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AULA CITOPATOLOGIA HPV

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ESTUDO DIRIGIDO
Lesões pré-cancerosas e carcinoma escamoso do colo uterino
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
O carcinoma do colo uterino é um dos tumores malignos mais frequentes em mulheres, ocupando o segundo lugar no mundo em relação à incidência e à mortalidade, sobrepujado apenas pelo câncer de mama. Em nível global são atribuídos mais de 473 mil novos casos de câncer cervical e 253 mil mortes relacionadas a essa neoplasia a cada ano, predominantemente nos países em desenvolvimento. A inexistência ou a baixa eficiência dos programas de prevenção (rastreamento citológico) é apontada como a provável causa da elevada incidência do câncer de colo nesses países
.No Brasil, considerando o ano de 2012, a expectativa é de 17.540 casos novos de câncer do colo do útero, com um risco estimado de 17 casos para cada cem mil mulheres. O teste de Papanicolaou é a principal estratégia utilizada nos programas de controle do câncer do colo do útero. No Brasil, o Ministério da Saúde determina que o exame citológico seja realizado prioritariamente em mulheres com idade entre 25 a 64 anos.
ATIVIDADE 1
APRESENTE DADOS ATUAIS SOBRE O CANCER DO COLO DO UTERO INCLUINDO INCIDENCIA E PREVALÊNCIA NA POPULAÇÃO BRASILEIRA.
Morfogênese do carcinoma escamoso – infecção pelo HPV 
As evidências epidemiológicas e laboratoriais apontam a estreita relação entre o HPV e o câncer anogenital. Os tumores mais frequentes compreendem o carcinoma cervical, vulvar, vaginal, de pênis e ânus. No câncer de colo, a prevalência de infecção pelo HPV varia entre 75% e 100%. A maioria dos carcinomas escamosos do colo uterino se origina do epitélio metaplásico escamoso na zona de transformação, que é mais suscetível à ação do papiloma vírus humano (HPV). 
Morfogênese do carcinoma escamoso – infecção pelo HPV 
Dados clínicos e obtidos através de estudos anatomopatológicos comprovam o conceito do desenvolvimento dessa neoplasia através de estágios precursores, as lesões intraepiteliais escamosas e o carcinoma escamoso microinvasivo. O risco na aquisição de infecção pelo HPV em mulheres no decorrer da vida é calculado em torno de 79%. O CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) estima que mais de 20 milhões de mulheres norte-americanas são portadoras do vírus, com cerca de um milhão de novos casos diagnosticados a cada ano. O HPV é transmitido nas relações sexuais, com um pico de prevalência da infecção em mulheres no grupo etário entre 22 e 25 anos. A sua prevalência diminui com a idade, sugerindo que a maioria das infecções é suprimida pela resposta imunitária do hospedeiro.
Tipos de HPV 
Há mais de 150 tipos de HPV, embora somente cerca de 30 tipos sejam relacionados com o aumento do risco para câncer cervical. Comumente o HPV é classificado nos tipos de baixo e de alto risco, de acordo com a sua menor ou maior associação com o câncer de colo. Os primeiros compreendem especialmente o HPV 6 e 11, e os de alto risco são representados mais frequentemente pelos tipos 16, 18 31 e 45 que contribuem para mais de 80% dos cânceres cervicais. Praticamente nenhuma das mulheres infectadas com HPV de baixo risco apresenta lesão progressiva. 
Tipo de hpv
Por outro lado, entre aquelas infectadas com o HPV de alto risco, pelo menos 75% nunca desenvolverão lesões. Há fatores imunológicos e moleculares que interferem na evolução de uma lesão. Aproximadamente um terço de todas as lesões intraepiteliais escamosas regridem, 41% persistem, e 25% progridem. Das lesões progressivas, 10% evoluem para carcinoma in situ e 1% para câncer invasivo. Dessa forma, três quartos das lesões intraepiteliais escamosas de todos os graus não progridem. Estudos mostram que muitas das infecções pelo HPV são transitórias, a maioria desaparecendo dentro de um a dois anos. Há uma tendência de persistência das infecções por HPVs de alto risco.
ATIVIDADE 2
Quais os tipos coberto na vacina contra o HPV e qual o grupo alvo? Quantas doses e qual intervalo?
Genoma do HPV 
O HPV apresenta uma dupla hélice de DNA como arcabouço genético, e a sua replicação é intranuclear na célula hospedeira. As partículas virais completas (vírions) do HPV consistem de um genoma fechado, circular, representado por duas espirais de DNA, unidas por ligação covalente que corresponde aproximadamente a 8.000 pares de bases (pb). Esse genoma é contido por um capsídeo mais externo de proteína viral. O genoma do HPV é organizado em três regiões básicas: long control ou upstream regulatory region (URR), a chamada zona larga de controle, além das regiões late (tardia) e early (precoce). A zona larga de controle representa 15% do total do genoma e está situada entre as outras duas. Não codifi ca proteínas; é envolvida na regulação da transcrição dos genes early e late e atua na origem da replicação do DNA viral. 
Genoma do HPV 
Open reading frames (ORFs) (janelas de leitura aberta) são sequências de DNA envolvidas na codifi cação das proteínas, isto é, correspondem a regiões capazes de produzir proteínas. Os ORFs são sempre transcritos, sendo considerado o verdadeiro genoma viral. A região early constitui 45% do genoma total do vírus e contém seis ORFs (E1, E2, E4, E5, E6 e E7), que são necessários à replicação viral com alguns apresentando propriedades de transformação oncogênica. A região late compreende 40% do total do genoma do HPV e contém duas longas ORFs, denominadas de L1 e L2. Os genes late codifi cam as proteínas estruturais que constituem o envoltório viral (proteínas do capsídeo do vírus). 
ATIVIDADE 3
Descreva a patogênese da infecção.

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