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Neuroanatomia Prova II

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Neuroanatomia – Prova II 
Gabriela Picchioni 68A 
 
- Considerações Gerais: o sistema nervoso central (SNC) é divido em medula 
e encéfalo, com a mesma constituição. 
 
O ENCÉFALO 
 
Diencéfalo 
 
 
- Conceito: uma das duas partes do cérebro, localizada na parte interna, 
escondida dentro do hemisfério cerebral, entre o telencéfalo e o mesencéfalo. 
Pode ser dividido em: 
• Epitálamo: conjunto de estruturas que contornam o III ventrículo, é a 
porção mais posterior do diencéfalo, estão acima dos colículos superiores 
do mesencéfalo. 
Elementos: 
! Trígonos habenulares: pequenas proeminências triangulares que 
correspondem aos núcleos habenulares. 
! Glândula pineal: controla o ciclo circadiano, produz melatonina 
(hormônio indutor do sono) na ausência de luz. 
Responsável, também, por frear/inibir o aparecimento dos 
caracteres sexuais secundários (na criança). Essa glândula 
posteriormente se calcifica. 
Clínica: uma lesão na pineal pode gerar puberdade precoce 
• Tálamos: partes dilatadas lateralmente, constituídas de substância 
cinzenta, dispostas logo acima do mesencéfalo. Formam a parede lateral 
do III ventrículo. Possui faces divididas em: 
! Face Medial: maior parte da parede lateral do III.V., possui o sulco 
hipotalâmico, que vai do aqueduto cerebral ao forame de Monro, 
separando o tálamo (superior) e o hipotálamo (inferior). Além disso 
apresenta a aderência intertalâmica, que liga os talamos cruzando o 
terceiro ventrículo. 
! Face Lateral: se relaciona com o ramo posterior da capsula interna, 
é a saída das vias sensitivas em direção ao hemisfério cerebral em 
forma de radiações talâmicas (impressões que as fibras sensitivas 
formam quando saem pela face lateral do tálamo). 
- Limites: 
• Anterior à	 Lâmina terminal e 
comissura anterior 
• Posterior à Epitálamo 
• Lateral à Tálamo e hipotálamo 
• Inferiorà Estruturas hipotalâmicas 
e estruturas medianas da transição 
talamomesencefálicas 
• Superior à Tela corioide do III 
ventrículo 
• III Ventrículo: cavidade que separa um tálamo do outro. Se comunica 
com o IV ventrículo através do aqueduto de Sylvius e com os ventrículos 
laterais através do forame de Monro. Revestido de epêndima e possui 
plexo corioide, que produz líquor. 
! Limites: Superior à plexo corioide 
 Posterior à epitálamo 
 Inferior à estruturas do hipotálamo 
 Anterior à lâmina terminal e comissura anterior. 
 Lateral à tálamos. 
 
 
 
• Metatálamo: constituído pelos corpos geniculados laterais e mediais. Os 
corpos geniculados laterais ligam-se aos colículos superiores e 
participam da via ótica. Os mediais ligam-se aos colículos inferiores e 
participam da via acústica. 
• Hipotálamo: estruturas do diencéfalo que estão abaixo do sulco 
hipotalâmico. Porção mais inferior do diencéfalo. 
Estruturas: 
! Corpos mamilares: logo a frente do mesencéfalo, fazem parte do 
lóbulo límbico. Ocupam uma parte da fossa interpeduncular. 
! Tuber cinério: área cinzenta, entre o quiasma e corpos mamilares, 
que dá inserção ao infundíbulo. 
! Infundíbulo: com “forma de funil”, é a haste que se prende a 
hipófise. 
! Quiasma e tratos ópticos: a via ótica nasce do globo ocular e se 
cruza formando um quiasma (estrutura em forma de X, ponto de 
cruzamento). O trato se da na parte posterior ao quiasma. 
• Nervo Óptico (II NC - maior). 
 
Telencéfalo 
 
 
 
 
- Conceito e localização: porção mais 
anterior do encéfalo que ocupa a maior 
parte da cavidade craniana 
(compartimento supratentorial, acima 
da tenda do cerebelo).	
- Divisão: é dividido em hemisférios cerebrais. 
• Hemisférios cerebrais: são separados pela fissura longitudinal do 
cérebro, que se aprofunda ate o corpo caloso. Em cada hemisfério temos 
polos, faces e bordas. 
! Polos (extremidades): frontal, occipital, temporal 
 
! Faces: dorsolateral " média ; mediana " plana; inferior " base. 
 
! Bordas: dorsal, lateral, medial 
 
São subdivididos em córtex (giros e sulcos) e centro branco medular. 
O córtex tem localização periférica e concentra os corpos neuronais 
enquanto o centro branco medular é constituído de fibras nervosas 
mielínicas. O centro branco, em cada hemisfério, se denomina centro 
semioval devido a sua estrutura quando em corte transversal. 
 
- Sulcos: 
 
 
 
Duas pregas unem esses giros: prega frontoparietal superior (lóbulo paracentral) – na 
face medial; prega frontoparietal inferior – na face dorsolateral. 
OBS: lóbulo paracentral: pedaço de um lobo ao lado do sulco central, visível na 
face interna medial. De onde nasce a via motora/piramidal (pré central) e de onde 
nasce a via sensitiva (pós central). 
à Sulco lateral ou de Sylvius: inicia-se na base do 
cérebro, próximo a substancia perfurada anterior, ao 
lado do quiasma optico. Separando os lobos frontal e 
temporal, se curva para fora ate alcançar a 
superfície, onde se divide em ramos anterior, 
ascendente e posterior. 
à Sulco central ou de Rolando: localiza-se na face 
dorsolateral do hemisfério, próximo a metade da 
borda dorsal. Separa os lobos frontal e parietal ate 
próximo ao ramo posterior do sulco lateral 
Giro pré-central à motricidade voluntária 
(homúnculo) 
Giro pós-central à área somestética ou 
sensitiva 
- Lobos 
 
 
• Lobo Frontal: tudo que esta a frente do sulco central 
! Limites: 
• Anterior: polo frontal 
• Posterior: sulco central 
• Inferior: sulco lateral 
• Superior: ultrapassa a borda dorsal e vai até o sulco do corpo 
caloso. 
! Elementos: 
• Sulco pré central: paralelo ao central, delimita posteriormente 
o giro pre central 
• Sulcos frontais: correm na face dorsolateral, acompanhando a 
curvatura da borda dorsal do hemisfério, partindo do giro pré 
central em direção anterior. 
Delimitam, acima do sulco frontal superior, o giro frontal 
superior e entre os dois, o giro frontal médio. 
Abaixo do inferior encontra-se o giro frontal inferior, 
subdividido pelos ramos anterior e ascendente do sulco lateral, 
a partir do ponto Sylviano, em três partes: de frente para trás – 
orbital, triangular e opercular. 
As porções triangular e opercular constituem o giro ou área da 
Broca: centro cortical da palavra falada, centro de expressão. 
• Sulco do cíngulo: contorna o giro de mesmo nome e divide-se 
poreriormente em ramo marginal e sulco subparietal. 
• Giro do cíngulo: contido entre o sulco de mesmo nome e o 
sulco do corpo caloso, que contorna superiormente essa 
comissura e no lobo temporal continua como sulco do 
hipocampo. O giro, o córtex piriforme do giro para 
hipocampal, o hipocampo e seu giro denteado constituem o 
lobo límbico. 
 
• Lobo Parietal: 
 
 
§ Limites: 
• Anterior: sulco central 
• Posterior: sulco parietocciptal (face 
medial) e linha imaginária que une a 
insisura pré-occiptal e o sulco 
parietociptal (face dorso lateral) 
• Inferior: sulco lateral 
• Superior: ultrapassa a borda dorsal e 
vai até o sulco do corpo caloso 
 
! Elementos: 
• Giro pós central: área somestésica 
• Sulco pós central: paralelo ao giro 
• Sulco intraparietal divide o lobo em superior e inferior 
• Pré cuneus: porção do lobo entre o lóbulo paracentral e o sulco 
parietooccipital. 
 
• Lobo Temporal 
! Limites: 
• Anterior: polo temporal 
• Posterior: linha imaginaria da incisura pre occipital ao sulco 
parietooccipital 
• Superior: sulco lateral 
! Elementos: 
• Sulco temporal superior 
• Sulco temporal inferior 
• Giro temporal superior 
o Área de Wernicke: centro cortical da palavra ouvida, 
centro da compreensão. Lesão: afasia de Wernicke 
• Giro temporal médio 
• Giro temporal inferior 
 
• Lobo Occiptal 
! Limites: 
• Anterior: linha imaginária que une a insisura pré-occiptal e o 
sulco parietociptal (face dorso lateral) 
• Posterior: pólo occiptal. 
• Superior: borda dorsal do hemisfério 
• Inferior: porção da base entre as bordas lateral e medial 
! Elementos: 
• Sulco parietooccipital 
• Sulco calcarino: divide a área em cúneus acima do sulco e giro 
occiptotemporalmedial para baixo. 
o Em seus “lábios” encontramos o centro cortical da visão 
• Lobo da Ínsula: visualizado afastando-se os lábios do sulco lateral. 
 
 
 
- Comissuras Cerebrais: conectam áreas correspondentes dos hemisférios 
cerebrais. São elas: 
• Lâmina Terminal 
• Comissura Anterior 
• Corpo Caloso:	é a maior das comissuras cerebrais e localiza-se no fundo 
da fissura longitudinal do cérebro. Divide-se em: 
 
• Fórnix 
• Septo pelúcido: membrana entre o corpo caloso e o fórnix que separa um 
ventrículo lateral do outro 
 
- Centros Corticais: 
 
 
 
 
- Núcleos da base: estruturas de substância cinzenta dentro da substância branca 
no cérebro. Se enxergam por um corte transversal na base do cérebro (altura 
dos talamos). Ajudam o cerebelo no controle da atividade motora e se há um 
mal funcionamento dos núcleos da base podem ocorrer patologias como a 
doença de Parkinson, Coreias... 
 
• Centro cortical da palavra falada: 
Área de Broca (Giro Frontal 
Inferior) 
• Centro cortical da audição: Área 
de Werneck (Giro Temporal 
Transverso Anterior e Giro 
Temporal Superior) 
• Centro Cortical do Prazer: Área 
septal (face medial, inferior ao 
rostro do corpo caloso e à frente da 
comissura anterior 
• Centro cortical da olfação: Uncus 
(giro para-hipocampal) 
• Centro cortical da visão: Lábios do 
sulco calcarino. 
 
• Núcleo Lentiforme 
! Estrutura biconvexa que está profundo à insula (separado pelo 
claustro e por substância branca). A faixa em formato de V que 
separa o tálamo do núcleo lentiforme se denomina capsula interna, 
corredor de fibras motoras e sensitivas. 
! Dividido em: Globo pálido (medial) e Putâmen (lateral) 
• Claustro 
! Cápsula externa – separa o putamen do Claustrum 
! Cápsula extrema – lateralmente ao Claustrum 
• Núcleo Amigdalóide ou Corpo Amigdalóide 
! Relação anatômica: cauda do núcleo caudado 
 
- Meninges, Circulação Liquórica e Ventrículos Laterais: 
 
 
 
 
 
! OBS.: Na tomografia: osso é branco, cérebro é cinza, líquor e 
ventrículos são pretos. 
 
 
 
• Núcleo Caudado 
§ Relação anatômica: ventrículo lateral 
§ Cabeça à corpo à cauda. 
§ Seccionado duas vezes em razão do seu 
aspecto arqueado 
§ à frente do tálamo e do lentiforme, no 
corte transverso só se vê a cabeça e a 
parte terminal da cauda. 
A dura mater craniana é formada por dois folhetos 
justapostos, colabados, o externo e o interno. Em 
alguns pontos os folhetos se separam, formando os 
seios da dura mater, que fazem o papel das grandes 
veias intracranianas. 
Todos os ventrículos possuem plexos corioides que 
produzem líquor, que passam por todos os 
ventrículos até que no IV, extravasa para o espaço 
subaracnóideo que envolve toda a nossa medula e o 
encéfalo. No crânio, encontram-se as granulações 
aracnóideas que absorvem o líquor no encéfalo. 
 
	 • Ventrículos laterais: Cavidades do telencéfalo que se 
divide em cornos anterior 
(frontal), posterior (occiptal) e 
inferior (temporal) 
VASCULARIZAÇÃO DO SNC 
 
Vascularização Arterial 
A irrigação do cérebro é dada pelos ramos da Artéria Carótida Comum e da Artéria 
Vertebral (nasce da subclávia). 
 
- Sistema Carotídeo Interno 
• Artéria Cerebral Média (ramo mais calibroso), se dirige lateralmente 
! Irriga a face lateral do cérebro (passa pelo sulco de Sylvius) 
• Artéria Cerebral Anterior 
! Entra para linha media, contorna o corpo caloso e irriga a face 
medial do cérebro. 
• Artéria Comunicante Anterior: liga a cerebral anterior direita com a 
esquerda 
• Artéria Comunicante Posterior: liga a cerebral media na cerebral 
posterior 
- Sistema vértebrobasilar 
• Artérias Vertebrais 
! Espinhal anterior: irriga a medula, desce pela fissura mediana 
anterior 
! Espinhais posteriores: irriga a parte posterior da medula. Descem 
pelas costas da medula, SLP. 
! PICA: artéria cerebelar póstero inferior (irriga a região 
posteroinferior do cerebelo). 
• Artéria Basilar 
! AICA: artéria cerebelar anteroinferior 
! Artéria Auditiva interna: logo em cima da AICA, vai em direção ao 
meato acústico interno 
! Artérias Pontinas: irriga estruturas profundas do crânio 
! Artéria Cerebelar Superior: ramo mais alto da basilar, irriga a face 
superior do cerebelo. 
! Artéria Cerebral Posterior: ramo terminal da basilar, irriga a face 
inferior do cérebro e a medial do lobo occipital. 
• Irriga o centro cortical da visão! 
- Polígono de Willis – rede arterial: carótida interna + cerebral anterior + 
comunicante anterior + comunicante posterior + cerebrais posteriores 
Drenagem Venosa 
- Superficial: a grande maioria das veias não tem nome, e drenam para os seios 
da dura mater, que levam o sangue de volta ao coração 
• 3 veias ganham nome: 
! Veia Cerebral Média: passa no sulco de Sylvius 
! Veia Anastomotica Superior (Trolard) 
! Veia Anastomotica Inferior (Labbé) 
• Seios da dura mater (da abóboda): 
! Seio sagital superior – passa na linha média, na superfície. 
seio mais volumoso do crânio. “morre” na confluência dos seios 
! Seio sagital inferior, dá origem ao seio reto. 
OBS: entre o SSS e o SSI tem-se a foice do cérebro. 
! Seio transverso – passa na altura da tenda do cerebelo e desce 
em direção à veia jugular (passa a se chamar seio sigmoideo) e o 
sangue volta ao coração. 
! Seio occipital – drena o sangue do cerebelo em direção a 
confluência. 
! Confluência dos seios: ponto de encontro dos seios (sagital 
superior, occipital, reto e seios transversos) se localiza logo 
abaixo da protuberância occipital externa 
Também existem seios na base do crânio com a mesma função, como por exemplo o 
seio cavernoso. 
 
 
 
- Profunda

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