Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ARAMI MARTÍNEZ VILLAR MARIA CAROLINA PEREIRA DA SILVA MARILYN CRISTINA DOS SANTOS OBSTIPAÇÃO E DIARREIA Trabalho integrado apresentado nas disciplinas de Dietoterapia I e Patologia da Nutrição I do curso de graduação em Nutrição da Universidade Federal do Paraná para obtenção parcial de nota. Orientação: Prof.ªs Dr.ªs Márcia Dias, Maria Eliana M. Schieferdecker e Cíbele P. Kopruszynsky CURITIBA 2016 OBSTIPAÇÃO Constipação ou obstipação é uma disfunção que possui como característica dificuldade constante de evacuar ou sensação de incompleta evacuação e/ou peristaltismo intestinal pouco frequente, quando não há outras causas envolvidas (OMGE, 2010); além de diminuição da frequência das evacuações e fezes secas e duras devida a uma exacerbada absorção de água a partir das fezes decorrente da passagem lenta do bolo fecal pelo cólon (FBG, 2016). Dentre os fatores que podem levar ao quadro de obstipação estão: dieta pobre em fibras, baixa ingestão hídrica, falta de atividade física, uso de medicamentos, viagens, idade, período gestacional, uso indiscriminado de laxantes, não respeito ao reflexo gastrocólico, AVC, distúrbios do cólon e do reto (FBG, 2016). Além disso, mudança no hábito alimentar, estilo de vida, depressão e envelhecimento predispõem à obstipação (OMGE, 2010). O indivíduo obstipado pode apresentar como desconforto e distensão abdominal, esforço ao evacuar e sensação de bloqueio ao evacuar (BHARUCHA et al., 2013). A constipação pode ser ocasionada por um problema secundário, como, por exemplo, patologias do cólon (estenose, câncer, fissura anal, proctite) distúrbios metabólicos (hipotireoidismo, diabetes Mellitus, hipercalcemia) e distúrbios neurológicos (Doença de Parkinson, lesão da medula espinhal) (BHARUCHA et al., 2013). A dietoterapia recomendada para indivíduos constipados incluem ingestão de quantidades adequadas de fibras alimentares solúveis e insolúveis e de água. Além disso, também é recomendado realizar exercícios físicos e atender à vontade de defecar (MAHAN; ESCOTT – STUMP; RAYMOND, 2012). Essa recomendação, porém, não deve ser aplicada a pacientes com doenças neuromusculares, síndromes de dismotilidade, uso crônico de opióides, distúrbios do assoalho pélvico ou outras doenças graves do GI (SCHILLER, 2008), sendo recomendadas em algumas condições um regime especifico de medicação laxante como parte importante e necessária do tratamento – ex.: doenças neuromusculares – (MAHAN; ESCOTT – STUMP; RAYMOND, 2012). MEDICAMENTOS E SITUAÇÕES NAS QUAIS AS FIBRAS NÃO SÃO RECOMENDADAS Antes de introduzir qualquer tratamento, é necessário fazer um histórico da situação do paciente, incluindo a avaliação de fatores de risco, à frequência do movimento intestinal e aos sintomas da constipação, para não oferecer ao indivíduo uma dose terapêutica excessiva à pacientes que apresentam apenas queixas sobre seus hábitos intestinais, que podem ser revertidos com a mudança na dieta e de hábitos de vida (GOMES, 2009). Em casos em que o paciente, principalmente idosos, refere inchaço doloroso do reto, megacólon chagásico e não chagásico, que resulta pela ausência ou à diminuição de movimentos peristálticos devido à dilatação do órgão, fecalomas (obstrução mecânica), síndrome do intestino irritável, que é uma situação na qual as fibras são menos toleradas, principalmente prebióticos, entre outras, a intervenção com laxantes é a mais adequada, no entanto, se possível, é indicado que as medidas não-farmacológicas, tais como revisão na medicação, otimização da ingestão de fluídos, aumento da atividade física e do consumo de fibras, também sejam introduzidas, juntamente com o uso de laxantes. Caso essas medidas são sejam suficientes, considerar o uso de enemas, laxantes orais e supositórios (MARTEAU, BOUTRON-RUAULT, 2002; NEVES et al, 2004; GOMES, 2009;). DIARREIA A Federação Brasileira de Gastroenterologia traz a definição da diarreia como o aumento do volume de fezes liquidas ou pastosas a qual o organismo não consegue reter, considerando-se crônica quando persistir por mais de 3 semanas, sendo considerada diarreia crônica quando a mesma durar mais do que 4 semanas. Tem-se, então, uma perda excessiva de líquidos e eletrólitos, especialmente de sódio e potássio (MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012). A mesma pode estar associada a diversos fatores: doença inflamatória; infeções por agentes fúngicos, bacterianos ou virais; medicamentos; consumo excessivo de açúcares e outras substâncias osmóticas ou superfície da mucosa de absorção insuficiente ou danificada (MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012). Assim, ainda segundo Mahan, Escott-Stump e Raymond (2012) existem diferentes tipos de diarreias, as quais são citadas a seguir: Diarreias exsudativas: associadas a danos da mucosa, os quais provoca um extravazamento de muco, liquido sangue e proteínas plasmáticas, com acúmulo de líquido de água e eletrólitos no intestino. Doença de Crohn, colite ulcerativa e enterite por radiação muitas vezes apresentam este tipo de diarreia. Diarreias osmóticas: ocorrem quando solutos osmoticamente ativos estão presentes no trato intestinal e são pouco absorvidos. Ex: diarreia na síndrome de dumping ou após um indivíduo que é intolerante à lactose, consumir lactose. Diarreias secretórias: ocorrem como consequência da secreção intestinal ativa de eletrólitos e água pelo epitélio intestinal, podendo ser provocado por exotoxinas bacterianas, vírus e aumento da secreção intestinal de hormônios. Diarreias disabsortivas: em decorrência de prejuízos no processo de digestão ou absorção de nutrientes, causados por uma doença, até o ponto em que a gordura e outros nutrientes aparecem nas fezes em quantidades aumentadas. Assim, a ação osmótica destes nutrientes e a ação das bactérias sobre os nutrientes que passam para o cólon provocam a diarreia. A mesma ocorre quando não há uma quantidade suficiente de área absortiva saudável, quando tem produção inadequada ou fluxo interrompido de bile e enzimas pancreáticas, quando há trânsito rápido ou após uma ressecção intestinal extensa. As induzidas por fármacos, como por exemplo a lactulose e poliestireno sulfonato de sódio com sorbitol que têm como parte de seu mecanismo de ação o aumento das evacuações. Além destes, os antibióticos de amplo espectro podem levar a diarreia pois uma vez que estes diminuem os resíduos de microrganismos das células intestinais mortas e de alimentos não digeridos, as moléculas osmoticamente ativas não são convertidas em ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), os quais facilitam a absorção de agua e eletrólitos no cólon, provocando assim um aumento das moléculas osmoticamente ativas e à diminuição na absorção de eletrólitos e água, causando assim a diarreia. Além disso, outros antibióticos favorecem a proliferação de oportunista de patógenos, os quais normalmente são suprimidos pelos organismos competitivos no TGI, podendo causar colite e aumento da secreção de fluidos e eletrólitos. Perez e colaboradores (2015), citam algumas complicações da diarreia como a desidratação, causada pela perda hídrica, especialmente em diarreias agudas; alterações no equilíbrio hidroeletrolítico secundário à perda de água e íons nas fezes; intolerância secundária à lactose; desnutrição, especialmente na diarreia crônica, produzida por quadros de má absorção grave; complicações infecciosas e mortalidade em grupos de risco, como por exemplo os imunodeprimidos, desnutridos, crianças e idosos, sendo a principal causa de mortalidade a desidratação grave e sepse em diarreias infecciosas. PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS A flora intestinal dos humanos é formada por mais de 100 trilhões de bactérias, as quais são de extrema importância para a manutenção da saúde, uma vezque atuam como uma barreira protetora contra microrganismos patogênicos, auxiliam no processo digestório e, além disso, conferem resposta imunológica e, assim, aumentam a resistência do hospedeiro a infecções. A nutrição, por sua vez, desempenha importante função nesse processo, uma vez que a ingestão de alimentos contendo probióticos e prebióticos ou a combinação de ambos (simbióticos), é capaz de modificar a flora intestinal (REIG; ANESTO, 2002). Os probióticos são caracterizados como micro-organismos vivos que, quando administrados em doses adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Dentre os efeitos benéficos pode-se destacar: alívio dos sintomas causados pela intolerância à lactose, tratamento de diarreias, diminuição do colesterol sérico, aumento da resposta imune e efeitos anticarcinogênicos (SAAVEDRA, 2001). Os probióticos proporcionam um aumento de bactérias anaeróbias intestinais que trazem benefícios ao organismo e diminuem os patogênicos. Isso ocorre por conta da sua competição com os patógenos pelos nutrientes e pela aderência ao intestino; por conta da produção de bacteriocinas, inibindo o crescimento dos patógenos; por tornarem a barreira intestinal mais eficiente; pela alteração das toxinas patogênicas, e pela alteração do pH do intestino, criando um ambiente desfavorável à proliferação de microrganismos patogênicos (OMGE, 2011). A diminuição do pH decorre da produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) a partir da fermentação de carboidratos não digeríveis (REIG; ANESTO, 2002). Os probióticos podem ser adicionados em diversos produtos: alimentos, medicamentos e suplementos dietéticos. Os mais utilizados são as cepas de Lactobacillus e de Bifidobactérias, sendo que também há utilização de outros, como Saccharomyces cerevisiae, e algumas espécies de E. coli e Bacillus (OMGE, 2011). Os prebióticos, de acordo com Rayes et al (2007), por sua vez, são designados como ingredientes nutricionais não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro estimulando seletivamente o crescimento e atividade de uma ou mais bactérias benéficas do cólon, melhorando a saúde do seu hospedeiro. A principal ação deles é estimular o crescimento e/ou ativar o metabolismo de algum grupo de bactérias benéficas do trato intestinal. Desta maneira, os prebióticos agem intimamente relacionados aos probióticos como o “alimento” dessas bactérias (PARK et al, 2007; DENIPOTE et al, 2010). Alguns açúcares absorvíveis ou não, fibras, álcoois de açúcares e oligossacarídeos estão dentro deste conceito de prebióticos. (PARK et al, 2007; USAMI et al, 2011). Os prebióticos podem ser obtidos na forma natural em sementes e raízes de alguns vegetais como a chicória, cebola, alho, alcachofra, aspargo, cevada, centeio, grãos de soja, grão-de-bico e tremoço. Também, podem ser extraídos por cozimento ou através de ação enzimática ou alcoólica. Há, também, os oligossacarídeos sintéticos obtidos através da polimerização direta de alguns dissacarídeos da parede celular de leveduras ou fermentação de polissacarídeos. Os oligossacarídeos sintéticos têm apresentado melhores resultados como prebióticos e menos efeitos colaterais (HORVAL et al, 2010; USAMI et al, 2011; TANAKA et al, 2012). Estudos sugerem que, para causar esses benefícios, tanto os prebióticos quanto os probióticos, devem ser ingeridos em forma conjunta, uma vez que, os prebióticos são complementares e sinérgicos aos probióticos, apresentando assim fator multiplicador sobre suas ações isoladas (BENGMARK & URBINA, 2005), possibilitando e maximizando, dessa forma, mecanismos de ação desses microrganismos benéficos. Sendo os principais: o estímulo da resposta imune do hospedeiro (por aumentar a atividade fagocitária, a síntese de IgA e a ativação de linfócitos T e B); a ligação e a degradação de compostos com potencial carcinogênico; as alterações qualitativas e/ou quantitativas na microbiota intestinal envolvidas na produção de carcinógenos; a produção de compostos antimutagênicos no cólon (como o butirato); alteração da atividade metabólica da microbiota intestinal; alteração das condições físico-químicas do cólon com diminuição do pH e efeitos sobre a fisiologia do hospedeiro. Tal fato demonstra que o uso desses microrganismos para o combate de doenças intestinais, como diarreia e outras doenças, é, na maioria das vezes, muito eficaz (SAAVEDRA, 2001; RAFTER, 2003; GAUDIER et al, 2005; DELCENSERIE et al, 2008; NARAYAN et al, 2010). PROBIÓTICOS, PREBIÓTICOS E DIARRÉIA Uma vez que as diarreias ocorrem no organismo por diferentes causas, incluindo infecções por bactérias, vírus ou protozoários, radiação, terapia com antibióticos e alimentação pela via enteral, o uso de probióticos se faz importante para a prevenção e tratamento dessa complicação (MARCOS & DUPONT, 2007). As principais espécies utilizadas na clínica são os lactobacilos (Lactobacillus casei, L. rhamnosus e L. acidophilus) e as bífidobactérias (Bifidobacterium lactis, B. animalia, B longum e B bifidum). Os lactobacilos inibem a proliferação de microrganismos não benéficos, bem como impedindo a adesão das bactérias patogênicas à mucosa intestinal, pela competição com locais de ligação e nutrientes e produzem ácidos orgânicos, que reduzem o pH intestinal, retardando o crescimento de bactérias patogênicas como a Salmonella spp. As bifidobactérias são anaeróbicas ou anaeróbicas estritas, normalmente predominantes no intestino grosso, e têm papel benéfico nos quadros de diarreia, pois essas bactérias produzem ácido acético e lático, os quais diminuem o pH intestinal e inibem competitivamente a colonização de enteropatógenos, como além de neutralizar os distúrbios intestinais após a terapia com antibióticos (SAAD, 2006; SLOVER & DANZIGER, 2008; OMGE, 2011). Os prebióticos, em sua maioria, não são absorvidos no intestino, pois possuem resistência às enzimas digestivas, são fermentados pela microbiota do cólon, têm efeito bifidogênico, isto é, participação na produção de vitaminas do complexo B e influência na resposta imune, diminuição do pH, o que exerce efeito bactericida, entre outros. Devido às últimas características citadas, os prebióticos podem inibir algumas cepas de bactérias potencialmente patogênicas, em particular as Clostridium spp, e dessa forma, prevenir a diarreia (BLAUT, 2002; DE VRESE & MARTEAU, 2007). PREBIOTICOS, PROBIOTICOS E OBSTIPAÇÃO Segundo Tsutsumi, Viana e Viana (2011), poucos são os estudos que avaliam o efeito dos prebióticos, probióticos e simbióticos na melhora da obstipação, porém ressaltam que os estudos que foram feitos até o momento da pesquisa tiveram resultados positivos, o que evidenciou a eficácia desses compostos na modulação do ecossistema microbiano intestinal. Assim mesmo, Vanderplas, Benniga (2009) e Chmieleswska, Szajewska (2010) enfatizam que, até o momento não há evidencias suficientes que comprovem a eficácia dos probióticos na constipação intestinal, principalmente nas crianças. O mecanismo de ação dos probióticos na constipação intestinal se baseia no reconhecimento da lentificação do trânsito gastrointestinal em meio livre de microrganismos (MEANCE et al., 2001; FIORAMONTI; THEODOROU; BUENO, 2003). Assim, a administração de probióticos em pacientes constipados, com de disbiose intestinal, parece contribuir para a normalização das funções intestinais (BEKKALI et al., 2007). Além disso, algumas cadeias de probióticos, como as bifidobacterias e lactobacilos, produzem ácido láctico, ácido butírico e acético diminuindo, consequentemente, o pH do cólon, efeito que parece melhorar o peristaltismo no cólon, acelerando então o trânsito colônico, além de contribuir para a hidratação do bolo fecal por afetar a reabsorção de água e eletrólitos (MEANCE et al., 2001; BEKKALI et al., 2007; CHMIELEWSKA; SZAJEWSKA, 2010). PRESCRIÇÃO DE SUPLEMENTODE FIBRAS, PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS. As recomendações atuais de fibra alimentar na dieta variam de acordo com a idade, o sexo e o consumo energético, sendo a recomendação adequada em torno de 14 g de fibra para cada 1000 kcal ingeridas (IOM, 2005). A prescrição de fibra pode ser feita pela alimentação mediante uma dieta contendo alimentos ricos nesse macronutrientes, sendo eles de origem vegetal, como cereais, leguminosas, hortaliças, alguns fungos, leveduras e tubérculos, ou através de suplementos alimentares e medicamentos (ANDERSON et al, 2009; BERNAUD & RODRIGUES, 2013; CICERO, 2015). Os suplementos de fibras são uma boa opção, as quais auxiliam no bom funcionamento do intestino. No entanto, é preciso levar em consideração que, o consumo desses produtos deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Lembrando que, a dose a ser administrada e a forma de ingestão do produto, varia entre os pacientes por terem diferentes necessidades fisiológicas. Dentre os produtos, podemos citar: FiberMais – Nestlé - é um mix de fibra alimentar solúvel (Goma guar parcialmente hidrolisada e Inulina). FiberMais Flora – Nestlé - traz os benefícios funcionais dos probióticos (Lactobacillus reuteri) em uma combinação exclusiva com fibras solúveis. Goma Fiber - Equaliv - é uma combinação de fibras solúveis que ajuda a regular o trânsito intestinal e o bom funcionamento do intestino. Fiber Mix – New Nutrition – Mix composto por fibras insolúveis e solúveis nas mesmas proporções encontradas em alimentos adequados (75% insolúveis e 25% solúveis). Stimulance – Danone - é um módulo de fibras alimentares, indicado para nutrir enteral ou oralmente. É composto por um mix multi fiber com 6 diferentes tipos de fibras (FOS, inulina, goma arábica, polis de soja, amido e celulose) Florax - SM – Hebron - é um probiótico, em flaconetes, com ação anti- infecciosa, constituído pela cultura de Saccharomyces cerevisiae, levedo não patogênico que apresenta atividade bactericida/bacteriostática. 20bi - Eurofarma – cápsulas, composto de probióticos que contribui para o equilíbrio da flora intestinal (Lactobacillus acidophilus e bifidobacterium lactis). Enterogermina- Sanofi – flaconetes - é uma suspensão probiótica aquosa constituída por esporos de bacilos (Bacillus clausii), um microrganismo habitante do intestino sem poder patogênico, que contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Prolive – Aché – probióticos em cápsulas com cepas de Lactobacillus acidophilus, que contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Bidrilac – Daudt – em sachês, é um suplemento a base dos probióticos Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium lactis, combinação exclusiva de micro-organismos que produzem efeitos benéficos tais como reconstituição e equilíbrio da flora intestinal. Probiotil – FQM – comprimidos, é composto por Lactobacilos acidophillus, Bifidobacterium lactis uma exclusiva formulação que contribui para o equilíbrio da flora intestinal. A prescrição de probióticos segundo o Regulamento Técnico (2005) da ANVISA, a porção probiótica de um simbiótico deve ter quantidade mínima viável na faixa de 108 a 109 UFC na recomendação diária do produto pronto para consumo. A concentração de células viáveis deve ser ajustada na preparação inicial, levando-se em conta a capacidade de sobrevivência de maneira a atingir o mínimo de 107 UFC do conteúdo intestinal. Na tabela 1, pode-se observar a dose recomendada (UFC) dos probióticos mais utilizados (FLESCH et al, 2014). TABELA 1 - doses recomendadas baseadas em evidências dos probióticos Cepa Dose Lactobacillus casei 1010 UFC - 2xdia Lactobacillus acidophilus 109 - 1010 UFC – 1 a 3x/dia Lactobacillus rhamnosus 1010 -1011 UFC - 2 x/dia Bifidobacterium lactis 1010 UFC - 2xdia Fonte: Adaptado de “Indicações baseadas na evidência de probióticos e prebióticos em gastroenterologia”. Quanto à porção prebiótica, segundo Roberfroid (2000 apud FLESCH et al, 2014), demonstrou-se que 10 g/dia de FOS constitui dose ideal e bem tolerada, mas que 4 g/dia de FOS ou inulina é o mínimo necessário para promover crescimento de bifidobactérias e, além disso, que o uso de 14 g/dia ou mais de inulina pode causar desconforto intestinal. SOLUÇÕES V.O E SOLUÇÕES – TNE OBSTIPAÇÃO O aumento no consumo de fibra alimentar é comumente utilizado na prevenção e no tratamento da constipação, pois aumentam a quantidade de liquido das fezes no cólon, a massa microbiana, o peso e a frequência das fezes e a taxa de trânsito pelo cólon (MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012). O farelo de trigo, os cereais integrais e suplementos de fibras são amplamente utilizados pelos consumidores, o que evidencia o conhecimento comum dos efeitos benéficos das fibras. Desse modo, as terapias de primeira linha para a constipação geralmente incluem um aumento da ingestão de fibra e líquidos (SCHAEFER & CHESKIN, 1998 apud BERNAUD & RODRIGUES, 2013; ANDERSON et al, 2009). Para tal situação, segundo Cukier et al (2005), a preferência por fibras insolúveis é mais interessante, uma vez que a mesma é a parte da fibra que é pouco fermentável e capta pouca água, formando misturas de pouca viscosidade. É a parte da fibra responsável por aumentar o volume das fezes, o que irá provocar uma eliminação pelo organismo, diminuindo o risco de doenças intestinais. Por aumentar a massa e maciez fecal, apresenta um efeito mecânico no trato gastrointestinal, reduzindo consideravelmente a constipação. A fibra alimentar insolúvel é constituída pela celulose, hemiceluloses e, principalmente, lignina. Esta é a mais hidrofóbica e, à medida que a planta amadurece, vai se tornando mais rica em lignina e perdendo seu conteúdo em água (OLIVEIRA & MARCHINI, 2008). A ausência de fibra na alimentação é apontada como uma das principais causas da constipação intestinal. A fibra alimentar, por ajudar a estimular movimentos peristálticos, tem se tornado uma aliada na prevenção da constipação. Além da ausência de fibra alimentar no organismo, outras razões para a constipação podem ser: falta de exercício físico, uso progressivo de laxantes, pouca ingestão hídrica, além de doenças sistêmicas e gastrintestinais (MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012). No que respeita ao consumo de fibras, Mahan; Escott-Stump e Raymond (2012), enfatizam que uma dieta com quantidades acima de 50 gr/dia não é necessária, pois poderia aumentar a distensão abdominal, resultando em flatulência excessiva. Recomenda-se que pacientes constipados tenham uma alta ingestão hídrica, de maneira a beber cerca de 8 copos de água diariamente caso seja viável. A ingestão hídrica adequada auxilia na manutenção da consistência apropriada das fezes. Além disso é indicado que, em caso de constipação, o indivíduo evite alimentos obstipantes, como maça, banana, goiaba, caju, limão, batata, aipim, inhame, cará, creme de arroz, chá preto, mate e refrigerante (INCA, 2010). Segundo Mahan, Escott-Stump e Raymond (2012), em pacientes estáveis que recebem nutrição enteral, a obstipação pode se tornar um problema, sendo as formulas que contêm fibras úteis para o tratamento deste sintoma, sendo de grande importância o fornecimento de uma quantidade adequada de água para o paciente. As fibras insolúveis, ricas em celulose e lignina, aumentam o bolo fecal auxiliando na prevenção da obstipação melhorando a função gastrointestinal. A adição de fibras – solúveis e insolúveis – como nutriente trófico à mucosa intestinal pode prevenir a translocação bacteriana e auxiliar na manutenção do TGI (MATSUBA; MAGNONI, 2009). Assim, segundo Valenzuela e Maiz (2006), a suplementação de fórmulas com fibras é considerada benéfica para pacientes que recebem alimentação enteral por um longo período de tempo, pois estas melhoram a função intestinale reduzem o uso de laxantes. A inclusão de fibras insolúveis na dieta pode ser realizada também por meio de alimentos ricos em fibra, no caso da dieta enteral artesanal, tendo em conta a diluição das preparações a serem servidas para a correta passagem da dieta pela sonda e visando também a hidratação do paciente para o funcionamento das fibras. A constipação encontra-se entre as complicações do trato gastrointestinal na terapia nutricional apresentadas por Matsuba e Magnoni (2009) e, os autores apresentam as diversas causas e condutas a serem tomadas de acordo com a causa desse sintoma, descritas na seguinte tabela: Complicação Possíveis causas Conduta Desidratação e empachamento Estabelecer protocolo de hidratação diária; Reduzir desconforto *No caso de ocorrer obstrução intestinal, o recomendado é começar a administração de nutrição parenteral (MATSUBA; MAGNONI, 2009). DIARREIA A fibra solúvel atua intensamente no retardamento do esvaziamento gástrico e no trânsito do intestino delgado, aumenta o volume e a maciez das fezes (pelo seu efeito de geleificação), reduz a diarreia, diminui o pH do cólon, aumenta a tolerância à glicose por diminuir e retardar o contato do bolo fecal com a superfície da mucosa e diminui os níveis elevados de colesterol total e de LDL - colesterol, pelo seu efeito “esponja”, capturando assim os lipídeos e eliminando juntamente com as fezes (CUKIER et al, 2005). Raramente, segundo Blinder (2010), as dietas são prescritas com quantidade mínima de fibras e pobre em resíduos, pois normalmente os pacientes são incentivados a ingerir uma dieta regular, levando em consideração sua tolerância, contendo quantidades moderadas de fibras solúveis. As fibras solúveis são encontradas mais frequentemente no interior da fruta ou do grão, como as gomas, mucilagens e pectinas, ao contrário da fibra insolúvel que está presente principalmente na casca e entrecasca dos alimentos (CUKIER, et al, 2005; BERNAUD & RODRIGUES, 2013). Em caso de diarreia, aconselha-se que o indivíduo bebe grande quantidade de líquido durante o dia, uma vez que, nessa condição, o organismo pode deixar de absorver água suficientemente para suprir as perdas. É recomendado, também, a ingestão de alimentos que auxiliam no controle e prevenção da diarreia, são eles: banana, maça e goiaba, ambas sem casca, sementes, água de côco, caju, batata, Constipação abdominal. Obstrução do trato gastrointestinal* Interromper a administração da dieta até resolver a obstrução. Diminuição de fibras Considerar fórmula rica em fibras; Considerar uso de agentes facilitadores como psyllium, porém cuidado com sondas de calibre menor (<10Fr) pelo risco de obstrução. chuchu, cenoura cozida, aipim, inhame, cará e creme ou água de arroz, torradas, farinhas, biscoito água e sal, carnes grelhadas, entre outros (INCA, 2010). É importante que pacientes com diarreia evitem frituras e alimentos com alto teor de gordura, folhosos, laranja, mamão, ameixa, condimentos muito fortes, leite e derivados, além de alimentos muito açucarados como goiabada E, por último, e não menos importante, é recomendado que o indivíduo mantenha uma higiene adequada das mãos, lavando-as principalmente antes de se alimentar, uma maneira de evitar infecções intestinais (INCA, 2010). A via enteral por sonda é recomendada caso a via oral não seja possível de ser utilizada, tendo preferência por sobre a via parenteral, sempre e quando o paciente apesente o trato gastrointestinal íntegro, funcionante e sem contraindicações para essa terapia – aplicando-se também no caso da constipação - (MATSUBA; MAGNONI, 2009). Porém, existe contraindicações para pacientes com, por exemplo, alterações funcionais graves do TGI e acompanhado de comprometimento da capacidade absortiva –diarreia grave intratável, vomito incoercível, síndrome do intestino curto, pancreatite aguda grave, entre outros –, sendo as causas de contraindicação geralmente temporárias e potencialmente reversíveis (MATSUBA; MAGNONI, 2009). Porém, caso a nutrição enteral não seja possível, pela indisponibilidade na utilização do TGI do paciente durante 7 a 10 dias, pela apresentação de perda de peso superior a 10% do usual e quando são impossibilitados de tolerar a nutrição enteral – ex.: diarreia crônica incontrolável –, a nutrição parenteral é a opção recomendada (CORTES et al, 2003). Matsuba e Magnoni (2009), sinalizam as fórmulas enterais oligoméricas como sendo as indicadas para pacientes com redução de na capacidade digestiva e absortiva, podendo ser considerado para o tratamento da diarreia no paciente alimentado por sonda (MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012). Assim também, o grupo de apoio Nutricional do HC/Unicamp, recomenda a fórmula oligomérica em pacientes com um maior risco de intolerância (distensão, diarreia – ocorrência de 4 ou mais evacuações liquidas ou semilíquidas, em moderada a grande quantidade, no período de 24 horas –) enfatizando, porém, que a administração desta fórmula não deve ultrapassar de 5 a 7 dias, por não ser fisiológica. As mesmas têm uma osmolaridade menor e são mais facilmente absorvidas quando comparadas às dietas monoméricas (MATSUBA; MAGNONI, 2009). A adição de fructo-oligossacarídeos (FOS), pectina e outras fibras, agentes formadores de volume e medicamentos antidiarreicos também pode ajudar (MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012). A diarreia encontra-se entre as complicações na terapia nutricional apresentadas por Matsuba e Magnoni (2009) e, os autores apresentam as diversas condutas a serem tomadas de acordo com a causa desse sintoma, descritas na seguinte tabela: Complicação Possível causa Conduta Diarreia (3 ou mais episódios de evacuação liquida por dia ou uma vez em grande quantidade) Medicações Avaliar o uso de antibióticos, e antiácidos que contenham magnésio, modificar se possível; Rever prescrições de formulações líquidas contendo sorbitol; Estabelecer uma rotina de diluição de medicamentos hipertônicos. Intolerância à gordura Alterar para uma fórmula dietética pobre em gordura. Crescimento bacteriano Realizar cultura microbiana da dieta que está sendo administrada; Uso de antibióticos quando apropriado, seguido ou não de probióticos para regularização da flora (Lactobacillus); Trocar o sistema a cada 24 horas; Utilizar sistemas fechados de infusão. Contaminação da formula ou administração fora da validade Verificar evidência de deterioração da fórmula, desligar o frasco da dieta; Instalar novo frasco utilizando dieta asséptica; Trocar o frasco de dieta, no máximo, a cada 24 horas, no sistema fechado. Tipo de fórmula: dieta Modificar para uma formula menos hiperosmolar (>600mOsm/l) concentrada ou isotônica. Intolerância a nutrientes específicos como lactose ou sacarose Modificar para uma dieta livre de lactose e sacarose. A diarreia por sobrecarga osmolar é consequência da administração de uma solução hiperosmolar na luz intestinal, pois a presença dessa solução hipertônica puxa a água para o interior do tubo digestivo, com finalidade de diminuir a hipertonicidade. Dietas hiperosmolares devem ser infundidas preferencialmente no estômago e, no caso de serem administradas após o piloro a velocidade de administração deve ser muito pequena (UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO, 2012), pois o estômago tem uma maior tolerância a dietas com osmolaridade mais elevada, enquanto que o intestino responde melhor com formulações isosmolares (MATSUBA; MAGNONI, 2009). Entre outras causas de diarreia encontra-se a infusão em baixa temperatura, administração em bolo, pacientes com desnutrição grave, ou presença de desordens digestivas no paciente (AZEVEDO, 1996) No caso de dietas enteraisartesanais, estas têm, entre outras, a vantagem de o custo ser menor, apresentando, no estudo de Atzigen (2007), um custo médio de 19 vezes menor, quando comparado às industrializadas. Além disso, segundo, Mitne (2000) as preparações artesanais geralmente contêm bons teores de fibras, oriundas em sua maioria de legumes, leguminosas e frutas. Devido a que a lactose, a sacarose e a frutose em grande volume aumentam a osmolaridade da dieta, é recomendado a restrição destes carboidratos na dieta (BUENO, 2004; MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012). A presença de fibras nas dietas enterais artesanais, principalmente de fibras solúveis, com alimentos como maisena (em quantidade certa para não deixar a preparação muito espessa), pêra e maçã sem casca, entre outros, é importante para a melhora da função gastrointestinal, tendo sempre em conta a diluição da preparação para a correta passagem da dieta pela sonda. ALIMENTOS OBSTIPANTES Banana prata; batata; caju; cará; cenoura cozida; chá; broto da goiaba; chá preto; creme de arroz; farinha de araruta; farinha de mandioca; farinha de trigo; goiaba; limão; maçã sem casca; maisena; mandioca; mucilagem de arroz; pão branco; pêra sem casca; tapioca; torradas (VILLELA, 2008). ALIMENTOS LAXANTES Abacate; abóbora; aipim; ameixa; arroz integral; caqui; cajá; ervilha; feijão; gérmen de trigo; granola; kiwi; iogurte com ameixa laranja c/ o bagaço mamão maxixe. Milho; pão integral; quiabo; tangerina com bagaço; todos os folhosos; umbu; uva; vagem (VILLELA, 2008). PLANOS ALIMENTARES Necessidades energéticas: TABELA 2 - Distribuição de macronutrientes baseado em uma dieta de 2.000 kcal, segundo IOM (2005). Macronutriente % g CHO 45 – 65 225- 325 PROTEÍNA 10 – 35 50- 175 LIPÍDEO 20 – 35 44,4 – 77,7 DIARREIA Alimento/bebida Medida caseira g/ml Desjejum 08:00 Banana prata 1 unidade 75 g Leite fermentado 1 unidade 80g Pão francês 1 unidade 50g Queijo de minas frescal 1 fatia 30g Lanche da manhã 10:30 Maça sem casca 1 unidade pequena 100g Biscoito água e sal 5 unidades 25g Almoço 13:30 Arroz branco 4 colheres de sopa 100 g Jardineira de legumes 1 colher de servir 50g Filé de frango grelhado 1 bife 100g Suco de goiaba ¾ copo americano 150 ml Lanche da tarde 16:30 Água de côco 1 caixinha 200 g Torrada com orégano* 3 unidades 37,54g Jantar 19:30 Mandioca cozida 2 colheres de sopa 60g Arroz branco 4 colheres de sopa 100g Posta de peixe assada ½ posta 100g Suco de goiaba ¾ copo americano 150 ml Ceia 21:00 Pêra sem casca 1 unidade 130g Valor energético 1523,3 kcal % Carboidratos 248,8g 65% Proteínas 82,57g 22% Lipídios 21,98g 13% Cálcio 398,07mg Ferro 4,29mg Sódio 1753,85mg Vitamina A 309,03mcg Vitamina C 262,1mg Fibras 20,47g * Ficha técnica destas preparações em anexo CONSTIPAÇÃO Alimento/bebida Medida caseira g/ml Desjejum 08:00 Ameixa seca 3 unidades 15g Pão integral* 1 fatia 25g Manteiga 1 ponta de faca 5g Café com leite 1 xícara de chá 200 ml Açúcar refinado 1 colher de chá 5g Lanche da manhã10:30 Creme de mamão com granola* 1 potinho de sobremesa 168g Almoço 13:30 Arroz integral 3 colheres de sopa 75 g Feijão 1/2 concha 70g Bolinho de carne com aveia* 2 unidades 76,6g Agrião 1 pegador 7g Repolho refogado 2 colheres de sopa 90g Laranja 1 unidade 180g Lanche da tarde 16:30 Cookie integral* 3 unidades 78 g Leite fermentado 1 unidade 80g Jantar 19:30 Feijão 1/2 concha 70g Arroz integral 3 colheres de sopa 75 g Agrião 1 pegador 7 g Omelete com brócolis* 1 unidade 59,4g Tangerina 1 unidade 135g Ceia 21:00 Mamão picado ½ mamão papaya 155g Farelo de aveia 1 colher de sopa 36g . Valor energético 1980kcal % Carboidratos 250,55g 50,6% Proteínas 67,69g 13,7% Lipídios 78,56g 35,7% Cálcio 667,93mg Ferro 13,35mg Sódio 1103,4mg Vitamina A 438,65mcg Vitamina C 263,70mg Fibras 40,22g * Ficha técnica destas preparações em anexo. ORIENTAÇÕES DIARREIA Procure beber bastante líquido ao longo do dia, como água e água de côco; Prefira frutas como maçã, pêra e goiaba e procure retirar a casca antes de comer; Procure comer torradas e biscoito água e sal como lanche; Evite alimentos gordurosos e fritos; Prefira carnes grelhadas, assadas ou cozidas em vez de fritas; Evite comer vegetais de folhas verdes; Prefira verduras como cenoura, chuchu, mandioca, batata e inhame; Evite alimentos muito doces como goiabada, chocolate e marmelada; Evite adicionar temperos muito fortes nos alimentos, como a pimenta. OBSTIPAÇÃO Beba bastante água durante o dia; Evite os seguintes alimentos: maçã, banana, goiaba, caju, batata, aipim, inhame, chá preto e refrigerante, pois eles “prendem” o intestino; Prefira alimentos integrais, pois são ricos em fibras, e ajudam no funcionamento do intestino; Prefira frutas como: mamão, laranja, ameixa, uva com casca e tangerina; Sempre que possível, consuma as frutas com a casca; Prefira vegetais de folhas verdes: agrião, alface, couve, brócolis, entre outros; Adicione farelo de trigo ou aveia nas preparações, caso goste. REFERÊNCIAS ANDERSON, J.W., et al, Health benefits of dietary fiber. Nutr. Rev. 2009; 67 (4): 188-205. ATZIGEN, M. V.; PINTO E SILVA, M. E.M. Desevolvimento e análise de custo de dietas enterais artesanais à base de hidrolisado protéico de carne. Revista Brasileira de Nutrição Clínica. V. 22, n. 3, p. 210-213, 2007. AZEVEDO, L. Desenvolvimento e avaliação de uma dieta enteral contend proteínas hidrolisadas e fibras. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Viçosa. Viçosa: UFV, 1996, 81 p. BEKKALI, N.; BONGERS, M. E. J.; BERG, M. M. V. B.; LIEM, O.; BENNINGA M. A. The role of probiotics mixture in the treatment of childhood constipation: a pilot study. Nutr J. V. 6, n. 17, 2007. BENGMARK S, URBINA J. J. O. Simbióticos: una nueva estratégia en el tratamiento de pacientes críticos. Nutrición Hospitalaria. 2005; 20(2): 147-156. BERNAUD, F.S.R., RODRIGUES, T.C. Fibra Alimentar – Ingestão adequada e feitos sobre a saúde do metabolismo. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. 2013; 57/6. BLAUT, M. Relationship of probiotics and food to intestinal microflora. Eur J Nutr. 2002; 41(Suppl 1):11-6. BLINDER, H. J. Role of colonic short-chain fatty acid transport in diarrhea. Ann Rev Physiol. 72:297, 2010. BRARUCHA, A.E.; PEMBERTOM, J.H.; LOKE, G.R. American Gastroenterological Association Technical Review on Constipation. Gastroenterology , v. 144 , n. 1 , 218 – 238. Disponível em: <http://www.gastrojournal.org/article/S0016- 5085(12)01544-2/pdf>. Acesso em: 28/10/2016. BUENO, L. Elaboração de uma dieta enteral optimzada para o ferro dialisado através da aplicação de um modelo de superfície de resposta. 2004, 71p. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) – Faculdade de Ciências farmacêuticas, Universidade de São Paulo. São Paulo. CHMIELEWSKA, A; SZAJEWSKA, H. Systematic review of randomised controlled trials: Probiotics for functional constipation. World J Gastroenterol. V. 16, n. 1, p. 69-75, 2010. CICERO, A.F.G. Metamucil as an additional source of dietary fiber: impact of the quality of healthcare professionals ‘recommendations on users’ experience. European Review for Medical and Pharmacological Sciences. Medicaland surgical Sciences Department, University of Bologna, Bologna, Italy, vol. 19, 1297 – 1304. 2015. http://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(12)01544-2/pdf http://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(12)01544-2/pdf CORTES, J. F. F.; FERNANDEZ, S. L.; NOGUEIRA-MADURO, I. P. N.; FILHO, A. B.; SUEN, V. M. M.; SANTOS, J. E. et al. Terapia nutricional no pacientecriticamente enfermo. Medicina. V. 36, p. 394-398, 2003. CUKIER, C.,et al, Nutrição baseada na fisiologia dos órgãos e sistemas. São Paulo: Sarvier, 2005. DELCENSERIE, V., et al., Immunomodulatory effects of probiotics in the intestinal tract. Curr Issues Mol Biol, 2008. 10(1-2): p. 37-54 DENIPOTE, F.G., et al, Probiotics and prebiotics in primary care for colon cancer. Arq Gastroenterol, 2010. 47(1): p. 93-8. DE VRESE M. & MARTEAU P.R. Probiotics and prebiotics:effects on diarrhea.J Nutr 137, 803–81, 2007. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA (FBG). Constipação. Disponível em: <http://www.fbg.org.br/Conteudo/2188/0/Constipa%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 29/10/2016. FLESCH, A.G.T., et al, O uso terapêutico dos simbióticos. ABCD Arq Bras Cir Dig 2014; 27 (3): 206-209. FIORAMONTI, J.; THEODOROU, V.; BUENO, L. Probiotics: what are they? What are theireffects on gut physiology? Best Pract Res Clin Gastroenterol. V. 17, n. 5, p. 711-724, 2003. GAUDIER E., et al. The VSL#3 probiotic mixture modifies microflora but does not heal chronic dextran-sodium sulfate-induced colitis or reinforce the mucus barrier in mice. J Nutr. 2005;135:2753-61. GOMES, J.P. Promovendo a Saúde no tratamento de constipação dos idosos. Tese (Especialização em Educação e Promoção da Saúde) Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde. Distrito Federal, Brasília, 2009. GRUPO DE APOIO NUTRICIONAL. Manual de Terapia nutricional. Hospital de Clínicas, Unicamp. Disponível em: <http://www.hc.unicamp.br/servicos/emtn/manual_terapia_nutricional.pdf>. Acesso em: 01/11/2016. HORVAT M, et al. Preoperative synbiotic bowel conditioning for elective colorectal surgery. Wien Klin Wochenschr. 2010 May;122 Suppl 2:26-30. INSTITUTE OF MEDICIN, Dietary Reference Intakes: Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty Acids, Cholesterol, Protein and Amino Acids. Washington, D.C., National Academics Press; 2005. Instituto Nacional de Câncer. Guia de nutrição para pacientes e cuidadores: orientações aos pacientes. / Instituto Nacional de Câncer. 2ª ed. – Rio de Janeiro: INCA, 2010. Disponível em: <www.fcv.org.br/site/downloads/baixar.php?id=17>. Acesso em: 04/11/2016. MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S.; RAYMOND, J. L. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. MARCOS L.A.; DUPONT H.L., Advances in defining etiology and new therapeutic approaches in acute diarrhea. J Infect 2007;55:385-93. MARTEAU, P.; BOUTRON-RUAULT, M.C. Nutritional advantages of probiotics and prebiotics. Br. J. Nutr.,Wallingford, v.87, suppl.2, p.S153-S157, 2002. MEANCE, S.; CAYUELA, C.; TURCHET, P.; RAIMONDI, A.; LUCAS, C. ANTOINE J. A fermented milk with a Bifidobacterium probiotic strain DN-173010 shortened oro- fecal gut transit time in elderly. Microbial Ecololgy in Health and Disease. V. 13, p. 217-222, 2001. Disponível em: <http://www.microbecolhealthdis.net/index.php/mehd/article/viewFile/8026/9364>. Acesso em: 30/10/16. MATSUBA, S. T.; MAGNONI, D. Enfermagem em terapia nutricional. Editora Servier, 2009. NARAYAN, S.S., et al, Probiotics: current trends in the treatment of diarrhoea, Hong Kong Med J, vol 16 n.3, June 2010. NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11 ed. São Paulo: Atheneu, 2004. OLIVEIRA, J. E. Dutra de; MARCHINI, J. Sérgio. Ciências nutricionais: aprendendo a aprender. 2ª ed. São Paulo: Sarvier, 2008. Organização Mundial de Gastroenterologia (OMGE). Constipação: uma perspectiva mundial , 2010. Disponível em: <http://www.worldgastroenterology.org/UserFiles/file/guidelines/constipation- portuguese-2010.pdf >. Acesso em: 25/10/2016. Organização Mundial de Gastroenterologia (OMGE). Guias práticos: Probióticos e Prebióticos, 2011. Disponível em <http://www. worldgastroenterology.org/assets/export/userfiles/Probiotics_FINAL_pt_2012.pdf>. Acesso em: 27/10/2016. PARK, J. & M.H. FLOCH, Prebiotics, probiotics, and dietary fiber in gastrointestinal disease. Gastroenterol Clin North Am, 2007. 36(1): 47-63. PÉREZ, I. R.; RESTREPO, J.M. R. Abordaje nutricional de la diarrea. Sociedad Andaluza de Nurtrición Clínica y Dietética. 2015. Disponível em: < http://sancyd.es/comedores/discapacitados/alimentacion.diarrea.php>. Acesso em: 31/10/2016. RAYES, N., et al., Effect of enteral nutrition and symbiotics on bacterial infection rates after pylorus-preserving pancreatoduodenectomy: a randomized, double-blind trial. Ann Surg, 2007. 246(1): p. 36-41. REIG, A.L.de L.C.; ANESTO, J.B. Prebióticos y probióticos, una relación beneficiosa. Revista Cubana Aliment Nutr, 2002;16(1):63-68. Disponível em: <http://bvs.sld.cu/revistas/ali/vol16_1_02/ali10102.pdf>. Acesso em: 28/10/2016. ROBERFROID M.B. Prebiotics and Probiotcs: are they function foods? American Journal Nutrition. 2000; 71: 168-187. SAAD, S.M.I., Probiótico e Prebiótico: o estado da arte. Rev. Brasileira de Ciências Farmacêuticas. 2006; 42: 01 – 16. SAAVEDRA, J.M. Clinical applications of probiotic agents. Am J Clin Nutr 2001; 73(suppl) :1147–51. SCHAEFER, D.C.; CHESKIN, L.J. Constipation in the elderly. Am. Fam. Physician, 1998; 58 (4):907-14. SCHILLER, L. R. Nutrients and Constipation: Cause or cure? Pract. Gastroenterol. 32:43, 2008. SLOVER C.M., DANZIGER L. Lactobacillus: a review. Clin Microbiol Newsletter 2008;30:23-7. TANAKA, K.,et al. Impact of perioperative administration of synbiotics in patients with esophageal cancer undergoing esophagectomy: A prospective randomized controlled trial. Surgery. 2012 . Nov; 152(5) :832-42 TSUTSUMI, S. H.; VIANA, R. C. B.; VIANA, V. S. Uso de simbiótico em idosos politraumatizados com obstipação crônica. Geriatria & Gerontologia. V. 5, n. 1, p. 8-13, 2011. Disponível em: <http://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2014/10/2011- 1.pdf#page=13>. Acesso em: 29/10/16. UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO. Protocolo de Terapia Nutricional Enteral em Adultos. Faculdade de Medicina de Marília, Hospital de Clínicas. 2012. Disponível em: <https://www.famema.br/institucional/emtn/doc/Protocolo%20de%20Terapia%20Nutr icional%20Enteral%20-%20Adulto.pdf>. Acesso em: 01/11/2016. USAMI, M, et al. Effects of perioperative synbiotic treatment on infectious complications, intestinal integrity, and fecal flora and organic acids in hepatic surgery with or without cirrhosis. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2011 May;35(3):317-28. VANDERPLAS, Y.; BENNINGA, M. Probiotics and Functional Gastrointestinal Disorders in Children. J Pediatr Gastroenterol Nutr. V. 48, n. 2, p. 107-109, 2009. VALENZUELA, A.; MAIZ, A. G. El rol de la fibra dietética en la nutrición enteral. Rev nutr. V. 33, n. 2, p. 342-351, 2006. VILLELA, N.B.;ROCHA,R. Manual básico para atendimento ambulatorial em nutrição [online]. 2nd. ed. rev. and enl. Salvador: EDUFBA, 2008. 120 p. ISBN 978- 85-232-0497-6. Diponível em: <http://static.scielo.org/scielobooks/sqj2s/pdf/villela- 9788523208998.pdf>. Acesso em: 25/10/2016. ***http://www.repositorio.uniceub.br/bitstream/235/7249/1/TCC%207.pdf*** APÊNDICE 1 - FICHAS TÉCNICAS Torrada com orégano Ingredientes PB (g) FC (IPC) PL FCÇ (IC) 3 pães franceses 150 1 150 1 4 colheres de chá de orégano 0,16 1 0,16 1 Total 150,16 Modo de preparo: Corte cada pão em 4 fatias. Distribua o orégano entre eles. Coloque-os em uma forma. Leve ao forno em temperatura média por cerca de 15 minutos. Equipamentos e utensílios utilizados: forma, colher de chá, faca. Tempo de pré-preparo 5 minutos Tempo de cocção 15 minutos Tempo total 20 minutos Rendimento 150,16 ( 12 torradas) Valores da porção Peso da porção 37,54g (3 torradas) Kcal 36,79 kcal Proteína 1 g Carboidrato 7,33g Lipídeo 0,39g Fibra (g) 0,29g Na (mg) 81 mg Vitamina A 0 mcg Vitamina C 0 mg Cálcio 2mg Ferro 0,13mg Pão integral Ingredientes PB (g) FC (IPC) PL FCÇ (IC) 4 copos de farinha integral 200 1 200 2 copos de farinha de trigo branca100 1 100 1 ½ xícara (chá) de água 300 1 300 ½ copo de óleo 42,5 1 42,5 1 col.de chá de sal 5 1 5 4 col. de sopa de semente de linhaça 52 1 52 1 ½ col. rasa (sobremesa) de fermento biológico em pó 3 1 3 Total 702,5 0,86 Modo de preparo: Em um recipiente, misture a farinha integral, o fermento e a água, com o auxílio de uma colher grande. Cubra e deixe descansar por 10 minutos. Depois adicione o sal, o óleo e a farinha branca, e misture com as mãos até a massa ganhar forma. Leve a massa para uma superfície lisa e polvilhada com farinha e amasse bem por 10 minutos. Adicione mais farinha caso necessário. Unte uma fôrma de pão coloque a massa dentro.Deixe a massa descansar por 1 hora em um local morno. Ligue o forno à 180ºC e coloque o pão para assar por 30 minutos. Retire do forno e retire da forma antes de esfriar completamente. Equipamentos e utensílios utilizados: tigela, colher de pau, forma de põ, colher de sobremesa, xícara de chá, chaleira. Tempo de pré-preparo 90 minutos Tempo de cocção 30 minutos Tempo total 2 horas Rendimento 604,15g (1 pão) Valores da porção Peso da porção 50,3g(1 fatia) Kcal 144,07 kcal Proteína 5,23 g Carboidrato 14,84g Lipídeo 6,97g Fibra (g) 3,5g Na (mg) 203,24mg Vitamina A 0,86mcg Vitamina C 0,03mg Cálcio 17,44mg Ferro 1,39mg Creme de mamão com granola Ingredientes PB (g) FC (IPC) PL FCÇ (IC) ½ mamão papaya 155 1,31 118 1 3 colheres (sopa) de iogurte natural 30 1 30 1 Granola 20 1 20 1 Total 205 Modo de preparo: Descasque o mamão. Corte-o em pedaços pequenos e coloque-os no liquidificador. Adicione o iogurte e bata por 2 a 3 minutos. Coloque em um recipiente e adicione a granola. Equipamentos e utensílios utilizados: liquidificador, faca, colher de sopa. Tempo de pré-preparo 5 minutos Tempo de cocção - Tempo total 5 minutos Rendimento 1 potinho de sobremesa Valores da porção Peso da porção 168g Kcal 147,18 kcal Proteína 3,66 g Carboidrato 27,73g Lipídeo 2,4g Fibra (g) 3,82g Na (mg) 27,34 mg Vitamina A 72,84 mcg Vitamina C 73,19 mg Cálcio 71,29mg Ferro 0,69mg Bolinho de carne com aveia Ingredientes PB (g) FC (IPC) PL FCÇ (IC) 200g de carne moída 200 1 200 0,9 ½ colher de sopa de manteiga 16 1 16 1 1 pitada de sal 1,6 1 1,6 1 2 colheres(sopa) de aveia em flocos 30 1 30 1 1 colher de sopa de cebolinha picada 2,3 1 2,3 1 Total 249,9 Modo de preparo: Em um recipiente, misture a carne moída, o ovo, o sal, a manteiga, a aveia e a cebolinha picadinha. Faça bolinhos. Unte uma fôrma e coloque os bolinhos para assar no forno por cerca de 30 minutos ou até que estejam dourados. Equipamentos e utensílios utilizados: fôrma, tigela, colher. Tempo de pré-preparo 5 minutos Tempo de cocção 30 minutos Tempo total 35 minutos Rendimento 6 bolinhos(229,9g) Valores da porção Peso da porção 76,6g (2 bolinhos) Kcal 201,83 kcal Proteína 17,63 g Carboidrato 6,75g Lipídeo 11,59g Fibra (g) 1,01g Na (mg) 271,39mg Vitamina A 37,86mcg Vitamina C 0,36 mg Cálcio 15,25mg Ferro 2,17mg Cookie integral Ingredientes PB (g) FC (IPC) PL FCÇ (IC) 4 xícaras de farinha de trigo integral 400 1 400 - 2 xícaras de açúcar mascavo 145 1 145 - ½ xícara de óleo vegetal 85 1 85 - 1 colher de café de sal 3 1 3 - ½ xícara de chá de água 100 1 100 - 1 colher de sopa de fermento químico 10 1 10 - 2 colheres de sopa de uva passas 36 1 36 - Total 779 Modo de preparo: Misture todos os ingredientes. Leve a massa para gelar antes de assar, já em formato de rolo.Depois de congelada, corte em fatias de 1 cm.Unte uma forma e coloque os biscoitos dentro. Leve ao forno e deixe lá até que dourar a parte de baixo do biscoito, cerca de 30 min. Mesmo que ainda esteja mole, pode retirar do forno se estiver dourado embaixo, pois o biscoito fica duro assim que esfriar. Equipamentos e utensílios utilizados: tigela, faca, xícara de chá; colher; forma Tempo de pré-preparo 15 minutos Tempo de cocção 30 minutos Tempo total 45 minutos Rendimento 30 biscoitos Valores da porção Peso da porção 78g(3 biscoitos) Kcal 295 kcal Proteína 9,39g Carboidrato 37,79g Lipídeo 11,87g Fibra (g) 5,41g Na (mg) 129,4 mg Vitamina A 2,07 mcg Vitamina C 0,08 mg Cálcio 29,44mg Ferro 2,68mg Omelete com brócolis Ingredientes PB (g) FC (IPC) PL FCÇ (IC) 1 ovo 45 1,13 39,8 0,9 2 colheres (sopa) de brócolis cozido 20 1 20 1 1 pitada de sal 1,6 1 1,6 1 1 colher de chá de óleo de soja 2 1 2 1 Total 68,6 Modo de preparo: Cozinhe o brócolis por 10 minutos e,após, corte-o em pedaços pequenos. Misture o ovo, o sal e o brócolis. Unte a frigideira com óleo e leve ao fogo e coloque o restante dos ingredientes. Deixe dourar e vire a omelete. Equipamentos e utensílios utilizados: frigideira, panela, colher. Tempo de pré-preparo 10 minutos Tempo de cocção 4 minutos Tempo total 14 minutos Rendimento 1 unidade Valores da porção Peso da porção 59,4g Kcal 48,09 kcal Proteína 2,3 g Carboidrato 1,6g Lipídeo 3,61g Fibra (g) 0,66g Na (mg) 26,78 mg Vitamina A 40,04 mcg Vitamina C 12,98 mg Cálcio 15,25mg Ferro 0,31mg Jardineira de legumes Ingredientes PB (g) FC (IPC) PL FCÇ (IC) Peso cozido(g) ½ cenoura 60 1,18 50,8 0,88 44,7 1/4 chuchu 57,5 1,35 42,6 0,9 38,34 1 unidade pequena de batata inglesa 70 1,2 58,3 0,95 55,38 1 colher de sopa de azeite de oliva 10 1 10 1 10 1 pitada de sal 1,6 1 1,6 1 1,6 Total 199,1 150,02 Modo de preparo: Descasque as verduras. Corte-as em pedaços. Em uma panela, coloque água e deixe ferver. Após adicione a cenoura e deixe-a cozinhar por 5 minutos. Após, adicione o chuchu e batata e deixe cozinhar por 10 minutos ou até que estejam macios. Em uma frigideira morna, coloque o azeite de oliva e, em seguida, adicione os legumes e o sal. Mexa com uma colher, para não grudar, por cerca de 2 minutos. Sirva-se. Equipamentos e utensílios utilizados: frigideira, panela, colher. Tempo de pré-preparo 5 minutos Tempo de cocção 17 minutos Tempo total 22 minutos Rendimento 150,02 (3 colheres de servir) Valores da porção Peso da porção 50g(1 colher de servir) Kcal 57,37kcal Proteína 0,55 g Carboidrato 6g Lipídeo 3,46g Fibra (g) 1,31g Na (mg) 224,37mg Vitamina A 146,25mcg Vitamina C 3,18mg Cálcio 0,53mg Ferro 0,17
Compartilhar