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AULA 10 - TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

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Toxicologia Ocupacional 
Higiene Ocupacional 
 
 
 ciência que trata do reconhecimento, avaliação 
e controle dos riscos ocupacionais, originados 
no ou do local de trabalho, que podem causar 
doença, comprometimento da saúde, do bem-
estar, ou significante desconforto para os 
trabalhadores ou membros de uma 
comunidade 
 
 ciência ampla 
 
 grande diversidade de riscos no local de trabalho 
 
 agentes químicos 
 
 agentes físicos (ruído, calor, radiações ionizantes) 
 
 agentes biológicos (microrganismos) 
 
 fatores ergonômicos (monotonia, fadiga, posição e/ou 
ritmo de trabalho) 
 
 efeitos de diferentes estressores combinados (exposição 
simultânea a solventes orgânicos e ruídos) 
 
 
 agentes químicos 
 
 maioria dos riscos (frequência de uso e 
diversidade de substâncias) 
 
 uso industrial, mais de 70.000 substâncias 
químicas 
 
 
 entre as diversas atividades da Higiene 
Ocupacional 
 
 tema de contato íntimo com a Toxicologia 
Ocupacional 
Toxicologia Ocupacional 
 
 estudo dos efeitos nocivos causados pela 
interação de agentes químicos presentes 
no ambiente de trabalho com o organismo 
dos indivíduos a eles expostos 
 
 finalidades: prevenir, diagnosticar e tratar 
as intoxicações ocupacionais 
 
 doença ocupacional por um agente 
químico 
 
 contato entre o trabalhador e agente tóxico 
 
 agressão a pele ou mucosas (ocular e/ou trato 
respiratório) 
 
 absorção → sítios de ação 
 
 têm importância, a toxicidade da substância e o risco 
que oferece 
 
 
 exposição ocupacional a um agente 
químico 
 
 situação decorrente de uma atividade 
profissional em que o trabalhador tem contato 
com um agente químico de tal forma que 
exista a possibilidade de ocorrência de efeito 
nocivo local ou sistêmico, a curto, médio ou 
longo prazo 
 
 
 
 a forma de manuseio das substâncias e as 
condições de trabalho e ambientais são 
determinantes da exposição ocupacional 
 
 substância química → alterações do estado 
de saúde → doença ocupacional 
 
 prevenção: 
 substituir a substância responsável pelo efeito tóxico 
 se não for possível controlar a exposição à substância 
(níveis compatíveis com permanência do estado de 
saúde) 
 
Avaliação e controle da exposição 
ocupacional 
 
 
 monitoramento 
 
 no Brasil, 
 NR n. 9 (Portaria 3214, 28/12/1978 
(Ministério do Trabalho) 
 
 estabelece princípios básicos para a avaliação 
e controle da exposição ocupacional a agentes 
químicos, físicos e biológicos 
Monitoramento 
 
 
 atividade, sistemática, contínua ou 
repetitiva, relacionada com o estado de 
saúde, finalizada quando necessário com a 
adoção de medidas corretivas 
Monitoramento Ambiental 
 
 
 determinação, habitualmente na atmosfera 
do ambiente de trabalho, dos agentes 
presentes neste para avaliar o risco à 
saúde, comparando-se os resultados com 
referências apropriadas 
Monitoramento Biológico 
 
 
determinação dos agentes e/ou de seus 
produtos de biotransformação em tecidos, 
secreções, ar expirado dos indivíduos 
expostos para avaliar a exposição e o 
risco a saúde comparando-se os 
resultados obtidos com referências 
apropriadas 
Monitoramento Ambiental (MA) 
 
 
 limites de exposição ocupacional 
(LEO) 
 
 referem-se a concentrações máximas das 
substâncias químicas dispersas no ar e 
representam condições sob as quais se supõe 
que quase todos os trabalhadores podem estar 
expostos, dia após dia, sem efeitos adversos á 
saúde 
 
 
 Limites de Tolerância (LT) 
 
 legislação brasileira, Portaria Ministerial 3.214 
(Ministério do Trabalho e Previdência, de 
dezembro de 1978) - Norma Regulamentadora 
n. 15 (NR-15), anexo 11, estabelece: 
 
 as substâncias com insalubridade caracterizada 
por LT em tabela com os valores de LT 
 
 NR-15 
 
 limites (1977) da American Conference of Governmental 
Industrial Hygienists)/USA (ACGIH) 
 redução dos valores a 78% (adaptação de 40 para 48 
horas semanais) 
 limites ultrapassados → insalubridade → adicional de 10, 
20 ou 40% do salário mínimo 
 poucas atualizações (pouco valor técnico) 
 dados completos e regulamentados para 
pequena percentagem de substâncias 
 
 adoção de limites de outros países 
 
 conduta discutível 
 
 fatores que devem ser considerados, ao propor 
limites: 
 características individuais dos trabalhadores 
 formação profissional 
 nível educacional 
 condições tecnológicas 
 outros 
 
 referência estrangeira atualizada, 
Threshold Limit Values (TLV) 
 
 editados anualmente pela ACGIH 
 congrega especialistas em Higiene e 
Toxicologia Ocupacional 
 entidade não governamental, sofre menos 
pressões político-social 
 anualmente, Associação Brasileira de 
Higienistas Ocupacionais (ABHO) 
 traduz e edita livreto dos TLV e distribui (Brasil e 
outros países de língua portuguesa) 
 
 nível de ação (NA) 
 
 do ponto de vista técnico e segundo a 
legislação brasileira (NRs: 9 e 7) 
 concentração no ambiente, a partir da qual os 
trabalhadores são considerados expostos ao 
agente químico 
 início das ações de Monitoramento do 
Ambiente de Trabalho, Monitoramento 
Biológico e Vigilância da Saúde 
 50% do LEO (LT ou TLV) 
 
 dificuldades na aplicação dos LT ou TLV: 
 
(1) referem-se apenas a substâncias dispersas no ar 
 
(2) aplicam-se a quase dos trabalhadores. Os mais 
sensíveis ou muito susceptíveis não são protegidos 
 
(3) referem-se a trabalhadores, indivíduos adultos e em 
condições de saúde compatível com o trabalho, 
excluindo-se idosos, crianças e doentes 
 
(4) não fazem diferenciação quanto ao gênero (diferença de 
suscetibilidade entre homens e mulheres) 
 
(5) no caso da mulher grávida é aplicado à mulher e não 
considera o feto ou a criança 
 
(6) estabelecidos considerando uma determinada jornada de 
trabalho, qualquer alteração (horas extra, por exemplo) 
impossibilita sua aplicação 
 
(7) estabelecido para um determinada substância, precauções 
quando houver uma mistura de substâncias e considerar a 
possibilidade de interação 
 
 MA (fundamentado nos LT ou TLV) → 
estimar a exposição 
 
 não é completamente satisfatório para evitar 
riscos 
 realização é imprescindível, oferece proteção 
aos trabalhadores coletivamente 
 alguns agentes químicos (por ex.: dióxido de 
enxofre, dióxido de nitrogênio e outros, único 
meio de evitar agravos à saúde 
 Monitoramento Ambiental e Monitoramento 
Biológico se completam 
Monitoramento Biológico (MB) 
 
 requer indicadores biológicos ou 
bioindicadores ou biomarcadores 
 
 vantagens do MB 
 
 indicadores biológicos mais diretamente 
associados com os efeitos nocivos à saúde 
 
 melhor estimativa dos riscos que o MA 
 
 dificuldades do MB 
 número pequeno de bioindicadores disponíveis 
 conhecimento das características 
toxicocinéticas e toxicodinâmicas do 
xenobiótico 
 
 tipos de indicadores biológicos de 
exposição (IBE) 
 indicadores de dose interna 
 indicadores de efeito 
 indicadores de suscetibilidade 
 
 indicadores de dose interna 
 
 determinação da substância química ou seus produtos 
de biotransformação em tecidos, secreções, ar expirado 
dos indivíduos expostos 
 
 expressam simplesmente a exposição à substância 
química 
 
 refletem a quantidade do xenobiótico absorvida 
 
 quase nunca existe a correlação entre esse indicador e a 
intensidade do efeito produzido 
 
 correlação com a concentração da substância 
química presente no ambiente de trabalho 
 
 por ex.: determinação de ácido hipúrico na urina 
(produto de biotransformação) na exposição ocupacional 
ao tolueno 
 concentração de ácido hipúrico na urina correlaciona-se 
bem com a concentração de tolueno no ar 
 
 muitos não são seletivos 
 
 não representam a exposição a uma única substância 
química 
 preferencialmente, determinação da substância 
inalterada 
 
 indicadoresde efeito 
 determinação de alterações biológicas 
precoces, reversíveis em tecidos, secreções, ar 
expirado dos indivíduos expostos, as quais se 
desenvolvem no órgão alvo da ação tóxica de 
uma determinada substância química 
 
 avaliam diretamente o risco ao estado de 
saúde 
 
 existe correlação entre esse indicador e a 
intensidade do efeito produzido 
 
 
 requer conhecimento do mecanismo de 
ação tóxica da substância química 
 
 por ex.: 
 determinação de carboxihemoglobina em 
sangue de indivíduos expostos ao CO 
 determinação da acetilcolinesterase em sangue 
de indivíduos expostos a inseticidas 
organofosforados 
 
 indicadores de suscetibilidade 
 
 exprimem uma condição adquirida ou congênita 
 
 capacidade limitada do organismo de enfrentar a 
exposição a uma determinada substância química 
 
 discriminação e limitação do direito ao trabalho 
 
 estudos promissores, mas número muito limitado de 
indicadores disponíveis 
 
Limites Biológicos de Exposição 
(LBE) 
 
 referem-se a valores máximos permissíveis dos 
indicadores biológicos de exposição. Os valores 
abaixo desse limite não representam risco 
significativo para os trabalhadores à luz dos 
conhecimentos atuais 
 
 vistos como 
 níveis de advertência propostos com base na relação 
dose-resposta 
 não como valores que separam exposições seguras de 
exposições de risco 
 
 revisão dos valores 
 novos dados experimentais, clínicos e de 
estudos epidemiológicos 
 
 no Brasil 
 Índice Biológico Máximo Permitido 
(IBMP) 
 Norma Legal desde 1983, atualizada em 1994 
pela Portaria n. 24 de 29/12/1994 
 
 requesito fundamental para a realização 
do MB (fundamentado nos IBEs) 
 
 concentração de um indicador 
biológico no indivíduo exposto 
 
 deve ser avaliada frente ao valor de IBMP e 
valor de referência (normal) do indicador 
biológico considerado 
 
 valor de referência (normal) 
 
 corresponde ao nível do indicador determinado 
em uma população, cuja principal 
característica é não estar exposta por motivo 
profissional ou por situação particular 
ambiental a substância química considerada 
 
Vigilância da saúde 
 
 atividade sanitária desenvolvida pelo 
médico do trabalho com o objetivo de 
evidenciar o mais precoce possível, as 
alterações do estado de saúde que podem 
ser conseqüência da exposição a uma 
substância química e podem tornar 
presente uma contra indicação a essa 
substância 
 
 finalidade 
 prevenir ou individualizar (através do 
diagnóstico e intervenção) a doença 
ocupacional 
 
 MB 
 instrumento para o médico desempenhar 
corretamente o programa de vigilância da 
saúde 
 NR n.7 da portaria 3214 do MT, Programa de 
Controle Médico em Saúde Ocupacional 
(PCMSO)

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