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Revista Tribo Vida - Saúde Intestinal

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1
2
3
Sobre saúde
intestinal
19 Constipação
68 Simplificando
12
As 7 funções
do intestino
29 Diarreia
73
Tarefa de
casa
33 SIBO
40
62
Programa dos
6R’s
Receitas para a
saúde intestinal
SUMÁRIO
3
SOBRE
SAÚDE
INTES -
TINAL
4
Ter saúde intestinal vai muito além 
de ir ao banheiro diariamente.
Dores ao evacuar, desconfortos 
gastrointestinais, distensão 
abdominal, gases, alergias 
e hipersensibilidades, 
além de sinais e sintomas 
extraintestinais, como 
urticária, queda de 
cabelo, unha fraca, 
ansiedade, depressão, 
rinites, sinusites, 
dermatite, olhos inchados 
e dor lombar podem 
sinalizar que seu intestino
não está funcionando bem.
Saúde Intestinal
5
Uma boa saúde intestinal se inicia 
antes mesmo de nos alimentarmos, 
através da digestão cefálica, 
quando visualizamos e sentimos o 
cheiro do alimento.
Sentar-se à mesa e comer 
com atenção plena e 
sem distrações, como 
televisão ou celular, 
repousando os talheres e 
mastigando pelo menos 
30 vezes a cada garfada 
são práticas conhecidas 
como “mindful eating”, capazes 
de melhorar nossa digestão.
Durante a mastigação, produzimos 
o “fator de crescimento epitelial”, 
que contribui na reparação
gástrica e intestinal.
6
Ao chegar ao estômago, precisamos 
de um meio ácido para que esse 
alimento seja bem digerido, 
evitando que cheguem proteínas 
grandes no intestino, que podem 
servir como alimento para bactérias 
patogênicas conhecidas como 
protobactérias.
Tais patógenos produzem 
substâncias nocivas 
reconhecidas como 
putrescinas e cadaverinas, 
responsáveis pelos 
gases fétidos.
7
O uso de inibidores da bomba de 
prótons (prazóis), estresse, falta 
de zinco, colina e vitaminas do 
complexo B, autoimunidade e 
infecções por Heliobacter pylori 
reduzem a produção de ácido 
clorídrico, diminuem a ativação de 
enzimas, prejudicam a digestão 
proteica e podem levar a um 
quadro de supercrescimento 
bacteriano no intestino delgado.
Os principais sinais de hipocloridria 
são: azia, refluxo, eructação, dor 
após comer e digestão lenta após 
comer carnes.
8
No intestino, temos bilhões de 
microorganismos que nos habitam 
e convivem mutuamente conosco.
Temos 1 a 2 vezes mais células 
bacterianas que células humanas e 
100 vezes mais material genético 
microbiano.
Portanto, somos mais bactérias que 
humanos.
Vírus, bactérias, fungos e 
protozoários compõem a 
microbiota intestinal.
8
9
Qualquer desequilíbrio negativo 
que ocorra entre esses seres 
podem levar ao quadro de disbiose 
intestinal, que pode ser a causa de 
inúmeras patologias vivenciadas na 
atualidade, como:
Doenças autoimunes, diabetes, 
depressão, esteatose hepática, 
resistência à insulina, obesidade, 
doenças cardiovasculares, 
cálculos renais, alergias e 
hipersensibilidades tardias, 
carência de micronutrientes, 
anemia e até mesmo câncer.
10
As principais causas de disbiose são:
Nascer de parto 
cesariana
Não receber 
aleitamento materno 
(usar fórmulas infantis)
Excesso de higiene 
(sabonetes, álcool
em gel)
Sedentarismo
Estresse
Baixo consumo de 
polifenóis (frutas, 
verduras e legumes)
Alergias e 
hipersensibilidades
Baixo consumo de 
fibras
Hipocloridria
Uso de medicamentos 
(antibióticos, inibidores 
da bomba de prótons, 
corticóides, anti-
inflamatórios) e uso de 
anticoncepcionais
Diabetes
Baixa hidratação
Excesso de açúcares e 
carboidratos refinados
Excesso de proteína 
animal
11
Falta de mastigação
Disfunção pancreática
Ficar menos que 12 
horas em jejum
Excesso de gordura 
saturada
Infecções
Cirurgia bariátrica
Alimentos torrados
Alterações hormonais
Deficiência de zinco, 
vitamina A e D
Ingerir muito líquido na 
refeição
Remoção da
vesícula biliar
Polimorfismos 
genéticos
Agrotóxicos
Imunidade baixa
Obesidade
Frituras
Hipotireoidismo
Intolerâncias 
alimentares
(ex: lactose)
12
AS 7 
FUNÇÕES
DO
INTES -
TINO
1313
O intestino recebe a liberação de 
enzimas pancreáticas responsáveis 
pela digestão de carboidratos, 
proteínas e gorduras.
Além disso, há enzimas presentes 
na borda da escova intestinal, 
como lactase, sacarase e maltase, 
responsáveis pela digestão da 
lactose, sacarose e maltose.
Digestão
14
Responsável pela absorção da 
glicose, aminoácidos, ácidos graxos, 
colesterol, vitaminas, minerais e 
fitoquímicos.
Eliminação de resíduos alimentares, 
bactérias, água, fibras e compostos 
detoxificados no fígado
através das fezes.
Absorção
Excreção
15
Mais de 90% da serotonina e 60% 
da dopamina produzida no nosso 
organismo vem do intestino.
Assim como nós, bactérias 
intestinais também produzem 
serotonina, dopamina, glutamato, 
GABA e acetilcolina, que são os 
mesmos neurotransmissores 
produzidos no cérebro.
Também produzem peptídeos 
beta-amilóides e alfa-sinucleínas, 
que podem cair na circulação, se 
depositar no cérebro e aumentar o 
risco do Alzheimer e Parkinson.
Neuronal
16
Cerca de 70% das nossas células 
imunológicas se localizam no 
intestino, sendo que 50 a 75% do 
disparo imunológico inicia a nível 
intestinal.
Um intestino doente leva à 
imunidade baixa e aumento do 
risco de infecções, alergias e 
hipersensibilidades.
Imunológico
17
As células enteroendócrinas 
intestinais produzem hormônios e 
incretinas como melatonina, GLP-1 
(peptídeo semelhante a glucagon 
1), motilina, somatostatina, 
colecistoquinina, entre outros 
responsáveis pela motilidade 
intestinal, secreção de insulina, 
controle do apetite, reparo da 
mucosa intestinal e digestão,
sendo fundamentais ao
equilíbrio intestinal.
Endócrino
18
Nosso intestino tem alta expressão 
de enzimas antioxidantes, sendo 
responsável pela eliminação de 
compostos indesejáveis
ao organismo após
metabolização hepática.
Quanto mais constipados estamos, 
menos detoxificamos.
TIPOS DE DISBIOSE
- Aumento de
bactérias patogênicas.
- Falta de bactérias boas 
(probióticos).
- Desproporção entre bactérias 
ruins e bactérias boas.
- Aumento do crescimento
de fungos.
- Baixa diversidade microbiana. 
Detoxificante
19
CONSTIPAÇ ÃO
20
A constipação é muito comum em 
grande parte da população.
Estar constipado significa que seus 
movimentos intestinais acontecem 
com menor frequência do
que o normal.
O ideal seria, no mínimo, uma 
evacuação diária.
O número de 
evacuações 
varia conforme 
a quantidade 
de alimentos 
consumidos por 
cada pessoa, 
de acordo 
com as suas 
necessidades.
Constipação
20
21
Algumas pessoas vão ao banheiro 
para evacuar três vezes na semana 
e, em casos mais graves, chegam a 
ficar até uma semana sem
ir ao banheiro. As principais causas 
da constipação são: alergias, 
hipotireoidismo, falta de fibras e 
água, baixo consumo de gorduras 
boas, deficiência de magnésio, 
sedentarismo e estresse.
O uso pregresso de laxantes 
também pode ser uma causa, já 
que o intestino pode se acostumar 
com o efeito irritativo do laxante, 
condicionando a evacuação a esse 
estímulo nocivo, fazendo com 
que, quando não ocorra seu uso, o 
intestino não funcione.
Se você está constipado, sente 
dores e dificuldade em evacuar, 
possui fezes duras, sente que não 
se esvaziou completamente e tem 
inchaço na barriga, essas dicas 
podem lhe ajudar:
22
1. Ingira em torno de 35 
a 50 ml/kg de água
por dia.
2. Mastigue bem os 
alimentos.
3. Faça, pelo menos, 30 
minutos de exercício 
físico ao dia.
4. Descasque mais e 
desembale menos. 
Consuma, no mínimo, 
600g de vegetais, frutas 
e legumes crus por dia. 
Farelos e suplementos 
de fibras são apenas 
complementos que 
podem ser usados em 
alguns casos.
5. Consuma fibras, mas 
não exagere e beba 
água para formar o 
bolo fecal e estimular 
a motilidade intestinal. 
Quando estamos 
23
desidratados, nosso 
corpo reabsorve a água 
das fezes, levando à 
constipação.
6. Consuma alimentos, 
chás e shots ácidos ou 
amargos. Esses sabores 
estimulam a contração 
da vesícula biliar e o 
peristaltismo intestinal. 
Pode ser um suco de 
limão puro, chás de 
boldoe carqueja ou, até 
mesmo, uma colher de 
vinagre de maçã três
vezes ao dia.
7. Reduza o consumo 
de proteínas animais. 
As protobactérias 
produzem gás 
metano, responsável 
pela inibição dos 
movimentos 
24
peristálticos. Não 
exagere nas carnes.
8. Evite o excesso de 
carboidratos refinados, 
industrializados, 
adoçantes, sal, 
proteínas animais e 
agrotóxicos. 
9. Consuma 
gorduras boas. As 
gorduras auxiliam 
no funcionamento 
intestinal. Utilize azeite 
de oliva extravirgem, 
abacate, óleo de coco, 
óleo de gergelim, óleo 
de semente de uva, 
castanhas e sementes.
10. Faça jejuns diários 
de, no mínimo, 12 
horas e fracione suas 
refeições a cada 4 horas 
ou mais.
25
11. Tente ficar, pelo 
menos, 4 horas 
sem comer entre 
as refeições. A cada 
90 a 120 minutos 
durante o jejum, 
temos o estímulo de 
motilidade através da 
ativação do “complexo 
motor migratório”. 
Ao ficarmos 4 horas 
sem comer entre as 
refeições, temos, pelo 
menos, dois estímulos 
que favorecem a 
evacuação.
12. Respeite o 
reflexo gastrocólico! 
Deu vontade? Vá ao 
banheiro! Segurar as 
fezes pode levar à 
morte de neurônios 
entéricos e diminuir a 
26
motilidade intestinal.
13. Use um banquinho 
para apoiar as pernas 
ao evacuar.
14. Em alguns casos, 
a suplementação com 
probióticos pode ser 
necessário. Outra 
opção é o consumo de 
alimentos fermentados, 
como o kefir de água, 
kimchi, kombucha e 
natto.
15. A suplementação 
com magnésio pode 
melhorar a constipação. 
Magnésio citrato, 
inositol ou, até mesmo, 
o cloreto auxiliam na 
melhora evacuatória.
16. O consumo do gel 
de Aloe vera contribui 
no tratamento da 
27
constipação.
17. Busque um 
nutricionista para que 
possa ser realizada a 
dieta de eliminação 
e reintrodução 
de alérgenos, a 
fim de descobrir 
quais os alimentos 
são alergênicos e 
inflamatórios para seu 
corpo.
18. Avalie alterações 
tireoidianas, falta 
de nutrientes, como 
zinco, selênio, ferro 
e iodo, presença de 
metais tóxicos, estresse 
oxidativo e inflamação 
que podem levar ao 
hipotireoidismo.
19. Evite alimentos com 
ação opioide, como os 
28
cereais ricos em glúten 
(trigo, centeio e cevada) 
e lácteos, pois ambos 
possuem substâncias 
com ação semelhante à 
morfina, causando vício, 
analgesia e redução 
do peristaltismo. 
As gliadorfinas e 
caseomorfinas são 
responsáveis por essa 
ação.
20. Exercícios de 
biofeedback feito 
pelo fisioterapeuta e 
técnicas de mobilização 
e manipulação articular 
por osteopatas 
também favorecem a 
motilidade.
29
DIARREIA
30
Embora existam inúmeras doenças 
ou situações capazes de provocar 
diarréia, a maior parte dos quadros 
agudos tem origem infecciosa, ou 
seja, é uma reação do organismo 
contra bactérias, vírus,
parasitas, toxinas.
Os agentes podem ser transmitidos 
por bebida ou comida contaminada, 
ou, ainda, de pessoa para pessoa 
por hábitos inadequados
de higiene.
Diarreia
30
31
Intolerâncias alimentares, 
insuficiência digestiva, doença 
celíaca, predominância estrogênica 
e hipertireoidismo também podem 
causar diarreia.
Desidratação, carência nutricional, 
evacuação frequente, fezes 
líquidas, cólicas, suor frio, dores 
abdominais, náuseas e sangue nas 
fezes podem ser sinais e
sintomas da diarréia.
Algumas estratégias podem ser 
eficientes no tratamento
da diarreia:
1. Evitar consumir alimentos crus.
2. Cozinhar frutas e legumes (sopas, 
caldos, purês).
3. Hidratação ótima: 35 a 50 mL/kg 
de peso corpóreo.
4. Remover intolerâncias 
alimentares, como frutose e 
lactose. Deve ser avaliado junto ao 
nutricionista.
32
5. Retirar alimentos alergênicos, 
adoçantes, açúcares, lácteos, glúten 
e industrializados.
6. Espinheira santa, guaçatonga, 
curcumina e gengibre auxiliam na 
redução da diarreia. Podem ser 
usados na forma de chás ou na 
alimentação.
7. Reidratar com água de coco.
8. Evite o excesso de gorduras na 
alimentação.
9. Probióticos em altas doses 
podem ser necessários para tratar a 
diarreia e repor a flora intestinal.
32
33
SIBO
34
A maior parte das bactérias estão 
presentes no cólon intestinal 
(intestino grosso). 
Já no supercrescimento bacteriano 
no intestino delgado (SIBO), 
há uma presença anormal de 
microorganismos no intestino 
delgado. Devido a tal alteração, 
ocorre um aumento dos 
desconfortos gastrointestinais 
como distensão e dor abdominal, 
alternância entre constipação e 
diarreia, digestão lenta, sensação 
de plenitude gástrica e saciedade 
precoce. O diagnóstico padrão-ouro 
é feito através do aspirado jejunal. 
Entretanto, por ser um processo 
invasivo, o mais utilizado é o teste 
de hidrogênio e metano expirado. 
SIBO
35
O tratamento tradicional é 
realizado através do uso de 
antibióticos. Contudo, o papel do 
nutricionista é fundamental na 
modulação da microbiota intestinal 
durante e após a intervenção 
medicamentosa.
A estratégia Low FODMAPS 
(restrita em carboidratos 
fermentativos), associada a uma 
alimentação rica em compostos 
fenólicos, tais como as antocianinas 
presentes nas frutas vermelhas, 
o ácido clorogênico 
presente no chá verde e 
catequinas no cacau são 
alguns componentes 
moduladores da 
microbiota intestinal. 
36
Já com a ação antimicrobiana, 
destacam-se o óleo de orégano, 
óleo de coco, óleo de alho, 
gengibre, cúrcuma, cravo, própolis, 
entre outras ervas e especiarias 
ricas em fitoquímicos que podem 
ser utilizadas tanto na forma de 
chás, tinturas ou em preparações 
alimentares. As sementes de 
mamão, de frutas cítricas (limão, 
laranja, tangerina) e de abóbora 
também são bactericidas.
36
37
“TOMEI 
PROBIÓTICOS 
E PASSEI 
MAL!”
Muitas pessoas 
utilizam 
probióticos e 
sentem sintomas 
desagradáveis, 
suspendendo
seu uso.
Quando se tem alto nível 
de disbiose, principalmente 
devido ao aumento de 
bactérias gram negativas, os 
probióticos competem com 
bactérias patogênicas.
Quando elas 
morrem, liberam LPS 
(lipopolissacarideos) da 
parede celular, que são 
absorvidos, ativando 
receptores do sistema 
38
imunológico e gerando uma 
inflamação transitória.
Ou seja, o intestino ainda não
está preparado para receber
esses microorganismos.
 
Pense, não tem como fazer a pós-
graduação antes da faculdade, 
assim como não tem como corrigir 
disbiose sem melhorar a qualidade 
da alimentação, remover os 
alimentos alergênicos, adequar os 
fatores digestivos (ácido clorídrico, 
enzimas, mastigação, bile)
e reduzir o estresse.
Probióticos mortos (BIOMAMPS) 
são fragmentos da parede 
bacteriana e pode ser a estratégia 
adequada no início. Antes de 
reinocular probióticos, é preciso 
reparar a barreira intestinal, 
recolocar fatores digestivos e 
remover patógenos e alérgenos. 
39
Assim, foi criado o Protocolo 6 
R’s, visando obter um tratamento 
da saúde intestinal de forma 
integrativa e funcional:
PROGRAMA DOS 6R’s
1-REMOVER
4-REINOCULAR
2-REPARAR6-REAVALIAR
3-RECOLOCAR5-REEQUILIBRAR
40
PROGR AMA
DOS 6R’s
41
REMOVER
R1
Alérgenos, xenobióticos, 
contaminantes, agrotóxicos, 
embalagens plásticas, 
industrializados, parasitas, bactérias 
e fungos patogênicos.
- Alimentação sem alérgenos (trigo, 
centeio, cevada, lácteos, soja, 
açúcar, amendoim).
- Alimentos orgânicos.
- Evitar industrializados, açúcar, 
farináceos, alimentos fritos
ou torrados.
- Consumir frutas, folhas, legumes, 
raízes e tubérculos.
- Orégano, óleo de alho, óleo de 
coco, louro, tomilho, sementes 
de coentro, alecrim, chá de anis-
estrelado, suco de cranberry canela, 
endro e hortelã possuem
ação antimicrobiana. 
42
REPARAR
R2
Mucosa gastrointestinal
OBS: Cuidado com a glutamina!
Deve ser evitada em pacientes 
com câncer, pois pode aumentar 
a proliferação do tumor. Somente 
use suplementos orientados por 
nutricionistas ou médicos. 
O uso de Aloe vera e prebióticos 
após a quimioterapia pode 
ser necessário para reparar a 
integridade da barreira intestinal.
- Glutamina, arginina, glicina.
- Colágeno em pó.
- Caldo de ossos.
- Vitaminas, A, C, D, zinco, silício,complexo B.
- Aloe vera gel. 
- Fibras.
- Jejum intermitente.
43
RECOLOCAR
R3
Enzimas, ácido clorídrico
e mastigação.
- Enzimas digestivas (protease, 
amilase, lipase, bromelina, papaína, 
entre outras).
- Betaína HCL.
- Suco de limão.
- Vinagre de maçã. 
- Frutas ricas em enzimas: abacaxi, 
mamão, figo e kiwi.
43
44
REINOCULAR
R4
Probióticos e prebióticos
- Probióticos (Lactobacillus, 
Bifidobacterium, Streptococcus, 
entre outros).
- Prebióticos (goma acácia 
purificada, polidextrose, inulina, 
goma-guar, FOS, GOS).
- Alimentos fermentados: kefir, 
chucrute, kimchi, natto,
entre outros.
- Banana verde crua no
suco ou shake.
- Farelo de aveia, alho, cebola, 
aspargos, maçã, laranja, quiabo, 
chia, linhaça, alcachofra,
entre outros.
45
REEQUILIBRAR
R5
Meditação, exercício físico, sono, 
controle do estresse
REAVALIAR
R6
Após 30, 60, 90 dias...
46
Quais exames podem ajudar 
no diagnóstico da disbiose e 
saúde intestinal?
Coprológico funcional: visa o 
estudo das funções digestivas, 
insuficiência gástrica, pancreática 
e biliar, hipersecreção biliar, 
(fermentação hidrocarbonada 
e putrefação), síndromes ileal e 
cecal, colites, inflamação intestinal 
e outras alterações do trânsito 
intestinal.
Microbiológico fecal: avalia 
microorganismos
patogênicos intestinais.
Teste urinário de lactulose
e manitol: usado para
avaliar hiperpermeabilidade 
intestinal.
Teste de microbioma: 
sequenciamento do
microbioma intestinal humano.
47
Probióticos, prebióticos, 
flavobióticos, paraprobióticos 
e psicobióticos
Probióticos: são bactérias 
benéficas que vivem no intestino 
e podem ser suplementadas 
pelo nutricionista ou médico, de 
acordo com cada individualidade. 
Melhoram a saúde geral do 
organismo, trazendo benefícios 
como facilitar a digestão e a 
absorção de nutrientes e fortalecer 
o sistema imunológico. Atualmente, 
com exames de sequenciamento 
genético, é possível individualizar 
quais probióticos utilizar.
Prebióticos: são substratos não 
digeríveis, como fibras e polifenóis 
que estimulam seletivamente 
a proliferação de determinadas 
bactérias no cólon. São os alimentos 
para os microorganismos, que 
produzirão ácidos graxos de cadeia
curta com ação anti-inflamatória no 
47
48
metabolismo humano.
Flavobióticos: são flavonóides 
concentrados capazes de selecionar 
bactérias boas, promovendo a 
simbiose. Também estimulam a 
expressão de genes e proteínas 
relacionadas com a redução da 
inflamação e do estresse oxidativo.
Paraprobióticos: também 
conhecidos como Bio-MAMPs, 
são bactérias mortas nas quais 
existem fragmentos ativos de 
CEPAS probióticas com ação anti-
inflamatória e imunomoduladora. 
Geralmente são utilizados quando 
há desconforto com o
uso de probióticos.
48
49
Pós-bióticos: são produtos 
produzidos por bactérias como o 
butirato que auxiliam na modulação 
do sistema imunológico, melhora 
do perfil glicídico e lipídico, dentre
outros benefícios em todo o 
organismo.
Psicobióticos: são probióticos 
capazes de produzir 
neurotransmissores, como GABA e 
serotonina, reduzindo a ansiedade e 
depressão através da comunicação 
via nervo vago.
49
50
Dieta Low FODMAPs
FERMENTÁVEIS
DISSACARÍDEOS
MONOSSACARÍDEOS - FRUTOSE -
- ÁLCOOIS DE AÇÚCAR -
- LACTOSE -
- FRUTANOS - - GALACTANOS -
POLIÓIS
OLIGOSSACARÍDEOS
Elaborada pela Universidade de 
Monash, na Austrália, esse padrão 
alimentar ganhou destaque no 
tratamento da síndrome do 
intestino irritável.
O protocolo Low FODMAPs (baixo 
em carboidratos fermentáveis) 
consiste em uma estratégia 
eficiente no tratamento da 
síndrome do intestino irritável 
51
e supercrescimento bacteriano 
no intestino delgado, devido 
ao desequilíbrio da microbiota 
intestinal (quantitativamente e 
qualitativamente).
 
Pessoas que sofrem 
constantemente com distensão 
abdominal, flatulências excessivas, 
digestão lenta e sensação de 
plenitude gástrica se beneficiam 
com a exclusão desses alimentos. 
Entretanto, embora se tenha a 
redução dos sintomas,
não trata a causa.
Durante um período determinado 
pelo nutricionista, realiza-
se a exclusão de carboidratos 
fermentáveis que atuam como 
substrato para a proliferação de 
bactérias residentes no intestino. 
O principal objetivo é a redução da 
proliferação fúngica e bacteriana e, 
consequentemente, amenização de 
dores e desconfortos.
52
Esse protocolo pode ser realizado 
de 2 a 8 semanas e, após o período, 
são reintroduzidos aos poucos os 
alimentos que o indivíduo
mais tolera. 
-São alimentos saudáveis, como 
brócolis, alho, cebola, cogumelos, 
maçã, couve-flor e abacate, ricos 
em micronutrientes, fitoquímicos 
e fibras. Dessa forma, a dieta 
Low FODMAPs deve ser feita por 
um curto período, pois reduz a 
diversidade bacteriana.
 
- Como reduz a diversidade, a 
suplementação com probióticos e 
prebióticos de baixa fermentação, 
como a goma acácia purificada, 
pode ser bem-vinda.
Cuidados
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- Germinar grãos, sementes e 
oleaginosas.
 
- Retirar o talo do brócolis,
couve, couve-flor...
- Reduzir o tamanho da porção dos 
alimentos ricos em fermentáveis, 
por exemplo, ¼ de abacate 
(80 gramas) possui alto teor de 
FODMAPs, enquanto 1/8 ou 30 
gramas é pobre em FODMAPs. Da 
mesma forma que 10 amêndoas é 
tolerável, enquanto 20 amêndoas
é fermentável.
- Evite o suco. Coma a fruta! O suco 
concentra mais frutose!
Formas de reduzir 
FODMAPs e/ou melhorar a 
digestibilidade
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- Prefira a fruta fresca à seca! A 
uva in natura possui baixo teor de 
FODMAPs, enquanto a uva passa 
possui sua concentração elevada.
- O consumo de enzimas digestivas 
melhora a digestibilidade e 
desconfortos gástricos.
- A própria Universidade de Monash 
disponibiliza o aplicativo “Monash 
Uni Low FODMAP Diet” para 
que você possa pesquisar quais 
alimentos são fermentáveis.
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Síndrome do intestino irritável:
A síndrome do intestino irritável é 
diagnosticada através do critério 
ROMA IV:
Critérios de ROMA IV para síndrome
do instestino irritável
Paciente tem dor abdominal recorrente (>1 dia 
por semana, em média, nos 3 meses anteriores), 
com início >6 meses antes do diagnóstico.
A dor abdominal está associada a, pelo menos, 
dois dos seguintes sintomas: dor relacionada à 
defecação, mudança na frequencia das fezes e 
mudança na forma (aparência) das fezes.
O paciente não possui nenhum dos seguintes 
sinais de alerta: idade >50 anos, nenhuma 
triagem prévia do câncer de cólon e presença 
de sintomas; mudanças recentes no hábito 
intestinal; evidência de sangramento GI 
oculto (melena ou hematoquezia); dor 
noturna ou passagem das fezes; perda de 
peso involuntária; história familiar de câncer 
colorretal ou doença inflamatória intestinal; 
massa abdominal palpável ou lipofenopatia; 
evidência de anemia ferropriva em exames de 
sangue; teste positivo para sangue
oculto nas fezes.
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Na falta de fibras, as bactérias 
utilizam glicanos presentes 
no muco para se proliferarem, 
aumentando a
permeabilidade intestinal.
Cerca de 70% da energia dos 
colonócitos (células intestinais) 
advém de fermentação das 
fibras pela microbiota intestinal: 
ácidos graxos de cadeia curta 
(especialmente o butirato).
A redução da integridade 
da barreira intestinal leva à 
endotoxemia e inflamação
crônica sistêmica.
O excesso de carnes, 
principalmente quando mal 
digeridas, seja por falta de 
O que acontece
se faltar fibras?
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57
mastigação, hipocloridria, ingestão 
de líquido durante a refeição, 
insuficiência pancreática e biliar ou 
excesso no consumo, estimula a 
proliferação de bactérias tolerantes 
à bile redutoras de sulfato.
Elas utilizam aminoácidos 
sulfatados e sulfurados, como 
cisteína, metionina e taurina, 
produzindo ácido sulfídrico. Essas 
bactérias também degradam as 
glicoproteínas do muco intestinal 
e produzem enzimas proteolíticas, 
levando à hiperpermeabilidade 
intestinal.
Quando há falta de muco, 
alimentos mal digeridos e paredes 
intestinais permeáveis, as toxinase bactérias atingem a corrente 
sanguínea, ativando o sistema 
imunológico, aumentando a 
reatividade e suprimindo a 
57
58
tolerância, perdendo a capacidade 
das células imunológicas diferenciar 
o “eu” do “não eu”, gerando um 
processo de autoimunidade.
Devemos consumir, no mínimo, 
600g de folhas, frutas, legumes e 
sementes crus por dia!
 
Farelos e suplementos de fibras 
são apenas complementos. Fibras 
ainda estimulam a mastigação, 
produzindo o fator de crescimento 
epitelilal durante esse processo, 
capaz de estimular a reparação 
das células epiteliais do trato 
gastrointestinal.
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59
Manter uma microbiota intestinal 
saudável oferece um efeito 
protetor contra todas as doenças, 
inclusive contra a infecção
por Sars Cov2.
Foi demonstrado um acúmulo 
viral dentro dos enterócitos. O 
nosso intestino também possui 
receptores de angiotensina 2 
(ECA2), a porta de entrada do vírus 
nas células. O RNA viral de Sars 
Cov2 foi encontrado nas fezes de 
pacientes infectados.
Muitos pacientes não possuem 
sintomas respiratórios, porém 
gastrointestinais, como diarreias. 
Crianças foram internadas, não 
por síndrome respiratória, mas por 
gastroenterite. Também foram 
relatados casos de gastrite e úlcera 
Microbiota e COVID-19
59
6060
após infecção por Sars Cov2. O vírus 
ainda aumenta a permeabilidade 
intestinal. Um intestino 
hiperpermeável permite a absorção 
de endotoxinas, macromoléculas 
e patógenos, ativando o sistema 
imune para combater.
Agora, imaginem essa imensidão 
de coisa ruim entrando no 
organismo.
O sistema imune fica ativado para 
atacar tudo isso e o vírus, com sua 
esperteza, se esconde do sistema 
imune e penetra nas células.
Se ele infectar as vias respiratórias, 
queremos o sistema imune atuando 
no local para impedir a replicação 
viral, mas se o intestino está 
hiperpermeável e está entrando 
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proteínas estranhas, as nossas 
células de defesa se distraem 
em atacar esses antígenos, 
aumentando a replicação viral.
 
Entretanto, após combater os 
antígenos, as células imunes vão 
atacar as células infectadas pelo 
vírus e essa resposta vem com 
muita intensidade, causando a 
famosa tempestade de citocinas, 
que pode levar à morte por uma 
tentativa de salvação.
Remover alérgenos, consumir 
fibras, polifenóis, alimentos 
fermentados, otimizar os 
micronutrientes e manter a barreira 
intestinal de mãos dadas como 
um aperto forte de mãos são 
essenciais, não só contra Sars Cov2, 
mas contra todas as doenças.
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RECEITAS 
PAR A A SAÚDE
INTESTINAL
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Chá antimicrobiano e antifúngico
Ingredientes:
- 1 pau de canela
- 5 cravos
- 1 fatia fina de gengibre
Modo de fazer:
- Adicionar 2 xícaras de água, 1 pau 
de canela, a fatia de gengibre e os 
cravos numa panela e deixar ferver 
por 5 minutos até a água ficar mais 
escura e aromática. Desligar o 
fogo, tampar a panela e deixar em 
infusão por mais 5 minutos.
- Tomar o chá em jejum
2 a 3x ao dia. 
Remover patógenos
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Caldo de ossos
Ingredientes:
- 1 maço de coentro
- 1 unidade de cebola
- 1 unidade grande de cenoura
- 5 dentes de alho
- 2 colheres de sopa de vinagre de 
maçã
- Osso longo de boi ou pé de 
galinha
Modo de fazer:
1- Preencher o fundo da panela de 
pressão com os legumes.
2- Colocar os ossos sobre os 
legumes, preenchendo 2/3 da 
panela.
3- Adicionar água até cobrir o osso.
4- Descansar por 20 minutos.
5- Tampe a panela e coloque em 
fogo alto até atingir a pressão. 
Reparo da barreira intestinal
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Depois disso, abaixe o fogo.
6- Deixe cozinhar por 1 hora e 
descarte a espuma formada.
7- Coloque água novamente até 
cobrir o osso.
8- Repetir esse processo mais 2 
vezes, totalizando 3 pressões.
9- No final, coe tudo.
10- Deixe esfriar o caldo em 
temperatura ambiente e depois 
leve inteiro à geladeira.
11- Depois disso, consumir quando 
atingir a consistência gelatinosa. 
Antes de ingerir, retire a
parte branca. 
12- Congelar por
3 a 6 meses na
geladeira ou
deixar na
geladeira
por 7 dias.
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Chucrute
Ingredientes:
- 1 repolho verde ou roxo (use um 
cascado de legumes ou faca e
pique ele fininho)
- 1 colher de sopa de sal marinho
- Cenoura e orégano (opcional)
Modo de fazer:
1- Coloque o repolho em um 
recipiente grande e adicione o sal. 
Comece a “massagear” o repolho 
misturando com o sal. Fique nisso 
até o repolho começar a soltar um 
líquido. O volume irá diminuir.
2- Após, acomode o repolho em 
um frasco de vidro. Empurre bem o 
repolho para o fundo do vidro.
3- Deixe de sobra o espaço de 2 
dedos entre o repolho e a tampa, 
por causa da fermentação.
Reinoculação de probióticos
67
4- Suas mãos, a bancada e o vidro 
precisam estar esterilizadas para 
não proliferar bactérias ruins.
5- Você deve fechar com um 
voal (sem a tampa) e deixar em 
um ambiente escuro (fora da 
geladeira). Passados uns 10 dias, ele 
estará pronto.
6- Então você pode colocar a tampa 
e deixar na geladeira. Estará pronto 
para consumo.
7- Ele dura, em média, 3 meses na 
geladeira.
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SIMPLIFICANDO...
Ingerir líquidos longe das
refeições (35 ml/kg).
Mastigar bem os alimentos e evitar 
líquido na refeição.
Mindful eating (respirar fundo antes 
da refeição, apoiar os talheres, 
desligar a TV, não usar o celular, se 
alimentar em ambiente tranquilo, 
mastigar bem os alimentos até 
torná-lo líquido).
Consumir 2 a 4 frutas/dia.
Consumir vegetais de cores 
diferentes por dia.
Consumir 2 porções de vegetais 
verdes escuros ao dia.
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Consumir 2 castanhas do Pará ao 
dia e 1 porção (30 a 40g) das demais 
oleaginosas por dia: amêndoas, 
castanha do baru, castanha de caju, 
macadâmias e nozes.
Consumir 1 a 2 colheres de sopa 
de sementes ao dia: chia, linhaça, 
gergelim, sementes de abóbora e 
girassol. 
Reduzir cafeína e sal.
Evitar o sal refinado.
Usar sal grosso moído na hora 
com moderação e substituir por 
especiarias na alimentação
como orégano e cúrcuma.
Exercício físico (pelo menos 30 
minutos por dia).
Contato com natureza (pelo menos 
120 minutos por semana).
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Incluir 1 a 2 colheres de gordura 
boa na salada ou antes das 
refeições (azeite, óleo de abacate, 
óleo de macadâmia, óleo de chia ou 
linhaça, óleo de gergelim).
Consumir chás digestivos e shots: 
alecrim, gengibre, hortelã, alcaçuz, 
Pu-ehr 30 minutos antes das 
refeições e 2 horas após ou água 
com limão antes das refeições.
Reduzir proteínas animais. 
Substituir o whey protein por 
proteína vegana ou colágeno.
Jejum intermitente
diário de 12 horas.
Jejum intermitente de 14 a 18 
horas 2 a 3 vezes na semana 
orientado pelo médico ou 
nutricionista.
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 Praticar a meditação.
Evitar excessos, comer menos e 
dar preferência à comida feita em 
casa ou restaurantes orgânicos, 
saudáveis e confiáveis.
Preferir orgânicos
sempre que possível.
Avaliar junto ao médico
sobre a necessidade do uso
de antibióticos,
“anti-inflamatórios”,
inibidores da bomba de
prótons, corticoides e
anticoncepcionais.
Eliminar alimentos fritos e torrados.
Manter um horário (rotina) para ir 
ao banheiro.
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Use um banquinho para apoio do 
pé para estimular peristaltismo 
durante a evacuação.
A respiração diafragmática regula o 
nervo vago e melhora a motilidade 
gastrointestinal. Coloque 
uma mão no abdômen e 
outra no peito. Tente 
respirar mexendo mais o 
abdômen que o tórax, o 
que você vai sentir com 
o movimento que suas 
mãos vão fazer, subindo e 
descendo.
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7373
TAREFA
de CASA
Vamos colocar em 
prática as receitas que 
disponibilizamos a 
vocês? Após fazerem 
a receita do caldo de 
ossos ou do chucrute ou 
do chá antimicrobiano 
e antifúngico, tire 
uma foto, compartilhe 
conosco na Comunidade 
Tribo Vida e nos marque 
nas redes sociais usando 
as hashtags:
 #TriboVida
#ComunidadeTriboVida
#SolDaTribo
#TarefaDasReceitas
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74
Com esse material, fica evidente a necessidade 
de que você tenha o acompanhamento de 
um profissional da saúde, principalmente de 
um nutricionista funcional, para personalizar 
a alimentação e suplementação deforma 
individualizada, visando uma
saúde intestinal ótima.
Por isso, sempre que realizar uma consulta com 
seu nutricionista, compartilhe a imagem conosco 
utilizando a hashtag #tenhaseunutricionista.
Caso você ainda não tenha o seu nutricionista, 
indicamos profissionais formados pelo Professor 
Gabriel de Carvalho no site:
www.gabrieldecarvalho.com.br/profissionais
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Este é um conteúdo exclusivo para membros da 
Comunidade Tribo Vida
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