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SAÚDE MATERNO-INFANTIL

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SAÚDE MATERNO-INFANTIL
Revisão Enade
Professoras: Ilse e Maristela 
PREVENÇÃO CÂNCER DE MAMA
O exame clínico das mamas (ECM) na investigação diagnóstica do câncer de mama é o procedimento realizado para avaliar sinais e sintomas referidos por pacientes a fim de realizar o diagnóstico diferencial entre alterações suspeitas de câncer, ou que possam estar relacionadas à condições benignas. Em relação ao exame clínico das mamas, assinale a alternativa correta. 
a) É necessário realizar a inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação das mamas e das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares. 
b) A palpação das mamas é realizada pelo profissional da saúde com a paciente sentada em frente ao espelho, com a mão correspondente à mama a ser examinada colocada sob a cabeça da paciente. 
c) A inspeção dinâmica é realizada com a paciente em decúbito dorsal plano e permite avaliar qualquer deformidade da mama. 
d) Nos casos em que a mulher for mastectomizada não é relevante a palpação do tórax na área da mastectomia, devido ao risco inexistente de novas lesões. 
e) A inspeção estática da mama possibilita ao profissional da saúde a avaliação da contração da musculatura peitoral, bem como alterações na forma da mama, indicativas de lesões malignas. 
Conforme Caderno 13:
Os principais fatores de risco conhecidos para o câncer de mama estão ligados à idade, aos fatores genéticos e aos endócrinos. A idade constitui o mais importante fator de risco para câncer de mama. O risco de câncer de mama aumenta com a idade, com cerca de 70–80% dos tumores diagnosticados a partir dos 50 anos de idade (CANCER RESEARCH UK, 2011). A mortalidade também aumenta com a idade.
Os fatores endócrinos estão relacionados principalmente ao estímulo estrogênico, seja endógeno ou exógeno, com aumento do risco quanto maior for o tempo de exposição. Possuem risco aumentado as mulheres com história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade e terapia de reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se prolongada por mais de cinco anos. Até o momento, as evidências sobre o aumento de risco de câncer de mama com o uso de contraceptivos orais são conflitantes.
Epidemiologia
Para o Brasil, estimam-se 59.700 casos novos de câncer de mama, para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.
Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer também é o primeiro mais frequente nas mulheres das Regiões Sul (73,07/100 mil), Sudeste (69,50/100 mil), Centro-Oeste (51,96/100 mil) e Nordeste (40,36/100 mil). Na Região Norte, é o segundo tumor mais incidente (19,21/100 mil).
O câncer de mama quando identificado em estágios iniciais (lesões menores que dois centímetros de diâmetro) apresenta prognóstico favorável. Para isso é necessário implantar estratégias para a detecção precoce da doença.
Manifestações Clínicas:
• Nódulo palpável.
• Endurecimento da mama.
• Secreção mamilar.
• Eritema mamário.
• Edema mamário em "casca de laranja".
• Retração ou abaulamento.
• Inversão, descamação ou ulceração do mamilo.
• Linfonodos axilares palpáveis.
A estratégia brasileira para controle do câncer de mama está definida no Documento de Consenso (INCA, 2004). Conforme o Consenso, a mamografia e o exame clínico das mamas (ECM) são os métodos preconizados para o rastreamento de câncer de mama na rotina de atenção integral à saúde da mulher.
Cadernos de Atenção Básica, n. 13)
a recomendação para o rastreamento de mulheres com risco elevado de câncer de mama, a rotina de exames deve se iniciar aos 35 anos, com exame
clínico das mamas e mamografia anuais (INCA, 2004).
Resultado de MMG- categoria BIRADS
Categoria 0: Necessita Avaliação Adicional de Imagem ou Mamografias prévias para comparação..
Categoria 1: Negativa- Não há comentário algum a ser feito nesta categoria. 
Categoria 2: Achados Benignos. 
Categoria 3: Achado Provavelmente Benigno - um controle de Intervalo-Curto é Sugerido: 
Categoria 4 (4A, 4B e 4C): Anormalidade Suspeita - Biopsia deve ser Considerada:
Categoria 5: Altamente Sugestiva de Malignidade - Ação Apropriada deve ser tomada (malignidade quase certa) Estas lesões têm alta probabilidade (= 95%) de serem câncer. 
Categoria 6: Biopsia Conhecida - Malignidade Comprovada -
Elevado risco para câncer de mama
Mulheres com história familiar de, pelo menos, um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade;
Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária;
Mulheres com história familiar de câncer de mama masculino;
Mulheres histopatologia de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
Uma senhora de 65 anos, vida sexual ativa, com antecedentes familiares de câncer de colo de útero (mãe faleceu devido a complicações metastásicas), nunca realizou o Exame de Papanicolau. Sabendo-se que tal neoplasia é uma doença de ação gradativa que se inicia com alterações neoplásicas intraepiteliais (NIC), as quais podem evoluir para um processo invasivo em um período médio de 10 a 20 anos, a orientação quanto à periodicidade do exame deve ser:
(A) sempre que surgir sintomalogia ginecológica.
(B) semestral, independente de sintomatologia ginecológica.
(C) em 1 ano, após 2 exames semestrais com resultados negativos.
(D) em 2 anos, após 2 exames anuais com resultados negativos.
(E) em 3 anos, após 2 exames anuais consecutivos com resultados negativos.
Com aproximadamente 530 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de 274 mil mulheres por ano.
Alta prevalência de HPV nos carcinomas cervicais uterinos.
A dedução é que a infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente para
o desenvolvimento do câncer do colo do útero.
As lesões precursoras do câncer do colo do útero são assintomáticas, podendo ser detectadas por meio da realização periódica do exame citopatológico e confirmadas pela colposcopia e exame histopatológico.
Fatores de Risco Associados ao Câncer do Colo do Útero
Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), sendo esse o principal fator de risco;
Início precoce da atividade sexual;
Multiplicidade de parceiros sexuais;
Tabagismo, diretamente relacionados à quantidade de cigarros fumados;
Baixa condição sócio-econômica;
Imunossupressão;
Higiene íntima inadequada.
Alterações citológicas cervicais
 O colo do útero é revestido por várias camadas de células epiteliais pavimentosas, arranjadas de forma bastante ordenada. Essa desordenação das camadas é acompanhada por alterações nas células que vão desde núcleos mais corados até figuras atípicas de divisão celular. 
Lesão de baixo grau- NIC I
É uma displasia insignificante, em que as células atípicas estão restritas, ao terço inferior do epitélio, enquanto os dois terços superiores apresentam diferenciação e maturação normais com achatamento das células.
Lesão de alto grau – NIC II e III
É uma displasia moderada a grave. As células atípicas estendem-se por todo epitélio espessado com mínimo de diferenciação e maturação na superfície. Elementos mitóticos e mitoses anormais estão presentes em todas as camadas, e pode haver amplificação de alteração ao longo dos canais das criptas endocervicais e focos de microinvasões verdadeiras.
O tratamento da colpite atrófica pode ser realizado pela administração vaginal de creme de estriol 0,1%, por um a três meses. Deve ser utilizado, de preferência à noite, durante 21 dias, com pausa de sete dias, ou ainda duas vezes por semana (sempre nos mesmos dias). O creme dever ser suspenso 48 horas antes da coleta (BRASIL, 2016).
CLIMATÉRIO
O climatério corresponde ao período de vidaem que a mulher sofre modificações regressivas, incluindo a falta de ovulação e o déficit na síntese de hormônios. Assinale a alternativa correta relacionada ao período do climatério.
A.Há redução do tecido adiposo dos grandes lábios, com perda da elasticidade e exposição do intróito vaginal.
B.Período caracterizado por ausência de fluxos menstruais por mais de um ano, após os 40 anos e sintomas vasoconstritores.
C.O hipoestrogenismo é responsável por numerosas manifestações clínicas genitais e extragenitais.
D.Na pós menopausa há acentuada redução do hormônio folículo estimulante (FSH) e do hormônio luteinizante (LH).
E.A menopausa incide em cerca de 50% das mulheres entre 49 e 51 anos e é considerada precoce antes dos 45 anos.
Climatério x Menopausa
Climatério é fase de transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo da vida de uma mulher, compreende o período pré e pós menopáusico. O climatério inicia-se quando começam as alterações provocadas devido a diminuição da sensibilidade ovariana às gonadotrofinas.
A menopausa é reconhecida após 12 meses de amenorréia, e a idade média para desenvolvimento da menopausa é de 50 anos, sendo considerada menopausa precoce, quando a menopausa ocorre antes dos 40 anos.
Manifestações clinicas 
Irregularidades menstruais, sendo rara a parada abrupta da menstruação
 Fogachos – mecanismo ainda desconhecido, ocorrem provavelmente devido alterações hipotalâmicas 2 , provocado pela queda do estrogênio.
 Alterações do humor ( ansiedade, depressão e irritabilidade) – devido a deficiência estrogênica.
Atrofia urogenital - A vulva torna-se plana e fina com poucas glândulas sebáceas, diminuição dos pêlos pubianos. Não ocorre diferenciação do epitélio vaginal, com raras as células superficiais ricas em glicogênio, mantendo pH vaginal em torno de 6 e 8, propiciando a vaginite atrófica.
A dispaurenia ocorre devido a diminuição de secreção, elasticidade, encurtamento e perda da rugosidade no canal vaginal, podendo por vezes propiciar pequenos traumas. 
Exames de rotina
Glicemia , Perfil lipídico e lipoproteico (colesterol total, LDLe HDL; triglicerídios; Função renal.. (Creatinina, EQU, urocultura); Função hepática (TGO, TGP, Bilirrubinas (I, D e T); TSH.
 Exame citopatológico de colo de útero; mamografia. 
Densitometria Óssea 
GESTAÇÃO
Maria tem 25 anos. Vem para consulta de enfermagem, relata: menarca aos 14 anos com ciclos regulares de 30 dias. Sexarca aos 17 anos referindo quatro parceiros. Namorado fixo há dois anos. Usou anticoncepcional oral dos 18 aos 24 anos, quando trocou por anticoncepção injetável mensal. Aborto prévio com 20 semanas no final de 2018. Nos últimos 5 meses sem medicação porque “não tinha dinheiro para comprar”. DUM: 09.03.19. Não utiliza preservativos. Pressão BV. Fumante passiva. Ao exame físico mostrou: PA: 142 x 98mmHg, altura 1,55m, peso: 78kg. Exame ginecológico: períneo, vulva e vagina sem anormalidades. Colo uterino azulado. Útero aumentado de volume (AU: 27cm). Durante a consulta foi realizado TIG com resultado positivo.
Quais os exames devem ser solicitados;
Quais são os testes rápidos que devem ser feitos;
Quais as orientações devem ser fornecidas para Maria;
Qual é a IG e qual é a DPP
HAS prévia;
IMC;
Não uso preservativo;
BCF
AU
Exames
Ecografia
Infecção urinária;
IIC – apagamento precoce colo
Aborto
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatites Virais Ministério da Saúde, 2019.
Saúde da 
criança
As visitas domiciliares são recomendadas às famílias de gestantes e crianças na primeira semana pós-parto e, posteriormente a este período, a periodicidade deve ser pactuada com a família a partir das necessidades evidenciadas, considerando-se os fatores de risco e de proteção. 
(BRASIL. Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento. Caderno de Atenção Básica n.º 33. Brasília: DF, 2012. p. 35). 
Em relação à atividade de visita domiciliar na atenção à saúde da criança, marque a alternativa correta. 
a) Constitui-se um instrumento para a troca de informações vinculada às necessidades do recém-nascido e, devida à sua importância, até os 6 meses de vida da criança, é privativa do enfermeiro. 
b) Não é uma atividade atribuída apenas ao agente comunitário, pois toda a equipe faz uso desta prática, podendo a primeira consulta do recém-nascido e da puérpera ocorrer a domicílio, conduzida pelo(a) médico (a) e/ou enfermeiro(a). 
c) A detecção da depressão pós-parto, embora não represente qualquer risco à saúde da criança, é uma condição que pode ser identificada na visita domiciliar. 
d) A participação do enfermeiro na primeira visita domiciliar ao recém-nascido visa principalmente assegurar que a criança receba a primeira dose da vacina BCG. 
e) É atividade desenvolvida no contexto brasileiro, restrita às Estratégias de Saúde da Família, não sendo realizada em outros países, devido às diferenças dos sistemas de saúde públicos. 
ACOMPANHAMENTO PUERICULTURA
• Até o 5º dia visita domiciliar à mãe e bebê (verificar estado geral da criança: sucção, icterícia, sinais de perigo? desidratado, secreções, temperatura, freq. respiratória,
convulsões, etc).
• Consulta de acompanhamento do bebê deve acontecer até o 10º dia após o parto: avaliar a carteira da criança – testes de triagem realizados? Normais? Aplicadas
vacinas? 
• Devem acontecer 8 consultas no 1º ano de vida: mensal até o 6º mês; trimestral do 6º ao 12º mês
• No 2º ano: semestral
• A partir do 3º ano de vida: 1 consulta por ano.
• Até cinco anos é preconizada uma visita mensal do ACS.
IDENTIFICAÇÃO DO RN
36
Antecedentes Familiares
Antecedentes Obstétricos
Gestação
Trabalho de Parto
Puerpério
ANAMNESE EM SALA DE PARTO
Rotinas de cuidados Hospitalares...
Nitrato de prata
Vitamina K
-Tempo de laqueadura definitiva do cordão
- número de vasos do cordão
37
ANAMNESE EM SALA DE PARTO
Apgar
38
39
TRIAGEM NEONATAL
Teste do pezinho
Teste do olhinho
Teste de coraçãozinho
Teste da orelhinha
40
13
42
Teste do coraçãozinho
43
EXAME FÍSICO
SINAIS VITAIS:
FR - ( 25 a 60 mpm) 
FC - (110 a 160 bpm)
Temp. - (36 a 37)
PA - (85/55mmHg – até 6 anos)
DADOS ANTROPOMÉTRICOS
g
Ao nascer:
Normal: 2.500 - 4.000g
Baixo Peso (BP): < 2.500g
Muito Baixo Peso (MBP): < 1.500 Pré-Termo Extremo (PTE):
< 28 semanas e < 1.000g
45
Apresenta aumento regular do peso?
46
Cresce com regularidade?
47
48
Fontanelas Bregmática e Lambdóide
49
Importância da avaliação do PC e fontanelas
observar parada brusca do aumento do PC ou aumento exagerado para detectar precocemente qualquer anormalidade.
 PC muito elevado: hidrocefalia, raquitismo, hipotiroidismo, desnutrição, síndrome de Dow, síndrome de trisomia do 18.
PC muito pequeno: microcefalia, deficiência do hormônio do crescimento.
 Fontanela normal: normotensa
 Fontanela deprimida: sinal de desidratação
Fontanela abaulada: sinal de aumento da pressão intracraniana ( meningite, hematoma subdural, hemorragia IC, tumor).
Cianose de extremidades
Cianose Perioral
51
Eritema tóxico
52
Mancha mongólica
Milium sebáceo
53
Hemangiomas
54
Petéquias
55
Lanugo
56
Descamação de pele
57
Céfalohematoma
58
Bossa
59
Implantação das orelhas em relação aos olhos
Enfermeira Obstetra Alessandra Engles Reis
60
54
Calendário vacinal
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/abril/24/Site-Instrucao-Normativa-Calendario-.pdf
As imunizações na infância representam uma importante ação de proteção à saúde das crianças contra as doenças infectocontagiosas. Com base no calendário obrigatório de imunizações da criança, até o segundo ano de vida, em vigência no Brasil, marque a alternativa correta. 
a) É obrigatório que a vacina BCG seja administrada em dose única para todasas crianças ao nascer, independentemente de sua idade gestacional ou peso. 
b) A administração da vacina oral contra rotavírus humano é realizada em duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses e, nos casos em que houver regurgitação, vômito ou cuspe da criança durante a administração, a dose deverá ser repetida imediatamente. 
c) A vacina contra a poliomielite deve ser administrada aos 2, 4 e 6 meses de vida da criança, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses e reforço aos 15 meses. 
d) A administração da vacina contra a febre amarela é obrigatória para todas as crianças a partir dos 9 meses, em todo o território brasileiro. 
e) É desnecessária a administração da vacina contra hepatite B ao nascer, pois a partir de 2012, sua prevenção é adquirida pela administração da vacina pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de vida da criança.
Vacina Hepatite B (recombinante) 
Esquema: Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. 
A continuidade do esquema vacinal será com a vacina pentavalente [vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada)], aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade. 
Crianças que perderam a oportunidade de receber a vacina hepatite B (recombinante) até 1 (um) mês de idade, não administrar mais essa vacina. 
Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, iniciar ou complementar esquema com penta que está disponível na rotina dos serviços de saúde, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias, conforme esquema detalhado no tópico da vacina penta. 
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) – Vacina Penta
Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de idade. 
Dose: 0,5 mL, por via intramuscular. 
Particularidades: Na rotina dos serviços, a vacina penta está disponível para crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, iniciar ou complementar esquema com penta. 
A vacina penta está contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade.
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (DTP) 
Reforço: Administrar 2 (dois) reforços, o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade. 
Dose: 0,5 mL, por via intramuscular. 
Particularidades: Criança a partir dos 15 meses de idade a menor de 7 (sete) anos de idade (6 (seis) anos, 11 meses e 29 dias) deve receber 2 (dois) reforços. 
Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do esquema primário (três doses de penta); intervalo mínimo de 6 (seis) meses entre os reforços. 
Criança a partir de 15 meses e menor de 7 (sete) anos de idade, sem dose de reforço: administrar o 1º reforço, e agendar o 2º reforço. Atentar para o intervalo de 6 (seis) meses entre as doses. 
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) – VIP
Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. 
O intervalo mínimo é de 30 dias entre as doses. 
Dose: 0,5 mL, via intramuscular. 
Particularidades: Crianças até 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias:  Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da VIP, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias 
Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) – VOP 
Reforço: Administrar o primeiro reforço aos 15 meses e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade. 
Dose: duas gotas, exclusivamente por via oral. 
Particularidades: Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do esquema primário (três doses). Administrar o segundo reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após o primeiro reforço. Na rotina dos serviços, a vacina é recomendada para crianças até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias. 
Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) – Pneumo 10v 
Esquema: Administrar 2 (duas) doses aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. 
Reforço: Administrar 1 (um) reforço aos 12 meses de idade. 
Dose: 0,5 mL, via intramuscular. 
Particularidades: Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 (quatro) meses de idade, devem completa-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose. O reforço deve ser administrado entre 12 meses e 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias. 
Vacina rotavírus humano G1P [8] (atenuada) – VRH 
Esquema: Administrar 2 (duas) doses, aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade. 
Dose: 1,5 mL - administrar todo o conteúdo da bisnaga exclusivamente por via oral. Particularidades: A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 (um) mês e 15 dias até 3 (três) meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 (três) meses e 15 dias até 7 (sete) meses e 29 dias. 
Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose. 
Vacina meningocócica C (conjugada) - Meningo C 
Esquema: Administrar 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. 
Reforço: Administrar o reforço aos 12 meses de idade. 
Dose: 0,5 mL, via intramuscular. 
Particularidades: Crianças que iniciaram o esquema primário após 5 (cinco) meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose. Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, com esquema completo de 2 (duas) doses, mas sem a dose de reforço, administrar o reforço. O reforço deve ser administrado entre 12 meses a 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias.
Vacina febre amarela (atenuada) 
- Febre Amarela (FA) Esquema Vacinal: Pessoas a partir de 9 (nove) meses a 59 anos de idade: Administrar 1 (uma) dose única. 
Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via subcutânea 
Vacina sarampo, caxumba e rubéola (atenuada)- Tríplice Viral 
Esquema: Administrar a primeira dose aos 12 meses de idade. Completar o esquema de vacinação contra o sarampo, caxumba e rubéola com a vacina tetra viral aos 15 meses de idade (corresponde à segunda dose da vacina tríplice viral e à primeira dose da vacina varicela). 
Dose: 0,5 mL, via subcutânea. 
Particularidades: A vacina tetra viral está disponível na rotina de vacinação para crianças com idade entre 15 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias. 
Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela (atenuada) 
Tetra viral Esquema: Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade em crianças que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral. 
Dose: 0,5 mL, subcutânea. 
Particularidades: Crianças não vacinadas oportunamente aos 15 meses de idade, poderão ser vacinadas até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias. 
Vacina hepatite A (inativada) 
Esquema: Deve ser administrada uma dose aos 15 meses de idade. 
Dose: 0,5mL, intramuscular. 
Particularidades: Para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, que tenham perdido a oportunidade de se vacinar, administrar uma dose da vacina hepatite A.
Vacina varicela (atenuada) 
Esquema: Administrar uma dose aos 4 (quatro) anos de idade. Corresponde à segunda dose da vacina varicela, considerando a dose de tetra viral aos 15 meses de idade. 
Dose: 0,5mL via subcutânea. 
Particularidades: Crianças não vacinadas oportunamente aos 4 (quatro) anos de idade, poderão ser vacinadas até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias
Vacina papilomavírushumano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) 
Esquema: Administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 6 (seis) meses entre as doses, nas meninas de 9 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias) e nos meninos de 11 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias). 
Dose: 0,5 mL, intramuscular.
Criança hospitalizada
A enfermeira, ao realizar o exame físico de admissão numa
unidade de pediatria, observou que uma criança de 4 meses
de idade apresentava sinais de desconforto respiratório e
hipóxia, que podem ser assim descritos:
a) cianose central, tiragem de intercostais e bradicardia.
b) cianose central, batimento de asa de nariz e bradicardia.
c) hipotensão, bradicardia e tiragem subdiafragmática.
d) dedos em baqueta de tambor, febre e cianose de extremidades.
e) tiragem de intercostais e subdiafragmática, cianose de extremidades
Para promover o suporte à família que não pode permanecer
durante todo o tempo de hospitalização de um filho
pequeno, a enfermeira deve
a) orientar os pais a saírem quando ele estiver distraído ou dormindo.
b) explicar aos pais que é normal que ele apresente reações de protesto e assegurar a eles que a criança será bem cuidada.
c) deixá-lo apenas no leito e em seu quarto para não provocar desconforto a ele.
d) não permitir a saída da criança para recreação ou para a brinquedoteca, uma vez que ela está desacompanhada e poderá sofrer alguma queda.
e) deixar que os pais expliquem ao filho o motivo por que 
precisou sair e não se envolver na situação.
O menino Olavo está internado no hospital de Cacimbinhas e tem prescrição médica de 375 mg de vancomicina de 12/12 horas. Essa medicação deve ser reconstituída em 10 ml de água destilada a cada 500 mg, e administrada na concentração máxima de 5 mg/ml. O tempo de administração deve ser de uma (01) hora, conforme orientação do manual de diluição de medicamentos da instituição. 
Pergunta-se: qual será o volume total da medicação diluída para que esta seja administrada na concentração recomendada e qual o gotejo da solução, respectivamente? 
a) 75 ml e 25 gotas por minuto. 
b) 82,5 ml e 27 gotas por minuto. 
c) 75 ml e 25 micro gotas por minuto. 
d) 82,5 ml e 27 micro gotas por minuto. 
e) 75 ml e 27 gotas por minuto. 
Laura deve receber 830mg de ceftazidima/fortaz (diluir em 10ml AD). Na farmácia dispomos frasco ampola de 1g. Quantos ml da medicação devem ser administrados a cada 6 horas? (8,3 ml) Em quantos ml de SG 5% a medicação deve ser rediluída na bureta, mantendo uma concentração de 20mg/ml? (33,2 ml) Esta solução deve infundir em 40 min. A quantas mgts deve ser controlado o gotejo da solução? (62,8 mgts/min ou 63 mgts/min)
Foi prescrito para a menina Joana ampicilina 180mg EV. Sabemos que a ampicilina possui dosagem de 100mg/ml e sendo um antibiótico que deve ser administrado em 30min, mantendo um gotejo de 10ml/hora, em quantos ml vou ter que diluir a medicação na bureta? (3,2 ml)
Na prescrição de Rosa constava:
 SG5% - 250ml
 NACL 20% - 2,5ml
 KCL 10% - 2,5ml 
Esta solução deve infundir em 8horas. A quantas microgotas por minuto devemos controlar o gotejo do soro? (32 microgotas/min) A solução preparada iniciou às 15:30 horas. Quantos ml restarão no frasco ás 20:00h? (111 ml)
 
 
Uma adolescente de 15 anos de idade chegou sozinha e muito apreensiva à Unidade Básica de Saúde da Família, sendo encaminhado à enfermeira. Durante a consulta de enfermagem, após o acolhimento e por meio de escuta ativa, foi realizada a anamnese da adolescente, na qual foi relatado que a paciente não usa preservativo em suas relações sexuais e que tem o sexo oral como prática sexual habitual. Ao exame físico da cavidade oral, foram encontradas inúmeras cáries dentárias e aftas na região sublingual. A enfermeira, durante a consulta de enfermagem, identificou fatores que contribuem para o aumento da vulnerabilidade às IST/HIV/AIDS, tais como o desconhecimento da transmissão das IST e do sexo seguro, além de exposição a fatores de agravos para sua saúde
Considerando a situação apresentada, avalie, entre as condutas descritas nos itens a seguir, as que devem ser adotadas pela enfermeira durante a consulta de enfermagem a essa adolescente:
I. Prover materiais educativos sobre DST/AIDS; prescrever medicamentos sintomáticos para dor; acompanhar a evolução dos problemas detectados, e solicitar comparecimento do responsável para conclusão do atendimento. 
II. Orientar o adolescente a evitar o consumo de alimentos ácidos, para não piorar as aftas; reforçar a necessidade de higienização oral, visando à prevenção de cárie, e encaminhá-lo para tratamento odontológico. 
III. Encorajar a discussão sobre sexualidade e incentivar a participação do adolescente e dos parceiros em atividades educativas desenvolvidas na comunidade e na Unidade Básica de Saúde. 
IV. Orientar sobre as DST/HIV/AIDS e hepatites virais, com enfoque nas formas de transmissão, sinais e sintomas, comportamentos e atitudes de risco e formas de prevenção, com ênfase no sexo seguro. 
obrigada

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