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PCC - Linguística (corpo)

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO DE LETRAS – PORTUGUÊS/INGLÊS
GABRIELA SILVA DOS REIS ABREU 
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
LINGUÍSTICA GERAL
SANTOS
2017
GABRIELA SILVA DOS REIS ABREU 
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
LINGUÍSTICA GERAL
Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP, do curso de Letras, como requisito de prática como componente curricular na disciplina Linguística Geral, ministrada pela Profª Ms. e Dra. Denise Durante. 
SANTOS
2017
RESUMO
A sociolinguística faz parte da linguística e estuda a ligação entre a língua e a sociedade. Ensina minunciosamente o impacto de alguma e todas as características da sociedade, abrangendo as regras culturais, possibilidades e circunstâncias, da forma que a linguagem é utilizada, e o impacto do uso da linguagem na sociedade. Há a variação diatópica, diastrática, diafásica e os níveis morfológicos, lexicais, fonéticos, sintáticos, e as variedades cultas, coloquiais e populares. 
PALAVRAS-CHAVE: Sociolinguística. Variação. Variedade.
ABSTRACT
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................
2. RESUMO DO TEXTO “SOCIOLINGUÍSTICA – PARTE I”....................................
3. RESUMO DO TEXTO “SOCIOLINGUÍSTICA – PARTE II”...................................
4. TONICO E TINOCO – CHICO MINEIRO................................................................
4.1. ANÁLISE DA MÚSICA “CHICO MINEIRO...........................................................
5. MAMONAS ASSASSINAS – CHOPIS CENTIS.......................................................
5.1. ANÁLISE DA MÚSICA “CHOPIS CENTIS”..........................................................
6. RAUL SEIXAS – CAPIM GUINÉ...............................................................................
6.1. ANÁLISE DA MÚSICA “CAPIM GUINÉ”..............................................................
7. CONCLUSÃO..........................................................................................................
REFÊRENCIAS...........................................................................................................
1. Introdução
Lembrada por sua diversidade única, a Sociolinguística dos anos 60 pode ser considerada o início de novas correntes e diretrizes de investigações, focadas na relação da ocorrência linguística comparada as circunstâncias sociais e culturais, que se diferem, de modo mais claro, pela evidente junção de certos campos das ciências humanas. A Sociolinguística variacionista é a disposição, que por mais que lide com as causas sociais, mantém a finalidade em focar a linguagem em si própria. A língua não é usada por todos da mesma maneira, seu uso varia de tempos em tempos, região em região, classe social em classe social e assim sucessivamente. Nós mesmos não podemos afirmar que seja uniforme nossa própria linguagem, pois ela pode variar dependendo do nosso estado de saúde, emocional e etc. Variantes linguísticas são diversos meios de dizer uma coisa com diferentes modos, porém, com mesmo significado. Há a variedade culta, coloquial e popular, a variedade linguística lexical, diatópica, diatópica lexical, variação regional fonética, diatópica sintática, diastrática, diafásica, também existem variações nos meios formais, informais.
	
2. Resumo do texto “Sociolinguística – Parte I”
3. Resumo do texto “Sociolinguística – Parte II”
Camacho começa apontando que a linguística moderna e o estruturalismo nascem com a emissão da obra Curso de Linguística Geral (Saussure [1916], 1977). Saussure conduz a explicação que a língua é um componente social da linguagem. Apesar de a justificação saussuriana dizer que a língua é segmento societário da linguagem, a divisão entre sistema e discurso, em todo legado linguístico que se formou com base nesse ato de criação, não apenas foi conservado, mas também foi investigado a fundo por pesquisadores de variadas escolas (Leonard Bloomfield, Louis Hjelmslev, Noam Chomsky). Porém, Calvet defende com perspicácia, “as línguas não existem sem as pessoas que as falam, e a história de uma língua é a história de seus falantes” (Calvet, 2002, p. 12). Embora Saussure constatasse a língua com uma entidade social, o estruturalismo não levou em consideração o que a língua tinha de social. A linguística estruturalista não levou em conta a pesquisa de variações, pois não levava em consideração a finalidade das variações no andamento de comunicação. A linguagem é entendida como um recurso de comunicação, uma forma de código, semelhante aos mecanismos de sinais eletrônicos (algo que a linguagem humana não é). Da mesma forma que o estruturalismo, o gerativismo não preza essa face “social” da língua. Desse modo, a Sociolinguística surgiu com um ponto de vista analítico à gramática gerativa de Chomsky, que vinha se estabelecendo como paradigma dominante.
A partir dos primórdios da década de 60, a Sociolinguística tinha certa curiosidade em diversas questões, como a sociolinguística da linguagem (Joshua Fishman): um setor das ciências sociais, na dimensão em que compreendia os recursos linguísticos como ferramentas em junção às entidades sociais mais extensas; a Etnografia da comunicação: que nos dias de hoje ocupa a verificação da conversação e sociolinguística interacional (Hymes, Sacks, Gumperz); e a Sociolinguística variacionista (William Labov): que cuida da análise da linguagem nas circunstâncias sociais como resposta dos impasses inerentes do conceito da linguagem. Neste último nota-se que dois oradores de uma mesma língua (ou até mesmo um orador) raramente se manifestam de forma semelhante ou constantemente da mesma maneira (está associado ao linguístico e social, a exemplo de “levaram”, “levaru”, “levarum”). Há utilização metódica (e não arbitrário) e constante de uma especialidade característica aos recursos linguísticos que é probabilidade de mudança conhecida como diversidade distinta da linguagem (“Cê leu os livros?”, “Cê leu os livro?”). Variação de ausência ou comparecimento do sinal sonoro do fonema /S/. Não se observa o mesmo, aproximadamente, em “ananás” e “arroz”. Isto resulta do respectivo sistema linguístico: Segundo “Camacho (2012), selecionar uma palavra com ausência de uma fricativa alveolar depende de estar esse segmento numa sílaba átona final, como em “livros”, “meninos”, “Carlos”“. Já o simples fato de incidir sobre uma sílaba tônica, como em “ananás”, praticamente excluiu a possibilidade de variação entre /s/ e [Ø] numa variedade dialetal como a paulista, embora esse contexto seja favorável a um processo de ditongação antes da fricativa alveolar, o que forneceria casos como “ananais”, “arroiz”, etc. Variação, consequência sistemática e constante de limitações necessárias pelo respectivo sistema linguístico. Diferença é um domínio prático e característico dos sistemas linguísticos. A função da Sociolinguística é justamente evidenciar como instrumento de estudo, em suas condições linguísticas e não linguísticas. A linguagem é o meio mais específico de conduta social, sendo improvável desmembrá-la de suas utilidades sociointeracionais. Existe uma argumentação que consiste no fato se há divisão social ou geográfica quando o quesito é a língua, esse modelo consentiria com a afirmação ou com a rejeição da suposição de que as ramificações dialetais no Brasil são menos geográficas que sociais e a forma de falar diferenciaria mais um falante estudado de um que não estudou do mesmo ambiente geográfico, do que dois falantes da mesma classe escolar de regiões diversificadas. O ensino da língua materna e a sociolinguística: a essência discriminatória que a linguagem pode evidenciar leva à cogitação sobre a indagação que mais nos atinge, em que ponto o procedimento de ensino da língua materna colabora para a degradação ou simplesmente paraa preservação da circunstância de retirada a que remete a população socialmente marginalizada? Incluso na prática de educadores, há somente uma língua que é precisa e efetiva para todas as perspectivas de contato (norma padrão). Contradizendo os fundamentos da linguística, o ensino da língua materna escolhe o correto e o incorreto e utiliza sua dicotomia preferida para eleger/determinar. Norma padrão (que aprendemos na escola) x dialeto social que o aluno comanda. Visando que a escolha é arbitrária, pois se constitui nas ligações de força entre grupos sociais. A entidade não considera a autenticidade da variação linguística e acaba por render-se a metodologia de correção. Por fim, a sociolinguística visa excluir intolerâncias (todas as línguas e variações de uma língua são complicadas e competentes do mesmo modo para o desempenho de todas as finalidades a que são destinadas); ultrapassar a suposição de que a fundamental função do ensino é sobrepor modelos das variedades gerais por formas da norma padrão; conservar como opção fundamental que as variações da língua não podem passar por um estudo qualificativo; renovar com frequência a norma padrão; estimular a consciência do aluno para apropriação das formas de circunstâncias do processo de comunicação e acreditar no modelo da comunicação diferente e aderir outra estratégia para ensino da língua materna.
4. Tonico e Tinoco – Chico Mineiro
Cada vez que me alembro
Do amigo Chico Mineiro
Das viage que nois fazia
Era ele meu companheiro 
Sinto uma tristeza
Uma vontade de chorar
Alembrando daqueles tempos
Que não mais há de voltar 
Apesar de eu ser patrão
Eu tinha no coração
O amigo Chico Mineiro
Caboclo bom decidido
Na viola era dolorido e era o peão dos boiadeiro 
Hoje, porém, com tristeza
Recordando das proeza
Da nossa viage motin 
Viajemo mais de dez anos
Vendendo boiada e comprando
Por esse rincão sem fim 
Caboclo de nada temia
Mas, porém, chegou um dia
Que Chico apartou-se de mim 
Fizemos a última viagem
Foi lá pro sertão de Goiás
Fui eu e o Chico Mineiro
Também foi o capataz.
Viajamos muitos dias
Pra chegar em Ouro Fino
Aonde nós passemo a noite
Numa festa do Divino 
A festa tava tão boa
Mas antes não tivesse ido
O Chico foi baleado
Por um homem desconhecido 
Larguei de comprar boiada
Mataram meu cumpanheiro
Acabou-se o som da viola Acabou-se o Chico Mineiro 
Despois daquela tragédia
Fiquei mais aborrecido
Não sabia da nossa amizade
Porque nois dois era unido 
Quando vi seu documento Me cortou meu coração Vim saber que o Chico Mineiro Era meu legítimo irmão 
4.1. Análise da música
No 1º parágrafo está empregada a variação diatópica no nível fonético em “alembro” (lembro); “viage” (viagem); “nois” (nós), ambas são variantes padrões caipira com lexicalização. No 2º parágrafo está empregada a variação diatópica de nível fonético “alembrando” (lembrando) e a variante padrão com lexicalização. No 3º parágrafo está empregada a variação diastrática no nível de profissão em “patrão”; “peão dos boiadeiro”, no nível de identidade social do falante em “caboclo”, está presente a variação diafásica no grau de intimidade em “amigo” e possui norma popular em “peão dos boiadeiro” ao invés de “peão dos boiadeiros”. No 4º parágrafo está presente a norma popular em “recordando das proeza” ao invés de utilizar “recordando das proezas” e a variação diatópica no nível fonético com lexicalização em “viage” (viagem); “motin” (no sentido de muitas viagens). No 5º parágrafo está presente a norma popular caipira “viajemo” e no mesmo se encontra a variação diatópica fonética com lexicalização. No 6º parágrafo está presente a variação diastrática no nível de identidade social do falante em “caboclo”. No 7º parágrafo está presente a norma coloquial “pro” (abreviação de ‘para o’). No 8º parágrafo está presente a norma coloquial “pra” e variação diatópica fonética com lexicalização em “passeamo”. No 9º parágrafo está presente a norma popular “tava”. No 10º parágrafo está presente a variação diatópica no nível fonético com lexicalização em “cumpanheiro”. No 11º parágrafo está presente a variação diatópica no nível fonético com lexicalização em “despois” (depois) e norma popular “nois”, possui também o variante não padrão em “Porque nois dois era unido” ao invés de “Porque nós dois éramos unidos”. No 12º parágrafo está presente a variação diafásica no nível de grau de intimidade em “irmão”.
 
5. Mamonas Assassinas – Chopis Centis 
Eu di um beijo nela 
E chamei pra passear
A gente fomos no shopping
Pra ‘mo de’ a gente lanchar
Comi uns bicho estranho
Com um tal de gergelim
Até que tava gostoso
Mas eu prefiro aipim
Quanta gente
Quanta alegria
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia
Quanta gente
Quanta alegria
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia
P'arriba!
Joinha, joinha, chupetão, vamo lá
Chuchuzinho, vamo embora
Onde é que entra, hein?
Esse tal Chópis Cêntis
É muicho legalzinho
Pra levar as namoradas
E dar uns rolézinhos
Quando eu estou no trabalho
Não vejo a hora de descer dos andaime
Pra pegar um cinema do Schwarzenegger
Tombém o Van Daime
Quanta gente
Quanta alegria
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia
Bem forte, bem forte
Quanta gente
Quanta alegria
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia,
5.1. Análise da música
No 1º parágrafo: está empregada a variação diatópica no nível fonético em “di” (dei), no nível morfológico em “mo de” (por causa/motivo), está presente também a norma popular com lexicalização em “A gente fomos” e o variante norma coloquial com lexicalização em “pra”; “a gente”. No 2º parágrafo está presente a variação linguística no nível lexical em “aipim” (mandioca; macaxeira; etc.), possui a norma coloquial presente em “tava” (estava). No 3º, 4º, 8º e 9º parágrafos estão presentes apenas a norma coloquial como podemos observar no emprego da frase “Quanta gente” ao invés de “Quantas pessoas” e em “Quanta alegria” ao invés de “Quantas alegrias”. No 5º parágrafo está presente a variação no nível lexical em “P’arriba” que é uma junção da norma popular brasileira “pra” com a palavra de origem espanhola “arriba” que significa “acima/chegar” visando dar o sentido de “Pra cima!” a tal expressão. A variação diastrática está presente na gíria jovem “joinha” que se refere ao símbolo de afirmativo com o polegar e a gíria “chupetão” (usada por adultos) que se refere a pessoas que cometem atos normalmente fora dos padrões da sociedade, ou seja, cometem atos que não são considerados “normais”, ambas as gírias são consideradas normas coloquiais como podem observar também há variação diastrática em “chuchuzinho” (normalmente as mulheres possuem o hábito de falar palavras no diminutivo). Por fim, temos a norma popular em “vamo” e “hein”. No 6º parágrafo está presente a variação diastrática fonética “Chópis Cêntis” (Shopping Center); “muicho” (muito) e a variação diafásicanos níveis de sexo “legalzinho”; “rolezinhos” (que também se encaixa no nível de gírias) e a norma popular “pra”. No 7º parágrafo está presente a norma popular em “descer dos andaime”; “pra” e a variação diastrática no nível fonético em “tombém” (também). Conclui-se: houve maior variação no nível fonético e morfológico do que no nível sintático.
6. Raul Seixas – Capim Guiné
6.1. Análise da música
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALKMIM, Tânia Maria. “Sociolinguística – Parte 1”. In: MUSSALIM,
Fernanda; BENTES, Ana Cristina (Orgs.) Introdução à linguística. São
Paulo: Cortez, 2008.
CAMACHO, Roberto Gomes. “Sociolinguística – Parte 2”. In:
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Ana Cristina (Orgs.) Introdução à
linguística. São Paulo: Cortez, 2008.

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