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FELV LEUCEMIA FELINA

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PALMAS-TOCANTINS 
2021
FELV
Vírus da 
Leucemia felina
COLABORADORES 
 
Acadêmicos
Bruna Stefany 
Eria Silvestre
Gabriel Dantas
Isabelle Parente
Laura Gurski
 Liara Sousa 
 
 
Professora Orientadora:
Benta Natania
 
Epidemiologia das doenças 
infecciosas e zoonoses
SUMÁRIO
1.Introdução ............................... 01
2. Epidemiologia ....................... 02
2.1 Prevalência e distribuição........02
2.2 Etiologia ................................ 03
2.3 Transmissão ............................03
2.4 Patogênese ........................... 03
2.5 Resultados após a infecção.04
2.5.1 Infecção abortiva..................04
2.5.2 Infecção regressiva..............05
2.5.3 Infecção progressiva............06
2.6 Sintomas .................................07
2.7 Diagnóstico .............................08
2.8 Prevenção ...............................08
2.9 Tratamento ..............................09
3. Conclusão ...............................10
4. Referências Bibliográficas .....11
 A leucemia viral felina é uma doença infecciosa muito comum entre
os gatos. Causada pelo vírus da leucemia viral felina (FeLV). O FeLV foi
descrito pela primeira vez em 1964, por William Jarret. e contribuintes,
pertencente à família Retroviridae, subfamília Oncoviridae, e gênero
Gamma retrovirus. 
 Ele possui uma enzima, a Transcriptase reversa que precisa estar
presente na partícula vírica para fazer com que ele entre dentro da
célula e consiga fazer a replicação do RNA para DNA (DNA polimerase
depende do RNA do vírus).
 Apresenta distribuição mundial, associada com a densidade de
animais e a principal forma de transmissão do vírus é pela saliva, que
pode chegar a eliminar por mililitro de saliva até um milhão de
partículas virais, pode ser transmitido aos filhotes via transplacentária,
pelo leite e pelos cuidados da mãe. Outras formas menos comuns
incluem aerossóis, urina, fezes e meio ambiente, pois o FeLV não
sobrevive em tais meios. A transfusão sanguínea também pode ser um
meio importante de contaminação, principalmente quando não se tem
conhecimento sobre a real situação do gato doador.
O vírus infecta gatos domésticos e felídeos silvestres.
 Gatos que ficam nas ruas e aqueles que não são castrados estão
mais suscetíveis a infecções, principalmente relacionadas a brigas,
salivas contaminadas, seringas e objetos contaminados com sangue e
transmissão vertical através da placenta e colostro.
 A leucemia viral felina está entre as doenças mais importantes,
sendo de suma importância a correta realização do diagnóstico, para
que assim a disseminação do vírus seja evitada. 
1.INTRODUÇÃO
 
1
2. EPIDEMIOLOGIA
 
Distribuição mundial.
Felinos silvestres e domésticos podem ser infectados.
Vírus não sobrevive por longos períodos no meio
ambiente.
Maior prevalência em locais com grande concentração
de animais (abrigos).
Altamente prevalente no Nordeste.
2.1 PREVALÊNCIA/DISTRIBUIÇÃO 
FeLV é uma doença de distribuição mundial, em gatos domésticos sua
prevalência varia de 4% a 24% já em gatos selvagens a prevalecia fica
entre 1% a 44%. No Brasil é distribuída em todo seu território, tendo uma
prevalência variando de 8% a 63%, podendo ser encontrado em residências,
abrigos e clinicas. 
2
2.2 ETIOLOGIA
O vírus da leucemia felina pertence a
família Retroviridae pertecente ao
gênero Gamma retrovirus, e possui
como material genético RNA de fita
simples, o qual é transcrito em provírus
(DNA viral).
Via de eliminação: fluidos
corporais do gato infectado, como
a saliva, secreções nasais, leite,
urina e fezes.
Porta de entrada: oronasal, e por
meio de mordidas.
2.3 TRANSMISSÃO
Acontece com o contato da saliva e
secreções nasais de gatos infectados,
e também pelo cuidados da mãe, via
transplacentária e pelo leite.
2.4 PATOGÊNIA
Replicação em 
tecidos linfóides
Infecção das células
mononucleares (macrófagos
e linfócitos). 
Replicação nas células da medula
óssea e células epiteliais das
criptas intestinais.
Vírus é carreado pela
circulação, por meio de
plaquetas e neutrófilos
infectados.
Entrada do vírus pela
cavidadade oronasal
Eliminação do
vírus por meio de
tais secreções 
Infecção de
estruturas
epiteliais, como
glândulas salivares
e lacrimais. 
3
Infecção aguda
2.5 RESULTADOS APÓS A INFECÇÃO
Ocorre quando gatos saudáveis e
imunocompetentes são exposto à uma pequena
quantidade de carga viral, eles desenvolvem
resposta imune humoral a celular eficaz para
interromper a replicação viral. Dessa forma, esses
felinos não se tornam virêmicos. 
Vírus é eliminado
Exposição viral 
Sistema imunocompetente
Resposta humoral e celular animal 
Não há integração de genomas
2.5.1 Infecção abortiva
Anticorpos neutralizantes
 
 
4
Replicação, e início da dissem. na M.O.
 
Sistema imune responde 
 
Infecção regressiva
 
Imunossupressão 
 
2.5.2 Infecção regressiva 
Essa fase também chamada de viremia transitória é
seguida de infecção latente, ela corresponde a replicação
viral no interior de linfócitos e monócitos, entretanto antes
que a infecção atinja a medula óssea os vírus são
combatidos pelo sistema imune. Esses gatos não
apresentam a doença sistêmica uma vez que há o controle
da infecção. Contudo a infecção regressiva pode
reaparecer em casos de imunossupressão por exemplo.
Exposição viral 
 
Controle da infecção 
 
5
 Exposição viral 
 Sistema imune incapaz 
Disseminação viral via hematógena
 
2.5.3 Infecção progressiva 
 
Na viremia persistente o sistema imune é incapaz de eliminar a
infecção, ocorre então a disseminação viral por via hematógena
chegando aos linfonodos seguindo para a medula óssea. Na
medula óssea o vírus atinge as células e realiza a replicação
causando a viremia, dessa forma, quando as células tronco
hematológicas são infectadas é irreversível a eliminação do
material genético nas células prècursoras, e o gato terá a
infecção persistente por toda a sua vida. 
Integração de genomas
Queda de plaquetas e hemácias 
Linfo. M.O. glân. T.E. muco. 
Infecção persistente 
Replicação em cél. T. hematológicas 
6
Imunodepressão 
Problemas na gengiva
Problemas no estômago
Linfoma
Anemia
Aborto
Febre
Depressão
2.6 SINTOMAS DA FeLV
Sinais mais comuns da infecção por Felv:
7
A prevenção deve ser feita
através de vacinação e
isolamento dos animais
positivos. 
 
2.7 DIAGNÓSTICO
2.8 PREVENÇÃO
8
É realizado por meio de 
 exames laboratoriais, como o 
teste de Elisa ou o PCR.
Uma vez
 que o 
FeLV 
 pode es
tar prese
nte 
 em gato
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nicos, é
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os gatos
 sejam 
 testados
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A vac
inaçã
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interv
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de 3
 a 
4
sema
nas, 
depo
is a
revac
inaçã
o anu
al.
Não existe tratamento para a cura da felv, mas sim um tratamento de
suporte que tem o intuito de amenizar os sintomas da doença, que consiste
em:
Controle nutricional: Alimentação controlada e balanceada, não oferecer
alimentos crus.
Higiene: Manter o ambiente sempre limpo, Trocar caixa de areia, água.
Controle no contanto com o meio externo: Evitar exposição a patógenos
oportunistas, evitar contaminar outros gatos.
Castração: Animal que não é castrado ainda e é positivo para felv, deve ser
feito a castração.
Vacinação: Vacinas de rotina devem ser feitas
Pacientes com felv tem respostas imune positiva.
Controle viral: É feio com o intuito de amenizar a carga viral azidotimidina
(AZT) dose 5-10 mg/Kg, VO ou SC - cada 12 horas.
Controle da imunidade: Imunoterapia
interferon-α dose 30 UI/gato, VO - cada 24 horas
Doenças oportunistas: Tratamentos específicos
Antibioticoterapia
anti-inflamatório
Controle da Anemia: 
Anemia arregenerativa – Transfusão sanguínea
Anemia hemolítica – doxiciclina dose 5-10 mg/kg, IV ou Oral – cada 24
horas 
Controle de Neoplasias: Quimioterápicos
combinação de doxorrubicina com vincristina
2.9 TRATAMENTO 
9
Conclui-seque a FeLV é uma doença viral
grave uma vez que pode provocar
imunodeficiência ocasionando prejuízos a
saúde dos felinos. 
A leucemina Felina é comum entre os
felinos domésticos porém é pouco
lembrada nas clínicas veterinárias, vale
ressaltar que não existe tratamento para a
cura e dessa forma é interessante investir
em medidas preventivas como vacinação e
controle populacional para evitar a
disseminação descontrolada da doença.
3 CONCLUSÃO
10
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Maria Cecília Rodrigues et al. Leucemia viral felina: revisão. Pubvet,
Maringá, v. 9, n. 2, p. 86-100, fev. 2015.
GONÇLAVES, Rayane Jardim. Vírus da imunodeficiência felina e vírus da
leucemia felina. 2019. 22 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina Veterinária,
Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos, Gama, 2019.
Chhetri, B. K.; Berke, O.; Pearl, D. L. & Bienzle, D. 2013. Comparison of the
geographical distribution of feline immunodeficiency virus and feline leukemia
virus infections in the United States of America (2000–2011). BMC Veterinary
Research, 9, 2.
Norsworthy, G. D.; Crystal, M. A.; Grace, S. F. & Tilley, L. P. 2004. O paciente
felino. São Paulo: Roca, 3, 300.
VALENZUELA, M. C. Manifestações clínicas de La infeccion por Retrovirus Felinos
(vírus leucemia e inmunodeficiência felina), 2005 
LEITE RC. Retroviroses dos animais domésticos. Vet. e Zootec. 2013; 20 (Edição
Comemorativa): 73- 92. GUNN-MOORE DA, REED N. CNS disease in the cat:
current knowledge of infectious causes. J Feline Med Surg. 2011 Nov;13(11):824-36.
11

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