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ENFERMAGEM NO SUPORTE NUTRICIONAL
Camila Castello Branco
 Enfermeira
 2021
Quais são os objetivos
Conhecer o que é nutrição;
Conhecer o que são os nutrientes e suas importância no organismo;
Conhecer a composição dos alimentos;
Discutir o papel da nutrição nos atendimentos ao paciente;
Estabelecer os cuidados nutricionais para a saúde e prevenção das doenças;
Conhecer os aspectos básicos da nutrição humana que são essenciais para uma boa condição de saúde; 
Conhecer os diversos tipos de dietas e sua co-relação com o estado clinico do paciente;
Saber administrar e desenvolver o que lhe compete;
Saber os limites de sua profissão;
O mais importante: ter amor ao que faz, administrar amor, carinho, compreensão, respeito e alegria a quem você cuida. Nunca esquecendo a importância de aprimorar os seus conhecimentos para prestar uma assistência técnica.
O que é nutrição
É a ciência que estuda a composição dos alimentos e as necessidades nutricionais do individuo, em diferentes faixa etária, estados de saúde e doença.
Alimentar-se [e o ato voluntario de fornecer alimentos ao organismo. A nutrição se inicia depois que os alimentos entram no organismo e são transformados em nutrientes.
O que são alimentos
É toda substância que introduzida no organismo, transformada e aproveitada, fornece material para o crescimento e a reparação dos tecidos, calor e energia para o trabalho.
O que são nutrientes
São componentes dos alimentos:
 Hidratos de carbono (Carboidratos); Proteínas; Gorduras; Vitaminas; Minerais; Água.
Estes alimentos são divididos em grupos conforme sua função no organismo, necessitando de todos os nutrientes, e os recebe através da alimentação.
Funções dos alimentos
ENERGÉTICOS
São os alimentos que fornecem ao nosso corpo toda a energia de que precisamos para desempenhar nossas atividades diárias. São os carboidratos e lipídeos (Gorduras).
Principais fontes:
Cereais e derivados (arroz, milho, farinha, etc..);
Feculentos (batata, inhame, mandioca, etc..);
Açúcares e derivados (doce, melado, rapadura, mel, etc..);
Óleos (soja, milho, girassol, canola, etc..)
Gorduras (banhas, manteiga, margarina).
Funções dos alimentos
CONSTRUTORES:
São os alimentos ricos em proteínas, que podem ser de origem animal ou vegetal. Elas ajudam a construir e reconstruir o organismo. As proteínas são formadoras de tecidos (musculares, ósseos, pele e outros), de hormônios, enzimas, anticorpos (células de defesa).
Principais fontes:
Leite e derivados (queijo, coalhada, iogurte, etc...);
Ovos e carnes (boi, aves, peixes, mariscos, etc..);
Leguminosas (feijão, soja, amendoim, etc..);
Funções dos alimentos
REGULADORES:
São os alimentos que regulam o funcionamento do organismo e dão resistência contra doenças. 
São as VITAMINAS E SAIS MINERAIS. A manutenção das células do sistema nervoso, da pele, dos ossos, do coração, do sangue (hemácias – hemoglobina) e etc., dependem destes nutrientes
Principais fontes:
Hortaliças (alface, chuchu, pepino, tomate, etc...);
Frutas (banana, laranja, manga, caju, cajá , etc..);
Alimentação equilibrada
	Alimentação saudável e balanceada é aquela que inclui todos os nutrientes em quantidades adequadas ao organismo.
A alimentação de grande parte da população atualmente é rica em alimentos industrializados, que contém aditivos químicos (corantes, estabilizantes, aromatizantes, conservantes, etc.) e baixo valor nutricional, ou seja, alimentos que não são nutritivos de verdade.
	Uma alimentação saudável e balanceada é composta por "comida de verdade", ou seja, alimentos que vêm da natureza, como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, carnes com pouca gordura, peixes, ovos e água.
	É necessário ter todos os nutrientes essenciais para o nosso organismo, inclua um alimento de cada grupo em cada refeição.
PIRÂMIDE ALIMENTAR
É um instrumento, sob a forma gráfica, que visa orientar as pessoas para uma dieta mais saudável. É um guia alimentar geral que demonstra como deve ser a alimentação diária para uma população saudável, acima de 2 anos de idade. 
Cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos e o número de porções recomendadas diariamente. Na alimentação diária, devemos incluir sempre todos os grupos recomendados para garantir os nutrientes que nosso organismo necessita. Os alimentos que precisam ser consumidos em maior quantidade estão na base da pirâmide; os que precisam ser consumidos em menor, no topo. 
Para sabermos o número correto de porções diárias a serem ingeridas de cada grupo de alimentos, é necessário observar as calorias diárias que cada indivíduo necessita. 
Portanto, é necessário que o profissional da área de nutrição planeje o programa alimentar, pois este varia conforme sexo, peso, idade, altura e necessidades individuais. Em média, a maioria dos indivíduos necessita de, pelo menos, um número mínimo de porções dentro das variações recomendadas. 
PIRÂMIDE ALIMENTAR
É um instrumento, sob a forma gráfica, que visa orientar as pessoas para uma dieta mais saudável. É um guia alimentar geral que demonstra como deve ser a alimentação diária para uma população saudável, acima de 2 anos de idade. 
Cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos e o número de porções recomendadas diariamente. Na alimentação diária, devemos incluir sempre todos os grupos recomendados para garantir os nutrientes que nosso organismo necessita. Os alimentos que precisam ser consumidos em maior quantidade estão na base da pirâmide; os que precisam ser consumidos em menor, no topo. 
Para sabermos o número correto de porções diárias a serem ingeridas de cada grupo de alimentos, é necessário observar as calorias diárias que cada indivíduo necessita. 
Portanto, é necessário que o profissional da área de nutrição planeje o programa alimentar, pois este varia conforme sexo, peso, idade, altura e necessidades individuais. Em média, a maioria dos indivíduos necessita de, pelo menos, um número mínimo de porções dentro das variações recomendadas. 
PIRÂMIDE ALIMENTAR
É também conhecida como pirâmide funcional, baseada em alimentos saudáveis, ou seja, sua dieta tem como objetivo a ingestão de vitaminas, sais minerais, fibras e etc, que atuam no bom funcionamento de todo o organismo. A pirâmide nova contém sete grupos apenas. 
A base da pirâmide é formada por controle de peso e exercícios físicos. Um andar acima, alimentos integrais que esbanjam de fibras e óleos vegetais que contenham HDL, lipoproteína de alta densidade. No andar seguinte, encontramos vegetais e frutas, que também fornecem fibras e vitaminas. No quarto andar, oleaginosas e leguminosas, que são importantes fontes de vitamina, minerais e proteína. Em especial, nesse andar temos os antioxidantes, que previnem alguns problemas de saúde.
Peixes, ovos e aves formam o quinto andar, que é rico em proteínas e o ovo rico em colesterol. No 6 andar, quase no topo, está presente o suplemento de cálcio, que pode vir de leite e derivados. Por fim, no topo, os grãos refinados ricos em carboidratos e a carne vermelha que contém gorduras saturadas.
Nessa organização, podemos perceber que os alimentos foram melhores divididos, pois, na pirâmide antiga, os carboidratos ficavam na base; na nova, o grupo foi separado em dois e um deles fica na base e outro no topo, isso também ocorre com as gorduras. 
DEVEMOS ESCOLHER ALIMENTOS DE QUALIDADE
Uma alimentação saudável influência na nossa APARÊNCIA, nas nossas EMOÇÕES, na PREVENÇÃO de algumas doenças e no TRATAMENTO de outras como diabetes, colesterol alto, obesidade e hipertensão.
ALIMENTOS
Não existem alimentos perfeitos, ou seja, nenhum alimento possui todos os nutrientes responsáveis por regular, construir ou manter os tecidos e fornecer energia.
A única exceção é o LEITE MATERNO, também chamado de ´ALIMENTO DE OURO` que deve ser consumido, exclusivamente, pelo menos até os 6 meses de vida.
Existem alimentos que só fornecem as chamadas CALORIAS VAZIAS, ou seja, são concentrados em certas substâncias quese transformam apenas em energia após a digestão, como é o caso das bebidas alcoólicas e refrigerantes.
CLASSIFIÇACÃO DOS NUTRIENTES
MACRONUTRIENTES
O organismo precisa em grandes quantidades;
São amplamente encontrados nos alimentos;
São especificamente os carboidratos, as gorduras e as proteínas. 
MICRONUTRIENTES
São substâncias que o organismo precisa absorver em pequenas quantidades, embora sejam muito importantes para o funcionamento orgânico;
Existem dois tipos de micronutrientes: as vitaminas e os minerais.
CARBOIDRATOS
Fornecem energia e calor;
São chamados de alimentos energéticos;
Depois de ingeridos são absorvidos sob a forma de açúcar simples, a glicose;
Os carboidratos podem ser classificados em monossacarídeos, dissacarídeos ou polissacarídeos, sendo os monossacarídeos os carboidratos mais simples.
A glicose é o monossacarídeo mais conhecido.
Celulose e amido são dois importantes polissacarídeos. A celulose é um componente da parede celular das células vegetais, enquanto o amido funciona como substância de reserva para os vegetais.
Carboidratos simples e complexos
	Os carboidratos podem ser classificados em simples e complexos. Os carboidratos simples são facilmente absorvidos pelo nosso corpo, enquanto os complexos apresentam um processo de absorção mais demorado. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, os carboidratos simples são formados por açúcares simples ou por um par deles, enquanto os complexos são formados por cadeias mais complexas de açúcares.
São exemplos de alimentos que possuem carboidratos simples o mel, a rapadura, balas e doces em geral. Como exemplo de alimentos que possuem carboidratos complexos, podemos citar pães, massas, feijões e lentilha.
Exemplos de carboidratos
	A seguir, falaremos a respeito de alguns importantes carboidratos.
Glicose: é um carboidrato simples e também o monossacarídeo mais comum. A glicose é fundamental para a realização do processo de respiração celular, em que a energia será produzida para a célula. Os principais polissacarídeos são formados pela polimerização da glicose.
Amido: é a principal substância de reserva de energia dos vegetais. Ele é formado por dois tipos de polímeros de glicose: a amilopectina e a amilose. Os grãos de amido das plantas ficam armazenados no interior dos plastos, organelas típicas da célula vegetal.
Glicogênio: é a principal reserva energética dos animais e é formado pela união de várias moléculas de glicose. Esse glicogênio é encontrado armazenado no nosso fígado e também nos nossos músculos. Quando necessitamos de energia, o glicogênio é quebrado em glicose, que será utilizada pelas células.
Celulose: é encontrada na parede celular da célula vegetal e é formada por unidades de glicose. É um carboidrato fibroso, resistente e insolúvel em água. Um fato interessante é que a madeira é formada quase que 50% de celulose, enquanto as fibras de algodão são praticamente 100% celulose.
Quitina: é um polissacarídeo encontrado na parede celular das células de alguns fungos e também na composição do exoesqueleto de artrópodes, como insetos e crustáceos.
Os carboidratos são alimentos que devem estar presentes em nossa dieta, uma vez que são importantes para o fornecimento de energia para nosso corpo. O recomendado é que cerca de 45% a 65% das calorias diárias sejam provenientes desse grupo de alimentos, entretanto, deve-se ficar atento à necessidade metabólica de cada pessoa.
Quando ingeridos em excesso, podem estar relacionados com problemas de saúde, como a obesidade. Entretanto, uma alimentação pobre em carboidratos pode ser também prejudicial, pois como dito anteriormente, esse nutriente é fundamental para o fornecimento de energia. Desse modo, é importante saber dosar a quantidade de carboidratos ingeridos para que esses cumpram adequadamente seu papel.
FALTA NO ORGANISMO
Confusão mental;
Alterações do nível de consciência;
Perturbações visuais e de comportamento que podem ser confundidas com embriaguez, cansaço, fraqueza, sensação de desmaio e convulsões;
Mãos frias;
Tremores;
Tonturas;
Hipoglicemia.
EXCESSO NO ORGANISMO
Transforma-se em gordura provocando a obesidade.
Diabetes;
Hiperglicemia.
proteínas
	As proteínas são nutrientes essenciais ao crescimento e manutenção do corpo humano. Com a exceção da água, as proteínas são as moléculas mais abundantes no corpo, sendo o principal componente estrutural de todas as células, particularmente dos músculos. As proteínas são também usadas em membranas, como é o caso das glicoproteínas. Depois de serem repartidas em aminoácidos, são usadas como precursores do ácido nucleico, coenzimas, hormonas, resposta imunitária, reparação das células e outras moléculas essenciais para a vida. As proteínas são ainda fundamentais para a formação de células sanguíneas. Acredita-se que as proteínas aumentem o desempenho atlético. Os aminoácidos são usados na produção de tecido muscular e na reparação de tecido danificado. As proteínas só são usadas como fonte de energia quando os recursos de hidratos de carbono e lipídeos no corpo diminuem.
Substâncias nitrogenadas e complexas formadas por aminoácidos;
Alimentos de construção;
Função: atuar na formação de tecidos orgânicos, renovação e crescimento.
FALTA NO ORGANISMO
Cansaço fácil;
Palidez e desânimo;
Falta de resistência contra doenças;
Difícil cicatrização (A proteína ajuda no crescimento e reparação dos tecidos, juntamente com micronutrientes, antioxidantes e várias vitaminas);
Síndrome de kwashiorkor;
Provoca a atrofia e a redução dos neurônios;
Perda muscular;
Fraqueza de cabelo e pele;
Anemia é uma condição na qual o sangue não possui suficientes glóbulos vermelhos saudáveis para transportar oxigénio por todo o corpo.
EXCESSO NO ORGANISMO
Desenvolvimento da aterosclerose e de doenças cardíacas;
Osteoporose, pois o excesso de proteína pode causar aumento da excreção de cálcio;
Pedra nos rins;
Insuficiência renal;
Aumento de peso;
Problemas no fígado.
LIPIDEOS
	Os lipídios são moléculas orgânicas formadas a partir da associação entre ácidos graxos e álcool, tais como óleos e gorduras. ... De acordo com a natureza do ácido graxo e do álcool que formam os lipídios, eles podem ser classificados em quatro grandes grupos: simples, complexos, derivados e precursores.
Têm as mais variadas composições, proporcionando uma diversidade imensa de funções biológicas. 
Sua principal característica é a insolubilidade em água, devido a sua estrutura química. Mas são solúveis em solventes orgânicos como éter, acetona, álcool, etc. Os lipídios apresentam em comum na sua composição serem compostos por carbono, hidrogênio e oxigênio. Mas podem conter nitrogênio, fósforo e enxofre.
Alimentos energéticos;
Fornecer calor e energia;
Organismo tem alta capacidade de armazenar gordura, principal depósito: tecido conjuntivo subcutâneo.
FONTES DE LIPIDEOS
ANIMAL: manteiga, creme de leite, banha de porco, maionese, toucinho, carnes gordas, gema de ovo, etc..);
VEGETAL: óleos, semente de girassol, caroço de algodão, cocô, nozes, castanhas, abacate, etc...).
Lipídios podem ser obtidos de fontes boas e ruins. Entre as boas estão o óleo vegetal, a manteiga, sementes, ovos, abacate, castanhas, requeijão moreno, queijos de massa amarela e azeite (dentre outros). As fontes ruins são o bacon, a maionese, o toucinho, a carne gorda e frituras (dentre outros).
FALTA NO ORGANISMO
Dermatite (eczema);
Sensação de frio acentuada;
Diminuição na produção de alguns hormônios;
Comprometimento no revestimento da célula nervosa (bainhas de mielina);
Diminuição na produção de vitaminas lipossolúveis.
EXCESSO NO ORGANISMO
Dislipidemia;
Aterosclerose;
Obesidade;
Coronariopatia;
Hipertensão; 
Diabetes leve do tipo II;
Níveis mais altos de ácido úrico;
Síndrome Metabólica.
VITAMINAS E MINERAIS
Substâncias indispensáveis, em quantidades reduzidas.
São elementos inorgânicos que não podem ser produzidos pelo próprio corpo, mas são fundamentais para o bom funcionamento do organismo.Esses nutrientes podem ser encontrados em diversos alimentos, na exposição solar ou em suplementos de reposição.
SAIS MINERAIS
Indispensáveis como componentes estruturais;
Presentes nos tecidos duros (ossos e dentes) e também fluidos corporais e tecidos moles;
Os dez passos para uma alimentação saudável
FAÇA PELO MENOS 3 REFEIÇÕES POR DIA;
INCLUA DIARIAMENTE 6 PORÇÕES DE GRUPOS DE CEREAIS (ARROZ, MILHO, TRIGO, PAES E MASSAS);
COMA DIARIAMENTE PELO MENOS 3 PORÇÕES DE LEGUMES E VERDURAS;
COMA FEIJÃO COM ARROZ TODOS OS DIAS OU PELO MENOS 5 VEZES POR SEMANA;
CONSUMA DIARIAMENTE 3 PORÇÕES DE LEITE E DERIVADOS E 1 PORÇÃO CARNES VERMELHA MAGRA, AVES, PEIXES OU OVOS;
CONSUMA, NO MÁXIMO, 1 PORÇÃO POR DIA DE ÓLEOS VEGETAIS, AZEITE OU MANTEIGA;
EVITE REFRIGERANTES E SUCOS INDUSTRIALIZADOS, BOLOS, BISCOITOS DOCES E RECHEADOS, SOBREMESAS E OUTRAS GULOSEMAS COMO REGRA DA ALIMENTAÇÃO;
DIMINUA A QUANTIDADE DE SAL NA COMIDA E RETIRE O SALEIRO DA MESA, UTILIZE APENAS TEMPEROS NATURAIS PARA DAR SABOR A COMIDA;
BEBA PELO MENOS 2 LITROS DE AGUA POR DIA (6 A 8 COPOS), CASO SEU GASTO SEJA MAIOR, INGERIR UMA QUANTIDADE MAIOR DE ÁGUA;
PRATIQUE PELO MENOS 30 MINUTOS DE ATIVIDADE FÍSICA TODOS OS DIAS, ESTA PRATICA DEVE SER REGULAR E EVITE AS BEBIDAS ALCOOLICAS E FUMO.
Alimentação nos ciclos da vida
AS NECESSIDADES VARIAM DE ACORDO COM:
A idade;
O sexo;
A atividade física;
Os padrões culturais e sociais.
GESTAÇÃO
	Muitos nutrientes são essenciais nessa fase, mas o maior destaque é para o ácido fólico, uma vitamina que auxilia na formação do tubo neural, no desenvolvimento do embrião. Os alimentos funcionais fontes são os vegetais de folhas escuras como espinafre, couve, rúcula, agrião, brócolis, escarola, as frutas cítricas e os grãos integrais. O consumo deve iniciar antes da gestação para garantir um bom estoque à mãe e ao bebê. 
	O DHA (ácido docosahexaenoico) é o principal tipo de ômega-3 e traz benefícios para a saúde ao longo de toda a vida, que vão desde o desenvolvimento das estruturas do cérebro e da retina, a partir da gestação, até a prevenção do declínio cognitivo na fase adulta. Este nutriente pode ser obtido por meio da ingestão de peixes de águas profundas ou até mesmo por meio de suplementos.
AMAMENTAÇÃO
A amamentação é saúde, é vida, é amor. Amamente seu filho! 
	E o que é amamentar? é o ato de alimentar o bebê com o leite materno, vindo diretamente do peito. Deve ser exclusivo durante os primeiros 6 meses de vida do bebê. Segundo a OMS, é recomendado amamentação materna exclusiva por 4-6 meses e complementada até 2 anos ou mais, pois, não há vantagem em se iniciar alimentos complementares antes dos seis meses, podendo acarretar prejuízos para a saúde do bebê. Por isso, vários países adotaram oficialmente a amamentação materna exclusiva, devendo se estender até os 6 meses de vida da criança.
	A amamentação é a melhor maneira de alimentar a criança nos primeiros meses de vida, é ideal para o crescimento saudável e para o seu desenvolvimento. O leite materno é o alimento natural para os bebês, ele fornece toda a energia e os nutrientes de que o recém-nascido precisa nos primeiros meses de vida. 
	De acordo com UNICEF (2007), as crianças que recebem leite materno, possuem melhor desenvolvimento e apresentam relativo aumento da inteligência em relação às crianças não amentadas no peito, além de prevenir alterações ortodônticas, de fala e diminuição na incidência de cáries. Até os seis meses de vida o bebê amamentado com leite materno não necessita de chá, água ou qualquer outro tipo de alimento, pois o leite já contém todos os nutrientes necessários e na quantidade que ele precisa, não sendo necessária complementação alimentar. 
	
Primeira infância:
O melhor alimento funcional para essa fase é o leite materno, que fornece todos os nutrientes que o bebê precisa, por isso, não precisa ser complementado com outros alimentos até o 6º mês de vida. Crianças que são amamentadas têm um colesterol mais controlado na vida adulta, evitando o surgimento de diversas doenças.
Escolares:
Para garantir uma boa absorção e aproveitamento dos nutrientes, é essencial um intestino saudável, portanto, o alimento funcional indicado para essa fase são os pré-bióticos, que estimulam o crescimento de bactérias “boas” no intestino além de auxiliar para o bom funcionamento intestinal. Suas principais fontes alimentares são: chicória, cebola, alho, alho-poró, alcachofra, aspargo, banana, centeio, grão de soja, mel, grão-de-bico, tremoço, tomate e açúcar mascavo.
Adulto:
Um problema comum nessa fase, nas mulheres, é o surgimento da tensão pré-menstrual. As isoflavonas, presentes na soja, podem auxiliar no seu tratamento, pois ajudam a reduzir enxaqueca, sensibilidade mamária, cólicas e inchaço. Para os homens, é o momento de cuidar da saúde do coração. O consumo de alimentos de cor roxa ou avermelhada fornecem antocianinas, que protegem o sistema cardiovascular, são eles: uva, jabuticaba, morango, cereja, ameixa, açaí, beterraba e berinjela.
Terceira idade:
O cuidado com o cérebro é fundamental, e diversos fatores nutricionais podem ajudar na saúde cerebral e memória, entre eles, a colina, vitamina presente na lecitina de soja e gema de ovo, que tua no desenvolvimento do cérebro e da boa memória.
Estima-se que cerca de 15% de idosos desenvolvam doença de Alzheimer e problemas de memória. Diversos nutrientes podem auxiliar no funcionamento cerebral e prevenção de doenças como Parkinson e Alzheimer, como a colina, vitamina fundamental para o desenvolvimento cerebral e atuação relacionada à memória. Entre as principais fontes, estão a lecitina de soja (não contém colesterol) e a gema de ovo.
OBESIDADE
	O Brasil tem cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Somando o total de indivíduos acima do peso, o montante chega a 70 milhões, o dobro de há três décadas.
	A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do índice de massa corporal (IMC). 
	O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. É o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 18,5 e 24,9. Veja a tabela completa e descubra o seu IMC aqui. Para ser considerado obeso, o IMC deve estar acima de 30.
	A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, entre outras.
	São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas. 
	IMC	Classificação	Possíveis Consequências
	Menor do que 16	Magreza grave	 Insuficiência cardíaca, anemia grave, enfraquecimento do sistema imunológico
	A partir de 16 e menor do que 17	Magreza moderada	  Infertilidade, queda de cabelo, falta da menstruação
	A partir de 17 e menor do que 18,5	Magreza leve	 Estresse, ansiedade, fadiga
	A partir de 18,5  e menor do que 25	Saudável	 Menor risco para doenças
	A partir de 25 e menor do que 30	Sobrepeso	Fadiga, varizes, má circulação
	A partir de 30 e menor do que 35	Obesidade Grau I	Diabetes, infarto, angina, aterosclerose
	A partir de 35 e menor do que 40	Obesidade Grau II (Severa)	Apneia do sono, falta de ar
	A partir de 40	Obesidade Grau III (Mórbida)	Refluxo, infarto, AVC, dificuldade de locomoção, escaras
DESNUTRIÇÃO:
Existem dois tipos principais de subnutrição: desnutrição proteico-energética e desnutrição causada por deficiências dietéticas. A desnutrição proteico-energética tem duas formas graves: marasmo (falta de proteínas e calorias) e kwashiorkor (falta de proteínas).
MARASMO
Os indivíduos não seguem uma dieta mínima de nutrientes, carboidratos, lipídios e proteínas, durante muito tempo, em quantidade suficiente necessário ao bom funcionamento do corpo humano. A falta de alimentosricos em sais minerais e vitaminas provocam vários malefícios à imunidade, portanto está frequentemente associado a outras doenças comorbidades. A doença tem esse nome devido ao fato da vítima não possuir disposição para realizar suas atividades metabólicas. 
KWASHIORKOR
Kwashiorkor ou desnutrição intermediária é um tipo de doença decorrente da falta de proteínas e vitaminas, geralmente associado com elevado consumo de carboidratos (arroz, batata, milho, salgadinhos, doces...).
Seu nome foi originado de um dos idiomas de Gana, país da África, e significa "mal do filho mais velho", pois costuma ocorrer quando a criança era desmamada e alimentada com muito carboidrato e pouca proteína. A OMS recomenda a inclusão de feijão, soja e outros grãos na dieta. 
DESNUTRIÇÃO: sinais e sintomas
MARASMO
Peso corporal menor que 60% do ideal para a idade;
Inchaço das pernas (por falta de sódio);
Fadiga e tontura;
Altura inferior ao esperado para a idade;
Menor desenvolvimento cognitivo;
Pele ressecada e frágil;
Musculatura reduzida;
Irritabilidade;
Fome constante;
Hipotermia (baixa temperatura corporal);
Ulceração das córneas (por falta de vitamina A).
KWASHIORKOR
Descoloração dos cabelos;
Abdômen distendido;
Pele ressequida;
Rosto inchado:
Tristeza, irritabilidade e apatia.
Fígado inchado;
Edema em região do tornozelos e pés.
Olhos avermelhados
ALERGIA ALIMENTAR
A alergia alimentar é uma situação caracterizada por uma reação inflamatória que é desencadeada por uma substância presente no alimento, bebida ao aditivo alimentar consumido, o que pode levar ao aparecimento de sintomas em diferentes partes do corpo como mãos, rosto, boca e olhos, além de também poder afetar o sistema gastrointestinal e respiratório quando a reação inflamatória é muito grave.
Na maioria dos casos os sintomas de alergia alimentar são leves, podendo ser observada coceira e vermelhidão na pele, inchaço nos olhos e coriza, por exemplo, no entanto quando a reação do organismo é muito grave os sintomas podem colocar a vida da pessoa em risco, já que pode haver sensação de falta de ar e dificuldade para respirar.
Dessa forma, é importante que seja identificado o alimento responsável pela alergia para que o seu consumo possa ser evitado e, assim, diminuir o risco de complicações. Porém, caso se tenha contato com o alimento causador da alergia, o médico pode indicar o uso de anti-histamínicos para aliviar os sintomas e desconforto.
Sinais e sintomas
Coceira e vermelhidão na pele;
Placas avermelhadas e inchadas na pele;
Inchaço nos lábios, língua, orelhas ou olhos;
Aftas;
Nariz entupido e escorrendo;
Sensação de desconforto na garganta;
Dor abdominal e excesso de gases;
Diarreia ou prisão de ventre;
Ardor e queimação ao evacuar.
Apesar dos sintomas aparecerem com mais frequência nas mãos, rosto, olhos, boca e corpo, a reação inflamatória pode ser tão grave que pode afetar o sistema gastrointestinal, podendo a pessoa sentir náuseas, vômitos e desconforto abdominal, ou o sistema respiratório, resultando em dificuldade para respirar e falta de ar, sendo essa situação conhecida como choque anafilático, que deve ser imediatamente tratada para evitar mais complicações
Choque anafilático: o que é, sintomas e tratamento
.
	O choque anafilático, também conhecido como anafilaxia ou reação anafilática, é uma reação alérgica grave que surge poucos segundos ou minutos após se estar em contato com uma substância a que se tem alergia, como camarão, veneno de abelha, alguns medicamentos ou alimentos, por exemplo.
	Devido à gravidade dos sintomas e ao risco aumentado de ficar sem conseguir respirar, é importante que a pessoa seja levada imediatamente ao hospital para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível para evitar complicações para a pessoa.
	O tratamento para o choque anafilático deve ser feito o mais depressa possível no pronto-socorro ou em um hospital, com a injeção de adrenalina e o uso de uma máscara de oxigênio para ajudar na respiração. 		Nos casos mais graves, em que o inchaço da garganta impede a passagem do ar para os pulmões, é necessário realizar uma cricotireoidostomia, que é um procedimento cirúrgico em que é realizado um corte na garganta, que possibilita manter a respiração, de forma a evitar alterações cerebrais graves.
	Após o tratamento pode ser necessário que o paciente fique algumas horas internado no hospital para observar todos os sinais e sintomas, evitando que o choque anafilático volte a surgir.
Os sintomas de choque anafilático surgem pouco tempo depois da pessoa entrar em contato com objeto e substância capazes de desencadear resposta inflamatória grave, sendo os principais:
Dificuldade em respirar com chiado;
Coceira e vermelhidão na pele;
Inchaço da boca, olhos e nariz;
Sensação de bola na garganta;
Dor abdominal, náuseas e vômitos;
Aumento dos batimentos cardíacos;
Tonturas e sensação de desmaio;
Suores intensos;
Confusão.
	É importante que assim que forem identificados os sintomas de choque anafilático, a pessoa seja levada ao hospital para que seja iniciado o tratamento, caso contrário há risco de complicações que podem colocar a vida da pessoa em risco. 
ANAFILAXIA
(Conceito)
É uma reação alérgica aguda grave, de inicio súbito e evolução rápida, sendo potencialmente fatal;
É a forma mais grave de manifestação alérgica e constitui a verdadeira emergência médica.
ANAFILAXIA
(Conceito)
Na anafilaxia e na alergia, as alterações resultam do choque ANTÍGENO x ANTICORPO, necessitando invariavelmente de uma primeira dose, chamada sensibilizante e, uma segunda dose chamada, desencadeante, ocorrendo sempre num órgão específico para cada espécie animal, denominado “órgão choque”.
ANAFILAXIA
Causas:
Alimentos;
Medicamentos;
Picadas de insetos;
Toxinas de animais peçonhentos
Látex.
Prevenção:
Evitar o contato ou ingesta com produtos que já teve ou sabe que tem alergia;
Realizar testes de sensibilidade com o médico assistente;
Paciente deve usar uma identificação tipo bracelete ou pulseira identificando que é alérgico.
Sinais e sintomas
ANAFILAXIA
(Conduta)
Detectar a causa da alergia perguntando à vitima;
Remover o agente causal se possível (ex.: ferrão de abelha);
Encaminhar ao atendimento médico;
Manter a vítima sentada ou deitada com a cabeceira elevada;
Administrar oxigênio, via cateter nasal – 3l/min – prescrição médica;
anti-histamínico (prescrição médica);
Corticóides (prescrição médica);
Adrenalina (subcutânea ou inalação) – prescrição médica.
INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
A intolerância alimentar consiste na ocorrência de um conjunto de reações adversas aos alimentos, como problemas intestinais, respiratórios, surgimento de manchas e coceira na pele. Apesar dos sintomas serem semelhantes, a intolerância alimentar é diferente da alergia alimentar, porque na alergia há também uma reação do sistema imunológico com formação de anticorpos, o que pode causar sintomas mais graves que na intolerância alimentar.
Os tipos de intolerância alimentar mais comuns são a intolerância aos hidratos de carbono, intolerância às aminas biogênicas e a intolerância aos aditivos alimentares.
A gestão da intolerância alimentar consiste em avaliar os sintomas e identificar, retirar e tentar reintroduzir lentamente o alimento que o organismo não é capaz de digerir.
Esses sintomas podem aparecer logo após a ingestão do alimento ou até 24h depois, sendo que a sua intensidade varia de acordo com a quantidade de alimento que foi consumido.
É importante saber que os sintomas da alergia alimentar ocorrem mais rapidamente e são mais graves que os da intolerância, podendo também causar sintomas como rinite, asma e fezes com sangue. 
Sinais e sintomas
Dor abdominal;
Náuseas;
Vômitos;
Diarreia;
Gases;
Coceira no corpo;
Manchas vermelhas na pele;
Tosse.
Alergia ALIMENTAR X INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
A maior parte das vezes, a alergia alimentar é confundida com a intolerância alimentar, pois ambas provocam sinais e sintomas parecidos, no entanto, são distúrbios diferentes que podemter tratamento diferenciado.
A principal diferença entre alergia e intolerância alimentar é o tipo de resposta que o organismo tem quando está em contato com o alimento. Na alergia há uma resposta imunológica imediata, isto é, o organismo cria anticorpos como se o alimento fosse um agente agressor e, por isso, os sintomas são mais generalizados. Já na intolerância alimentar o alimento não é digerido corretamente e, dessa forma, os sintomas surgem principalmente no sistema gastrointestinal.
A intolerância alimentar é também muito mais frequente que a alergia, e pode afetar qualquer pessoa, mesmo que não exista histórico familiar, enquanto que a alergia alimentar geralmente é um problema mais raro e hereditário, surgindo em vários membros da mesma família.
Tanto na alergia, como na intolerância alimentar, o tratamento consiste em retirar da dieta todos os alimentos que possam causar piora dos sintomas. Assim, é importante consultar um nutricionista para que indique quais os alimentos que podem ser consumidos, de forma a substituir aqueles que foram retirados, de forma a garantir que o organismo recebe todos os nutrientes necessários para seu funcionamento.
Tanto na alergia, como na intolerância alimentar, o tratamento consiste em retirar da dieta todos os alimentos que possam causar piora dos sintomas. Assim, é importante consultar um nutricionista para que indique quais os alimentos que podem ser consumidos, de forma a substituir aqueles que foram retirados, de forma a garantir que o organismo recebe todos os nutrientes necessários para seu funcionamento.
DOENÇA CELIACA
Reação imunológica à ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio.
Ao longo do tempo, a reação imunológica à ingestão de glúten cria uma inflamação que danifica o revestimento do intestino delgado, causando complicações médicas. Isso também impede a absorção de alguns nutrientes (má absorção).
O sintoma clássico é a diarreia. Outros sintomas incluem inchaço, gases, fadiga, baixa contagem de glóbulos vermelhos (anemia) e osteoporose. Muitas pessoas não apresentam sintomas.
O principal tratamento é uma dieta rigorosa sem glúten que pode ajudar a controlar os sintomas e promover a cicatrização intestinal.
Dores locais: nas articulações ou no abdômen
No aparelho gastrointestinal: arroto, azia, diarreia, gordura nas fezes, indigestão, náusea, refluxo ácido, vômito ou flatulência
No corpo: anemia, desnutrição, fadiga, falta de ferro ou perda óssea
No desenvolvimento: crescimento lento ou puberdade atrasada
Também é comum: coceira, cólicas, intolerância à lactose, irritação na pele ou perda de peso
INTOLERÂNCIA A LACTOSE
Incapacidade de digerir totalmente o açúcar (lactose) de produtos lácteos.
A intolerância à lactose geralmente é causada pela deficiência de uma enzima no organismo, chamada lactase.
Os sintomas podem incluir cólicas abdominais, distensão abdominal e diarreia.
O tratamento visa evitar os produtos lácteos, consumir produtos sem lactose ou usar suplementos de lactase.
Os sintomas podem incluir cólicas abdominais, distensão abdominal e diarreia.
O tratamento visa evitar os produtos lácteos, consumir produtos sem lactose ou usar suplementos de lactase.
DIABETES
(Fatores de risco)
Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto -  a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
Tem diagnóstico de pré-diabetes – diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada (Veja em Você já ouviu falar de pré-diabetes?)
Tem pressão alta;
Tem colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
Está acima do peso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
Tem um pai ou irmão com diabetes;
Tem alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica (veja em Complicações);
Teve bebê com peso superior a quatro quilos ou teve diabetes gestacional (veja em Diabetes Gestacional);
Tem síndrome de ovários policísticos;
Teve diagnóstico de alguns distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;
Tem apneia do sono;
Recebeu prescrição de medicamentos da classe dos glicocorticóides.
(SBD, 2018)
EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS
(HIPERGLICEMIA)
Conceito:
Alta concentração de açúcar no sangue;
Duas horas após uma refeição, a glicemia não deverá ultrapassar 140 mg/dL, atentar a presença ou não de sintomas;
Pode evoluir para o coma diabético.
EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS
(HIPERGLICEMIA)
Causas:
Insuficiência de insulina;
Hereditariedade;
Excesso de alimento;
Sedentarismo;
Obesidade;
Tumor no pâncreas;
Estresse;
Infecções;
Gravidez (Diabetes gestacional).
Sinais e sintomas:
Tontura;
Visão turva;
Boca seca;
Sede intensa;
Débito urinário aumentado;
Pele avermelhada;
Náuseas e vômito;
Hálito cetônico (odor semelhante a frutas envelhecidas);
Respiração rápida e profunda;
Sonolência / letargia;
Inconsciência;
Prurido pelo corpo (coceira);
Cefaléia (dor de cabeça)
EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS
(HIPERGLICEMIA)
EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS
(HIPERGLICEMIA)
Conduta:
Obter informações da história clínica da vítima e repassar as informações ao médico:
Se é portador de diabetes;
Se usa insulina e se o fez, corretamente;
 Condições alimentares (alimentou-se?)
Uso de álcool;
Infecções recentes, etc.
Administrar oxigênio, conforme a prescrição médica;
No caso de vômitos, transportar a vítima em decúbito lateral esquerdo;
Transportar imediatamente ao hospital.
Em caso de inconsciência, posicionar a vítima em decúbito dorsal e elevar os membros inferiores, verificando os sinais vitais de 2 em 2 minutos ou sempre que necessário. 
Em caso de PCR, iniciar a RCP.
Verificar o valor de glicemia, através de um glicosímetro.
EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS
(HIPOGLICEMIA)
Conceito:
Baixa quantidade de glicose no sangue (inferior a 70 mg/dL);
Choque insulínico (complicação).
Causas:
Excesso de insulina;
Muito tempo de jejum;
Prática de exercícios;
Ingestão de álcool ou pela combinação dos fatores acima citados.
EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS
(HIPOGLICEMIA)
Sinais e sintomas:
Irritabilidade;
Palidez;
Confusão mental / desorientação;
Fome repentina;
Sudorese;
Cefaléia (dor de cabeça);
Tremores;
Casos mais graves, inconsciência.
EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS
(HIPOGLICEMIA) - CONDUTA
Obter informações da história clínica da vítima;
Vítimas conscientes – administrar açúcar (copo de refrigerante, colher de mel, suco ou água com açúcar);
Vítimas com alteração da consciência ou inconscientes – NÃO fornecer nada via oral;
Administrar oxigênio, conforme a prescrição médica;
Decúbito lateral em caso de vômito;
Transporte imediato para o hospital (vítimas com alteração da consciência ou inconsciência).
HIPERTENSÃO ARTERIAL
(Conceito)
Pressão arterial é a força que o sangue exerce na parede interna das artérias.
Se a força estiver acima do normal fisiologico de cada individuo, chamamos de Hipertensão arterial.
PA normal < 140x90 mmHg.
(Atenção: Os valores de normalidade da Pressão Arterial são individualizados.)
 (Brasil, 2016)
HIPERTENSÃO ARTERIAL
(Epidemiologia)
Principal fator para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrais e renais;
Responsável por pelo menos, 40% das mortes por Acidente vascular encefálico (AVE), por 25% das mortes por Doença arterial coronariana (IAM) e, em combinação com o diabetes, 50% dos casos de Insuficiência renal crônica. 
(Brasil, 2016)
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL
HIPERTENSÃO ARTERIAL
(Fatores de risco)
Diabetes; Dislipidemia; Sedentarismo; Tabagismo; Bebida alcoólica, Idade acima de 60 anose outras. 
HIPERTENSÃO ARTERIAL
(Prevenção)
Fazer o uso continuo de medicamentos Anti-hipertensivos (conforme a prescrição médica)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(Conceito)
Ocorre quando o suprimento de sangue para o músculo cardíaco é significativamente reduzido ou interrompido, ocorrendo a morte das células cardíacas de forma localizada, quanto maior o tempo de privação, maior a lesão no miocárdio. (LATE, 2013)
 “Time Gold”
 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(Sinais e sintomas)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(Conduta)
Chame o resgate ou leve a vítima imediatamente para o hospital;
Vítima consciente:
Coloque-a sentada, de maneira reclinada (cabeceira elevada em 30º;
Afrouxe as roupas;
Fique calmo e transmita confiança;
Monitore a respiração e o pulso (probabilidade alta de evoluir para PCR).
Vítima inconsciente:
Iniciar a RCP (Não esqueça: Suporte ventilatório continuo + DEA, caso disponível) – Utilizar o Método CAB. (AHA, 2010)
(Obs.: Administrar qualquer medicamento, somente com prescrição médica)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(Tratamento – pós-IAM)
Terapêutica medicamentosa;
Tratamento conservador (sem indicação de procedimento invasivo);
Revascularização do miocárdio (Cirurgia cardíaca - Bypass / Angioplastia coronariana.
 (A indicação do procedimento é do médico cardiologista assistente/cirurgião cardíaco, no qual, será avaliado o paciente como um todo, pesando os prós e contras de cada método, levando sempre em consideração, o grau de obstrução coronariana, a extensão da lesão no miocárdio e localização, idade, cardiopatias prévias, comorbidades, entre outros.)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(Fatores de risco, principais)
Hipertensão Arterial
A Hipertensão Arterial é a principal causa de morte no mundo, podendo favorecer uma série de outras doenças. Sem cura, nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, como mudança de hábitos alimentares, redução do consumo de sal, atividade física regular, não fumar, consumo de álcool com moderação, entre outros. As principais complicações da hipertensão são AVC, por infarto agudo do miocárdio ou doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. O tratamento de hipertensão de forma continua, amplia a qualidade e expectativa de vida.
Colesterol
O colesterol desempenha funções essenciais em nosso organismo, como produção de hormônio e vitamina D. No entanto, o excesso de colesterol no sangue é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade física reduzida. No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta. As gorduras, sobretudo as saturadas, presentes em alimentos de origem animal, contribuem para o problema do colesterol elevado. Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e grãos evita o aumento do colesterol, além da prática de exercícios físicos e evitar o fumo e o estresse. Em muitos casos está indicado o uso continuo de medicamentos. (SBC, 2018)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(Fatores de risco)
Tabagismo
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A pessoa que fuma fica dependente da nicotina, considerada uma droga poderosa que atua no sistema nervoso central. É normal que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém, as dificuldades tendem a diminuir a cada dia. Pesquisas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco maior de adoecer de câncer de pulmão, sofrer infarto, bronquite crônica e enfisema pulmonar, além de derrame cerebral. O estresse é a principal armadilha a ser evitada.
Estresse
Caracterizado por sensações de medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração, indignação, nervoso, a causa para o estresse muitas vezes pode ser desconhecida. Sentimentos de estresse e ansiedade são comuns também em pessoas que se sentem deprimidas e tristes. Alguns medicamentos podem provocar ou piorar os sintomas de estresse, além do uso de produtos com cafeína, drogas, álcool e tabaco. Quando essas sensações ocorrem com frequência, a pessoa pode ter um distúrbio de ansiedade. Algumas pequenas práticas, como alimentar-se melhor, praticar atividades físicas, rir mais, dormir melhor, entre outras, ajudam a amenizar o estresse do dia a dia. (SBC, 2018)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(Fatores de risco)
Sedentarismo
Caracterizado pela falta ou a diminuição da atividade física, o sedentarismo atinge órgãos vitais e impacta diretamente na saúde dos músculos e ossos. A prática de exercícios físicos traz muitos benefícios à saúde e ficar sem se exercitar pode causar vários tipos de doenças, principalmente as ligadas ao sistema cardiovascular. Obesidade, pressão alta, diabetes, aumento do colesterol, infarto, derrames, depressão, doenças articulares, são alguns exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe, além do risco principal de sofrer morte súbita.
Diabetes
O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. Os principais sintomas do Diabetes tipo 1 são vontade de urinar diversas vezes, fome e sede frequentes, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea e vômito. O diabetes tipo 2 causa infecções frequentes, alteração visual, dificuldade na cicatrização de feridas, além de formigamento nos pés e furúnculos. O tratamento correto significa controlar a dieta, praticar exercícios, verificar a glicose, além de medicamentos orais e/ou aplicação de insulina. (SBC, 2018)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(Prevenção)
Colesterol
1. Adote uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e grãos.
2. Uma alimentação rica em fibras ajuda a reduzir as taxas de colesterol.
3. Uma vida menos estressada diminui o risco de infarto e reduz o colesterol.
4. A prática de exercícios físicos reduz os níveis de colesterol no sangue.
5. Opte por mais peixe grelhado ou assado e menos carnes fritas.
Hipertensão Arterial
1. Previna-se desde agora! A incidência da hipertensão aumenta com a idade.
2. A hipertensão não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento. Procure seu médico!
3. Mexa-se! A prática de exercícios físicos contribui para o controle da pressão arterial.
4. Manter o peso e evitar bebidas alcoólicas é ideal para o controle da pressão arterial.
5. Tenha uma alimentação saudável. Diminua o sal!
6. Pressão arterial acima de 14 por 9 caracteriza o Estágio I da hipertensão. Seja 12 por 8
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(Prevenção)
Tabagismo
1. O tabagismo é a maior causa isolada evitável de adoecimento e mortes precoces no mundo. 
2. O hábito de fumar não traz prejuízos apenas para o fumante, mas para a família também.
3. A fumaça possui cerca de sete mil elementos químicos, sendo alguns desses cancerígenos.
Estresse
1. Encare a vida com bom humor: evite o estresse.
2. Evite o estresse com atividades físicas, mentais e recreativas.
3. Para eliminar o estresse, respire de forma lenta e profundamente.
4. Cuide do seu coração: fuja do estresse.
5. Tenha uma alimentação rica em cereais integrais, vegetais e frutas para escapar do estresse.
Diabetes
1. Praticar exercícios físicos ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. 
2. A atividade física é essencial no tratamento do diabetes.
3. O sedentarismo é um dos fatores de risco para o diabetes: movimente-se 4. Mantenha um bom planoalimentar para evitar o risco de diabetes.
5. Controle a glicemia antes e depois da prática de exercícios e perceba os benefícios.
6. Diabetes sem tratamento pode causar outras doenças, incluindo AVC e infarto.
 Sedentarismo
1. O sedentarismo é a causa de doenças como a hipertensão, diabetes e aumento de colesterol.
2. A prática de exercícios ajuda a manter ossos, músculos e articulações saudáveis.
3. A atividade física proporciona aumento de energia e bem-estar. Mexa-se!
4. Não fique parado: o sedentarismo é a segunda maior causa de mortes no mundo.
5. Caminhadas diárias de 30 minutos são uma boa opção para começar. Vamos andar?
6. Prefira escadas a elevadores: pequenas mudanças diárias trazem benefícios à sua saúde.
7. escolha uma atividade que mais combine com você e pratique!
8. Combine uma alimentação equilibrada à prática regular de atividades físicas.
Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
(CONCEITO)
O Acidente Vascular Cerebral, ou acidente vascular encefálico, vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. 
Existem dois tipos principais de AVC: isquêmico, causado pela interrupção da irrigação sanguínea, e hemorrágico, causado por uma hemorragia.
O AIT ou ataque isquêmico transitório pode ser considerado um tipo de AVC isquêmico. Corresponde a uma isquemia (entupimento) passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela. Ou seja, é um episódio súbito de déficit sanguíneo em uma região do cérebro com manifestações neurológicas que se revertem em minutos ou em até 24 horas sem deixar sequelas (se deixar sequelas por mais de 24 horas, passa a se chamar acidente isquêmico vascular por definição).
Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
(Epidemiologia)
A cada ano, 16 milhões de pessoas no mundo têm AVE, das quais, 6 milhões morrem;
No Brasil, em 2014, foram registrados 99.869 óbitos por causa de AVE.
Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
(Sinais e sintomas)
Dor forte, repentina e inexplicável na cabeça;
Fraqueza, paralisia da face, do braço ou perna em um do lado do corpo;
Dificuldade para falar;
Tontura, perda de equilíbrio;
Desbalanceamento das pupilas (anisocoria);
Redução da acuidade visual;
Ptose palpebral (queda da pálpebra);
Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
(Sinais e sintomas)
Escala Pré-hospitalar de Cincinnati para AVE.
Paralisia facial
Peça para a pessoa, que mostre os dentes, ou sorria.
Queda do braço
Peça para a pessoa fechar os olhos e estender ambos os braços retos, com a palma das mãos para cima, por 10 segundos.
Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
(Sinais e sintomas)
Escala Pré-hospitalar de Cincinnati para AVE.
Fala anormal
Peça pra pessoa que diga:
 Ex.: “O Brasil é o país do futebol”.
(Notará que a pessoa irá arrastar as palavras, ou será incapaz de falar.)
ATENÇÃO:
Se qualquer um desses 3 sinais estiver anormal, a probabilidade de AVE é de 72%.
(AHA, 2012)
Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
(Conduta)
Chame o resgate ou leve a vítima imediatamente para o hospital;
VÍTIMA CONSCIENTE:
Se a vítima não tiver sofrido trauma (queda), deite-a com a cabeça e o ombro ligeiramente elevados (ajudará a reduzir a pressão sanguínea no cérebro.)
VÍTIMA INCONSCIENTE:
Vítima inconsciente, mas respirando, coloque m posição de recuperação (decúbito lateral esquerdo), para ajudar manter as vias aéreas abertas e drenar vômito ou secreção.
(Caso você observe sinais de desconforto respiratório, avaliar a frequência respiratória ou a saturação de oxigênio capilar, deverá instalar suporte artificial de oxigênio, apenas com indicação médica).
(Caso a vítima apresente PCR, iniciar a RCP).
 (LATE, 2013)
Dietas hospitalares
A equipe de nutrição dos hospitais costuma criar diversos planos alimentares para cada paciente. Isso acontece porque cada caso tem suas necessidades e um plano geral não é o suficiente.
Além disso, as condições de cada paciente também variam e isso precisa ser respeitado. 
Cada situação é bastante específica e a alimentação precisa ser tratada com cuidado. 
Além disso, é importante que o paciente cumpra corretamente o que lhe foi passado. Somente dessa forma ele irá se recuperar mais rápido e da maneira correta.
Oferecer a o tipo de dieta hospitalar correta é fundamental para a recuperação do paciente e contar com um serviço de refeições que entrega tudo o que é necessário e com a melhor qualidade sem dúvidas pode fazer toda a diferença.
Veja quais tipos de dietas hospitalares costumam ser prescritas com maior frequência. 
DIETOTERAPIA
	É a parte da ciência da nutrição que se dedica às dietas específicas para cada enfermidades. O cuidado nutricional é o processo de ir ao encontro das diferentes necessidades nutricionais de uma pessoa e isto, vai depender do tipo de enfermidade que acomete o indivíduo.
PAPEL DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DA DIETOTERAPIA
	O técnico de enfermagem deve administrar a dieta aos pacientes impossibilitados de fazê-lo por si próprio. Após anotar no prontuário a aceitação alimentar do paciente.
	Deverá também, na ausência do enfermeiro, ou caso seja designado a ele, notificar o serviço de nutrição e dietética sobre as transferência de setor, admissões, alta hospitalar e óbito de pacientes, bem como as alterações dietéticas prescritas pela equipe médica.
Dieta de rotina
	São utilizadas geralmente em períodos curtos, como em pós-operatórios, e também em casos em que o paciente está com dificuldades para se alimentar. Não costuma trazer muitas restrições no seu conteúdo, apenas em consistência. 
Dieta zero
	Suspensa a ingesta de alimento por diversos motivos: Jejum para exame; jejum para cirurgia; condição clinica do paciente desfavorável para a alimentação via oral ou enteral.
Dieta geral – LIVRE – NORMAL
Objetivo: Manter o estado nutricional de pacientes com ausência de alterações metabólicas significativas ao risco nutricional.
Indicação: Para pacientes que não necessitam de restrições específicas e que representam funções de mastigação e gastrintestinais preservadas.
Características: Dieta suficiente, harmônica, consistência normal, distribuição e quantidades normais de todos os nutrientes, ou seja, normoglicídica, normoprotéica, normolipídica, balanceada e completa.
Alimentos recomendados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas e seus produtos integrais, pobres em gorduras; hortaliças e frutas frescas; leite, iogurte, queijo com pouca gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos magros (sem pele e gordura); e gorduras, óleos e açúcares com moderação.
Alimentos evitados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas ricos em gorduras e açúcar; hortaliças e frutas enlatadas com sal e óleo, e conservas com calda de açúcar respectivamente; leite, iogurte, queijo ricos em gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos ricos em gordura e sal, como os frios em geral; e gorduras, óleos e açúcares em excesso.
Dieta Branda
Objetivo: Fornecer calorias e nutrientes para manter o estado nutricional, além de melhorar a mastigação, deglutição e digestão.
Indicação: Para crianças e idosos, com alterações e/ou perturbações orgânicas e funcionais do trato gastrointestinal.
Características: Normoglicídica, normoprotéica, normolipídica, balanceada e completa; consistência branda; 5 a 6 refeições diárias; tempo indeterminado; pobres em resíduos celulósicos e tecido conjuntivo, modificados por cocção e/ou subdivisão.
Alimentos recomendados: Salada cozida; carnes frescas cozidas, assadas, grelhadas; vegetais cozidos no forno, água, vapor e refogados; ovo cozido, pochê ou quente; frutas (sucos, em compotas, assadas, ou bem maduras, sem a casca); torradas, biscoitos, pães enriquecidos (não integrais); pastel de forno, bolo simples, sorvete simples; sopas, óleos vegetais; margarina; gordura somente para cocção, não para frituras.
Alimentos evitados: Cereais e derivados integrais;frituras em geral; frutas oleaginosas; vegetais do tipo A, exceto em sucos em cremes; frutas de tipo A, exceto em sucos; leguminosas inteiras; doces concentrados; condimentos fortes, picantes; queijos duros e fortes.
Dieta pastosa
Objetivo: Fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou nenhum esforço.
Indicação: Para os casos em que haja necessidade de facilitar a mastigação, ingestão, deglutição; e de se permitir certo repouso gastrointestinal; e em alguns pós-operatórios.
Características: Normoglicídica, normoprotéica e normolipídica; consistência pastosa ou abrandada pela cocção e processos mecânicos.
Alimentos recomendados: Todos os alimentos que possam ser transformados em purê. Mingaus de amido de milho, aveia, creme de arroz. Alimentos sem casca ou pele, moídos, liquidificados e amassados.
Alimentos evitados: Alimentos duros, secos, crocantes, empanadas, fritos, cruas, com semente, casca, pele. Preparações contendo azeitona, passas, nozes (outras frutas oleaginosas), coco e bacon. Iogurte com pedaços de frutas, frutas com polpas, hortaliças folhosas cruas, com sementes; biscoitos amanteigados e pastelarias.
	
Dieta Líquida-pastosa (liq. Liquidificada)
Objetivo: Fornecer ao paciente uma dieta que permite minimizar o trabalho do trato gastrointestinal e a presença de resíduos no cólon.
Indicação: Para pacientes com problemas de mastigação, deglutição e digestão, com trato gastrointestinal com moderadas alterações; e para o pós-operatório de cirurgias do TGI.
Características: Dietas normolipídicas, normoglicídicas, normoprotéicas com consistência semilíquida; volume de 200 a 400ml por refeição; por tempo indeterminado; 5 a 6 refeições.
Alimentos recomendados: Preparações com alimentos liquidificados e amassados.
Alimentos evitados: Leguminosas e grãos, alimentos crus e inteiros.
Dieta líquida completa 
Objetivo: Hidratar e nutrir os tecidos; repousar o trato gastrointestinal e amenizar a sintomatologia.
Indicação: Para pacientes que apresentam alterações na mastigação, deglutição, digestão ou disfagias; com anorexia, que estão preparando para exames ou em pós-operatórios; em casos de graves infecções; transtornos gastrointestinais.
Características: Hipocalórica (1000 a 1500 kcal/dia), normoglicídica, normoprotéica e normolipídica; consistência líquida com volume de 200 a 300ml por refeições; de três em três horas.
Alimentos recomendados: Mingaus a 3% (arroz, milho, mucilon, maisena); caldos e sopas liquidificadas; sucos diluídos e/ou coados; leite, iogurte, creme de leite, queijos cremosos; gelatina, geleia de mocotó, pudim, sorvetes; chá, café, chocolate, mate, bebidas não gasosas, sucos de frutas e de vegetais coados; mingau de cereais, sopa de vegetais peneirados, cremosas e caldos de carnes; óleos vegetais.
Alimentos evitados: Cereais integrais, sementes, farelos, sementes oleaginosas, hortaliças, frutas inteiras com casca, queijos ricos em gorduras, embutidos, condimentos picantes.
Dieta Líquida Restrita
Objetivo: Saciar a sede, hidratação dos tecidos, evitar acidose, manter função renal, repousar o TGI, amenizar a sintomatologia.
Indicação: Pré-preparo de determinados exames (colonoscopia e endoscopia) e pré e pós-operatório.
Características: Hipocalórica (500 a 600 kcal/dia), hiperglicídica, hipoprotéica e hipolipídica; consistência líquida com volume de 200 a 300ml por refeições; de três em três horas. Isenta de fibras.
Alimentos recomendados: Água, infusos adocicados com açúcar e dextrosol e bebidas carbonatadas; caldos de legumes coados; sucos de frutas coados; geleia de mocotó, gelatina, sorvetes a base de frutas coadas (sem leite).
Alimentos evitados: Cereais integrais com exceção do caldo; leguminosas; condimentos com exceção do sal; sucos de frutas que contêm polpa, hortaliças com exceção caldo, carnes de todos os tipos e os respectivos caldos, leite e derivados.
Dieta Hipolipídica
	São retirados da dieta as gorduras de adição como manteiga, margarina, óleo e azeite, e também os alimentos ricos em gordura, como embutidos, queijos, abacate, frituras e gema de ovo. O leite administrado é do tipo desnatado. Frutas permitidas: todas, exceto abacate. Todos os vegetais são permitidos.
Indicação: Patologias hepáticas, pancreáticas e de vesícula biliar. Aplicável no controle de hipercolesterolemia, aterosclerose. Oferece alto teor de fibras insolúveis e lipídeos poliinsaturados, com restrição de lipídeos saturados.
Dieta Hipossódica
	
	Dieta de consistência normal, com restrição de sódio em sua composição e de alimentos que recebam adição de sal na sua produção. O paciente normalmente recebe 2 gramas de cloreto de sódio (sal de cozinha) por dia, podendo variar até 4 gramas por dia. Todas as frutas e vegetais são permitidos. Alimentos não permitidos: bacon, salsicha, azeitonas, apresuntado, presunto, enlatados em geral e molho de soja. A ervilha e o milho verde enlatados poderão ser utilizados com moderação, ou seja, o per capita total não poderá ser superior a 5 gramas.
Indicação: Hipertensão e edema por problemas renais/cardíacos.
Dieta Hipoglicídica
Dieta de consistência normal, constituída principalmente de carboidratos complexos e rica em fibras solúveis. A sacarose é substituída por adoçante artificial à base do edulcorante aspartame, ciclamato e sacarina, esteviosídeo e sucralose. Todas as frutas e vegetais são permitidos. Suplementos alimentares não permitidos: ensure, sustacal, sustagem e sustain não podem ser utilizados pela presença de sacarose em sua formulação. O alimento achocolatado normalmente utilizado para substituir as farinhas não poderá ser utilizado.
Indicação: Intolerância à glicose, obesidade e hipertrigliceridemia.
Dieta Hipoprotéica
	Dieta de consistência normal, hipossódica, hiperglicídica, hipoprotéica, com lipídeos para completar o valor calórico total/dia; com alto teor de alimentos formadores de resíduos intestinais. Oferece 2 gramas de NaCI de adição/dia. Oferece 60% de proteínas de alto valor biológico. Frutas permitidas: todas, exceto aquelas ricas em potássio, como o melão e abacate. Vegetais permitidos: todos, exceto verdes, batata, mandioca e macarrão, por ser rico em potássio. Farinhas permitidas: trigo, amido de milho, fubá, farinha de arroz ou de milho.
Indicação: Utilizada como tratamento conservador em patologias onde ocorre a necessidade de diminuição dos produtos do catabolismo proteico como ureia, creatina e amônia.
Dieta HAS (Hipertensos)
	Alimentos ricos em sódio e gorduras saturadas devem ser evitados, ao passo que os ricos em fibras e potássio (4,7g de potássio ao dia) são permitidos. Deve-se consumir frutas (4 a 5 vezes por dia), verduras, alimentos integrais, leite desnatado e derivados (com menos de 25% de gordura), quantidade, maior quantidade de fibras, potássio, cálcio e magnésio. Substituir frituras por alimentos assados, crus ou grelhados.
	Os hipertensos devem reduzir a quantidade de sal na elaboração de alimentos, dando preferência aos temperos naturais como alho, cebola, limão, gengibre, alecrim, ervas, salsa, cebolinha, hortelã e manjericão. Substituir doces e derivados do açúcar por carboidratos complexos e frutas, evitar sucos industrializados dando preferência aos sucos naturais de frutas. Incluir cereais integrais na dieta.
	É saudável uma pessoa ingerir até 6g de sal por dia (100 mmol ou 2,4 g/dia de sódio), correspondente a quatro colheres de café (4g) rasas de sal adicionadas aos alimentos.
Dieta DM (Diabéticos)
	A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas. Os carboidratos devem ser consumidos de 5 a 6 porções por dia. As gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que significa que devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e cremes ricos em gorduras e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo.
	As proteínas devem corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que corresponde em geral a 2 porções de carne ao dia. Além disso,a alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de 2 a 4 porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos integrais. Pode ser consumido uma ou duas vezes por semana, dois copos de vinho, uma lata de cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez que o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia).
Dieta Nefropata (Insuficiência Renal)
	A dieta para a insuficiência renal deve ser sobretudo com pouca quantidade de potássio. Alguns alimentos não devem ser consumidos, como: carnes gordas, salsicha, fígado, língua e coração; peixes secos e salgados, frutos do mar; conservas e enlatados; cereais integrais e derivados; farinhas lácteas; leguminosas secas e verdes: ervilha, feijão, grão, milho e favas (tolera-se 1 vez/mês); frutos secos e cristalizados; sal; refrigerantes e sucos concentrados.
	Os rins são responsáveis pela eliminação dos resíduos provenientes da digestão dos alimentos depois que o organismo aproveitou-se de todos os seus elementos nutritivos. Quando os rins não estão trabalhando apropriadamente, é necessário fazer ajustes na dieta para que o organismo não se sobrecarregue com esses resíduos.
	
Dieta Hepatopata
	Os pacientes com doença hepática toleram uma dieta normal. A maioria dos pacientes não precisa de restrições dietéticas e podem até ser prejudicados por esta prática. Um padrão modificado de alimentação, com aumento do fracionamento e da redução do volume das refeições melhora a utilização de substratos em pacientes com cirrose hepática compensada.
	Pacientes com doença hepática crônica, principalmente de etiologia alcoólica, apresentam ingestão dietética inadequada, alterações dos indicadores antropométricos, bioquímicos e clínicos que evidenciam prejuízo nutricional. A avaliação nutricional clássica desses pacientes pode ficar comprometida se houver repercussões do dano hepático sobre o metabolismo hídrico e distribuição de líquido nos compartimentos corpóreos intrs e extracelulares.
Evitar sempre: Alimentos fritos, gordurosos e oleosos; alimentos de consistência endurecida, torrados, cortantes e volumosos; carne vermelha; frutas cítricas ou ácidas; leite animal in natura e derivados; refrigerantes e qualquer tipo de bebida alcoólica.
Alimentos permitidos: Arroz branco ou integral; feijão preto, marrom, branco ou outros tipos; óleo de girassol, oliva (usar constantemente), milho; margarina sem sal, tipo Becel; carne branca (frango, peixe e peru); bacalhau sem sal; carne de soja; queijo de soja; qualquer tipo de farinha (tapioca, mandioca); qualquer tipo de verdura (crua ou cozida) e frutas.
Dieta Cardiopata
	Aconselhável o consumo de carnes brancas, peixes, claras de ovos, carnes vermelhas magras (sem gordura, e até 3x por semana), preferível preparações assadas, cozidas, ensopadas ou grelhadas, legumes e verduras em todas as refeições, arroz branco ou integral, batata cozida, mandioca cozida, feijão, lentilha, grão de bico, soja, ervilha, leite desnatado e derivados, óleos vegetais, água mineral, sucos naturais sem açúcar, frutas com a casca, frutas em calda e gelatina.

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