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Exame fisico

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Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
PRECAUÇÕES 
 
INSPEÇÃO 
o Exploração por meio da visão; 
o Investigação da superfície corporal e as partes 
mais acessíveis das cavidades em contato com o 
exterior; 
o Se faz a “inspeção geral” quando se entra em 
contato com o paciente; 
o A inspeção direcionada pode ser panorâmica ou 
localizada, e feita a olho nu ou com uma lupa; 
 SEMIOTÉCNICA 
o Exige-se boa iluminação, exposição da região, e 
uso ocasional de alguns instrumentos: 
o Luz: de preferência natural e obliquamente. Se 
for artificial tem que ser branca e com 
intensidade o suficiente. Para a análise de 
cavidades se usa um foco luminoso (ex.: 
lanterna); 
o Duas maneiras de se fazer a inspeção: 
I. Olhando frente a frente a região a ser 
examinada; 
II. Observando a região tangencialmente (para 
pesquisar movimentos mínimos na superfície 
corporal, tais como pulsações ou ondulações 
e pequenos abaulamentos ou depressões); 
o A posição do examinador e do paciente depende 
das condições clínicas e do segmento a ser 
examinado; 
o A inspeção inicia na anamnese, desde o primeiro 
contato com o paciente. 
PALPAÇÃO 
o Confirma pontos observados na inspeção; 
o Recolhimento de dados por meio do tato (mais 
superficial) e da pressão (mais profunda); 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
o Percebe-se mudanças de textura, temperatura, 
umidade, espessura, consistência, sensibilidade, 
volume, dureza, elasticidade, reconhecimento de 
flutuação, crepitações, vibração pulsação e 
presença de edema; 
o Relaciona-se juntamente vitro-pressão, 
puntipressão e fricção com algodão. 
SEMIOTÉCNICA 
o A abordagem deve ser tranquila e gentil; 
o Explique cada parte do exame para o paciente e 
como ele pode cooperar; 
o Recomenda-se que o examinador aqueça suas 
mãos. 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
PALPAÇÃO COM A MÃO ESPALMADA: 
 
 
PALPAÇÃO COM UMA DAS MÃOS SUPERPONDO-SE A 
OUTRA: 
 
 
 
 
 
PALPAÇÃO COM A MÃO ESPALMADA USANDO AS 
POLPAS DIGITAIS E A PARTE VENTRAL DOS DEDOS : 
 
PALPAÇÃO COM A BORDA DA MÃO; 
 
PALPAÇÃO USANDO-SE O POLEGAR E O INDICADOR 
EM FORMATO DE PINÇA: 
 
 
PALPAÇÃO COM O DORSO DOS DEDOS OU DA MÃO 
(AVALIAÇÃO DE TEMPERATURA): 
 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
DIGITOPRESSÃO usando a polpa do polegar ou do 
indicador (existência de dor, avaliação da circulação 
cutânea e detectar a presença de edema): 
 
PUNTIPRESSÃO consiste em comprimir uma parte 
do corpo com algum objeto pontiagudo (avaliar a 
sensibilidade dolorosa e telangiectasias): 
 
 
VITROPRESSÃO consiste em usar uma lâmina de 
vidro pra compressão de alguma parte do corpo. 
Serve para distinguir eritema de púrpura (se for 
eritema a vitopressão provoca o apagamento da 
vermelhidão, se for púrpura a mancha permanece): 
 
FRICÇÃO COM ALGODÃO: consiste em roçar 
levemente um pedaço de algodão na pele para 
avaliar a sensibilidade cutânea: 
 
 
PESQUISA DE FLUTUAÇÃO aplica-se o dedo 
indicador da mão esquerda sobre um lado da 
tumefação, enquanto o da mão direita faz sucessivas 
compressões perpendicularmente à superfície 
cutânea. Existindo líquido, a pressão mostra um leve 
rechaço do dedo da mão esquerda, ao que se 
denomina flutuação; 
 
EXAME DAS GLÂNDULAS SALIVARES: quando o 
dedo indicador da mão direita é introduzido na boca, 
enquanto as polpas digitais dos outros dedos (com 
exceção do polegar) da mão esquerda faz a palpação 
externa na área de projeção da glândula; outro tipo 
dessa palpação é o toque ginecológico junto com a 
palpação da região suprapúbica: 
 
PERCUSSÃO 
o Golpeando-se alguma área do corpo são 
provocadas vibrações que possuem 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
peculiaridades quanto à intensidade, o timbre e 
à tonalidade, dependendo da estrutura 
anatômica percutida; 
o Observa-se também, a resistência oferecida pela 
região golpeada. 
 TIPOS DE PERCUSSÃO 
PERCUSSÃO DIRETA: golpeia a área alvo de forma 
direta, usando as pontas dos dedos. Dedos ficam 
fletidos na forma de martelo e os golpes são feitos 
com a articulação do punho. O golpe é seco e rápido, 
não se descuidando de levantar sem retardo a mão 
que percute. (Percussão de tórax do lactente e 
regiões sinusais do adulto) 
 
DIGITODIGITAL: golpes usando a borda ungueal do 
dedo médio ou do indicador da mão direita a 
superfície dorsal da segunda falange do dedo médio 
ou do indicador da outra mão. Plexor é o dedo que 
golpeia, e plexímetro é o que recebe o golpe. Todos 
os dedos ficam estendidos (com exceção do dedo 
médio). O polegar e o indicador ficam 
semiestendidos, o mínimo e o anular são fletidos de 
forma que suas extremidades quase alcancem a 
palma da mão. Enquanto o dedo médio adota a forma 
de martelo. A movimentação da mão se faz com a do 
punho. O cotovelo permanece fixo em um ângulo de 
90 graus com o braço em semiabdução. O dedo 
plexímetro é o único que toca a região que será 
examinada e o golpe deve ser dado com a borda 
ungueal. 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
ESTRATÉGIAS 
o Automatizar o movimento da mão que percute; 
o Automatizar a direção do golpe; 
o Automatizar a força e o ritmo dos golpes até se 
obter o melhor som com o mínimo de força; 
o Conhecer os tipos de sons: 
I. Som maciço: é obtido percutindo-se a 
cabeceira da cama, o tampo de uma mesa, 
uma parede ou um bloco de madeira. 
II. Som pulmonar: é emitido ao se percutir um 
colchão de mola, uma caixa contendo 
pedaços de isopor ou mesmo um livro grosso 
colocado sobre a mesa. 
III. Som timpânico: é o que se consegue 
percutindo uma caixa vazia ou um pequeno 
tambor; 
PUNHO-PERCUSSÃO: com a mão fechada, se 
golpeia com a borda cubital a região em estudo e 
observa-se se existe dor. 
 
PERCUSSÃO COM A BORDA DA MÃO: os dedos 
ficam estendidos e unidos. Se golpeia a região com a 
borda ulnar, para que possa ser observada uma 
possível sensação de dor. 
 
PERCUSSÃO POR PIPAROTE: com uma das mãos o 
examinador golpeia o abdome com piparotes, e a 
outra espalmada na região contralateral, procura 
captar ondas líquidas chocando-se contra a parede 
abdominal. (Usada na pesquisa de ascite) 
 
 TIPOS DE SONS OBTIDOS 
SOM MACIÇO: é o que se obtém ao percutir regiões 
desprovidas de ar. (Na coxa, no nível do fígado, do coração 
e do baço); 
SOM SUBMACIÇO: é uma variação do som maciço. A 
presença de ar em quantidade restrita lhe concede 
peculiaridades; 
SOM TIMPÂNICO: é o que se consegue percutindo sobre 
os intestinos ou no espaço de Traube (fundo do estômago) 
ou qualquer área que contenha ar, recoberta de 
membrana flexível; 
SOM CLARO PULMONAR: é o que se obtém golpeando o 
tórax normal. Depende da presença de ar dentro dos 
alvéolos e as outras estruturas pulmonares. 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
AUSCULTA 
Os principais componentes de um estetoscópio são: 
 
 SEMIOTÉCNICA 
AMBIENTE DE AUSCULTA: um ambiente silencioso 
é indispensável para uma boa ausculta, pois os 
ruídos cardíacos e broncopulmonares são de 
pequena intensidade, e para escutar com excelência 
é necessário completo silêncio. 
POSIÇÃO DO PACIENTE E DO EXAMINADOR: a 
posição habitual para a ausculta do coração é o 
decúbito dorsal com a cabeça apoiada ou não em um 
travesseiro, ou o paciente sentado com o tórax 
ligeiramente inclinado para frente, ou decúbito 
lateral esquerdo, e o examinador fica em pé à direita 
do paciente. Para auscultar ruídos respiratórios o 
paciente mantém-se um pouco inclinado para frente, 
já o examinador se posiciona à direita do paciente 
para a ausculta anterior e para a posterior fica à 
esquerda. Para a ausculta do abdome é usada a posição 
decúbito dorsal e o examinador fica em pé à direita do 
paciente. 
INSTRUÇÕES: as solicitações feitas ao paciente devemser claras e passadas de maneira adequada. 
RECEPTOR: deve ser escolhido o tipo e o tamanho do 
receptor correto. 
APLICAÇÃO: o receptor, independentemente do tipo (de 
diafragma ou de campânula), deve ficar levemente 
apoiado sobre a pele, de forma a obter uma perfeita 
coaptação de suas bordas na área que está sendo 
ausculta. 
OUTROS FATORES IMPORTANTE NO EXAME 
o Odor: uso de olfato como recurso de diagnóstico; 
o Aspectos psicológicos. 
AMBIENTE 
Para um exame adequado a sala de exames deve ser 
tranquila, bem iluminada, com privacidade e 
temperatura agradável. 
 
 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
INSTRUMENTOS E APARELHOS NECESSÁRIOS 
 
 
 
 
SEMIOTÉCNICA GERAL 
• O paciente deve ser examinado nas posições de 
decúbito, sentada, de pé e caminhando. 
• Para o conforto do paciente e melhor 
sistematização do exame físico geral, primeiro 
deve-se examiná-lo sentado à beira do leito ou 
da mesa de exame, a menos que o paciente seja 
incapaz de permanecer nessa posição. 
• Começa após a anamnese, podendo ser dividido 
em 2 etapas: 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
1. Constitui o que se costuma designar como 
exame físico geral, somatoscopia ou 
ectoscopia, por meio do qual são obtidos 
dados gerais, independentemente dos vários 
sistemas orgânicos ou segmentos corporais 
(obtém-se, com isso, uma visão do paciente 
como um todo); 
2. Corresponde ao exame dos diferentes 
sistemas e aparelhos, com metodologia 
própria. Preliminares para um adequado 
exame físico: local adequado, iluminação 
correta e posição do paciente. Semiotécnica: 
paciente deve ser examinado nas posições de 
decúbito, sentada, de pé e andando. 
SEQUÊNCIA 
1. Estado geral 
2. Nível de consciência 
3. Fala e linguagem 
4. Fácies 
5. Biotipo ou tipo morfológico 
6. Postura ou atitude na posição de pé 
7. Atitude e decúbito preferido no leito 
8. Medidas antropométricas (peso, altura, 
envergadura, índice de massa corporal, 
circunferências da cintura e abdominal, 
circunferência da panturrilha) 
9. Desenvolvimento físico 
10. Estado de nutrição 
 AVALIAÇÃO DO ESTADO GERAL 
o É o que aparenta o paciente, visto em sua 
totalidade; 
o Dividido em: 
a. Bom estado geral (BEG); 
b. Regular estado geral (REG); 
c. Mau estado geral (MEG) 
o Utilidade prática, principalmente para se 
compreender até que ponto a doença atingiu o 
organismo visto como um todo; 
o Pode servir para maior aprofundamento da 
investigação na falta de sintomas. 
 
 
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
• Obnubilação: pouco comprometido; paciente em 
estado de alerta ainda que algo diminuído. 
• Sonolência: paciente é facilmente despertado, 
responde mais ou menos apropriadamente, mas 
logo volta a dormir. 
• Confusão mental: perda de atenção, o 
pensamento não é claro, respostas são lentas e 
não há uma percepção temporoespacial normal. 
• Torpor ou estupor: alteração de consciência for 
mais pronunciada, mas o paciente ainda é capaz 
de ser despertado por estímulos mais fortes e 
tem movimentos espontâneos. 
• Coma: quando o paciente não for despertado por 
estímulos fortes e não tiver movimentos 
espontâneos 
 
EXAME DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
1) Perceptividade: capacidade para responder a 
perguntas simples (p. ex., "Como vai?") ou 
informar aspectos corriqueiros, como o nome 
de familiares ou seu endereço, fazer cálculos 
elementares ou atender a ordens do tipo: 
“Sente-se na cama’: “Tire a camisa”; 
2) Reatividade: capacidade de reagir a estímulos 
inespecíficos, como, por exemplo, desviar os 
olhos e a cabeça para um ponto no qual é 
provocado um barulho. A reatividade pode ser 
avaliada, também, em relação à dor; 
3) Deglutição: capacidade de levar alimentos à 
boca e degluti-los; 
4) Reflexos: resposta às manobras de alguns 
reflexos tendinosos (p. ex., patelar), plantares, 
cutâneos, abdominais e pupilares. 
COMA 
▪ Estado de inconsciência, habitualmente 
prolongado (com duração de horas, dias ou 
meses), do qual o paciente pode ou não emergir. 
▪ Não pode ser revertido pelos estímulos externos 
comuns. 
▪ É a expressão de falência das funções 
encefálicas, podendo ser determinado por 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
lesões estruturais do parênquima encefálico, 
disfunções metabólicas e intoxicações 
exógenas com repercussão no sistema nervoso 
central. 
ESCALA DE COMA DE GASGLOW 
▪ Instrumento mais utilizado para determinar 
alterações de nível de consciência. 
▪ Consiste na análise de 3 parâmetros: abertura 
ocular, resposta verbal e resposta motora. 
▪ Normalidade (15 pontos); estado de coma (abaixo 
de 8 pontos); estado de coma grave (3 pontos). 
 
FALA E LINGUAGEM 
Avalia a fala. 
o Disfonia ou afonia: alteração do timbre da voz 
causada por alguma alteração no órgão fonador. 
A voz pode tornar-se rouca, fanhosa ou bitonal. 
o Dislalia: alterações menores da fala, comuns em 
crianças, como a troca de letra (“tasa” por 
“casa”). Uma forma especial é a disritmolalia, 
que compreende distúrbios no ritmo da fala, 
incluindo a gagueira e a taquilalia. 
o Disartria: alterações nos músculos d a fonaçã o, 
incoordenação cerebral (voz arrastada, 
escandida), hipertonia no parkinsonismo (voz 
baixa, monótona e lenta) ou perda do controle 
piramidal (paralisia pseudobulbar). 
o Disfasia: pode ser de recepção ou sensorial (o 
paciente não entende o que se diz a ele) ou da 
expressão ou motora (o paciente entende, mas 
não consegue se expressar), ou do tipo misto. 
Traduz lesão do hemisfério dominante: o 
esquerdo no destro, e vice-versa, mas não tem 
valor localizatório absoluto. 
FÁCIES 
É a resultante de elementos anatômicos associados 
à expressão fisionômica. 
NORMAL OU ATÍPICA 
 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
Comporta muitas variações. Mesmo quando não há 
traços anatômicos ou expressão fisionômica típica, é 
importante identificar sinais indicativos de tristeza, 
ansiedade, medo, indiferença, apreensão. 
HIPOCRÁTICA 
 
▪ Olhos fundos, parados e inexpressivos. 
▪ O nariz afila-se, e os lábios se tornam 
adelgaçados. 
▪ Quase sempre o rosto está coberto de suor. 
▪ Palidez cutânea. 
▪ Discreta cianose labial. 
▪ Doença grave. 
RENAL 
 
▪ Edema predominante ao redor dos olhos. 
▪ Completa o quadro a palidez cutânea. 
▪ Doenças renais: síndrome nefrótica e na 
glomerulonefrite aguda. 
 
LEONINA 
 
▪ Alterações produzidas pelas lesões da 
hanseníase. 
▪ A pele, além de espessa, é sede de lepromas. 
▪ Os supercílios caem, o nariz se espessa e se 
alarga. 
▪ Os lábios tornam-se mais grossos e 
proeminentes. 
▪ As bochechas e o mento se deformam pelo 
aparecimento de nódulos. 
ADENOIDANA 
 
▪ Nariz pequeno e afilado e a boca sempre 
entreaberta; 
▪ Indivíduos com hipertrofia das adenoides, as 
quais obstruem os orifícios posteriores das 
fossas nasais. 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
PARKINSONIANA 
 
▪ A cabeça inclina-se um pouco para frente e 
permanece imóvel nesta posição. 
▪ O olhar fixo, os supercílios elevados e a fronte 
enrugada conferem ao paciente uma expressão 
de espanto. 
▪ Falta de expressividade facial 
 BASEDOWIANA 
 
▪ Os olhos são salientes (exoftalmia) e 
brilhantes, destacando-se sobremaneira no 
rosto magro 
▪ Aspecto de espanto e ansiedade. 
▪ Bócio: indica hipertireoidismo. 
MIXEDEMATOSA 
 
▪ Rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele 
seca, espessada e com acentuação de seus 
sulcos. 
▪ Pálpebras infiltradas e enrugadas. 
▪ Supercílios escassos e cabelos secos e sem 
brilho. 
▪ Expressão fisionômica indicativa de desânimo e 
apatia. 
▪ Hipotireoidismo ou mixedema 
ACROMEGÁLICA 
 
▪ Saliência das arcadas supraorbitárias. 
▪ Proeminência das maçãs do rosto. 
▪ Maior desenvolvimento do maxilar inferior. 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira| FITS 
▪ Aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas. 
DEPRESSSIVA 
 
▪ Sulco nasolabial se acentua e o canto da 
boca se rebaixa. 
▪ O conjunto fisionômico denota indiferença, 
tristeza e sofrimento emocional. 
CUSHINGOIDE OU DE LUA-CHEIA 
 
▪ Arredondamento do rosto, com atenuação 
dos traços faciais. 
▪ Aparecimento de acne. 
▪ Síndrome de Cushing por hiperfunção do 
córtex suprarrenal. 
▪ Pode ocorrer também nos pacientes que 
fazem uso prolongado de corticosteroides. 
MONGOLOIDE 
 
▪ Fenda palpebral: os olhos oblíquos. 
▪ Rosto redondo e boca entreaberta. 
▪ Expressão fisionômica de pouca inteligência ou 
mesmo de completa idiotia. 
▪ Mongolismo, trissomia do par 21 ou síndrome de 
Down. 
PSEUDOBULBAR 
 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
▪ Súbitas crises de choro ou riso, involuntárias, 
mas conscientes, que levam o paciente a tentar 
contê-las. 
▪ Paralisia pseudobulbar 
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA 
 
▪ Assimetria da face. 
▪ Impossibilidade de fechar as pálpebras. 
▪ Repuxamento da boca para o lado são 
▪ Apagamento do sulco nasolabia 
MIASTÊNICA 
 
 
▪ Apoptose palpebral bilateral que obriga o 
paciente a franzir a testa e levantar a 
cabeça. 
▪ Miastenia grave e outras miopatias que 
comprometem os músculos da pálpebra 
superior. 
DEFICIENTE MENTAL 
 
▪ Os traços faciais são apagados e grosseiros. 
▪ Boca constantemente entreaberta, às vezes com 
salivação. 
▪ Olhar é desprovido de objetivo. 
▪ Voz grave percebida por um falar de meias 
palavras. 
ETÍLICA 
 
▪ Olhos avermelhados e certa ruborização da face 
▪ Hálito etílico. 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
▪ Voz pastosa. 
▪ Sorriso meio indefinido. 
ESCLERODÉRMICA/MÚMIA 
 
▪ Imobilidade facial. 
▪ A fisionomia é inexpressiva, parada e imutável. 
▪ Pele apergaminhada, endurecida e aderente aos 
planos profundos, com repuxamento dos lábios, 
redução do diâmetro da boca (microstomia) 
afinamento do nariz e imobilização das 
pálpebras 
BIOTIPO OU TIPO MORFOLÓGICO 
Conjunto de características morfológicas do 
indivíduo. 
 
POSTURA OU ATITUDE NA POSIÇÃO DE PÉ 
o Uma postura defeituosa pode ser consequência 
de hábitos posicionais (má postura) ou de 
afecção da coluna vertebral. 
o Queixas mais comuns: dorsalgia e lombalgia, 
que, em muitos casos, advêm de má postura 
BOA POSTURA 
▪ Cabeça ereta 
▪ Peito erguido. 
▪ Abdome inferior achatado ou levemente 
retraído. 
▪ Curvas posteriores nos limites normais 
POSTURA SOFRÍVEL 
▪ Cabeça levemente inclinada para diante. 
▪ Peito achatado. 
▪ Abdome algo protruso, saliente 
 
▪ Curvas posteriores exageradas 
 
MÁ POSTURA 
▪ Cabeça acentuadamente inclinada para diante. 
▪ Peito deprimido. 
▪ Abdome saliente e relaxado. 
▪ Curvas posteriores exageradas 
ATITUDE E DECÚBITO PREFERIDO NO LEITO 
Atitude é a posição adotada pelo paciente no leito ou 
fora dele, por comodidade, hábito ou com o objetivo 
de conseguir alívio para algum padecimento. 
 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
ATITUDES VOLUNTÁRIAS 
São as que o paciente adota por sua vontade e 
compreendem a ortopneica, a genupeitoral, a 
posição de cócoras, a parkinsoniana e os diferentes 
decúbitos. 
ORTOPNEICA 
 
▪ O paciente adota essa posição para aliviar a falta 
de ar decorrente de insuficiência cardíaca, asma 
brônquica ou ascite volumosa. 
▪ Ele permanece sentado à beira do leito com os 
pés no chão ou em uma banqueta, e as mãos 
apoiadas no para facilitar a respiração, que se 
faz com dificuldade 
GENUPEITORAL 
 
O paciente posiciona-se de joelhos com o tronco 
fletido sobre as coxas, enquanto a face anterior do 
tórax (peito) põe-se em contato com o solo ou 
colchão 
GENUPEITORAL 
 
▪ É observada em crianças com cardiopatia 
congênita cianótica. 
▪ Esta posição proporciona algum alívio da hipoxia 
generalizada, que acompanha essas 
cardiopatias, em decorrência da diminuição do 
retorno venoso para o coração 
PARKINSONIANA 
 
▪ Em pé, apresenta semiflexão da cabeça, tronco e 
membros inferiores. 
▪ Ao caminhar, parece estar correndo atrás do seu 
próprio eixo de gravidade 
 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
ATITUDES INVOLUNTÁRIAS 
Independem da vontade do paciente e incluem: 
atitude passiva, ortótono, opistótono, emprostótono, 
pleurostótono e posição em gatilho e torcicolo e mão 
pêndula da paralisia radial 
ATITUDE PASSIVA 
Paciente fica na posição em que é colocado no leito. 
ORTÓTONO 
Ronco e os membros estão rígidos, sem se curvarem 
para diante, para trás ou para um dos lados. 
OPISTÓTONO 
▪ Contratura da musculatura lombar, observada 
nos casos de tétano e meningite. 
▪ O corpo passa a se apoiar na cabeça e nos 
calcanhares, emborcando-se como um arco 
EMPROSTÓTONO 
▪ É observado no tétano, na meningite e na raiva. 
▪ Contrário do opistótono: o corpo do paciente 
forma uma concavidade voltada para diante. 
PLEUROSTÓTONO 
O corpo se curva lateralmente. 
POSIÇÃO EM GATILHO 
Encontrada na irritação meníngea, é mais comum 
em crianças e caracteriza-se pela hiperextensão da 
cabeça, flexão das pernas sobre as coxas e 
encurvamento do tronco com concavidade para 
diante. 
TORCICOLO E MÃO PÊNDULA DA PARALISIA 
RADIAL 
São atitudes involuntárias relacionadas a 
determinados segmentos do corpo. 
DECÚBITO 
LATERAL (DIREITO E ESQUERDO) 
▪ Posição que costuma ser adotada quando 
há uma dor de origem pleurítica. 
▪ Ele se deita sobre o lado da dor 
DORSAL 
Nas fletidas sobre as coxas e estas sobre a bacia, é 
observado nos processos inflamatórios 
pelviperitoneais. 
VENTRAL 
▪ É comum nos portadores de cólica intestinal. 
▪ O paciente deita-se de bruços e, às vezes, coloca 
um travesseiro debaixo do ventre. 
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO 
Segue os seguintes parâmetros: 
o Alteração abrupta do peso; 
o Alterações da pele quanto a umidade, 
elasticidade e turgor; 
o Alterações das mucosas quanto à umidade; 
fontanelas (no caso de crianças); 
o Alterações oculares; 
o Desidratação, como o próprio nome indica, é a 
diminuição de água e eletrólitos totais do 
organismo, caracterizando-se pelos seguintes 
elementos: sede; diminuição abrupta do peso; 
pele seca, com elasticidade e turgor diminuídos; 
mucosas secas; olhos afundados (enoftalmia) e 
hipotônicos; fontanelas deprimidas no caso de 
crianças; estado geral comprometido; excitação 
psíquica ou abatimento; oligúria. 
o Desidratação: osmolaridade e intensidade. 
 Intensidade: baseia-se na perda de peso; 
1. Leve ou de 1 grau: perda de peso de até 
5%; 
2. Moderada ou de 22 grau: perda de peso 
de 5 a 10%; 
3. Grave ou de 32 grau: perda de peso acima 
de 10%. 
 Osmolaridade: nível sanguíneo de 
sódioIsotônica: 
1. Quando o sódio está nos limites 
normais; 130 -150 mEq/ f); 
2. Hipotônica: quando o sódio está 
baixo(< 130 mEq/f); 
3. Hipertônica: quando o sódio está 
acima dos limites normais > 150 mEq/ 
f). 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
 
 
ALTURA E OUTRAS MEDIDAS 
ANTROPOMÉTRICAS 
o A única medida rotineira é a planta-vértice, ou 
seja, a altura total do indivíduo, que vai da planta 
dos pés ao vértice da cabeça. 
o Envergadura: é a distância compreendida entre 
os extremos dos membros superiores, estando o 
indivíduo com os braços, em abdução de 90°. 
Normalmente, a envergadura equivale à altura. 
o Distância pubovértice: corresponde à distância 
entre a sínfise pubiana e o ponto mais alto da 
cabeça. Distância puboplantar: equivale à 
medida entre a sínfise pubiana e a planta dos 
pés. 
IMC 
IMC = Peso atual (kg) /Altura2 (m) 
▪ Baixo peso: IMC menor do que 19,99 kg/m2 
▪ Normal: IMC de 20 a 24,99 kg/m2 
▪ Sobrepeso: IMC de 25 a 29,99 kg/m2 
▪ Obesidade: IMC de 30 a 39,99 kg/m2 
▪ Obesidade mórbida: IMC acima de 40 kg/m2 
 
PESO 
Peso ideal: são valores estatisticamente 
estabelecidos a partir dos dados obtidos em grandes 
gruposda população. Quando não se dispõe de uma 
tabela, pode-se aplicar a regra simples de Broca: o 
peso ideal se aproxima do número de centímetros 
que excede um metro de altura e se expressa em kg. 
Assim, um homem de 1,70 m terá peso ideal ao redor 
de 70 kg. Para o sexo feminino, subtraem-se 5% ao 
valor encontrado. Exemplo: uma mulher de 1,60 m 
terá peso ideal em torno de 57 kg, isto é, 60- 5% de 
60. Peso máximo normal: somam-se 5 a 10% ao peso 
ideal, dependendo do biotipo. Se a tabela estabelece 
que para uma mulher de 50 anos com 1,60 m de 
altura o peso ideal é de 56 kg, o peso máximo normal 
seria de 61,6 kg. Peso mínimo normal: subtraem-se 5 
a 10% ao peso ideal, dependendo do biotipo. A mesma 
mulher do exemplo anterior teria como peso mínimo 
normal 50,4 kg. 
CIRCUNFÊNCIA ABDOMINAL 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
 
Como medir: 
 
MUCOSAS/PELE 
Observação de cor, formato ou a existência de 
feridas e/ou inflamações. 
SINAIS VITAIS 
o Os sinais vitais expressam o funcionamento e as 
alterações dos órgãos e/ou sintomas mais 
relacionados com a manutenção da vida. 
Classicamente são considerados como sinais 
vitais o pulso, a pressão arterial, o ritmo e a 
frequência respiratórios e a temperatura 
corporal. Contudo, para melhor avaliação do 
paciente, devem ser incluídos a dor, o nível de 
consciência e a oximetria do pulso. 
o As condições em que é obrigatória a avaliação 
dos sinais vitais são: 
I. Pacientes admitidos em qualquer serviço 
de saúde com manifestações clínicas 
indicativas de comprometimento de órgão 
vital, principalmente em emergências e 
urgências; 
II. Antes e depois de qualquer procedimento 
invasivo ou cirúrgico; 
III. Antes e depois de administrar 
medicamentos que interfiram nas funções 
cardíaca, respiratória e cerebral; 
IV. Sempre que as condições clínicas do 
paciente apresentarem piora inesperada; 
V. Sempre que o paciente manifestar 
desconforto inexplicável. 
RITMO E FREQUÊNCIA DO PULSO 
o Em geral, faz-se a análise do pulso radial. Pode-
se, porém, palpar o pulso carotídeo ou, mais 
raramente, o pulso femoral, com o mesmo 
objetivo; 
o Entre as características semiológicas do pulso 
(estado da parede arterial, ritmo, frequência, 
amplitude, tensão e tipos de onda), para se fazer 
a avaliação dos sinais vitais presta-se especial 
atenção ao ritmo e à frequência. O ritmo é 
verificado pela sequência das pulsações e 
distingue-se em: 
I. Pulso regular: as pulsações ocorrem com 
intervalos iguais. 
II. Pulso irregular: os intervalos entre as 
pulsações ora são mais longos ora mais 
curtos. O pulso irregular traduz arritmia 
cardíaca (arritmia sinusal, extrassistolia, 
bloqueio cardíaco e fibrilação atrial) 
o Para avaliar a frequência deve-se contar as 
pulsações durante um minuto inteiro; é 
conveniente comparar com a frequência 
cardíaca. Quando o número de pulsações no 
pulso for menor que a frequência cardíaca, 
denomina-se déficit de pulso, sinal que tem valor 
clínico (fibrilação atrial e extrassistolia); 
o Em adultos é considerada normal uma 
frequência de 60 a 100 bpm; contudo, não é raro 
encontrar uma frequência entre 50 e 60 
pulsações por minuto em pessoas saudáveis (p. 
ex., atletas); 
o As principais alterações da frequência são: 
I. Taquicardia: acima de 100 pulsações por 
minuto. 
Causas: exercício físico, emoções, gravidez, 
estados febris, hipertireoidismo, fibrilação 
Ana Rita Cabral C. A. de Oliveira | FITS 
arterial, hipovolemia, miocardites, colapso 
periférico, taquicardia paroxística. 
 
II. Bradicardia: menos de 60 pulsações por 
minuto. 
Causas: bradicardia sinusal, bloqueio 
atrioventricular, hipertensão 
intracraniana, icterícia, infecções virais, 
treinamento físico intenso. 
PRESSÃO ARTERIAL 
o Consiste na força exercida pelo sangue sobre as 
paredes dos vasos; 
o Valores normais máximos 140 × 90 mmHg e 
valores mínimos, 80 × 50 mmHg. 
RITMO E FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIOS 
o Ritmo e frequência respiratórios normais 
caracterizam-se pela sucessão regular de 
movimentos respiratórios, com amplitude de 
profundidade mais ou menos igual, em uma 
frequência de 16 a 20 respirações por minuto, em 
pessoas adultas, situação denominada eupneia; 
o As principais alterações de ritmo e frequência 
respiratórios são: 
I. Apneia: parada da respiração; 
II. Dispneia: sucessão de movimentos 
respiratórios amplos e quase sempre 
desconfortáveis para o paciente; 
III. Ortopneia: dificuldade para respirar na 
posição deitada, o que obriga o paciente a 
ficar sentado ou semissentado; 
IV. Dispneia periódica ou respiração de 
Cheyne-Stokes: incursões respiratórias 
que vão ficando cada vez mais profundas 
até atingirem amplitude máxima, 
seguindo-se movimentos respiratórios de 
amplitude progressivamente menor, 
podendo chegar à apneia; 
V. Respiração de Kussmaul: amplas e rápidas 
inspirações interrompidas por curtos 
períodos de apneia. Comparada à 
“respiração de peixe fora d’água”; 
VI. Respiração de Biot: movimentos 
respiratórios de diferentes amplitudes e 
com intervalos variáveis; 
VII. Taquipneia: em adultos, frequência 
respiratória acima de 20 respirações por 
minuto; 
VIII. Bradipneia: em adultos, frequência 
respiratória abaixo de 16 respirações por 
minuto. 
TEMPERATURA CORPORAL 
o Temperatura axilar: 35,5 a 37°C, em média de 36 
a 36,5°C; 
o Temperatura bucal: 36 a 37,4°C; 
o Temperatura retal: 36 a 37,5°C (0,5°C maior que 
a axilar). 
OXIMETRIA DE PULSO 
o Mostra a porcentagem de saturação do oxigênio 
no sangue, juntamente com a frequência 
cardíaca; 
o Taxas normais: 
I. Saturação: 95% a 100% 
II. Frequência cardíaca: 
 
 
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NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
A avaliação do nível de consciência é feita pela 
observação geral do paciente e suas reações às 
solicitações habituais, incluindo respostas a 
perguntas simples. 
I. Normal: o paciente está alerta, atento ao que 
acontece a seu redor, responde às perguntas 
de modo coerente, reage aos estímulos de 
maneira apropriada; 
II. Consciência alterada: a alteração pode ser de 
grau leve ou intenso (torpor, indiferença ao 
ambiente, ou só responde quando solicitado, 
confusão mental); 
III. Inconsciente: não toma conhecimento do que 
acontece a seu redor, não responde às 
perguntas, não reage aos estímulos, mesmo 
os dolorosos. Corresponde ao estado de coma

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