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Anemia infecciosa equina

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Conhecida como a Aids do cavalo ou Febre 
do Pântano, vírus, extremamente contagiosa 
e falta, não tem tratamento e nem vacina, 
não tem predileção por idade, nem sexo. 
Causada por um vírus do gênero Lentivirus 
da família Retroviridae. A transmissão 
ocorre por inseto hematófagos do gênero 
Tabanidae, mosca do estabulo. O vírus se 
replica nos insetos e fica nas glândulas 
salivares, são apenas vetores e não causam 
nada neles. 
Forma iatrogênica (fora do animal) – 
colostro, leite, saliva, sêmen, 
transplacentária. 
Se a égua estiver gestante o potro nasce, 
caso não passe transplacentária, ele não 
poderá ingerir o colostro. 
PATOGENIA 
Quando o vírus entra na circulação 
sanguínea, adere ao macrófago e se funde, 
liberando seu material genético, nele possui 
uma enzima transcriptase mudando o RNA 
em DNA. O macrófago não consegui 
destruir esse vírus. 
O DNA viral chega ao núcleo da célula 
macrófago e interage com a matéria 
genética da célula hospedeira, a célula 
começa a produzir RNA viral formando um 
novo vírus. 
A replicação viral causa a morte dos 
macrófagos, esses novos vírus também 
podem atacar hemácias e plaquetas, 
causando destruição pelo sistema imune 
levando a anemia e trombocitopenia, 
 
 
quando não se tem mais plaquetas e 
hemácias vão para a medula óssea 
causando exaustão. 
 
SINTOMAS 
Há três fases: 
o Fase aguda 
pode durar entre 10 e 30 dias, febre alta, 
anorexia, emagrecimento, hemorragias em 
mucosa - petéquias, anemia leve a 
moderada, edema ventral (extravasamento 
das proteínas plasmáticas). 
 
o Fase crônica 
dribla o sistema imune e faz nova viremia, 
mutações do vírus, apresenta período febril 
de 1 a 7 dias, e segue normal por semanas, 
mucosas pálidas (anemia), edema peitoral 
ANEMIA INFECCIOSA 
EQUINA 
e/ou abdominal, animais gestantes causa 
aborto, icterícia (sempre ligado a anemia), 
diarreia, intolerância ao exercício. Pode 
durar até 1 ano quando então 90% tornam-
se portadores assintomáticos. 
 
 
o Fase assintomática: 
o vírus fez mutações e o sistema imune 
“aprendeu” a lidar com esse vírus, mantem 
uma viremia baixa. Relatos de morte súbita: 
esforço exagerado, estresse. Podem 
reativar por doenças secundarias. 
DIAGNOSTICO 
Imunodifusão em gel de ágar (IDGA): é 
tardio o resultado, além de ser usado só 
quando o animal já está infectado após 45 
dias, e o resultado sai em 48h 
Elisa 
Só médicos credenciados pelo MAPA: 
eutanásia em animais positivos, após a 
eutanásia deve isolar a propriedade e 
repetir os exames de todos os animais após 
30 dias, reteste novamente 30 dias depois. 
Se negativado os dois exames a 
propriedade está liberada. 
 
PREVENCÃO 
Eutanásia e incinera o animal positivo, 
eliminar vetores – uso de repelentes do 
animal e limpeza do ambiente, controle do 
trânsito de animais (GTA com exame).

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