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A visita à neurologia - RESUMO APG

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Para manter um bom funcionamento o
sistem a nervoso exige uma grande
demanda de glicose e oxigênio para
realizar seu metabolismo. Uma parada da
circulação cerebral após 5 minutos pode
levar a lesões que são irreversíveis, já que as
células nervosas não se regeneram .
Maior quantidade de fibras elásticas, que
serve como um mecanismo de proteção do
tecido nervoso contra ondas de choque
do fluxo sanguíneo. O suprimento
sanguíneo ocorre pelas artérias carótidas
interna e vertebral; já a drenagem venosa
ocorre pelas veias cerebrais e cerebelares,
que drenam para os seios venos os durais
adjacentes.
A vascularização no encéfalo consiste em
dois sistemas : vertebro-basilar (artérias
vertebrais) e carotídeo (artérias
carótidas internas). Na base do crânio 
 essas artérias formam um polígono
anastomótico – Polígono de Willis, de onda
saem as principais artérias para
vascularização cerebral.
É um circuito de vasos na superfície ventral
do encéfalo, é uma anastomose entre as
quatro artérias (duas artérias vertebrais +
duas carótidas internas).
As artérias cerebrais posteriores se
comunicam com as arteriais corótidas
internas pela artéria comunicante
posterior.
Ramo de bifurcação da carótida comum, a
carótida interna, penetra na cavidade
craniana pelo osso temporal. A seguir,
perfura a dura -máter e a aracnoide e, no
início do sulco lateral, divide-se em dois
ramos terminais: as artérias cerebrais média
e anterior. Irrigam a parte anterior do
encéfalo: frontal, parietal, temporal e o
diencéfalo.
PROBLEMA 04
A visita à neurologia
OBJETIVO: COMPREENDER A VASCULARIZAÇÃO CEREBRAL E SUA
IMPORTÂNCIA, RELACIONANDO COM OS SULCOS, LÓBULOS E GIROS.
Introdução
O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado,
sendo superado apenas pelo do rim e do
coração. Calcula-se que em um minuto circula
pelo encéfalo uma quantidade de sangue
aproximadamente igual ao seu próprio peso.
Irrigação do Encéfalo
Polígono de Willis:
As artérias vertebrais se unem originando a
artéria basilar. Artéria basilar consistem em
duas artérias cerebrais posteriores (elas
irrigam a parte posterior da face inferior
de cada um dos hemisférios cerebrais). 
As artérias carótidas internas originam, em
cada lado, uma artéria cerebral média e 
 uma artéria cerebral anterior, sendo que as
últimas se comunicam através de um ramo
entre elas: ARTÉRIA COMUNICANTE
ANTERIOR
Artéria Carótida Interna
Renata Boa Sorte
A artéria carótida interna se origina no
pescoço, vindo das artérias carótidas comuns.
Entram na cavidade craniana através dos
canais caróticos, na parte petrosa dos
ossos temporais. Os ramos terminais dessas
artérias são as artérias cerebrais anterior
(unidas pela artéria comunicante anterior) e
média. Clinicamente, são c onhecidos como
circulação anterior do encéfalo. No final da
artéria carótida interna ela se une com
as artérias cerebrais posteriores através
das artéri as comunicantes posteriores.
As artérias vertebrais seguem em direção
ao encéfalo a partir das artérias
subclávias, passam pelas primeiras seis
vértebras cervicais e penetram no crânio
pelo forame magno. Fundem-se para
constituir a artéria basilar. Percorre a
ponte e termina anteriormente, bifurcando
se para formar as artérias cerebrais
posteriores direita e esquerda.
Artéria Vertebral e Basilar
A artéria basilar da origem, além das
cerebrais posteriores, às: cerebelar
superior, cerebelar inferior anterior e artéria
do labirinto, suprindo assim áreas do
encéfalo ao redor do tronco encefálico e
cerebelo. Clinicam ente, o sistema vertebro-
basilar e seus ramos são referidos como
circulação posterior do encéfalo.
Pela irrigação do telencéfalo e do diencéfalo
são responsáveis 3 grandes artérias: artéria
cerebral anterior, média e posterior. Cada
uma delas é responsável pelo suprimento
de sangue de uma área relativamente bem
definida do diencéfalo e telencéfalo.
Ramos das Artérias Cerebrais
Artéria Cerebral Anterior
Irriga a face medial dos hemisférios
cerebrais e a porção mais superior da face
supero-lateral de cada hemisfério, parte do
giro pré e pós central, responsáveis pela
inervação da região da perna e pé . Supre
superfícies medial e superior do encéfalo e o
polo frontal.
Artéria Cerebral Média
Irriga o estriado e parte do globo pálido.
Ainda supre o córtex insular e parte dos
lobos frontal, parietal e temporal. Onde
estão o córtex motor, córtex sensitivo e
centro da fala. Suprem superfície lateral do
encéfalo e o polo temporal.
Artéria Cerebral Posterior
Irriga o córtex das áreas caudais e basais
do lobo temporal e hipocampo, também
irriga todo córtex do lobo occiptal com seu
córtex visual; irriga o tálamo e uma grande
parte do mesencéfalo . Suprem superfície
inferior do encéfalo e polo occiptal.
As artérias vertebrais começam na raiz
do pescoço (conhecida como parte pré-
vertebral), são os primeiros ramos da
primeira parte das artérias subclávias. A
artéria vertebral esquerda é maior que a
direita. As partes cervicais ascendem através
dos forames transversários. As partes
intracranianas unem -se na margem caudal
da ponte para formar a artéria basilar. A
artéria basilar (chamada assim devido sua
intima relação com a base do crânio)
ascende até o clivo. Termina dividindo-se
em duas art érias cerebrais posteriores.
Sulcos, Giros e Lóbulos
Durante o desenvolvimento embrionário,
quando o tamanho do encéfalo aumenta
rapidamente, a substância cinzenta do córtex
aumenta com maior rapidez que a substância
branca subjacente. Como resultado, a região
cortical se enrola e se dobra sobre si mesma.
Portanto, a superfície do cérebro do homem
e de vários animais apresenta depressões
denominadas sulcos, que delimitam os giros
ou circunvoluções cerebrais. 
A existência dos sulcos permite considerável
aumento do volume cerebral e sabe-se que
cerca de dois terços da área ocupada pelo
córtex cerebral estão “escondidos” nos
sulcos.Em qualquer hemisfério, os dois sulcos
mais importantes são o sulco lateral e o sulco
central.
Sulco Lateral:
É o sulco que separa o lobo frontal do lobo
temporal. Ele é subdividido em ascendente,
anterior e posterior.
Sulco Central:
Separa o lobo parietal do frontal. O sulco
central é ladeado por dois giros paralelos, um
anterior, giro pré-central, e outro posterior,
giro pós-central. As áreas situadas adiante do
sulco central relacionam-se com a
MOTRICIDADE, enquanto as situadas atrás
deste sulco relacionam-se com a
SENSIBILIDADE.
Sulco Parieto-occipital:
Situado no telencéfalo, na face medial, separa
o lobo parietal do occipital.
Lobo Frontal:
Parte mais anterior do cérebro, estando
envolvido no controle muscular, intelecto
superior, personalidade, humor,
comportamento social e linguagem.
Todo o lobo frontal é vascularizado
pelas artérias cerebrais anterior e média, que
são ramos da artéria carótida interna.
Sulcos:
Sulco Pré-central: mais ou menos paralelo ao
sulco central. 
Sulco Frontal Superior: inicia-se na porção
superior do sulco pré-central e dirigi-se
anteriormente no lobo frontal. É
perpendicular a ele.
Sulco Frontal Inferior: partindo da porção
inferior do sulco pré-central, dirige-se para
frente e para baixo.
Giros:
Giro Pré-central:  localiza-se entre o sulco
central e o sulco pré-central. Neste giro se
localiza a área motora principal do cérebro
(córtex motor).
Giro Frontal Superior:  localiza-se acima do
sulco frontal superior.
Giro Frontal Médio:  localiza-se entre o sulco
frontal superior e inferior.
Giro Frontal Inferior:  localiza-se abaixo do
sulco frontal inferior. O giro frontal inferior do
hemisfério esquerdo é o centro cortical da
palavra falada
Lobo Pariental:Lobo Temporal:
Responsávelpela memória, linguagem e
audição.
É vascularizado pelas  artérias cerebrais
média e posterior.
Sulcos:
Sulco Temporal Superior: inicia-se próximo ao
pólo temporal e dirige-se para trás
paralelamente ao ramo posterior do sulco
lateral, terminando no lobo parietal.
Sulco Temporal Inferior: paralelo ao sulco
temporal superior é geralmente formado por
duas ou mais partes descontinuas.
Giros:
Giro Temporal Superior:  localiza-se entre o
sulco lateral e o sulco temporal superior.
Giro Temporal Médio:  localiza-se entre os
sulcos temporal superior e o temporal
inferior.
Giro Temporal Inferior:  localiza-se abaixo do
sulco temporal inferior e se limita com o sulco
occípito-temporal.Afastando-se os lábios do
sulco lateral, aparece o seu assoalho, que é
parte do giro temporal superior. A porção
superior deste assoalho é atravessada por
pequenos giros transversais, os giros
temporais transversos, dos quais o mais
evidente é o giro temporal transverso
anterior. Esse é importante pois se localiza o
centro cortical da audição.
Está envolvido na linguagem, no cálculo, assim
como na percepção de várias sensações,
como toque, dor e pressão.
O lobo parietal é vascularizado por ramos das
artérias cerebrais anterior, média e posterior.
Esta última se origina da artéria basilar.
Sulcos:
Sulco Pós-central: localiza-se posteriormente
ao giro pós-central. É paralelo ao sulco
central.
Sulco Intraparietal: geralmente localiza-se
perpendicular ao sulco pós-central (com o
qual pode estar unido) e estende-se para trás
para terminar no lobo occipital.
Diferentemente dos outros lobos, o lobo
parietal apresenta um giro e dois lóbulos.
Giro:
Giro Pós-central:  localiza-se entre o sulco
central e o sulco pós-central. É no giro pós-
central que se localiza uma das mais
importantes áreas sensitivas do córtex, a área
somestésica.
Lóbulos:
Lóbulo Parietal Superior:  localiza-se
superiormente ao sulco intra-parietal.
Lóbulo Parietal Inferior: localiza-se
inferiormente ao sulco intraparietal. Neste,
descrevem-se dois giros: o giro
supramarginal, curvando em torno da
extremidade do ramo posterior do sulco
lateral, e o giro angular, curvando em torno
da porção terminal e ascendente do sulco
temporal superior.
Lobo Occipital:
Está envolvido no processamento de
estímulos visuais.
O suprimento vascular do lobo occipital é
proveniente da artéria cerebral posterior.
O lobo occipital ocupa uma porção
relativamente pequena da face súpero-lateral
do cérebro, onde apresenta pequenos sulcos
e giros irregulares e inconstantes. Os
principais sulcos e giros desse lobo são
visualizados na face medial do cérebro.
Lobo da Ínsula:
Este lobo está envolvido no processamento
de várias sensações, como sabor, visceral, dor
e função vestibular.
Este lobo é suprido por ramos da  artéria
cerebral média.
O lobo da ínsula é visualizado afastando-se os
lábios do sulco lateral. A ínsula tem forma
cônica e seu ápice, voltado para baixo e para
frente, é denominado de límen da ínsula.
Sulcos:
Sulco Central da Ínsula:  parte do sulco
circular, na porção superior da ínsula, e dirige-
se no sentido antero-inferior. Divide a ínsula
em duas partes: giros longos e giros curtos.
Sulco Circular da Ínsula: circunda a ínsula na
sua borda superior.
Giros:
Giros Longos da Ínsula: estão localizados
posteriormente ao sulco central da ínsula.
Giros Curtos da Ínsula:  estão localizados
anteriormente ao sulco central da ínsula.

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