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JOGOS COMO PRATICA PEDAGOGICA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
Adriana Bandeira da Costa Cardozo¹
 Adrilaine Bandeira da Costa de Resendes
 Jaciara Forte
 Natália Elizabete da Silva
Prof. Andreia Cristina Carvalho²
RESUMO
Os jogos são ferramentas de grande valor para o professor, pois contribui de forma significativa para o ensino aprendizado. Neste trabalho buscamos entender e compreender qual a importância dos jogos nesse processo, em especial para os alunos portadores de alguma necessidade especial, estaremos abordando algumas reflexões referente ao tema, assim como alguns exemplos de jogos que julgamos serem pertinentes e de grande ajuda no desenvolvimento dessas crianças. Vygotsky e Piaget são unanimes em suas teorias sobre a utilização de jogos educativos no processo de ensino aprendizagem. Geralmente as pessoas associam os jogos como uma brincadeira, algo somente para o entretimento e divertimento da criança, porem associado a educação os jogos vão muito além disso, pois por meio dele a criança é capaz de construir, imaginar e desenvolver sua capacidade de concentração aprendendo assim de forma afetiva e prazerosa, e com as crianças portadoras de alguma necessidade especial não é diferente ,elas também necessitam de atividades lúdicas no seu dia a dia ,pois os jogos são capaz de ajudar desenvolver suas habilidades cognitivas motoras e sensoriais. 
Palavra-chave: Jogos Adaptados. Educação Especial. Ensino- aprendizagem
1. INTRODUÇÃO
A inclusão escolar sugere uma escola em que todos os alunos estão inseridos sem quaisquer restrições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente do processo escolar segundo suas capacidades, sem que nenhuma delas possa ser motivo para uma diferenciação que os exclua das suas turmas, sendo assim ao trabalhar o lúdico é possível encontrar os mais diferentes e criativos jogos voltados a educação inclusiva .Que o lúdico é um dos recursos mais ricos para se trabalhar o desenvolvimento de uma criança isto é certo, e sabendo que a aprendizagem depende em grande parte da motivação, então cabe o professor ter um olhar voltado a pensar esta criança de forma que venha assegurar que o mesmo esteja acolhido em todos meios de aprendizagem. A partir da observação das atividades lúdicas o professor pode diagnosticar seu aluno de forma individual, assim também como seu comportamento em grupo, o conhecendo melhor e assim descobrir em que estágio de desenvolvimento se encontra a criança.
2.A IMPORTANCIA DO LUDICO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
 O brincar faz parte da vida da criança, é através da brincadeira que se desenvolve, o cognitivo social, motor e afetivo. No brincar a criança encontra satisfação, socializa com os demais aprendendo se divertindo. Trabalhando o lúdico na educação, abre-se um espaço para a criança expressar seus sentimentos e emoções. É muito importante que o professor inclua brinquedos, jogos e brincadeiras na rotina educativa de seus alunos, pois assim gera grandes contribuições para o desenvolvimento infantil devido a sua capacidade de estimular a participação e o interesse de forma intensa e total no aprender e pensar. 
Kishimoto (2002, p. 28) diz que os jogos são criados e recriados pelo homem. “A criança é um ser em pleno processo de apropriação da cultura, precisando participar dos jogos de uma forma espontânea e criativa”. Sendo assim, ela desenvolve a curiosidade, a criticidade, a confiança e a participação na resolução de problemas relacionados ao conhecimento necessário para a apropriação do mundo da cultura.
A ludicidade, facilita na formação do vínculo do profissional com o aluno, assim diminuindo possíveis resistências com relação à avaliação e ao trabalho de intervenção e superação das barreiras que impedem os avanços da criança em suas aprendizagens. Podendo, dizer que o aprender se dá de forma natural através do lúdico, um meio que motiva e estimula a criatividade num processo de aprendizagem e do conhecimento mediante ao prazer. De acordo com Lima (1999, p. 29)
 [...] a utilização do brincar como recurso pedagógico tem de ser vista, primeiramente, com cautela e clareza. Brincar é uma atividade essencialmente lúdica; se deixar de sê-lo, descaracterizar-se-á como jogo ou brincadeira. Como atividade infantil, na qual há construção de conceitos, eles podem e devem ser utilizados na escola [...].
 3. O JOGO APLICADO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
 O brincar está presente em nossas vidas desde de sempre e ocupa um papel muito importante em nossas escolhas na vida adulta. Jogar ou brincar estão sempre interligados, sua eficaz no processo de desenvolvimento dos alunos especiais através do brincar/ jogar é evidente. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 28):
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada. Isso significa que uma criança que, por exemplo, bate ritmicamente com os pés no chão e imagina-se cavalgando um cavalo, está orientando sua ação pelo significado da situação e por uma atitude mental e não somente pela percepção imediata dos objetos e situações
 É também no momento de brincar/jogar que de fato ocorre a possibilidade da verdadeira inclusão, pois alunos com deficiências e os demais alunos não encontram dificuldade de comunicação, todos demostram o mesmo desejo de “vencer” pois sentem se desafiados e assim buscam maneiras de alcançar seu objetivo. Embora possa apresentar atrasos em seu desenvolvimento cognitivo e motor, a criança especial necessita e muito de atividades lúdicas no seu dia a dia, pois dependem de muitos estímulos para desenvolver suas habilidades cognitivas, motoras e sensoriais e assim ultrapassar suas barreiras, vencendo o medo e suas limitações. Rizzi e Haydt (2001, p. 14) enfatizam: “O ser que brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa, aprende e se desenvolve.”
 Com a utilização do jogo como recurso nas práticas pedagógicas aumentam as possibilidades de aprendizagem da criança com deficiência, favorecendo um crescimento sadio. Jogando a criança aprende a socializar, agem com mais entusiasmo, demonstram habilidades e soltam sua criatividade, as atividades com jogos são fundamentais para o desenvolvimento, seja ele: cognitivo, social e afetivo. Para Mantoan apud Moreno e Fajardo (2013, s.p.)
 “O mais importante para uma criança com deficiência não é aprender o mesmo conteúdo que as outras, mas ter a possibilidade de aprender a colaborar, ter autonomia, governar a si próprio, ter livre expressão de ideias e ver o esforço pelo que consegue criar, ser recompensado e reconhecido”.
Sendo assim o jogo vem pra somar na aprendizagem e desenvolvimento de crianças com deficiência, pois as crianças com deficiências são crianças que como qualquer outra possuem desejos de aprender de brincar e são sim capazes de vencer desafios.
 3.1EXEMPLOS DE JOGOS E BRINCADEIRAS PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
 Temos a favor da pedagogia muitos jogos que são de grande ajuda no desenvolvimento e aprendizagem de crianças com deficiências, lembrando que a aparência do jogo é relevante pois as crianças preferem jogos atraentes, segue alguns exemplos: Bingo de formas geométricas: este é um jogo de grande ajuda para crianças com deficiência intelectual é um jogo que ajuda muito na concentração desenvolve a percepção visual, ao mesmo tempo que ensina a criançaa reconhecer as formas e cores. O jogo funciona assim, usando objetos variados os quais os alunos tenham fácil acesso, como lápis, borracha, caneta, clipes, etc. Então pede se para os alunos fechem os olhos e a professora lê para eles uma lista com esses objetos, em seguida pedi para que abram os olhos e coloquem na ordem que foi lido. 
 Jogos como a famosa ado leta ou passa anel podem ser de grande ajuda e muito divertimento para crianças com deficiência visual, já que para brincar basta se concentrar e ter atenção. Jogos da memória e quebra-cabeça são um grande aliado para ajudar crianças com TDAH, pois estimula o pensamento logico e exige sua concentração. 
4. JOGOS VIRTUAIS COMO EXTRATEGIAS DE APRENDIZAGEM NA INCLUSAO.
 A educação vem ao longo dos anos enfrentando o desafio de incluir os alunos com deficiências nas rotinas das escolas de ensino regular, sabemos que essa não é uma tarefa fácil embora muitos foram os avanços conquistados. Porem a alfabetização de alunos de inclusão ainda é um tema muito discutido entre o corpo docente nas escolas. Os professores no geral encontram dificuldades de entender os princípios inclusivos aplicados as suas turmas, e muitas são as escolas que não conseguem incluir os alunos especiais, e trabalhar com as diferenças. 
 Tendo em vista tal dificuldade nas escolas regulares é necessária pensar em novas estratégias e métodos de ensino que garanta a interação dessas crianças nas escolas, os jogos tecnológicos podem ser um bom aliado nesse processo de alfabetização, desenvolvimento intelectual e interação dos alunos especiais. O computador é um ótimo recurso pois o mesmo pode abrir um leque de oportunidades de ensino, o incentivo e a pratica de jogos virtuais possibilita a interação entre educando e educador, e também ajuda alcançar um bom desenvolvimento de aprendizagem, o jogo é um recurso que ensina e aperfeiçoa a pratica educativa da proposta pedagógica do professor, porém para que aja avanços na aprendizagem, é de extrema importância que o professor ao usar como recurso os jogos eletrônicos tenha definido quais objetivos pretende alcançar, e estar disposto a sanar as dúvidas , pois ele precisa ser o mediador entre aluno e o jogo. 
Os professores fascinantes transformam a informação em conhecimento e o conhecimento em experiência. Sabem que apenas a experiência é registrada de maneira privilegiada nos solos da memória, e somente ela cria avenidas na memória capazes de transformar a personalidade. Por isso, estão sempre trazendo as informações que transmitem para a experiência de vida. (CURY, 2003, p. 57).
 Os jogos eletrônicos auxiliam no processo de socialização dos alunos de inclusão lhe possibilitando realizar atividades livremente e sem pressa, e ao mesmo tempo desenvolver suas habilidades emocionais, intelectual e sócios educativas. Porem apesar de todas essas vantagens sabemos que a realidade infelizmente é outra para os alunos de inclusão, pois são poucas as escolas que tem em suas dependências tecnologia e computadores a disposição dos professores e alunos.
5 . MATERIAIS E MÉTODOS
 O presente trabalho foi desenvolvido através de pesquisas bibliográfica, reflexão de leituras de livros, sites, e pesquisas de autores referente a este tema, buscando trazer uma leitura mais consciente acerca da importância dos jogos na pratica pedagógica. Nossos encontros foram todos virtuais devido ao isolamento social em virtude da pandemia que estamos enfrentando no momento, assim foram trocadas ideias via e-mail e whatsapp, foi uma nova e difícil experiência mas que com toda certeza foi de grande ensinamento para nossa vida. Foi notório a importância da tecnologia, e também falta dos encontros pessoais. 
6 . RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 Qual a importância dos jogos no desenvolvimento na educação inclusiva? 
 Após refletir nessa questão concluímos que os jogos e brincadeiras são de suma importância para incluir crianças por meio de suas diferenças e singularidade. Sendo assim é fundamental que o educador veja que o brincar não é apenas uma distração, mas sim uma forma de aprendizagem. Os professores podem encontrar nos jogos uma ferramenta de valor para o trabalho pedagógico cotidiano com seus alunos, pois o brincar e o aprendizado são grandes aliados na ação pedagógica inclusiva. 
7. CONCLUSÕES
 Ao finalizar esse projeto podemos concluir que os jogos educativos trazem muitos benefícios e são grandes aliados no processo de desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais. Foi possível perceber também que a aprendizagem de qualquer aluno não pode ser aplicada de forma mecânica e repetitiva, pois a aula quando aplicada de forma dinâmica, se torna atrativa e mais eficaz no processo da aprendizagem. Uma boa alternativa para o sucesso deste processo de ensino aprendizagem para alunos com necessidades especiais são os jogos educativos e o lúdico, e para que ocorra essa troca de conhecimento o professor precisa pesquisar, planejar, organizar suas atividades e o que deseja que os alunos aprendam através dos jogos, e ficar atento as necessidades do seu aluno de inclusão é preciso que o mesmo seja capaz de compreender a proposta pedagógica do jogo. Os jogos pedagógicos têm uma grande importância no desenvolvimento nas habilidades física, motora, cognitiva, afetiva, e social. Enfim, os benefícios das atividades lúdicas e dos jogos pedagógicos é indiscutível e precisa ser mais utilizada e priorizada pela pedagogia inclusiva. Entretanto mesmo sendo do nosso conhecimento a riqueza de tais benefício no processo do ensino aprendizagem a realidade é outra, em muitas escolas é precária a falta de materiais adequados, jogos pedagógicos, apoio e as vezes falta interesse por parte dos professores e direção.
REFERÊNCIAS
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Infantis: O jogo, a criança e a educação. 9. ed. Rio de Janeiro: Vozes,1993. 
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-ludico-na-educacao-infantil.htm/acessoem03demaio2020 
Melo, Fabiana Carbonera Malinverni. Lúdico e musicalização na educação infantil / Fabiana Carbonera Malinverni. Indaial : Uniasselvi, 2011.
Floriani; Marlei Adriana Beyer educação inclusiva / Marlei Adriana Beyer Floriani: uniasselvi, 2017. 202 p. : il.
1Adriana Bandeira da Costa Cardozo, Adrilaine Bandeira da Costa de Resendes, Jaciara Forte, Natália Elizabete da Silva
2 Andréia Cristina Carvalho
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso ped 1820– Prática do Módulo VII - 20/06/2020

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