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unidade 1 atividade aparelho locomotor

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Considerando a fratura sofrida por José e o tratamento dado ao caso, explique como ocorre o processo de reparação e cicatrização tecidual e quais são as características de uma fratura óssea fechada.
O processo de cicatrização pode ocorrer de duas formas:
No processo de regeneração tecidual, haverá reposição das células perdidas por células exatamente do mesmo tipo. Porém, para que a regeneração ocorra, a lesão deve ser limitada e deve haver tipos celulares capazes de realizar mitose no tecido. Quando a lesão é mais extensa ou as células do tecido não podem realizar a reparação tecidual, ocorrerá um processo de substituição, no qual o tecido original é substituído por tecido fibroso, e chamaremos o processo de cicatrização tecidual.
Dependendo dos processos predominantes em cada caso, distinguem-se três etapas na cicatrização que ocorrem de forma sobreposta:
• Etapa inflamatória: dura entre 48 e 72 horas e é caracterizada pela presença dos sinais da inflamação: dor, calor, rubor e edema. O processo inflamatório combate os agentes agressores e deflagra uma série de acontecimentos que reconstituem o tecido lesado e possibilitam o retorno da função fisiológica ou a formação de tecido cicatricial para restituir o que não pôde ser reparado. 
• Etapa proliferativa: dura entre 12 e 14 dias e é caracterizada pela reconstituição de vasos sanguíneos e linfáticos, pela produção de colágeno e pela intensa migração celular, principalmente de queratinócitos, promovendo a reepitelização. A cicatriz possui aspecto avermelhado.
• Etapa de maturação (remodelação): tem duração indeterminada e é caracterizada pela reorganização do colágeno, que adquire maior força tênsil e empalidece. A cicatriz assume a coloração semelhante à da pele adjacente. O resultado final do tecido de granulação é uma cicatriz composta de fibroblastos de aspecto inativo e fusiforme, colágeno denso, fragmentos de tecido elástico, matriz extracelular e relativamente poucos vasos. A fase final da etapa de maturação representa a evolução da cicatriz constituída, podendo durar anos. Há diminuição do número de fibroblastos e de macrófagos e aumento do conteúdo de colágeno, cujas fibras progressivamente se alinham na direção de maior tensão da ferida. O conteúdo fibroso da cicatriz está relacionado à tensão que incide sobre as suas bordas.
Os fibroblastos são as principais células envolvidas no processo de reparo tecidual e sua função é a manutenção da integridade do tecido conjuntivo por meio da síntese dos componentes da matriz extracelular. Eles estão sujeitos a mudanças devido às forças mecânicas as quais são submetidos durante a cicatrização e, assim, organizam as fibras colágenas e estão diretamente relacionados à formação do tecido de granulação.
Além de produzirem colágeno, os fibroblastos produzem elastina, fibronectina, glicosaminoglicanos e proteases, responsáveis pelo desbridamento e remodelamento fisiológico da célula (Junqueira e Carneiro, 1999).
Os fibróticos (fibroblastos inativos) também são considerados importantes no processo cicatricial por contribuírem para o mecanismo de formação do granuloma, na atividade antigênica, na produção de colágeno e na matriz proteica, além de terem participação na remodelagem e na inflamação como fonte rica de citocinas.
Durante a cicatrização, os fibróticos podem ser recrutados do tecido adjacente não lesado revertendo-se para o estado de fibroblasto e reativando sua capacidade de síntese. Os fibróticos podem ser encontrados em vários tecidos, tanto em condições fisiológicas quanto patológicas.
Tipo de fratura fechada
A pele sobre a fratura não é rasgada e não se podem ver os fragmentos ósseos externamente. Esse tipo de fratura não é identificado tão facilmente, uma vez que não há a exposição do osso. Entretanto, alguns sinais podem indicar sua ocorrência, tais como grande dor no osso ou nas articulações, dificuldade ou até mesmo incapacidade de movimentar a área afetada, inchaço e pele arroxeada, formigamento e adormecimento da região.

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