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Hist dos Povos Ind e Afro

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1
        Questão
	
	
	Um dos problemas que a população brasileira enfrentou no período colonial foi a constante escassez de alimentos. Isto ocorria, entre outros fatores, por que:
		
	 
	Quando a exportação de açúcar se encontrava em uma fase ascendente, os esforços se canalizavam ao máximo para a sua produção, diminuindo o cultivo de outros produtos alimentícios.
	
	A partir de meados do século XIX, o aumento dos preços do café no mercado internacional provocou uma expansão do cultivo desse grão no Brasil, levando a uma queda na produção de itens de subsistência.
	 
	Devido à carência de mão de obra, os escravos eram utilizados na exploração mineradora, na madeireira e na pecuária, o que impediu o desenvolvimento da produção de alimentos e a formação de um mercado interno nacional.
	
	A transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro representou um aumento no consumo de produtos alimentícios, causando um colapso na economia de subsistência do Reino Unido de Brasil e Portugal.
	
	Em meados do século XVIII, o desenvolvimento da indústria têxtil na Inglaterra estimulou a produção pernambucana de algodão destinado à exportação, o que resultou na redução da área de plantio de produtos alimentares.
	Respondido em 11/08/2020 20:48:57
	
Explicação:
A principal preocupação em relação à Colônia Brasil era a plantação de cana-de-açúcar, um produto muito caro na Europa e por esse motivo muito mais importante do que a plantação de alimentos para os donos dos Engenhos.
 
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Quando o português chegou debaixo de uma bruta chuva vestiu o índio.Que pena! Fosse uma manhã de sol, o  índio tinha despido o português.(Oswald de Andrade. "Poesias reunidas". 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972) Sobre o contexto histórico em que se insere o fenômeno que os versos identificam é correto afirmar que: 
		
	
	no chamado período pré-colonial, o plantio e a exploração do pau-brasil incentivaram o tráfico africano.
	
	a agressividade demonstrada pelos nativos despertou o interesse metropolitano pela ocupação efetiva das novas terras.
	
	a conquista da América pelos portugueses contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena no Brasil.
	 
	apesar de ter tomado posse da terra em nome do rei de Portugal, o interesse da monarquia estava voltado para o Oriente.
	
	a descoberta de metais preciosos favoreceu o estabelecimento das primeiras relações econômicas entre portugueses e indígenas.
	Respondido em 11/08/2020 20:48:23
	
Explicação:
Durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: "todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo" (CUNHA, 1990: 92).
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar a cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e XVII,  percebemos um significativo descréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para que este genocício ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores:
I - ao emprego dos indígenas como trabalhadores nas lavouras.
II - ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas.
III -  às epidemias introduzidas pelos europeus. 
 
		
	
	Todas estão corretas.
	
	Apenas II e III estão corretos.
	
	Apenas III está correta.
	 
	Apenas I e III estão corretos.
	
	Apenas I e II estão corretos.
	Respondido em 11/08/2020 20:51:37
	
Explicação:
A população indígena sofreu um intenso processo de dizimação ao longo dos séculos. Dentre os fatores que podem ser associados a este processo estão a exploração da mão de obra indígena no trabalho dos campos e ainda, a disseminação de doenças desconhecidas pela população nativa. 
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Pensando nas funções exercidas pela Igreja Católica ao longo do processo de colonização a assertiva que melhor explica sua atuação é: 
		
	
	implementava um intenso processo de alfabetização dos índigenas e negros o que criava melhores condições para estes indivíduos dentro da colônia. 
	
	implementava um intenso processo de alfabetização dos índigenas o que permitia a formação de uma elite colonial além daquela oriunda da Europa.
	
	participava ativamente da escravização dos nativos pelos colonos justificando esta atuação com a lógica de que os índios eram criaturas sem alma
	 
	facilitava a subordinação da população indígena na medida em que impunha a catequese e justificava a colonização.
	
	buscava intervir na utilização de mão-de-obra indígena na lavoura, justificando que eles seriam melhor aproveitados  nas minas.
	Respondido em 11/08/2020 21:10:01
	
Explicação:
A Igreja Católica atuava de forma sistemática no que diz respeito ao processo de catequização. Por conta disso, auxiliava na colonização à medida em que justificava esta prática junto aos indígenas aldeados.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que se ¿casavam¿ com as índias, aceitos pelos nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao visitante uma mulher da tribo. Numa época de guerras, era vantajosa a absorção dos estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um esquema que abrangia, além do pau-brasil, o abastecimento das naus. Os europeus pagavam com facas e espelhos. Para os índios, os objetos de metal eram um enorme avanço e os espelhos, espantosos. Estes acreditavam levar tesouros; já, para aqueles, as árvores não valiam tanto assim.
Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida como:
		
	 
	Escambo
	
	Sesmarias
	
	Permuta
	
	Servidão
	
	Aldeamento
	Respondido em 11/08/2020 21:10:07
	
Explicação:
O período que se estende de 1500 a 1530 pode ser denominado de Pré-Colonial, pois, durante essas três décadas, o interesse português limitou-se à exploração do pau-brasil, principal produto de interesse na Europa, uma vez que era utilizado como corante vermelho e a madeira, para a construção de móveis e navios (FAUSTO, 2001, p.16-17).
A extração do pau-brasil era monopólio da Coroa e a exploração era concedida a alguns arrendatários. Para a exploração, eram construídas feitorias, fortificações temporárias, que serviam para estocar a madeira. O trabalho era realizado pelos nativos em troca de utensílios como facas, espelhos e pequenos objetos sem valor, negociações que ficaram conhecidas como escambo.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Por que a conversão dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de aculturação?
		
	
	Porque carentes de sentido em suas vidas os índios aceitavam de maneira grata os novos hábitos e a nova vida.
	
	Porque nos aldeamentos jesuíticos o índio entraria em contato com as famílias européias, podendo através da observação de seu cotidiano, aprender seus costumes mais facilmente.
	
	Porque através dos ensinamentos eles percebiam que a religião católica era mais piedosa do que a sua própria.
	 
	Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos.
	
	Porque dentro dos aldeamentos jesuíticos os castigos eram notoriamente mais severos o que facilitaria a imposição de suas doutrinas.
	Respondido em 11/08/2020 21:10:17
	
Explicação:
A questão aponta para a conversão dos indios ao catolicismo como importante fator de aculturação. Assim que os jesuitas chegaram inciaram as visitas às aldeias a fim de conhecerum pouco mais a cultura, hábitose lingua dos índios. Após esse contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Portanto, a única resposta que atende ao que pediu a questão é a primeira: "Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos".
 
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 3,5 milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos indígenas para o interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo dominante passou a ser fundamental para os conquistadores europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e estranhamento dos portugueses em relação a organização dos indígenas residia:
		
	
	Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e proteção.
	
	A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata.
	
	A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes.
	 
	Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo caçava, pescava e roçava como os demais membros.
	
	Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres eram responsáveis pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear.
	Respondido em 11/08/2020 21:10:35
	
Explicação:
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara .
A divisão que existia era a divisão sexual, não uma hierarquização da sociedade.
 
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Os indígenas brasileiros foram vítimas do processo colonizador europeu, tendo sua cultura desprezada. A partir do século XVI há um decréscimo da população nativa, que se agravou com o passar dos anos. Os principais fatores que contribuíram para esta queda no número total da população indígena foram:
		
	
	Os grupos caracterizados como indolentes não foram aproveitados para o trabalho na lavoura.
	
	A exploração do trabalho indígena na extração da borracha e as missões jesuítas.
	
	As permanentes guerras entre as tribos indígenas, e estas com os brancos.
	
	A venda dos nativos para o trabalho escravo nas minas espanholas.
	 
	As doenças trazidas pelo colonizador europeu e a escravização dos índios.
	Respondido em 11/08/2020 21:08:29
	
Explicação:
Com a chegada dos europeus, o indígena não tinha resistência contra as doenças europeias e com isso adoecia com extrema facilidade, o fato de ter sido feito escravo também acabava por eliminar grandes quantitativos de indígenas, tanto pela guerra como pela própria escravidão
 
	 
		1
        Questão
	
	
	No sul do país o processo de colonização foi mais tardio e demorado porque não existiam atrativos como a terra propícia ao cultivo da cana (na região Nordeste) ou o ouro e metais preciosos (na região das Minas Gerais). Em virtude disso, houve a opção prioritária pela seguinte forma de trabalho:  
		
	
	mão-de-obra de cultivo familiar.
	
	mão-de-obra livre assalariada.
	 
	mão-de-obra escrava indígena.
	
	mão-de-obra livre sob regime de parceria
	 
	mão-de-obra escrava africana.
	Respondido em 11/08/2020 22:15:11
	
Explicação:
As colônias do sul do Brasil não eram tão atraentes para os portugueses. Por conta disso, o tráfico negreiro foi pouco expressivo e os habitantes da região optaram por utilizar os nativos praticando o apresamento constante. Esta situação gerou, inclusive, conflitos com os jesuítas da região.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Sobre a relação das populações indígenas com os povos europeus que aqui chegavam, pode-se dizer:
		
	 
	Que muitos embates ocorreram com algumas tribos se aliando aos colonizadores (portugueses), outras a comerciantes e possíveis conquistadores (franceses) e algumas que se recusaram a fazer alianças com qualquer um dos dois lados.
	
	Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos indígenas a uma união homogênea que visava combater os colonizadores (portugueses) buscando alianças com outros povos europeus (franceses), que rivalizavam com seu dominador.
	
	Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos a uma união homogênea que visava se aliar somente aos colonizadores (portugueses) e combater qualquer outro povo invasor.
	
	Que não hove embates e as realções estabelecidas com francese e portugueses eram totalmente pacíficas e baseadas no escambo.
	
	Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos indígenas a uma união homogênea que visava combater todo e qualquer invasor.
	Respondido em 11/08/2020 22:14:13
	
Explicação:
 
Exemplo de aliança
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
Exemplo de resistência
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
		Os indígenas trabalhavam para os europeus no início da colonização por produtos de pouco valor comercial, mas importantes para eles. Após certo período de colaboração, várias tribos deixaram de auxiliar o que gerou uma reação violenta por parte dos colonizadores. A afirmativa que melhor explica a mudança de atitude da população indígena em relação aos portugueses é: 
	
	
 
		
	
	os indigenas resolveram, eles mesmos, transformar aquela matéria prima (madeira) em produto manufaturado (tecido tingido, navios) e vender para a Europa.
	
	os indígenas perceberam que poderiam conseguir lucros significativos se cobrassem em moeda por seu trabalho.
	
	os indígenas perceberam os reais interesses dos europeus e deixaram de colaborar.
	
	os indígenas resolveram, eles mesmos, comercializar a madeiracom outros europeus conseguindo enormes lucros. 
	 
	os indígenas já estavam abastecidos daqueles produtos trazidos pelos europeus e não viam, portanto, necessidade de permanecer trabalhando. Sua concepção de trabalho está relacionado ao uso, não ao valor de venda. 
	Respondido em 11/08/2020 22:16:58
	
Explicação:
Durante séculos os indígenas foram considerados ingênuos por trabalhar em troca de produtos considerados de pouco valor pelos europeus tais como: anzóis, facas, miçangas. Para os indígenas, contudo, estes produtos eram valiosos visto que não os conheciam. Desta forma, trocaram sua força de trabalho por eles até o ponto que era interessante. Abastecidos, deixaram de colaborar com os portugueses o que gerou reação violenta dos mesmos. A lógica indígena não era sustentada pelo valor mercantil do produto e sim, pelo valor de uso dos materiais.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Sobre a escravidão indígena é CORRETO afirmar que:
		
	
	os índios só forma escravizados na América espanhola;
	
	o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto paulista e da região Sul da América portuguesa.
	
	a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa;
	
	dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode ser submetida à escravidão, optando-se, então, pela compra de negros da África;
	 
	o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados "negros da terra" como mão-de-obra;
	Respondido em 11/08/2020 22:17:35
	
Explicação:
Por questões geomorfológicas (solo fértil e água abundante) e políticas, durante séculos XVI e XVII, a produção açucareira concentrou-se nas capitanias do nordeste da colônia, principalmente na Bahia de todos os santos e em Pernambuco. Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência:
		
	
	aos muçulmanos
	
	Aos aborígines australianos
	 
	Aos índios
	
	Aos negros da Nigéria
	
	Aos negros advindos da África subsaariana.
	Respondido em 11/08/2020 22:18:13
	
Explicação:
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da colônia, não respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os missionários jesuítas os índios passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de salvação), para os colonos que viviam nas capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos autóctones rapidamente passaram a ser vistos como negros da terra. Nessas localidades, os indígenas foram:
		
	
	Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques viessem.
	
	Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem como era a ordem da coroa.
	
	Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaço paulista, e não se viam obrigados a cumprir as ordens de El Rei.
	
	Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que os indígenas, preguiçosos.
	 
	Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão levada a cabo pelos colonos paulistas.
	Respondido em 11/08/2020 22:19:48
	
Explicação:
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	A utilização do trabalho escravo foi uma das principais características da colonização portuguesa na América. Diante dessa afirmação, analise as opções abaixo e assinale a correta.
		
	
	Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve baseada exclusivamente no trabalho do negro africano.
	
	O índio jamais foi escravizado na América Portuguesa.
	
	Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve baseada exclusivamente no trabalho indígena.
	
	A colonização portuguesa teve a sua estrutura produtiva baseada na escravização das mulheres.
	 
	Nas primeiras décadas da colonização, a escravidão do índio foi fundamental para a consolidação da empresa mercantil na América Portuguesa.
	Respondido em 11/08/2020 22:24:52
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar saber que o trabalho escravo do índio e do africano ocorreram durante a história do Brasil, demonstrando também saber que apesar de o trabalho africano ter sido preponderante, ele coexistiu com o trabalho escravo indígena.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
		
	
	o de expansão das fronteiras e de prospecção;
	
	o dos capitães do mato e de prospecção;
	 
	o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro.
	 
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
	o dos capitães do mato e de caça ao índio;
	Respondido em 11/08/2020 22:25:29
	
Explicação:
As Expedições
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
Escravidão indígena
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59).
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		1
        Questão
	
	
	O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto afirmar que:
I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem.
II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros.
III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos.
		
	
	apenas III está correta
	
	apenas II está correta
	 
	apenas I e II estão corretas
	
	apenas I está correta
	
	apenas I e III estão corretas
	Respondido em12/08/2020 02:08:10
	
Explicação:
O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, ams sim como objetos que favoreceriam o lucro.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	O navio negreiro ou tumbeiro  foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de africanos para serem escravizados na América. Em caravelas ou barcos a vapor, europeus, americanos e até mesmo negros se metiam no infame comércio. Os traficados eram, na maioria, meninos e jovens de 8 a 25 anos. Isso mudou nos últimos anos do tráfico. Tudo quanto se podia trazer foi trazido: o manco, o cego, o surdo, tudo; príncipes, chefes religiosos, mulheres com bebês e mulheres grávidas, disse o ex-traficante Joseph Cliffer, em depoimento ao Parlamento Britânico, em 1840." O texto acima aborda a questão da situação dos escravos na viagem. Com relação à sua vida no cativeiro, é correto afirmar que:
I - Os escravos possuíam uma enorme possibilidade de conseguir a liberdade depois de chegar ao Brasil;
II - A vida no cativeiro era bem insalubre e a expectativa de sobrevivência baixa.
III - A jornada de trabalho nas lavouras era extenuante.  
		
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	Todas estão corretas.
	 
	Apenas II e III estão corretas.
	
	Apenas III está correta.
	
	Apenas I e III estão corretas.
	Respondido em 12/08/2020 02:09:08
	
Explicação:
As condições de vida dos africanos após sua chegada eram bem difíceis. com alimentação precária e jornada de trabalho exaustiva; isso sem contar os castigos corporais. As possibilidades de conseguir a liberdade eram mínimas, aumentando um pouco nas regiões de mineração. A concessão da carta de alforria, contudo, era exceção, não regra.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de
		
	
	plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador europeu, comércio este monopolizado por Portugal.
	
	Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos.
	 
	plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem africana, que visava o mercado exportador europeu.
	 
	comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos.
	
	plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena.
	Respondido em 12/08/2020 02:10:29
	
Explicação:
Tal sistema já aplicado em outros colonias foi extremamente produtivo, principalmente com a experiência da mão de obra escrava africana apaa produção da cana de açucar que alimentara ao proceso d eprodução do melado e da cana de açucar. Compõem um ciclo fundamental para o pacto colonial, devido as terras favoráveis para o plantio da cana de açúcar. Não para a bprodução d ecafé que terá sua formação com o processo de imigração, e nem como forma de organização escrava para a produção. Por isso as demais respostas estão erradas.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que:
		
	
	Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema escravista.
	
	Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos.
	 
	Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX.
	
	Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios.
	
	Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos escravos negros.
	Respondido em 12/08/2020 02:11:03
	
Explicação:
Tal convivência foi um fato que permitiu a aculturação do país. Enquanto tais etnias comungavam, determinados valores foram definidos entre os mesmo o hibridismo cultural. Entretanto a substituição existitu, mas foi aos poucos, não deixou de existir a mão de obra indígena.Logo, não houve a proteção pelos jesuítas e nem a sua soltura logo que inciiou-s eo período colonial, quando há a organização da administração da colonia seja pela scapitanias hereditária ou pelo governo geral. Muito menos uma substituição pela de uma mão de obra escrava uindígena pela a africana.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre as assertivas abaixo aquela que melhor explica esta opção:
		
	
	os africanos, embora se negassem a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito, apresentavam mais resultados que os indígenas.
	
	os indígenas aceitaram a conversão rapidamente, por isso, passaram a ser defendidos pela Igreja Católica em detrimento dos africanos.
	 
	os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico.
	
	os africanos sempre foram mais fortes que os indígenas - subnutridos - por isso foram escolhidos em seu lugar. 
	
	os indígenas se negavam a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito. 
	Respondido em 12/08/2020 02:11:46
	
Explicação:
A mão de obra dos africanos foi preferida em relação aos indígenas porque os traficantes de cativos lucravam de forma significativa com o tráfico.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Após a longa travessia,  quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível. Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. Entretanto,muitos negros não sobreviviam, pois:
 
		
	
	Os negros acreditavam que retornariam para seu habitat na África resisitindo, então, ao que viria posteriormente, a escravidão.
	
	Os negros se rebelavam e fugiam formando os quilombos e movimentos de resistencia com luta armada.
	
	Os negros buscavam sua aoforria.
	 
	Muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais.
	
	os negros casavam entre si no período conhecido como quarentena, iniciando suas famílias.
	Respondido em 12/08/2020 02:12:36
	
Explicação:
Nem todos os africanos recém-chegados resistiam ao período da quarentena. Por isso, era comum encontrar cemitérios nas proximidades do porto. Além dos maus tratos e das doenças adquiridas durante a travessia, muitos escravos boçais, isto é africanos recém-chegados, sofriam de banzo ¿, uma doença que parecia atacar a alma de alguns africanos que, tomados por uma tristeza profunda, se deixavam morrer.
Para muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Quais eram as rotas mais comuns do tráfico negreiro para o Brasil?
		
	
	Moçambique e Africa do Sul
	
	Egito e Angola
	 
	Angola e MoçambiqueMarrocos e Egito
	
	Angola e África do Sul
	Respondido em 12/08/2020 02:12:52
	
Explicação:
As rotas efetivadas pelo tráfico negreiro representavam os caminhos das longas travessias além mar. Nesse aspecto haviam quatro. Entre as quatro rotas, temos duas : Rota de Angola e Moçambique. Após a longa travessia,  quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	A escravidão brasileira pode ser considerada:
		
	
	Pouco lucrativa
	
	Cordial
	
	Violenta no campo e cordial na cidade
	
	Amena
	 
	Violenta
	Respondido em 12/08/2020 02:13:09
	
Explicação:
A História Social, a partir dos anos 1980, mostrou que a escravidão no Brasil foi bastante violenta, o que contrariava alguns clássicos como Gilberto Freyre, que apontava a existência de uma relação tranquila entre senhores e escravos. 
	
	
		1
        Questão
	
	
	Pertencer a uma Irmandade negra significava:
		
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e recebimento da carta de alforria em cinco anos;
	 
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção nos quilombos e ajuda para a compra da carta de alforria:
	 
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para a compra da carta de alforria;
	
	Obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para fugir dos senhores.
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra fugas e ajuda para a compra da carta de alforria;
	Respondido em 12/08/2020 03:07:43
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
 
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e trata sobre uma experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, estado de São Paulo, durante o século XIX. Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo.
Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta:
		
	 
	No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, os escravos mesclavam sua religião com o catolicismo.
	
	O sincretismo religioso significa manter plenamente puras suas religiões.
	
	Com o sincretismo religioso os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
	
	Por conta do sincretismo religioso os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
	No sincretismo religioso existe o abandono total das práticas religiosas e culturais natais das populações escravas e indígenas.
	Respondido em 12/08/2020 03:09:36
	
Explicação:
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	A população indígena resistiu de forma consistente à escravidão e à assimilação cultural promovida pelos portugueses. Sobre a prática da resistência indígena é correto afirmar que:
 
I-  as populações indígenas tentaram a todo custo não ter sua cultura assimiliada pelos portugueses e também, não assimilar o que lhes era passado. Foram bem sucedidos neste propósito.  
II - as populações indígenas mais afastadas do contato europeu  conseguiram preservar elementos de sua cultura de forma mais consistente. 
III - A Igreja Católica auxiliou na preservação da cultura indígena devido ao respeito e tolerância religiosa que promovia.
 
		
	
	Apenas I está correta.
	 
	Apenas II está correta.
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	Apenas III está correta.
	
	Apenas I e II estão corretas.
	Respondido em 12/08/2020 03:10:11
	
Explicação:
A população indígena que conseguiu preservar significativo afastamento geográfico dos grupos colonizadores preservou de forma mais consistente seus valores e costumes. A aproximação física levou à prática assimilacionista promovida por portugueses e pela Igreja Católica. A Igreja impunha seu credo e não respeitava os elementos religiosos dos povos indígenas.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o:
		
	 
	Apadrinhamento
	
	Ecumenismo
	
	Clientelismo
	
	Pajelismo
	
	Arrebatamento
	Respondido em 12/08/2020 03:10:31
	
Explicação:
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco.
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado.
 
 
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o):
		
	
	Governador Geral que fazia o édito de comemoração
	 
	Igreja Católica
	
	Candomblé
	
	Coroa que fazia comemorações nacionais
	
	Igreja protestante
	Respondido em 12/08/2020 03:11:19
	
Explicação:
A festa erauma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja.
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependesse dela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada:
		
	 
	sincretismo
	
	aderentismo.
	
	mutualismo
	
	conversionismo.
	
	hibridismo
	Respondido em 12/08/2020 03:11:40
	
Explicação:
O Brasil colonial foi palco de umas séries de conflitos pelo modo como os portugueses ocuparam as nossas terras, e em contato com povos tão diferentes em uma terra que não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de adaptação cultural complexo.
Com relação aos negros, ficou claro que entenderam que precisam camuflar, isto é, escondendo os seus cultos dentro da religião católica, gerando uma nova religião, dessa forma ficava preservada a sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela política obrigatória da religião católica e de alguma maneira. Concluindo essa saída foi estratégica, para despistar a sua associação com as divindades africanas às santidades europeias. Sendo também uma forma de RESISTÊNCIA.
É dessa forma que se justifica a resposta da questão, pois, foi graça ao SINCRETISMO que os negros puderam manter características típicas de suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois:
		
	 
	Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos.
	
	Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios.
	
	O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão.
	
	Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã.
	
	A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação.
	Respondido em 12/08/2020 03:12:30
	
Explicação:
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades indígenas com as quais entraram em contato.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Os movimentos de resistência africana à escravidão foram constantes ao longo da história brasileira. Acerca deles podemos afirmar que:
I - Oscilavam entre movimentos ativos como fuga, assassinatos e passivos, negligência com o trabalho.
II - Foram mais intensos a partir do século XX, com a ascensão do Abolicionismo.
III - Não auxiliaram em nada os escravos no tange a melhorias de suas condições de trabalho.
		
	 
	Apenas I está correta.
	
	Todas estão corretas.
	
	Apenas II está correta.
	
	Apenas III está correta.
	 
	Apenas I e II estão corretas.
	Respondido em 12/08/2020 03:13:23
	
Explicação:
Em relação aos movimentos de resistência dos escravos de origem africana no Brasil podemos observar que variavam entre atos concretos, ou seja, fugas, assassinatos de feitores, formação de quilombos ou de resistência passiva, negligência no trabalho, boicote das atividades. Estes movimentos foram fundamentais para mudar a realidade da escravidão ao longo dos séculos. O Abolicismo foi importante para intensificar estas práticas e data do século XIX. Desta forma, apenas a opção I está correta. 
	
	
	 
		1
        Questão
	
	
	Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a escravidão brasileira.
		
	
	A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar estratégias de resistência à dominação senhorial.
	
	Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à escravidão.
	
	Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à escravidão.
	
	A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas.
	 
	A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o que envolveu a combinação entre negociação e conflitos.
	Respondido em 12/08/2020 21:58:52
	
Explicação:
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão que aconteceu no Brasil.
		
	
	Revolta de Tupac Amaru.
	
	Inconfidência Mineira.
	
	Revolta Haitiana.
	
	Revolução Pernambucana.
	 
	Revolta dos Malês.
	Respondido em 12/08/2020 21:59:04
	
Explicação:
Revolta Haitiana - Ocorreu no Haiti e não no Brasil.
Revolta de Tupac Amaru - Ocorreu no Peru e não no Brasil
Inconfidência Mineira - Não era contra a escravidão
Revolução Pernambucana - Foi uma Revolta emancipacionista, estavam insatisfeitos com a vinda da Família Real 1808 e a perda de prestígio da região.
 
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessemandar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
 
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar:
I - Fugas, suicídios, infanticídios.
II - Formação de quilombos.
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos.
		
	
	apenas III está correta.
	
	apenas I está correta.
	
	apenas II está correta.
	 
	apenas I e III estão corretas.
	 
	apenas I e II estão corretas.
	Respondido em 12/08/2020 22:02:07
	
Explicação:
Índios e afro-descendentes empreenderam formas de resistência, algumas similares e outras diferentes. Entre as similares, podemos citar a permanência de práticas religiosas, a recusa em desempenhar tarefas determinadas pelo senhor, as rebeliões, o infanticídio, as fugas e a permanência em quilombos. Adotadas apenas pelos afro-descendentes, podemos pensar no banzo, na “feitiçaria” e “pragas” rogadas, nos envenenamentos de senhores e na recusa das amas de leite em amamentar os lhos de seus donos.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Acerca dos quilombos e quilombolas seria incorreto afirmar que:
		
	
	Palmares foi o mais importante quilombo brasileiro e o maior das Américas.
	 
	As relações entre quilombolas e grupos indígenas eram sempre de cooperação e ajuda mútua.
	
	Um grande número de quilombos reunia não só escravos em fuga, mas também negros libertos, indígenas e brancos com problemas com a justiça.
	 
	Era muito frequente que os índios fizessem parte das expedições de caça a negros fugidos.
	
	A existência de quilombolas livres, não foi incomum. No sul da Bahia, em Barra do Rio de Contas, atual Itacaré, foi descoberto, no começo do século XIX, o quilombo do Oitizeiro, onde conviviam escravos e gente livre.
	Respondido em 12/08/2020 22:01:00
	
Explicação:
Afirmar que indígenas e africanos sempre tiveram ajuda mútua é a errada principalmente por aprendermos que em diversos momentos de nossa história houve ajuda de índios para Aprisionar escravos que fugiam de seus senhores e é homogeneizar o pensamento do relacionamento entre índios e africanos, tratando os dois povos com interesses mútuos, o que não condiz com a realidade.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
		
	 
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
	O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência.
	
	A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes.
	
	As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação.
	
	As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas
	Respondido em 12/08/2020 22:02:06
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	A história da colonização portuguesa na América foi marcada pela escravidão negra e indígena. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresente essa relação.
		
	
	Somente houve o uso da violência na repressão aos movimentos africanos. Naquilo que se refere aos movimentos indígenas sempre houve a negociação por parte da metrópole.
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela repressão.
	 
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela negociação.
	 
	Se por um lado, a colonização portuguesa combateu os movimentos indígenas e africanos de resistência à escravidão, também buscou negociar e pactuar acordos de convivência com esses elementos.
	
	A existência da escravidão na colonização portuguesa da América é um dado que vem sendo desmentido pela historiografia mais recente a respeito do período.
	Respondido em 12/08/2020 22:03:08
	
Explicação:
Anúncio de fuga escrava no jornal
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo".
		
	 
	Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas.
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária.
	
	Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato.
	Respondido em 12/08/2020 22:04:12
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistênciaà escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
		
	 
	além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo;
	
	a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares;
	
	os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África;
	
	com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral;
	
	a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas.
	Respondido em 12/08/2020 22:07:04
	
Explicação:
A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		1
        Questão
	
	
	Como efeito da ideia de democracia racial, podemos apontar;
		
	
	A elaboração de leis segregacionistas
	
	O desenvolvimento de politicas afirmativas
	
	A inclusão racial plena no pós abolição.
	 
	O não reconhecimento do racismo como um problema estrutural na sociedade brasileira
	
	O nascimento do movimento negro
	Respondido em 13/08/2020 00:51:04
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de dois autores que se dedicaram a refletir sobre a presença da cultura africana na identidade social brasileira.
		
	
	Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr.
	 
	Gilberto Freyre e Nina Rodrigues.
	
	Caio Prado Jr e Gilberto Freyre.
	
	Von Martius e Nina Rodrigues.
	
	Nina Rodrigues e Roquette Pinto.
	Respondido em 13/08/2020 00:51:31
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	"Enfim, em finais do século XIX , se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial". Lilia Schwarcz. "Usos e Abusos da Mestiçagem e da Raça no Brasil". Sobre as noções de evolução humana de fins do século XIX é correto afirmar que:
		
	 
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares distintos da escala evolutiva
	
	Todas as anteriores.
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que haviam evoluído a partir de uma única matriz.
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de uma única raça, composta pos etnias distintas.
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas com origens múltiplas.
	Respondido em 13/08/2020 00:52:50
	
Explicação:
O enunciado da questão traz o texto ". Lilia Schwarcz sinaliza que nos finais do século XIX, se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial"
Essa colocação da autora deixa claro no texto, que essa noção de evolução acabaria com a diferenças e oposições, na prática reforçou a contradição, entre a definição científica de raça e os ideais herdados da Revolução Francesa.
Fica claro que a terceira proposição é a única que atende ao que propôs a questão: ¿todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares distintos da escala evolutiva¿.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	SOBRE A EUGENIA SERIA CORRETO AFIRMAR, EXCETO:
		
	
	FOI FUNDADA POR FRANCIS GALTON, PRIMO DE CHARLES DARWIN
	
	EM NOME DA EUGENIA FORAM ESTERILIZADOS APROXIMADAMENTE 36 MIL INDIVÍDUOS NOS EUA
	
	VISAVA ENTRE OUTRAS COISAS O APERFEIÇOAMENTO DA RAÇA
	 
	O PENSAMENTO EUGÊNICO NÃO ESTAVA ATRELADO A UMA VISÃO DE HIERARQUIZAÇÃO DAS RAÇAS
	 
	NA VISÃO DA EUGENIA OS MENOS APTOS(INFERIORES) DEVERIAM SER ELIMINADOS
	Respondido em 13/08/2020 00:53:27
	
Explicação:
Eugenia é a teoria que busca produzir uma seleção nas coletividades humanas, baseada em leis genéticas. Os europeus acreditavam que compunham um grupo humano puro, livre de hibridização, muito mais perto da perfeição e, justamente por isso, seriam responsáveis pela civilização dos demais grupos.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta a noção através da qual Gilberto Freyre, no livro "Casa Grande e Senzala", analisou a escravidão brasileira.
		
	
	Escravidão policultora.
	 
	Democracia racial.
	
	Escravidão monocultora.
	 
	Escravidão cristã.
	
	Oligarquia racial.
	Respondido em 13/08/2020 00:54:19
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Gilberto Freyre em sua obra Casa Grande & Senzala procurou:
		
	
	defender a inexistência da chamada "democracia racial e combater a fusão dasx três raças.
	
	difundir a eugenia em sua obra, ou seja, um branqueamento racial.
	
	estimular as imigrações estrangeiras , principalmente de orientais, para o desenvolvimento das atividades urbanas.
	 
	apresentar uma imagem positiva de um Brasil mestiço , como resultado da fusão das três raças.
	
	despertar nos governos republicanos a idéia de criação de reservas indígenas e quilombos.
	Respondido em 13/08/2020 00:54:47
	
Explicação:
Casa-Grande & Senzala é uma obra surpreendente e esclarecedora sobre a formação do povo brasileiro- com todas as qualidades e seus vícios-, e foi importantíssima para consagrar a importância do indígena- e principalmente do negro- no desenvolvimento racial e cultural do Brasil, que é um dos mais complexos do mundo.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Na obra "Os sertões"  o autor usou uma linguagem  rica em termos científicos, apresentou nessa obra, no qual o tema principal é a Guerra de Canudos, um verdadeiro retrato do Brasil no fim do século XIX, discutiu problemas que transcendem o conflito que ocorreu no interior da Bahia. O autor da obra foi:
		
	
	Silvio Romero
	
	Gilberto Freyre
	
	Jorge Amado
	 
	Euclides da Cunha
	 
	Machado de Assis
	Respondido em 13/08/2020 00:55:19
	
Explicação:
Considerada uma das obras-primas da literatura brasileira, 'Os Sertões" descreve as batalhas entre os homens liderados por Antonio Conselheiro e o exército brasileiro, de acordo com a visão de Euclides da Cunha. Com seu apurado estilo jornalístico-épico, traça um retrato dos elementos que compõem a guerra de Canudos: a Terra, o Homem e a Guerra. Euclides da Cunha foi o único jornalista que atentou para a valentia dos jagunços.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Em um contexto relativo à construção dos EstadosNacionais no Brasil e no mundo houve o desenvolvimento de numerosas teorias raciais científicas que buscavam explicar o Brasil, seu povo e o seu nível de desenvolvimento.
Baseados em seus estudos sobre as teorias raciais científicas que fizeram parte do pensamento social brasileiro, assinale abaixo a alternativa correta:
		
	
	b) No contexto europeu, as teorias raciais científicas se desenvolveram a partir da apropriação de uma doutrina da igreja católica baseada na crença de que os africanos não tinham alma.
	 
	c) No imaginário brasileiro do final do século XIX, os indígenas passaram a ser vistos como símbolo de pureza nacional a partir de uma leitura oriunda dos intelectuais românticos. Tal visão idealizada excluía os indígenas que viviam no mesmo período e continuavam sendo alvos de violências.
	
	e) No contexto do final do século XIX, os abolicionistas destoavam entre os intelectuais brasileiros porque defendessem a liberdade dos negros escravizados e a transformação dos últimos em cidadãos plenos.
	
	d) Os homens de ciência do Brasil dialogaram com os teóricos e cientistas europeus e estadunidenses e, por esses motivos, apropriaram-se das contribuições dos últimos de forma quase integral.
	 
	a) Estudiosos e cientistas europeus e estadunidenses como Broca, Gobineau e Le Bon defendiam que a raça branca era a mais evoluída e propuseram a miscigenação para branquear as demais sociedades do mundo.
	Respondido em 13/08/2020 00:57:18
	
Explicação:
Erro da alternativa A: Broca, Gobineau e Le Bon eram contrários à miscigenação. Erro na alternativa B: as teorias racistas foram edificadas como contraponto às doutrinas religiosas. Erro na alternativa D: os tiveram que achar uma matriz teórica original, ou seja, adaptaram as teorias estrangeiras ao que combinava e descartando o que era problemático para a construção de um argumento racial no país. Erro na alternativa E: nem todos os abolicionistas estavam certos quanto à igualdade de direitos para os antigos escravos.
	
	
		1
        Questão
	
	
	Sobre a execução do projeto UNESCO, a única alternatica incorreta é:
		
	 
	O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que era visto como um local extremamente racializado, sobretudo quando comparado com os EUA.
	
	O projeto permitiu que muitos cientsitas sociais fizessem estudos comparados sobre as relações raciais no Brasil.
	
	O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que até então era visto como um local em que tal temática era harmoniosa.
	
	Parte dos resultados obtidos com as pesquisas do projeto atesataram a inexistência da Democracia Racial no Brasil.
	
	O projeto foi elaborado no contexto pós Segunda Guerra Mundial para tentar discutir a questão racial no Mundo.
	Respondido em 13/08/2020 01:46:52
	
Explicação:
A UNESCO, ÓRGÃO INTERNACIONAL, MEDIANTE AO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, BUSCOU ENFATIZAR COMO TAIS PENSAMENTOS AINDA CONFIGURAM TODA UMA ESTRUTURA SOCIAL NO bRASIL. pORTANTO, ALÉM DE ANALISAR TAL FATO, BUSCOU NOVAS SAÍDAS DIANTE DO PRECOCNEITO RACIAL.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	"Nos anos 1930, há um ponto de viragem no pensamento nacional, no qual a temática racial não deixa de ser central, mas é reconfigurada. (...) A mestiçagem passa a ser eleita como expressão nacional e, nesta interpretação, a obra Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre é dotada de importância simbólica fundamental, valorizando as influências africanas, indígenas e portuguesas na consolidação de uma ideia de brasilidade singular e positivada." A teoria que se origina nesse momento, baseada na obra de Freyre é:
		
	
	Darwinismo social;
	 
	Democracia racial;
	
	Freyrianismo;
	
	Eugenia.
	
	Democracia plena;
	Respondido em 13/08/2020 01:47:31
	
Explicação:
Esta ideologia serviu muito bem aos interesses políticos do governo getulista (marcado pelo nacionalismo e pelo populismo), que,
embora difundisse a ideia do Brasil como um país desprovido de discriminação racial, deixava muito claro que cada raça tinha um
lugar determinado a ocupar na sociedade brasileira. Só assim, a harmonia defendida por Freyre continuaria "reinando".
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	A busca da identidade nacional brasileira foi um dos principais debates acadêmicos das primeiras décadas do século XX. Grandes intelectuais como Nina Rodrigues, profundamente influenciados por estudos da Biologia, percebiam na miscigenação das raças os males da sociedade brasileira e o motivo do subdesenvolvimento do país. Contrário a essas ideias, Manoel Bomfim emerge com novas explicações para o atraso brasileiro fora das explicações biológicas. Marque a alternativa que contém a explicação de Bomfim para o atraso brasileiro.
		
	
	O atraso brasileiro deve-se sobretudo a grande presença de negros e mestiços na sua população.
	 
	O atraso brasileiro deve-se a falta de investimentos do Governo na educação pública e no desenvolvimento de todo o conjunto de sua população.
	
	O atraso brasileiro reside na economia baseada na agricultura de exportação e na pouca industrialização do Brasil.
	
	O atraso brasileiro é decorrente da grande riqueza de seu subsolo de suas terras que causou o parasitismo de toda uma população.
	
	O atraso brasileiro é consequência do clima Tropical, predominante quente e úmido que fez surgir nos trópicos uma população preguiçosa e pouco inteligente.
	Respondido em 13/08/2020 01:48:21
	
Explicação:
Médico e educador, em 1905, Bom􀂡m publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da
América Latina) à ideia de inferioridade racial.
Embora 􀂡zesse uso de termos médicos e cientí􀂡cos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade
do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava
por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país.
De tal forma, Bom􀂡m não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e
assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso 􀂡zesse uma revolução baseada na
universalização da educação.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	"Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre (2003). De acordo com Florestan Fernandes (1965) o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. "
Analisando a passagem acima podemos afirmar que:
		
	 
	o mito da democracia racial em nada melhorou a situação dos negros no período pós escravidão, ao contrário, reforçou a ideia de uma suposta convivência pacífica.
	
	o mito da democracia racial melhorou a situação dos negros no período pós escravidão apesar de reforçar a ideia da convivência pacífica entre senhores e escravos.
	
	o mito da democracia racial não melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque enfatizou os maus tratos sofridos por eles no período colonial.
	
	o mito da democracia racial melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque reforçou a ideia da convivência pacífica entre senhores e escravos.
	
	o mito da democracia racial não melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque enfatizou a luta dos cativos pela liberdade negada pelo dominador.
	Respondido em 13/08/2020 01:49:19
	
Explicação:
O mito da democracia racial, segundo leituras mais modernas não ajudou a diminuir as diferenças históricas alimentadas pela escravidão. Ajudou, na verdade, a perpetuar as diferenças ao forjar uma suposta convivência harmônica e pacífica onde o senhor era um bom senhor e o escravo, submisso. 
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	O  Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa grandee senzala de Gilberto Freyre. Sobre este conceito podemos afirmar que:
I - Pouco ajudou a melhorar a situação dos negros no Brasil ao forjar a ideia de uma convivência pacífica entre senhores e escravos.
II - O mito da democracia defendia a tese de que os senhores não destratavam seus escravos e os escravos eram submissos ao seu senhor.
III -  A mestiçagem era uma prova cabal de que houve uma interação positiva entre senhores e escravos.   
		
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	Apenas I e II estão corretas.
	 
	Todas estão corretas.
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	Apenas I está correta.
	Respondido em 13/08/2020 01:50:06
	
Explicação:
O mito da democracia racial, embora seja um marco para a Sociologia nacional, pouco auxiliou na melhoria da situação da população negra no Brasil. Ao indicar que a convivência entre negros escravos e colonizadores era harmônica, ele estabelece dois padrões: o do escravo submisso e o do senhor complacente.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	(Enem PPL) A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente procurou fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dos negros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos. CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. (adaptado)
 
 
 
Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que
 
 
		
	 
	esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes.   
	
	essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros.   
	
	essa ideologia equipara a nação a outros países modernos. 
	
	esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação.   
	
	essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias.   
	Respondido em 13/08/2020 01:51:03
	
Explicação:
O autor do texto refuta a ideia de que existia uma democracia racial. Ele assinala que coube à população negra e mestiça buscar alternativas de ascensão, através do samba, do futebol, ou seja, em áreas bem específicas. Desta forma, a suposta harmonia nas relações escravos e senhores era inexistente e camufla a verdade da exclusão perpetuada.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Texto 1- Para Carneiro (2011):
A X marcaria por longo tempo a sociedade brasileira porque não seria seguida de medidas sociais que beneficiassem política, econômica e socialmente os recém libertos. Na base dessa contradição perdura uma questão essencial acerca dos direitos humanos:  a prevalência da concepção de que certos humanos são mais ou menos humanos do que outros, o que, consequentemente, leva à naturalização da desigualdade de direitos. Se alguns estão consolidados no imaginário social como portadores de humanidade incompleta, torna-se natural que não participem igualitariamente do gozo pleno dos direitos humanos.
Texto 2-  Segundo Gohn (2011):
 Os Y adotam diferentes estratégias que variam da simples denúncia, passando pela pressão direta (mobilizações, marchas, concentrações, passeatas, distúrbios à ordem constituída, atos de desobediência civil, negociações, etc.) até as pressões indiretas.
Assinale a alternativa que traz a melhor interpretação acerca dois textos e da atuação dos movimentos sociais indígenas.
As letras X e Y representam os seguintes conceitos, respectivamente:
		
	
	fome; partidos políticos.
	 
	 escravidão; movimentos sociais.
 
	
	desigualdade; políticos
 
	
	escravidão; governos estaduais
 
	
	 corrupção; movimentos sociais
 
	Respondido em 13/08/2020 01:49:59
	
Explicação:
Escravidão e movimentos sociais são as expressões corretas dos textos originais.  
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes", Florestan Fernandes analisou os meios pelos quais parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Segundo o sociólogo:
		
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças aos casamentos mistos de brasileiros com os imigrantes europeus, sobretudo os italianos.
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à preguiça inerente aos afrodescendentes;
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve rápida inserção na sociedade capitalista graças à sua boa aceitação dos patrões;
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve ampla inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	 
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	Respondido em 13/08/2020 01:50:44
	
Explicação:
Em A integração do Negro na sociedade de Classes (1964), Florestan analisou os meios pelos quais parte da
população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista.
Ao trabalhar com inúmeros estudos de caso, o sociólogo mostrou que a maior parte dos homens e mulheres egressos
do cativeiro teve uma modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele e à evidente preferência dos
patrões por funcionários brancos.
			1
        Questão
	
	
	Sobre a influência das culturas afro-descendente e indígena na composição atual da sociedade brasileira, é correto afirmar:
		
	
	Que a indígena está presente apenas em nomes de ruas, bairros e cidades e que a africana exclusivamente na música e nas danças.
	 
	Que estas culturas permanecem muito presentes em nossa composição atual. Podendo estas serem notadas em hábitos culinários, lingüísticos, religiosos, bem como outras formas culturais.
	
	Que a cultura indígena marca com sua influencia a nossa sociedade, enquanto a afro-descendente desapareceu completamente.
	
	Que ambas foram completamente aniquiladas e completamente apagadas do nosso registro histórico.
	
	Que a cultura afro-descendente marca com sua influência a nossa sociedade, enquanto a indígena desapareceu completamente.
	Respondido em 13/08/2020 02:55:04
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar que conhece as contribuições culturais dos indígenas e dos afro-descendentes para a cultura brasileira.
O costume de descansar em redes é outra herança dos povos indígenas
Além da influência indígena na culinária brasileira, herdamos também a crença nas práticas populares de cura derivadas das plantas. Por isso sempre se recorre ao pó de guaraná, ao boldo, ao óleo de copaíba, à catuaba, à semente de sucupira, entre outros, para curar alguma enfermidade.
A culinária brasileira herdou vários hábitos e costumes da cultura indígena, como a utilização da mandioca e seus derivados (farinha de mandioca, beiju, polvilho), o costume de se alimentar com peixes, carne socada no pilão de madeira (conhecida como paçoca) e pratos derivados da caça (como picadinho de jacaré e pato ao tucupi), além do costume de comer frutas (principalmente o cupuaçu, bacuri, graviola, caju, açaí e o buriti).
 
A bagagem cultural africana marcou profundamente nossa história, além do óbvio, conta Costa e Silva. ¿Devemos aos africanos a forma de construir a casa rústica; importantes técnicas agrícolas e pecuárias; as forjas de ferro; a maneira de peneirar o ouro nos garimpos; o modo de nos comportarmos, de gostar da rua. A influência é rural e urbana. Recebemos milhares de africanos de regiões diferentes, em períodos distintos, e cada povo deixou um legado. O povo da Alta Guiné tinha a cultura do arroz, e quando foi trazido para o Maranhão, deixou lá essa marca. O forte na Costa do Benin era o inhame, o dendê e a malagueta, e como eles

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