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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Graduação em Engenharia de Produção Laura Barros Ferreira LABORÁTORIO DE QUÍMICA Relatório Avaliativo Belo Horizonte 2019 1. PROTEÇÃO CATÓDICA Método de controle de corrosão, em instalações metálicas enterradas, submersas ou em contato com eletrólitos diversos, com o objetivo de promover a proteção no cátodo de uma célula eletroquímica ou eletrolítica. 1.1. Proteção catódica galvânica Também conhecido como sistema de proteção por ânodo de sacrifício, esse sistema utiliza uma força eletromotriz de natureza galvânica (diferença entre o potencial natural do ânodo e o potencial da estrutura a ser protegida) para imprimir a corrente necessária à proteção da estrutura considerada. Magnésio, alumínio e zinco são os materiais tradicionalmente utilizados como ânodos galvânicos. Realizando a ligação do ânodo com a estrutura, forma-se uma pilha na qual a corrente que circula resulta da dissolução eletroquímica do ânodo. A partir deste fenômeno, conclui-se que o ânodo galvânico representa certa quantidade de energia acumulada, proporcionando uma corrente elétrica que exercerá uma ação protetora sobre a superfície da estrutura, o cátodo. 1.2. Atividade experimental No dia 11 de maio de 2019 foi realizada uma prática relativa ao conteúdo de proteção catódica galvânica. Foram dispostos seis béquers com 80 mL de solução de NaCl, sendo que cada um continha chapas de materiais diferentes que ficaram submersas durante uma semana. BÉQUER MATERIAL DA(S) CHAPA(S) A Ferro B Ferro ligado a cobre C Ferro ligado a zinco D Ferro envolvido com magnésio E Ferro ligado a cobre e zinco F Ferro envolvido com magnésio e ligado a cobre O meio corrosivo de todos os experimentos era a água salgada (NaCl), sendo a região anódica identificada na linha d´água e ao redor do corpo submerso, e a região catódica a parte que se encontra fora da substância e o próprio corpo. Foram identificados três tipos de corrosões dentre os béquers, o quadro abaixo especifica a ocorrente em cada um deles. BÉQUER TIPO DE CORROSÃO A Tensão e aeração diferencial B Tensão, aeração diferencial e galvânica C Tensão, aeração diferencial e galvânica D Tensão, aeração diferencial e galvânica E Tensão, aeração diferencial e galvânica F Tensão, aeração diferencial e galvânica 1.2.1. Corrosão sob tensão Descreve o efeito combinado das tensões mecânicas e do meio corrosivo que leva o material metálico à fratura a uma tensão muito inferior a que o metal resistirá em meio não corrosivo. 1.2.2. Corrosão por aeração diferencial Ocorre quando uma parte do metal é exposta a diferentes concentrações de ar ou é imersa em regiões do eletrólito diferentemente aeradas; isto provoca uma diferença de potencial entre as partes diferentemente aeradas. É um fato experimental que áreas de uma superfície metálica onde a concentração de oxigênio é alta, são catódicas. Este tipo de corrosão é o que ocorre na “linha d’água das partes metálicas parcialmente imersas em uma solução”. 1.2.3. Corrosão galvânica Ocorre frequentemente quando se tem um metal colocado em uma solução contendo íons, facilmente redutíveis, de um metal que seja catódico em relação ao primeiro.
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