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ANEMIA INFECCIOSA EQUINA - AIE

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Anemia Infecciosa Equina
Febre dos Pântanos, Malária Equina ou Aids Equina.
CAUSA
 A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma infecção viral persistente causada por um vírus de genoma RNA, altamente mutagênico e que se integra no genoma do hospedeiro.
 O vírus da AIE pertence ao gênero Lentivirus e está genética e antigenicamente relacionado com outros lentivirus do gênero como o da artrite-encefalite caprina (CAEV), imunodeficiência bovina (BIV) e imunodeficiência felina (FIV). O vírus da AIE tem uma estreita similaridade com o vírus da imunodeficiência humana (HIV).
 Logo após a penetração do vírus no organismo ele se multiplica nas células dos vasos sanguíneos, e posteriormente se encontra na circulação. Após duas a três semanas do período de incubação, o sistema imunológico já terá produzido anticorpos neutralizantes, os quais acabam por se fixar nas células vermelhas do sangue e desencadear um processo de destruição das mesmas.
 
SINTOMAS  
 Os cavalos infectados podem apresentar febre de 40 a 41, 1°C, hemorragias puntiformes embaixo da língua, anemia, inchaço no abdômen, redução ou perda de apetite, depressão e hemorragia nasal.
 
 Fase aguda: geralmente ocorre assim que o animal “pega” o vírus, os equídeos apresentam sinais como febre, perde peso, fica “triste”, “sentido”. Neste período pode até morrer da doença. Mas geralmente os animais infectados se recuperam e então vem a fase crônica. 
 Fase crônica: que pode durar por volta de um ano, os equídeos portadores do vírus não apresentam sinais por um tempo (duas a três semanas), e daí têm uma recaída, com febre, “tristeza”. 
 Fase assintomática: quando o animal, apesar de continuar infectado, não apresenta mais os sinais da doença.
 
TRATAMENTO 
 Não há tratamento efetivo ou vacina para a doença. O animal infectado torna-se portador permanente da doença, sendo fonte de infecção.
CONTAMINAÇÃO 
 O vírus da AIE é transmitido pelo sangue infectado. Um equídeo que não tem o vírus “pega” o mesmo quando o sangue de algum animal infectado entra na sua corrente circulatória. Isto ocorre por meio do compartilhamento de materiais, como agulhas e seringas, da espora pontuda, que fere o equídeo, de componentes do equipamento de montaria, que podem ter sangue, como o freio e o bridão. A mutuca também pode “passar” o vírus de um animal para outro, além da placenta, colostro e acasalamento.
PREVENÇÃO                             
 O ensaio sorológico de referência é a imunodifusão em gel de Agar (IDGA) considerado pela OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) como o Golden teste para Anemia Infecciosa Equina.
 Atualmente também não há vacina para prevenir a doença. O animal positivo para o teste de IDGA deverá ser isolado e, posteriormente sacrificado, pois é disseminador da doença.
NOTIFICAÇÃO 
 É doença de notificação obrigatória, integrante do Programa Nacional de Sanidade Eqüídea (PNSE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e cujo combate libera as barreiras de exportação, com significativa importância econômica (CDA, 2007).

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