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MARIA GRAZIELA DOS SANTOS SILVA 160120212302

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1 
 
 
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO PARNAÍBA LTDA - SESMEP 
FACULDADE DO MÉDIO PARNAÍBA – FAMEP 
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO COMENIUS – ISEC 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
MARIA GRAZIELA DOS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA (PI) 
2020 
 
2 
 
MARIA GRAZIELA DOS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a 
Faculdade do Médio Parnaíba - FAMEP, como 
requisito para conclusão do Curso de 
Bacharelado em Enfermagem. 
Orientador (a) Profª. Ellane Patrícia da Silva 
Franco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA (PI) 
2020 
 
3 
 
MARIA GRAZIELA DOS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
a Faculdade do Médio Parnaíba - FAMEP, 
como requisito para conclusão do Curso 
Bacharelado em Enfermagem. 
 
Orientador (a): Profª. Ellane Patrícia da Silva 
Franco 
 
 
Monografia Apresentada em: ______/_______/_______ 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
_______________________________________________________ 
Profº. Orientadora Ellane Patrícia da Silva Franco 
 
______________________________________________________ 
Profº (a) 1º Examinador 
 
______________________________________________________ 
Profº (a) 2º Examinador 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esta pesquisa a Deus, fonte de vida 
e inspiração e pela oportunidade de 
realização deste sonho: minha formação 
superior. Aos meus professores, pais e 
demais familiares pela dedicação, amor e 
carinho a mim concedidos, ensinando-me 
sempre a persistir em realizar meus sonhos. 
 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço em primeiro lugar a Deus, por ter me dado a capacidade da realização 
de mais uma conquista em minha vida; 
A minha Mãe, aos meus irmãos e ao meu Padrinho Leal; 
Aos demais familiares, pelo amor, carinho, paciência e incentivo nessa realização de 
minha formação superior; 
Aos amigos pessoais, de curso e demais colegas, por estamos sempre 
compartilhando saberes; 
O meu muito obrigado, aos professores da FAMEP, em especial aos que ministraram 
aulas em nosso Curso, pela compreensão, paciência, disponibilidade de tempo dado 
a minha pessoa. 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la 
como arte, requer uma devoção tão exclusiva, 
um preparo tão rigoroso, quanto a obra de 
qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar 
da tela morta ou do frio mármore comparado 
ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de 
Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a 
mais bela das artes! 
FLORENCE NIGHTINGALE 
 
 
7 
 
RESUMO 
INTRODUÇÃO: O momento do nascimento é muito especial na vida de uma mulher, 
algo tão singelo, particular compartilhado com seus familiares e companheiro. 
OBJETIVOS: Explanar as contribuições acerca do da definição do conceito de Parto 
Humanizado Compreender a importância da Assitência prestada pela Enfermagem ao 
parto humanizado; Descrever a história da Ginecologia e Obstétrica no Brasil e 
Mostrar as diretrizes aplicadas ao Parto humanizado. Em relação aos 
METODOLOGIA: foi realizado uma revisão de literatura com base qualitativa, 
composta de 24 artigos pesquisados nas bases de dados, sendo eles: (Lilacs, Bireme, 
) Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, (BDENF) Bases de 
Dados em Enfermagem, Scielo, e ainda autores como Almeida (2008), Lima e Mioto 
(2007) e Boff (2005), onde utilizou-se as palavras-chave: gestantes, enfermagem e 
parto humanizado. Os critérios de inclusão foram publicações entre os anos de 2010 
a 2020; de acesso gratuito, escritos na língua portuguesa e completos. Os critérios de 
exclusão foram artigos que não se relacionaram e não alcançaram os objetivos do 
estudo. RESULTADOS: Dos doze artigos pesquisados, cinco foram provenientes do 
LILACS, mais quatro do SCIELO, e dois da Rev. Bras. Saúde Matern. Infant e um de 
congressos e duas Dissertações de Mestrado. onde os estudos até aqui vistos 
descrevem como a enfermagem pode atuar apontando quais as principais dificuldades 
na compreensão do conceito assistência de enfermagem no parto humanizado. 
CONCLUSÃO: Buscou-se através da construção dessa pesquisa a compreensão de 
que o enfermeiro possui os conhecimentos técnicos necessários para proceder do 
acompanhamento de todo o processo de parto, principalmente em situações em que 
o médico não se encontra presente ou não pode acompanhar todo o nascimento, em 
função do tempo que muitas vezes é necessário para isso esses progressos 
dependem antes de tudo dos profissionais de saúde, e obviamente da ajuda de ações 
governamentais que promovam capacitações para os profissionais, e disponibilizem 
recursos para que as ações de humanização possam ser realizadas de forma sólida. 
PALAVRAS CHAVE: Gestantes. Enfermagem. Parto Humanizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
ABSTRACT 
INTRODUCTION: The moment of birth is very special in a woman's life, something so 
simple, particularly shared with her family and partner. OBJECTIVES: Explain the 
contributions about the definition of the concept of Humanized Childbirth Understand 
the importance of Assistance provided by Nursing to humanized childbirth; Describe 
the history of Gynecology and Obstetrics in Brazil and Show the guidelines applied to 
humanized childbirth. Regarding METHODOLOGY: a qualitative based literature 
review was carried out, consisting of 24 articles searched in the databases, which are: 
(Lilacs, Bireme,) Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences, 
(BDENF) Bases of Nursing data, Scielo, and authors such as Almeida (2008), Lima 
and Mioto (2007) and Boff (2005), where the keywords were used: pregnant women, 
nursing and humanized delivery. The inclusion criteria were published between the 
years 2010 to 2020; free access, written in Portuguese and complete. The exclusion 
criteria were articles that were not related and did not reach the objectives of the study. 
RESULTS: Of the twelve articles surveyed, five came from LILACS, four more from 
SCIELO, and two from Rev. Bras. Maternal Health. Infant and one of congresses and 
two Master's Dissertations. where the studies seen so far describe how nursing can 
act pointing out the main difficulties in understanding the concept of nursing care in 
humanized childbirth. CONCLUSION: The construction of this research sought to 
understand that the nurse has the necessary technical knowledge to proceed with the 
monitoring of the entire delivery process, especially in situations where the doctor is 
not present or cannot accompany the entire birth. , depending on the time that is often 
necessary for this, these progress depend above all on health professionals, and 
obviously on the help of government actions that promote training for professionals, 
and provide resources so that humanization actions can be carried out in a timely 
manner. solid shape. 
KEYWORDS: Pregnant Women. Nursing. Humanized Delivery. 
 
 
9 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------ 10 
2 OBJETIVOS ---------------------------------------------------------------------------------------- 13 
2.1 Geral ----------------------------------------------------------------------------------------------- 13 
2.2 Específicos --------------------------------------------------------------------------------------- 13 
2.3 Justificativa --------------------------------------------------------------------------------------- 13 
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO --------------------------------------------------------------------- 14 
3.1 Definição de PartoHumanizado ------------------------------------------------------------ 14 
3.2 Papel do enfermeiro no parto humanizado ---------------------------------------------- 16 
4 METODOLOGIA ---------------------------------------------------------------------------------- 18 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ------------------------------------------------------------- 19 
5.1 Categorias ---------------------------------------------------------------------------------------- 22 
5.1.1 Contribuições acerca da assistência de enfermagem no Parto Humanizado 22 
5.1.2 Assistência de enfermagem durante o parto humanizado ------------------------ 24 
6 CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------------------- 27 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ----------------------------------------------------------- 28 
 
 
10 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Processo de Parto Humanizado (PH), consiste em ter a garantia de uma 
gestação acompanhada por uma equipe multidisciplinar, que está atenta a todos os 
detalhes que podem contribuir para o bem-estar físico e emocional da mãe durante o 
processo e que permita que ela tenha acesso a todas as informações sobre esta 
modalidade de parto, contudo os cuidados da enfermagem obstetra que auxilia no 
primeiro contato mãe e bebê, que acontece logo após o nascimento, antes mesmo de 
cortar o cordão umbilical ou fazer qualquer limpeza (CASTRO e CLAPIS, 2016). 
É um momento único, em que a mãe pode receber da equipe 
de enfermagem ajuda para a primeira amamentação. Desta forma O enfermeiro traz 
como benefícios para o parto humanizado, a inserção de boas práticas, como a 
diminuição das dores com métodos não farmacológicos, proporciona segurança, 
autonomia e a participação ativa da mulher durante todo o processo de parto 
(GOLDMAN, 2017). 
Historicamente as gestantes eram assistidas durante o trabalho de parto e parto 
por parteira ou “aparadeiras”, no conforto de seus lares e sobre os olhos de seus 
familiares. Estas mulheres eram de extrema confiança da gestante e de seus entes, e 
também faziam orientações acerca do cuidado com o recém-nascido e o pós-parto. 
Tinham um conhecimento empírico e na maioria das vezes pertenciam a classes 
populares já no período moderno da obstetrícia, conforme (FRANCISCO, 2015): 
 
Inicia-se com a obra de Henrique Deventer, o Novum Lumen 
Obstetricantibus, publicada em 1701, e com a utilização do fórcipe, por Pedro 
Chamberlen, em 1677. Esse período iniciou-se sob a tutela da cirurgia e 
desenvolveu-se sob a óptica que valoriza os aspectos fisiopatológicos da 
assistência ao parto, em detrimento das dimensões psíquica e cultural que 
envolvem o nascimento. Como consequência, modificou-se o atendimento ao 
ato de parir, e a gestação e parto, que são fenômenos naturais e fisiológicos, 
foram transformados em um processo patológico e medicalizada, alterando 
sua essência original de evento existencial para mãe e filho em 
acontecimento social. 
 
No Brasil, as parturientes têm o direito à presença de um acompanhante 
durante todo o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS) e da rede própria ou conveniada (Brasil. Lei nº 11.108/2005). 
Este direito foi estimulado por diversos acontecimentos, entre eles a Conferência 
sobre Tecnologia Apropriada para o Nascimento e Parto, na qual a Organização 
Mundial da Saúde (OMS) recomendou o livre acesso de um acompanhante, escolhido 
11 
 
pela parturiente, no parto e puerpério. Essa recomendação, entre outras, foi baseada 
na revisão do conhecimento sobre o uso de tecnologia de nascimento que indica a 
contribuição dessa prática para o bem-estar da parturiente (VIEIRA, 2012). 
Segundo Domingos (2104), cita alguns fatores que levam ao alto número de 
cesáreas, como o pouco tempo que os médicos obstetras dedicam a acompanhar o 
trabalho de parto, em decorrência de outros trabalhos que desempenham 
concomitante ao acompanhamento da gestante, a desinformação das gestantes em 
relação ao parto normal, o pouco preparo médico, a falta de enfermeiros obstetras 
para assistir ao parto, a realização da laqueadura tubárea durante a realização da 
cesárea e a analgesia no parto. Todos estes fatores contribuem para o alto número 
de cesáreas realizadas nas maternidades brasileiras (CAUS, 2012). 
A escolha do tipo de parto é um evento que acompanha todo o processo de 
gestação e puerpério, uma vez que ele já é antecipado na gravidez sob a forma de 
expectativas, e continua sendo referido após sua conclusão, na forma de lembranças 
e sentimentos que acompanham a mãe, fazendo parte de sua história (FERREIRA, 
2013). 
No início da gestação, o parto costuma ser vivido como realidade distante, 
porém torna-se mais próximo e concreto na medida em que a gravidez se aproxima 
do final. O parto, por sua natureza, tem força para mobilizar grandes níveis de 
ansiedade, medo, excitação e expectativas, podendo até mesmo reformular uma 
mulher, fazendo-a nascer como mãe (FRANK et al PELLOSO, 2013). 
A experiência de inserção de alguns programas voltados a saúde da mulher, 
como Parto Humanizado, Rede Cegonha, Programa Estadual de Proteção a Gestante 
(PEPG), Atenção Materno Infantil, estes que são alguns serviços de saúde no Brasil 
voltado a saúde da Mulher Puérpera, e o que se tem verificado como um processo 
contínuo e, por vezes, difícil, tanto não a implantação e sim a execução (MINISTÉRIO 
DA SAUDE, 2011). 
As intervenções múltiplas e efetivas são importantes, como melhoria da 
qualidade no pré-natal, incentivo das gestantes para o parto normal, apresentação de 
protocolos clínicos atuais, manutenção da educação em saúde sobre a qualidade da 
assistência ao parto e puerpério nos centros de saúde e capacitações dos 
profissionais (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2011). 
As taxas de morbimortalidade materna e perinatal no durante o período de 2010 
a 2020 no Brasil são consideradas excessivas pela Organização Mundial de Saúde, 
12 
 
uma vez que sendo associadas, na maioria das vezes, a intercorrências obstétricas 
potencialmente evitáveis (BRASIL, 2011). 
Para tanto, a mortalidade neonatal é responsável por quase 70% das mortes 
no primeiro ano de vida, e o cuidado adequado ao Recém-Nascido (RN) tem sido um 
dos desafios para reduzir os índices de mortalidade infantil em nosso país. No mundo, 
os agravos relacionados à gestação, ao parto e pós-parto são responsáveis por mais 
de meio milhão de mortes de mulheres por ano, o que levou a redução das taxas de 
mortalidade materna a se tornar um dos objetivos do milênio, especialmente nos 
países em desenvolvimento, onde ocorrem aproximadamente 99% dessas mortes 
(BRASIL, 2011). 
A atenção obstétrica e neonatal deve ter como características essenciais a 
qualidade e a humanização no atendimento na sala de parto e no pós-parto imediato. 
A atenção com qualidade humanizada depende da provisão dos recursos obstétricos 
necessários, a caracterização do perfil epidemiológico da puérpera e de seu RN 
constitui um instrumento para a obtenção de dados que possam auxiliar no 
planejamento de ações para proporcionar melhorias na qualidade da atenção 
destinada a esse grupo (OLIVEIRA, 2016). 
Diante das inúmeras variáveis que interferem no processo saúde-doença, o 
entendimento da epidemiologia nas parturientes e em seus recém nascidos a serem 
estudados, a principal questão a ser resolvida é: Qual o papel da Enfermagem junto 
ao parto humanizado? 
Desta forma, este estudo tem o objetivo de identificar na literatura e explanar 
as contribuições acerca da assistência de enfermagem no Parto Humanizado, assim 
como também compreender a importância da assistência prestada pela enfermagem 
durante o parto humanizado. 
Assim, justifica-se este trabalho como uma tentativa de apontar quais as 
principais dificuldades na compreensão do conceito assistência de enfermagem no 
parto humanizado, com isso busca-se esclarecimentos acerca dos problemas 
enfrentadospelas equipes de saúde que lutam nesta área do conhecimento. 
 
13 
 
2 OBJETIVOS 
2.1 Geral 
Contribuir para uma melhor definição do conceito de Parto Humanizado. 
2.2 Específicos 
✓ Compreender a importância da Assitência prestada pela Enfermagem ao parto 
humanizado; 
✓ Descrever a história da Ginecologia e Obstétrica no Brasil; 
✓ Mostrar as diretrizes aplicadas ao Parto humanizado; 
2.3 Justificativa 
O presente tema foi escolhido como uma tentativa de apontar quais as 
principais dificuldades na compreensão do conceito assistência de enfermagem no 
parto humanizado, com isso busca-se esclarecimentos acerca dos problemas 
enfrentados pelas equipes de saúde que lutam nesta área do conhecimento. Dada às 
inovações e regulamentações conforme a (GONÇALVES, 2011), este que por sua vez 
enumera que parto humanizado se define como um conjunto de práticas e 
procedimentos que buscam readequar o processo de parto dentro de uma perspectiva 
menos medicalizada e hospitalar, entendendo tanto a mulher quanto o bebê numa 
visão que, segundo seus defensores, seria mais humana e acolhedora, por oposição 
ao modelo tradicional, seja natural ou via cesariana. 
O problema é que esse interesse aumentou quando percebemos a 
necessidade da adesão da enfermeira obstetra atuando diretamente no atendimento 
à parturiente no pré-parto e sala de parto, com a finalidade de garantir partos e 
nascimentos humanizados. 
Dessa forma, o tema escolhido se reveste de elevado alcance social, pois, 
nessa perspectiva, o parto deve ser visto como um processo fisiológico, natural e 
feminino e o profissional que acompanha a gestante deve oferecer meios para que ela 
se torne protagonista desse evento, garantindo a criação de laços familiares e uma 
transição com boas qualidades físicas e emocionais para o bebê. Nesse contexto, a 
participação da enfermeira obstétrica torna-se fundamental e vem crescendo o 
número de hospitais que optam pela inclusão dessa profissional como a principal 
referência para um atendimento humanizado e acolhedor (BRASIL, 2011). 
 
 
14 
 
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO 
3.1 Definição de Parto Humanizado 
 
 Parto humanizado é um conceito usado no Brasil para designar um nascimento 
que ocorre de acordo com os preceitos da humanização do parto. Um parto 
humanizado requer a criação um ambiente acolhedor e a inclusão de procedimentos 
hospitalares que rompam com o tradicional isolamento imposto à mulher que vai ter 
um filho. Por isso, o órgão considera que, para haver uma assistência humanizada, é 
necessária uma atitude ética e solidária por parte dos profissionais de saúde. 
 Antigamente, os partos eram feitos pelas parteiras, comadres ou curandeiras 
graças ao respeito e a consideração que as pessoas depositavam no trabalho feito 
por elas. As parteiras tinham um vínculo de amizade com as pessoas da comunidade, 
fazia a programação do parto, também a promoção da saúde, orientava sobre a 
alimentação, aleitamento e davam suporte emocional tanto para as mulheres quanto 
para seus familiares (CAUS et al., 2012). 
 No parto natural o bebê nasce por via vaginal, sem intervenções analgésicas e 
estimulantes artificias. Esse método tem como foco respeitar a necessidade e escolha 
da mulher. O Parto normal é feito via vaginal, sendo inicialmente espontâneo, mas em 
alguns casos se faz necessário uma episiotomia, que é uma incisão cirúrgica feita no 
períneo, além da realização da massagem de conforto, musicoterapia, o banho morno, 
a deambulação que contribuem para o desenvolvimento do trabalho de parto ou outras 
intervenções que visem ajudar no processo do nascimento (SODRE et al., 2010). 
 O mecanismo do parto passou fundamentar a importância da autonomia da 
mulher para escolher e participar do parto. As mulheres passaram a sentir-se com 
medo, inseguras para escolher e fazer acontecer seus anseios e vontades perante os 
procedimentos realizados pelos profissionais atuantes no processo do parto. Dessa 
maneira, é essencial a prestação da assistência com respeito a particularidade e 
individualidade de cada mulher (JAMAS et al., 2013). 
 O Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN) foi inserido 
no ano 2000 objetivando garantir a qualidade da assistência prestada iniciada desde 
as consultas pré-natal até o puerpério. A humanização do parto envolve a participação 
de toda equipe multidisciplinar munida de conhecimento técnico-científico, ética 
profissional, responsabilidade e respeito à mulher assistida ofertando um processo de 
https://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/32879-parto-humanizado
https://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/32879-parto-humanizado
15 
 
parto e nascimento saudável e digno (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011; OLIVEIRA e 
SOUZA, 2013). 
 Desta forma, o parto humanizado deve preencher alguns requisitos, dentre eles 
os seguintes direitos: da parturiente passar por no mínimo seis consultas de pré-natal, 
a ter seu acompanhante e de garantir sua vaga em um hospital no momento do parto. 
Dessa maneira, o parto humanizado está voltado para garantir a autonomia da mulher 
sobre a escolha do seu tipo de parto de acordo com o que ela julgar mais adequado 
e confortável para o nascimento do seu filho (VELHO et al., 2012). 
 Assim como também, o PHPN comprovou que a capacitação da equipe de 
saúde é de extrema importância para garantia da adesão da humanização durante 
assistência prestada as mulheres, além de estabelecer a relação de profissional-
paciente onde facilitará o processo de educação em saúde para promoção, prevenção 
e recuperação da saúde e garantir a independência da mulher sobre seu corpo e 
procedimentos a ser submetidas (VELHO et al., 2012). 
 A humanização do parto é um tema muito discutido pois é grande importância 
para garantir uma boa prática assistencial com respeito aos princípios da integralidade 
e acolhendo a mulher de forma global e permitindo que o momento do parto uma 
experiência positiva na vida da mesma sem intervenções desnecessárias que podem 
trazer um trauma por resto da vida (GONÇALVES et al., 2011). 
 Com o aparecimento da humanização que vem buscando a independência da 
mulher durante o momento do parto e assegurando seus direitos. Os órgãos de saúde 
por meio das portarias e decretos possibilitar a utilização da humanização na prática 
assistencial (WINCK e BRUGGEMANNI, 2010). 
 Outro ponto importante na humanização do parto é a presença de um 
acompanhante que é de grande importância, a parturiente tem o direito de escolher a 
pessoa que deseja está ao seu lado nesse momento tão marcante da sua vida direito 
previsto em lei. O processo de humanização do parto traz um grande benefício para 
o desenvolvimento desse momento, ajudando a parturiente ser mais participativa nas 
condutas que estão sendo feitas, portanto, auxiliará os profissionais de saúde 
realizarem os procedimentos durante o parto de forma mais tranquila (PRATA et al., 
2013). 
 Toda via, o programa de parto humanizado no pré-natal ao nascimento, foi 
instituído no Brasil no âmbito do SUS, pela portaria nº 569/GM, do Ministério da saúde, 
levando em consideração os seguintes objetivos: proporcionar a gestante ao recém-
16 
 
nascido um atendimento digno e de qualidade; reduzir as altas taxas de 
morbimortalidade materna, perinatal e neonatal; melhorar o acesso, a cobertura e a 
qualidade do acompanhamento pré-natal, assistência ao parto e puerpério e 
assistência neonatal; aprimorar a assistência à saúde da gestante nos níveis 
ambulatorial, básico e especializado; integrar todos os níveis de assistência à 
gestante, ao parto e ao recém-nascido; implantar cetros de regulação obstétrica e 
neonatal nos níveis estadual, regional e municipal, com atendimento rápido e 
qualificado, de acordo com a demanda da população especifica, ou seja, a gestante e 
o recém-nascido. 
3.2 Papel do enfermeiro no parto humanizado 
 Durante o atendimento prestado a mulheré essencial a realização do 
acolhimento com empatia, uma abordagem humana com intuito de proporcionar 
segurança, conforto, com escuta ativa das suas possíveis queixas, preocupações, 
angustias e visando o esclarecimento dessas dúvidas, garantindo a responsabilidade 
na atuação profissional, empenho na solução dos problemas e na evolução da 
assistência prestada (FRELLO et al., 2012). 
 O atendimento à gestante no momento do parto deve ocorrer em hospital 
compatível com a situação clínica da gestante e do feto (centro de parto normal, 
maternidade de risco habitual ou maternidade de alto risco). Ocorrendo necessidade 
de transferência do Recém Nascido para Unidade de Cuidados Intensivo e ou 
Unidade de Tratamento Intensivo é responsabilidade da unidade hospitalar solicitar à 
a transferência, informando as condições clínicas e se responsabilizando pela 
estabilização desta criança até o momento da transferência, que será realizada pelo 
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, acionado pelo serviço tão logo a vaga 
seja confirmada. Preferencialmente o Recém Nascido deve ser acompanhado de sua 
mãe e relatório clínico detalhado (TORNIQUIST, 2013). 
 Diante desse perspectiva, a mulher perdeu a sua privacidade e autonomia para 
tomar decisão sobre o seu próprio corpo, foi separada da família e foi oferecida para 
a mulher e seu bebê, uma assistência com aparente segurança (VELHO, 2012). 
 Levando em consideração esse processo, o parto passou a ser vivenciado 
como um momento de intenso sofrimento físico e moral. O medo a tensão e a dor da 
parturiente, nesse modelo de assistência impedem o processo fisiológico do parto 
17 
 
normal, o que pode favorecer as práticas intervencionistas, como o parto cesariano, 
que na maioria das vezes pode ser evitada (PELOSO, 2013). 
 A equipe de enfermagem tem contato direto com a mulher durante o trabalho 
de parto e pode contribuir significativamente para a humanização nesse processo 
importante na vida da parturiente. Nesse sentido o enfermeiro tem sido reconhecido 
pelo Ministério da Saúde e outros instituições não governamentais, como o 
profissional que possui formação holística e procura atuar de forma humanizada e 
proporciona uma assistência de enfermagem que oferece conforto e segurança no 
cuidado a parturiente (PRATA, 2013). 
 Sabe-se que a humanização faz parte de uma assistência de enfermagem de 
qualidade. E tem grande importância no momento em que a mulher se encontra 
fragilizada, sensível e ansiosa (ARAUJO, 2010). Deste modo, a humanização 
favorece o progresso fisiológico do parto, além de evitar traumas emocionais a 
parturiente e o enfermeiro é um profissional capacitado para desenvolver a 
humanização em partos. Assim, como objetivo do presente estudo, investigar na 
literatura nacional qual o papel do enfermeiro na humanização do parto (BATISTA., 
2013). 
 De acordo com a Organização Mundial e Saúde a gestação de baixo risco pode 
ser também acompanhado por um enfermeiro obstétrico e que a sua participação no 
trabalho de parto, oferece satisfação a parturiente e sua família e também ao 
profissional. Estudos desenvolvido por Caus (2012), revelaram que a humanização, 
acima de tudo, requer do enfermeiro uma visão humanística e a necessidade de 
compreender o outro. Além disso, a profissão tem como compromisso, a arte de 
cuidar, tornando-se a base para o bem-estar humano, e para que isso aconteça de 
forma completa, é necessário, que ocorra a troca de informações e de sentimentos 
entre essas pessoas, de maneira empática (MOURA, 2020). 
 A enfermagem busca atuar proporcionando a mulher durante o parto maior 
segurança, conforto e redução da ansiedade das gestantes, sempre com escuta ativa 
e atenciosa (CASSIANO, 2014). A criação do vínculo com a paciente é primordial para 
perceber as suas necessidades e então saber quais as ações a serem realizadas. Os 
profissionais da enfermagem e alunos, devem superar medos e temores, para 
contribuir para a humanização de maneira plena, o que irá aflorar o sentimento de 
solidariedade e empatia, fazendo com que o atendimento da enfermagem seja algo 
indispensável para os pacientes e familiares (CASTRO, 2016). 
18 
 
 Sendo assim, a enfermagem vem construindo casa vez mais experiência, 
capacidade, habilidade e auto confiança, pois o profissional enfermeiro reconhece que 
precisa prestar uma assistência adequada e de qualidade por isso procura sempre 
estar acolhendo a mulher. 
4 METODOLOGIA 
Para obter dados sobre o tema, realizou-se uma revisão bibliográfica tendo 
como enfoque, explanação das contribuições acerca do da definição do conceito de 
Parto Humanizado a compreensão da importância da Assistência prestada pela 
Enfermagem ao parto humanizado. 
 O Método utilizado para construção do presente trabalho foi uma revisão de 
literatura nas bases em saúde de dados disponíveis online. A revisão de literatura é 
muito importante para artigos disponíveis para se obter uma ideia precisa sobre o 
estado atual dos conhecimentos sobre um tema, sobre suas lacunas e contribuição 
para a investigação do desenvolvimento do conhecimento (LIMA, 2015). 
 Levando em conta essa pesquisa a qual foi realizada, norteada pela seguinte 
indagação: Qual o papel da Enfermagem junto ao parto humanizado? 
 Para responder a essa pergunta, utilizou-se do método de levantamento 
bibliográfico qualitativo, nos sites especializados como LILACS BIREME e Scielo, em 
data compreendida entre os anos de 2010 a 2020, com recortes, falas e suportes 
conforme as fontes escolhidas e utilizadas para esta pesquisa. 
 Esta pesquisa foi construída com as fontes acima descritas e estas foram 
escolhidas levando em contas as palavras chaves que seguem: Gestantes. 
Enfermagem. Parto Humanizado. 
 Dessa forma, partiu-se para os critérios de, inclusão e exclusão, para isso, 
sendo que para os critérios de inclusão foram utilizadas as leituras de arquivos 
conforme os dados em arquivos com as datas que compreenderam as publicações 
entre 2010 até 2020 em um total de 12 arquivos, idioma de leituras em língua 
portuguesa que englobem as palavras chave citadas anteriormente: Gestantes. 
Enfermagem. Parto Humanizado. 
 Da mesma forma, só que para esse critério, desconsiderou-se as leituras que 
não cumpriam os critérios de não ser em português e que não citem as palavras 
chaves referentes desta pesquisa. Desta forma para a Seleção de Artigos como foi 
dito acima, foi citado somente artigos dentro da data compreendido entre 2010 e 2020 
19 
 
no total de 12 arquivos, que foram escritos na língua portuguesa e ciavam as palavras 
chaves: Gestantes. Enfermagem. Parto Humanizado. 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Mediante a análise dos Doze artigos e considerando e o objetivo deste estudo, 
observa-se que, se faz necessário a compreensão da importância da Assitência 
prestada pela Enfermagem ao parto humanizado e ainda a descrição da história da 
Ginecologia e Obstétrica no Brasil e ainda mostrar as diretrizes aplicadas ao Parto 
humanizado. Desta forma no quadro abaixo observaremos as referências das 
características metodológicas dos estudos encontrados, caracterizando cada artigo 
através de seus autores, títulos, abordagem e instrumento de pesquisa. 
Quadro 1: Características metodológica dos estudos sobre o Parto Humanizado e 
Assistência da Enfermagem. 
Autores∕ 
2010-2020 
Título Tipo de 
pesquisa 
Abordagem Instrumento 
 
 SOUZA, 
Larissa 
Velasquez de 
(2010) 
 Fontes para a 
história da 
ginecologia e 
obstetrícia no Brasil 
Pesquisa 
bibliográfica 
Qualitativa Revisão de 
literatura 
Brasil. 
Ministério da 
Saúde. 
Manual de 
humanização
. Brasília: 
(2010) 
Parto humanizado: 
influências no 
segmento saúde 
Pesquisa 
bibliográfica 
Qualitativa Revisão de 
literatura 
BRASIL. 
Ministério da 
Saúde. 
Portaria nº 
1.459, de 24 
de 
junho de 
2011. 
Humanização do 
parto. Nasce o 
respeito : 
informações práticas 
sobresseus direitos 
Pesquisa 
bibliográfica 
Qualitativa Revisão de 
literatura 
Busanello J 
(2011) 
O discurso e a prática 
do parto humanizado 
de 
Adolescentes 
Pesquisa 
bibliográfica 
Qualitativa Revisão de 
literatura 
MARTINS, 
APV 
(2014) 
A obstetrícia e a 
ginecologia no Brasil 
Pesquisa 
bibliográfica 
Qualitativa Revisão de 
literatura 
20 
 
NAGAHAMA 
EEI, Santiago 
SM. (2011) 
 
Parto humanizado e 
tipo de parto: 
avaliação 
da assistência 
oferecida pelo SUS 
Pesquisa 
bibliográfica 
Qualitativa Revisão de 
literatura 
QUEIROZ, 
M. V. O, et al. 
(2013) 
Cuidado de 
Enfermagem à 
puérpera em uma 
unidade de 
internação obstétrica: 
Perspectiva de 
humanização 
Pesquisa 
bibliográfica 
Qualitativa Revisão de 
literatura 
SCHRAIBER, 
L. B. (2010) 
Violência contra a 
mulher entre usuárias 
de serviços básicos 
de saúde da rede 
pública da grande 
São Paulo 
Pesquisa 
bibliográfica 
Qualitativa Revisão de 
literatura 
VERSIANE 
CC, et al. 
(2010) 
 
importância do parto 
humanizado: uma 
revisão bibliográfica 
Pesquisa 
bibliográfica 
Qualitativo Revisão de 
literatura 
WEI, C. Y. et 
al. (2010) 
A Importância da 
Humanização do 
Parto Realizada 
pelos Enfermeiros 
Obstetras para as 
Parturientes: Revisão 
Integrativa 
Pesquisa 
bibliográfica 
Qualitativa Revisão de 
literatura 
Fonte: Lilacs, Scielo, Ver. Brasil. De Saud. Mater. Infantil, Dissertação (2020). 
No quadro abaixo, buscou-se descrever acerca das produções e publicações 
científicas, com a caracterização das revistas, conclusão dos estudos e 
recomendações de acordo com os resultados e conclusões até aqui levantados. 
Quadro 2: Síntese dos estudos (2010-2020) 
Autores∕ 2010-
2020 
Periódicos Conclusão Recomendações 
SOUZA, Larissa 
Velasquez de 
(2010) 
Revista de 
Ginecologia e de 
Obstetrícia, do 
Centro de Estudos 
da Associação 
Maternidade de 
São Paulo 
Foi destacado o papel 
da publicação científica 
especializada nas áreas 
de ginecologia e 
obstetrícia no Brasil 
Contribui-se para a 
divulgação do 
conjunto de fontes 
que possam vir a 
subsidiar a reflexão 
histórica acerca 
desses campos 
disciplinares 
Brasil. Ministério 
da Saúde. Manual 
de humanização. 
Brasília: (2010) 
Cadernos 
Humaniza SUS 
Viu-se aqui as formas de 
intervenção e aplicação 
das formas de parto 
humanizado 
Capacitação da 
equipe de 
enfermagem, como 
um todo 
21 
 
Busanello J 
(2011) 
Revista Gaúcha de 
Enfermagem 
Verificou-se neste 
trabalho a participação 
da mulher no processo 
decisório no ciclo 
gravídico-puerperal e a 
aceitação das práticas 
incisivas ao parto 
humanizado. 
Melhorar as equipes 
para as práticas do 
parto humanizado 
quando procurado 
pela própria 
puérpera. 
MARTINS, APV 
(2014) 
Editora Fiocruz Destaca-se neste 
trabalho as visões do 
Feminino: a medicina da 
mulher nos séculos XIX e 
XX, o quanto evoluiu os 
cuidados com a saúde da 
mulher. 
Uma melhor 
aplicação das 
políticas voltadas a 
saúde da mulher em 
seu período de maior 
fragilidade que é 
durante o parto. 
NAGAHAMA EEI, 
Santiago SM. 
(2011) 
 
Revista Acta Paul 
Conforme aqui, 
Humanização e 
igualdade na atenção ao 
parto nos hospitais 
municipais se dão melhor 
que nos da rede 
estadual. 
Buscar formar de 
tornar igual a 
realização dos partos 
humanizados em 
toda a rede publica. 
QUEIROZ, M. V. 
O, et al. (2013) 
REV. Baiana de 
Enfermagem 
Os resultados indicam, 
uma perspectiva de 
humanização e cuidados 
da Equipe de 
enfermagem à puérpera 
em e ao recém-nascido 
nas unidades de 
internação obstétrica. 
Motivar a 
participação conjunta 
da equipe de 
enfermagem com 
visitas e as 
discussões sobre a 
organização do 
trabalho no pós 
parto. 
SCHRAIBER, L. 
B. (2010) 
Revista de Saúde 
Publica 
Foi observado posturas 
inadequadas e a alta 
carga de trabalho para a 
equipe de enfermagem. 
Melhor adequação 
das condições, 
horários e 
quantidades de 
profissionais por 
equipe, para o bom 
desempenho do 
serviço. 
VERSIANE CC, 
et al. (2010) 
 
Revista de 
Pesquisa Cuidado 
é Fundamental 
Online 
Ressalta-se que as 
gestantes definiram que 
o parto humanizado deve 
ser pautado nas bases 
filosóficas da 
humanização do parto e 
nascimento. 
 
Aumentar o 
relacionamento 
interpessoal da 
equipe de assistência 
fazendo desta 
competente para 
execução do ato. 
WEI, C. Y. et al. 
(2010) 
Mundo Saúde Destaca-se aqui a 
percepção de puérperas 
oriundas da Atenção 
Primária sobre a 
Humanização da 
Assistência ao parto em 
um hospital de ensino. 
Com essa percepção 
mais aguçada por 
parte das mulheres, a 
equipe de 
enfermagem só 
melhora. 
22 
 
BRASIL. 
Ministério da 
Saúde. Portaria nº 
1.459, de 24 de 
junho de 2011. 
Revista Saúde da 
Mulher 
Guia pratico de 
orientações de como 
se portar a mulher 
antes, durante e no pós 
parto 
Melhor divulgação, 
pois as mulheres 
que frequentam as 
UBS, são em sua 
grande maioria 
analfabetas e não 
tem a curiosidade, 
cabendo ai as 
palestras 
educativas pela 
equipe de 
enfermagem. 
Fonte: Lilacs, Scielo, Ver. Brasil. De Saud. Mater. Infantil, Dissertação (2020) 
5.1 Categorias 
 
Foram encontrados 12 artigos: Lilacs, Scielo, Rev. Brasil. de Saud. Mater. 
Infantil, Dissertação, todos compreendidos com data entre (2010 e 2020), distribuímos 
as artigos pesquisados da seguinte forma do LILACS foram cinco, mais quatro do 
SCIELO, e dois da Rev. Bras. Saúde Matern. Infant, e um de Dissertação de Mestrado, 
onde os estudos até aqui vistos descrevem como a enfermagem pode atuar 
apontando quais as principais dificuldades na compreensão do conceito assistência 
de enfermagem no parto humanizado. 
Foram classificados quanto ao tipo de pesquisa, conforme explicitado pelos 
periódicos, assim especificados: como das 12 publicações para revisão onde somente 
10 cumpriram de revisão bibliográfica, 4 da revista Brasileira de saúde catalogados 
como pesquisa bibliográfica. 
A partir da leitura e compreensão das abordagens direcionadas ao tema aqui 
estudado, se observou que os resultados como tem destaque para fundamento da 
análise de cada artigo estudado, assim como as recomendações sobre como os 
enfermeiros que atuam na assistência ao parto humanizado trazem inúmeros 
benefícios na assistência prestada à mulher, como a redução das complicações 
inerentes ao tempo de internamentos, a criação do vínculo com a parturiente e sua 
família, por meio da escuta ativa, a identificação das necessidades de cada gestante 
e possibilitar um ambiente acolhedor propício para desenvolvimento do trabalho de 
parto. 
 
 
23 
 
5.1.1 Contribuições acerca da assistência de enfermagem no Parto Humanizado 
 Uma forma de alívio da dor e do sofrimento das mulheres durante o parto é a 
aplicação dos conceitos de humanização, por meio dos quais fica estabelecido que 
essas mulheres têm assegurados seus direitos sobre o próprio corpo, podendo optar 
pelo local, como na banheira, chuveiro, na cama, em pé, deitadas, de cócoras, entre 
outras (BRASIL, 2012). Além disso, essas mulheres têm direito a um acompanhante, 
visando aumentar a sensação de cuidado e eliminar a solidão vivida por muitas delas 
(BRASIL, 2012). 
 Muitas mulheres ainda compreendem a dor de parto como sendo uma 
ocorrência que não pode ou não deve ser eliminada, pois é uma forma de provar que 
são maduras, fortes e estão prontas para assumir, da melhor forma, sua 
responsabilidade como mães, porém, apesar disso, muitas mães vêm tomando 
consciência de que é seu direito optar pela via de parto que melhor atende suas 
características e, no caso de parto normal, elas sabem que têm o direito de recorrer a 
medidas que tornem a dor menos acentuada e permitam que elas vivam melhor o 
momento do nascimento de seus filhos (DAVIM; TORRES; DANTAS, 2017). 
 Apesar de haver leis que preconizam a humanização do atendimento no parto, 
a realidade de muitas instituições de saúde ainda não contempla as ferramentas e os 
conhecimentos adequados para que issoocorra, nem a preparação total e irrestrita 
dos enfermeiros para preconizar a humanização e, assim, o questionamento principal 
deste estudo é compreender qual o papel do enfermeiro obstétrico na humanização 
do parto, como forma de beneficiar mães, filhos e a própria equipe de saúde 
(GONÇALVES et. Al, 2014). 
 Por parto normal, ou parto natural, destaca-se a via de parto que ocorre 
espontaneamente, sendo que o corpo da gestante atua no nascimento do bebê 
(COREN SP, 2010). Trata-se da via de parto mais indicada para mulheres de forma 
geral, ou seja, desde que não haja solicitação em contrário por parte do médico, 
devido a condições específicas da mãe (COREN SP, 2010). No parto normal ocorre a 
saída do bebê pelo canal vaginal, sem a realização de intervenção cirúrgica (COREN 
SP, 2010). 
 Durante o trabalho de parto, o acompanhamento por profissionais de saúde 
preparados é essencial, visando mantê-la calma e confortável, já que o parto normal 
tende a apresentar dor e sofrimento para a mulher (COREN SP, 2010). O respeito e 
a atenção dos profissionais para com a mulher são fatores essenciais, já que ela 
24 
 
precisa de auxílio, encontra-se fora de seu ambiente e suas condições não são as 
melhores, diante do esforço e da dor que vivencia (COREN SP, 2010). 
 É preciso destacar que, no presente, 84% dos partos ocorridos na rede privada 
são cesáreos, enquanto na rede pública eles correspondem a 40%. Diversos são os 
fatores que levam a esse fenômeno, destacando-se a demora no nascimento, que por 
meio do parto normal pode levar horas, o que faz com que muitos médicos induzam 
as mães a optar pelo parto cesáreo (BRASIL, 2015). 
 Pode-se citar 3 estágios no trabalho de parto, a dilatação, a expulsão e a 
dequitação, sendo que a dilatação se trata do estágio inicial do trabalho de parto e 
envolve uma dor significativa, em função dos estímulos dolorosos que se propagam 
até os segmentos adjacentes devido à dilatação do colo do útero, períneo e isquemia 
das fibras do miométrio e muitas pacientes relatam a dor como difusa, sem um local 
específico (DAVIM; TORRES; DANTAS, 2017). 
 No estágio da expulsão do bebê, a transmissão da dor se dá por meio das fibras 
de condução rápida, tornando-se localizada e específica, enquanto na fase de 
dequitação ocorre a expulsão total da criança pela vagina da parturiente, sendo 
necessários esclarecer que este estágio perdura até a total expulsão da placenta, com 
dor intensa, porém progressivamente diminuída (DAVIM; TORRES; DANTAS, 2017). 
 Durante a dilatação ocorre a predominância da dor visceral, apresentando-se 
um estímulo doloroso (nociceptivo) advindo do mecanismo de distensão da parte 
inferior do útero e da dilatação cervical, quando da fase de expulsão, a dor assume 
uma característica somática, gerada pela distensão e tração das estruturas pélvicas 
ao redor da cúpula vaginal, bem como a distensão do assoalho pélvico e períneo 
(NILSEN; SABATINO; LOPES, 2011). 
5.1.2 Assistência de enfermagem durante o parto humanizado 
 Apesar do parto se constituir uma rotina nos hospitais e maternidades, cada 
mulher deve receber um atendimento diferenciado, pois a visão sobre o que é o parto 
e a maneira como ele é vivenciado é única,¹ portanto, o cuidado e o conforto devem 
ser proporcionados visando a singularidade de cada parturiente. Uma vez que o 
objetivo principal da assistência materna de qualidade é favorecer experiências 
positivas para a mulher e sua família, mantendo a sua saúde física e emocional, 
prevenindo complicações e respondendo às emergências (VELHO, 2012). 
 Desta forma, uma discussão profunda e constante a respeito da reformulação 
do modelo de assistência ao parto e nascimento se faz necessária para reduzir o 
25 
 
cunho intervencionista que este processo assumiu. O debate deve ser baseado em 
evidências científicas, buscando valorizar as concepções e as práticas de 
acompanhamento e aconselhamento no parto e no nascimento. (SODRÉ, 2010) 
 Nesta visão, deve-se elucidar a importância do resgate do parto como evento 
fisiológico e social, destacando a Enfermagem como uma profissão capaz de fazer 
parte deste contexto, pela sua história e formação. Sem esquecer, todavia, o papel da 
equipe multidisciplinar no processo do nascimento, percebendo-se como profissionais 
humanizados, e dando segurança à mulher para vivenciar este momento tão 
significativo de sua vida (FRANCISCO, 2015). 
 Apesar do estabelecimento de vínculos entre as pessoas serem discutidos no 
âmbito das várias profissões de saúde, para a Enfermagem revela-se como condição 
fundamental no cuidado, uma vez que reflete o exercício do cuidado em si, e 
configura-se como objeto de trabalho. Para que o enfermeiro desenvolva um cuidado 
de enfermagem eficiente, legítimo e de qualidade, é indispensável considerar em suas 
ações aspectos essenciais, como o diálogo, o saber ouvir, o toque, a troca de ideias, 
a demonstração de preocupação e a expressão de afeto, além de outros aspectos 
holísticos do cuidado (FRELLO, 2012). 
 Nesse contexto, é necessário que os profissionais de Enfermagem, além de 
possuir competência técnica, estejam envolvidos com os aspectos psicológicos e 
sejam capazes de compreendê-los, oferecendo assim, necessário suporte emocional 
à mulher, respeitando sua autonomia, direito de um acompanhante de escolha e 
garantia de que serão informadas sobre todos os procedimentos a que serão 
submetidas (MOURA, 2020). 
 Diante dessa perspectiva, o presente estudo tem por objeto investigar a 
assistência de enfermagem ao trabalho de parto e parto, através da percepção das 
parturientes, buscando, desse modo, contribuir para o aprimoramento do cuidado, 
uma vez que esse, para ser realizado, precisa da contribuição direta tanto do 
profissional, quanto do cliente (MOURA, 2020). 
 Nota-se nos discursos, a ênfase positiva dada pelas puérperas ao ato dos 
profissionais de fazerem-se presentes durante o trabalho de parto e durante o parto. 
Caus et al, destacam a importância de se prestar cuidados à mulher, de maneira 
afetuosa, empática e segura. E afirmam ainda que a prática assistencial é voltada à 
valorização da mulher, para que essa valorização venha a fortalecê-las no processo 
de parir (GONÇALVES, 2011). 
26 
 
 Deve-se reconhecer o valor do cuidado para as mulheres durante a atenção ao 
parto, ao mesmo tempo em que as práticas profissionais na assistência obstétrica 
devem ir ao encontro das necessidades individuais das mulheres, com respeito e 
sensibilidade (FRELLO, 2012). 
 Andrade e Lima reforçam que, para a mulher, a gravidez e o nascimento em 
particular, são eventos únicos repletos de fortes sentimentos e emoções. A 
experiência vivida por ela nesses momentos ficará firmemente marcada em sua 
memória, e por isso, todos os envolvidos na sua assistência, devem lhe proporcionar 
um ambiente de carinho e humanismo (DOSSIÊ, 2020). 
 As técnicas para alívio da dor, também são mencionadas no relato das 
mulheres como algo positivo na assistência, algo que trouxe conforto e satisfação no 
momento de parir. Caus et al, reforçam que a mulher deve ser tratada com carinho, e 
deve-se respeitar o seu tempo, proporcionando o alívio da dor através de exercícios, 
massagens, banhos, deambulação e até mesmo adoção de posições durante o 
trabalho de parto (BRASIL, 2015). 
 Segundo o modelo de atenção humanizada à parturiente, os profissionais 
devem permanecer presentes durante todo o trabalho de parto, oferecendo às 
mulheres o apoio psicológico e emocional na parturição, além de técnicas de 
relaxamento e massagens, música ou quaisquer outras práticas alternativas que 
tragam alívio e conforto à gestante (BRASIL, 2011). 
 O movimento de humanização do parto, luta pela diminuição das intervenções 
desnecessárias e pela promoção de cuidado ao processo de 
gravidez/parto/nascimento/amamentação, que são entendidos como processo 
singular, natural e fisiológicoe que requer o fortalecimento do papel da mulher como 
protagonista nesse processo (ARAUJO, 2013). 
 No contexto da presente pesquisa, as mulheres referiram o episódio de enjoos 
durante o trabalho de parto, e relataram a administração de antiemético injetável para 
cessação dos sintomas. Além disso, a administração de indutores de parto foi relatada 
englobam essa prática nas intervenções que já foram cientificamente evidenciadas 
como inadequadamente utilizadas. Tendo em vista que a indução do parto só deve 
ser realizada em gestações acima de semanas, para diminuir o risco de parto 
cesariano e morbimortalidade perinatal (CASTRO, 2016). 
 Gonçalves et al.15 (2014) esclarecem que para que ocorra uma mudança na 
cultura hospitalocêntrica e médica, deve haver sobretudo, uma transformação na 
27 
 
postura das equipes e profissionais para que a fisiologia do parto seja respeitada, 
destacam ainda que a gestante deve ser informada sobre todos os procedimentos a 
que será submetida, podendo inclusive apontar aqueles que não quer. 
 Desta forma, a mulher deve ter acesso a todas as informações baseadas em 
evidências e serem incluídas no processo de tomada de decisões, sendo essencial 
que os profissionais estabeleçam um vínculo de confiança, sempre tornando-se ciente 
dos desejos e expectativas da parturiente (vargens, 2017). 
 
6 CONCLUSÃO 
 
 Conforme o que que se verificou, foi que os direitos conquistados referentes à 
assistência integral e humanizada precisam ser constantemente analisados com o 
objetivo de garantir a implementação dos mesmos. São inegáveis os benefícios do 
parto humanizado na vida das gestantes, que muitas vezes não tinham as devidas 
orientações sobre os procedimentos aos quais eram submetidas. 
 Dessa forma os resultados até aqui pontuados citamos que estes podem 
contribuir como alerta no sentido de construir uma proposta de atenção ao parto 
humanizado transformando o local do estudo em um espaço focado em práticas que 
visem à promoção do parto e nascimento saudável, respeitando o processo fisiológico, 
a dinâmica de cada nascimento e devolvendo na mulher o papel de protagonista. 
 Buscou-se através da construção dessa pesquisa a compreensão de que o 
enfermeiro possui os conhecimentos técnicos necessários para proceder do 
acompanhamento de todo o processo de parto, principalmente em situações em que 
o médico não se encontra presente ou não pode acompanhar todo o nascimento, em 
função do tempo que muitas vezes é necessário para isso. 
 Nesses casos, tranquiliza a mãe ter o conhecimento de que pode contar com a 
atuação de um profissional preparado e cujo foco de trabalho, naquele momento, será 
voltado para ela e não para outras possíveis ocorrências. 
 Desta forma concluiu-se que, as melhorias vêm sendo realizadas na 
assistência durante o processo de nascimento, no entanto, ainda há um longo 
caminho a ser percorrido para que esses avanços cheguem ao alvo final de uma 
assistência inteiramente humanizada, seguindo todos os padrões que são 
preconizados pelo Ministério da Saúde. Esses progressos dependem antes de tudo 
dos profissionais de saúde, e obviamente da ajuda de ações governamentais que 
28 
 
promovam capacitações para os profissionais, e disponibilizem recursos para que as 
ações de humanização possam ser realizadas de forma sólida. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
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