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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES Teste 5 Gabarito

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Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão 
que aconteceu no Brasil. 
 
 
 
Revolta Haitiana. 
 
Revolta dos Malês. 
 
Revolução Pernambucana. 
 
 
Revolta de Tupac Amaru. 
 
 
Inconfidência Mineira. 
 
 
 
Explicação: 
Revolta Haitiana - Ocorreu no Haiti e não no Brasil. 
Revolta de Tupac Amaru - Ocorreu no Peru e não no Brasil 
Inconfidência Mineira - Não era contra a escravidão 
Revolução Pernambucana - Foi uma Revolta emancipacionista, estavam insatisfeitos com a vinda da 
Família Real 1808 e a perda de prestígio da região. 
 
 
Revolta dos Malês 
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a 
particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs 
eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a 
maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome. Após diversos encontros e 
reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de 
janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas 
religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que 
despistaria as autoridades. No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que 
imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de 
algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de 
surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os 
demais escravos para a luta. Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as 
autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos 
principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes 
punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a 
África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. 
Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades 
redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
"No início do século XVII, escravos fugidos estabeleceram-se na zona na mata montanhosa e suas 
aldeias espalharam-se pelo interior, a sessenta quilômetros da costa e suas usinas, sendo logo 
conhecidos como Palmares. A primeira expedição contra Palmares, em 1612, já constatou que o 
quilombo era grande. O estado, ou república, como se dizia no século XVII, continuou a crescer e os 
holandeses chegaram a considerar Palmares um sério perigo, montando diversas expedições punitivas. 
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Em meados da década de 1640, Palmares já compreendia nove aldeias (...) (FUNARI, Pedro Paulo. 
HETEROGENEIDADE E CONFLITO NA INTERPRETAÇÃO DO QUILOMBO DOS PALMARES)" 
Sobre o Quilombo de Palmares é correto afirmar que: 
I - Reunia indivíduos que escapavam da escravidão e formaram uma comunidade completamente isolada 
de outros grupos. 
II - A comunidade de Palmares foi fundada por portugueses e depois invadida por escravos fugitivos 
III - A comunidade de Palmares se relacionava com as comunidades vizinhas comercializando produtos. 
IV - O Quilombo de Palmares foi um dos mais conhecidos da nossa história. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
Apenas III e IV estão corretas. 
 
 
Apenas I e IV estão corretas. 
 
 
Apenas II, III e IV estão corretas. 
 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
A comunidade de Palmares, surgida na serra da Barriga em Alagoas, foi criada por escravos fugitivos e 
alguns homens livres. Esta comunidade se relacionava com os grupos vizinhos comercializando seus 
produtos e comprando o que necessitavam para sua sobrevivência. Palmares foi um dos quilombos mais 
longevos existentes no Brasil, além de ser dos mais populosos. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se 
levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido 
escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis 
durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar: 
 
 
As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades; 
 
 
Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e o alto índice 
de reprodução entre os escravos; 
 
 
Fugas, quilombos e os casamentos mistos; 
 
 
As Irmandades, as fugas e os quilombos. 
 
 
Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos. 
 
 
 
Explicação: 
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O enunciado da questão, mostra a resistência ao cativeiro que se fazia dia a dia, desde 
da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. 
Os africanos não aceitaram passivamente sua redução à escravidão. Em reação a isso, 
utilizaram diversas estratégias de resistência como a criação das irmandades das quais 
só eles fariam parte, a organização de fugas individuais ou coletivas e a formação de 
comunidades denominadas quilombos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A situação adversa dos escravos provocou uma série de manifestações de resistência. Os escravos, ao 
contrário do que possamos pensar, não aceitavam pacificamente sua condição. Dentre as formas de 
resistência utilizadas por estes grupos é correto indicar: 
I - as fugas, a formação dos quilombos e o sincretismo. 
II - O assassinato de feitores e o suicídio. 
III - A demora ao praticar as atividades solicitadas pelos senhores. 
 
 
Todas estão corretas 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
 
Explicação: 
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Os escravos utilizaram várias formas para resistir à escravidão, desde práticas menos visíveis como a 
procrastinação no trabalho e o sincretismo até aquelas mais observáveis tais como: suicídios, 
assassinatos e a formação de quilombos. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Assinale entre as opções abaixo a única que não apresenta corretamente uma estratégia mobilizada 
pelos escravos para resistirem à escravidão. 
 
 
Incapacidade de organização social 
 
 
Sincretismo religioso. 
 
 
Culinária. 
 
 
Fugas. 
 
 
Quilombos. 
 
 
 
Explicação: 
Todas as alterantivas vistas como forma de resistência em nossas aulas não fala sobre a falta de 
organização social dos africanos, pois eles eram organizados. Possuíam organizações de Reinos e 
Impérios ou mesmo a organização de tribos. Poderiam ser distintas do português, entretanto era uma 
forma de organização social. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido? 
 
 
 
Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos 
puderam aprimorar suas vidas. 
 
Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria. 
 
Significava que ao converterem-se, índiose negros passavam a gozar de certa proteção por 
parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos 
como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa 
significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, 
auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem. 
 
 
Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento 
do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador). 
 
 
Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira 
constante do Vaticano. 
 
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Explicação: 
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela 
liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade 
graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a 
irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. 
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais 
importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e 
grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu 
rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus 
companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem 
muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no 
fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão 
e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
"Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, 
sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - 
"Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar 
que: 
 
 
 
a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de 
ascensão social para o negro após a abolição; 
 
 
o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico 
negreiro não tinha importância para a economia da metrópole. 
 
o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da 
mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres; 
 
 
os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres 
eram responsáveis pelas plantations açucareiras; 
 
o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida 
violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos 
negros à escravidão; 
 
 
 
Explicação: 
No enunciado da questão, o texto sinaliza a fundamental importância dos escravos para 
a produção nos engenhos, pois essa mão-de-obra era a base que para o seu 
funcionamento. Lembrando que esses indivíduos eram reduzidos à escravidão, não 
aceitavam passivamente sua condição de cativos; muitos reagiam através de fugas, 
formação de quilombos, assassinatos de senhores e feitores e ainda, suicídios. 
 
 
 
 
 
 
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8. 
 
 
Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a 
escravidão brasileira. 
 
 
 
Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à 
escravidão. 
 
 
A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar 
estratégias de resistência à dominação senhorial. 
 
Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à 
escravidão. 
 
 
A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre 
senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas. 
 
A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o 
que envolveu a combinação entre negociação e conflitos. 
 
 
 
Explicação: 
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - 
No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores 
condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar 
pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. 
Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga 
para conseguir estabelecer acordos com seus senhores; 
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os 
escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas 
alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam 
pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a 
vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo 
fugido poderia se passar por um negro liberto.

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