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1 ESTIMATIVA DO FLUXO DE CAIXA DE UM ORÇAMENTO DE CAP ITAL 1. Introdução São demonstrações que apresentam apenas as variações monetárias ocorridas no caixa da empresa. Entretanto, a ênfase dada aos fluxos de caixa de um orçamento de capital está associada à realização de um projeto, que são chamados de fluxos de caixa relevantes . Ao analisar um projeto de investimentos, o analista financeiro deve apenas preocupar-se com estes fluxos. 2. Os Principais Componentes do Fluxo de Caixa O fluxo de caixa de qualquer projeto, que possua padrão convencional, pode incluir quatro componentes básicos: Os fluxos de caixa são de quatro tipos básicos do projeto de investimento: 1. Investimento inicial: É a saída de caixa relevante que ocorre devido à compra dos ativos no início do projeto. Os ativos podem ser tangíveis ou intangíveis e estes estão associados ao projeto proposto; 2. Entradas de caixa operacionais: As receitas operacionais incrementais, ou seja, àqueles que se esperam obter como resultado do investimento ao longo de sua vida útil. São decorrentes da venda do produto ou da prestação do serviço; 3. As despesas operacionais: São os custos necessários ao funcionamento normal do que esteja previsto no projeto em cada período; 4. Fluxo de caixa residual: É o fluxo de caixa não-operacional, após o imposto de renda, que ocorre no final do projeto, em geral decorrente da liquidação do projeto. 3. Fluxo de caixa x Lucro contábil Na elaboração do orçamento de capital é muito comum confundir erradamente, para este tipo de análise, o uso do lucro contábil. Entretanto, faz-se uma distinção bastante clara. Quando considera um projeto isolado, o critério para análise será através dos fluxos de caixa descontados e ao analisar a empresa como um todo, desconta-se os dividendos – e não os lucros – porque os dividendos são os fluxos de caixa que um investidor recebe. 4. Depreciação, amortização e exaustão Outra dúvida freqüente é sobre as despesas com depreciação, amortização e exaustão deverão ser alocadas no orçamento de capital. A resposta é não. O fluxo de caixa não considera diretamente estas despesas, elas são incluídas indiretamente como benefício fiscal no cálculo do imposto. Para o cálculo do imposto são necessários os valores contábeis da depreciação, da amortização e da exaustão. 2 Os itens de depreciação, amortização e exaustão são redutores do ativo imobilizado. Sendo assim, a depreciação é o desgaste ou deterioração pelo o uso ou pelo transcorrer do tempo dos ativos tangíveis. A legislação fiscal define regras para a depreciação, baseadas em taxas determinadas pela Secretaria da Receita Federal, conforme alguns exemplos descritos na Tabela 1. Quanto às amortizações, de modo geral são aplicadas sobre bens intangíveis, correspondem à perda do valor dos direitos de propriedade comercial ou industrial com existência ou exercício de duração limitada. A exaustão corresponde à perda de valor decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Tabela 1 Tipos de Be ns Vida Útil Automóveis 05 anos Aparelhos de ar condicionado de janela ou parede 05 anos Aparelho de fac-simile (fax) 05 anos Aparelhos telefônicos 05 anos Aparelhos telefônicos celulares 05 anos Aparelhos transmissores para radiotelefonia, radiotelegrafia, radiodifusão 05 anos Aviões 10 anos Barcos de cruzeiros 20 anos Barcos de pesca 20 anos Caminhões 05 anos Camionetas 05 anos Computadores, minicomputadores, microcomputadores e componentes 05 anos Ferramentas 10 anos Geladeiras e freezers 10 anos Helicópteros 10 anos Instalações em geral 10 anos Jipes 05 anos Máquinas agrícolas e de colheita 10 anos Máquinas copiadoras eletrônicas 05 anos Máquinas de xerox 05 anos Motocicletas 04 anos Móveis e utensílios 10 anos Ônibus para linhas rodoviárias semi-urbanas e turismo 05 anos Prédios e construções 25 anos Progrma de computação (softwares) 05 anos Televisores 05 anos Tratores 04 anos Veículos de carga 05 anos Veículos de passageiros 05 anos Fonte: Secretaria da Receita Federal 3 Um exemplo: A empresa Tintas Coloridas S/A está planejando abrir uma nova fabrica de tintas em 2003; projetando que as vendas e todos os custos, com exceção da depreciação, são constantes com o passar do tempo. E o custo da depreciação será decrescente com o passar do tempo. A tabela abaixo mostra comparativamente como ficarão o fluxo de caixa e o lucro contábil projetados para os anos 2003 e 2006. Lucros Contábeis Fluxos de Caixa I - Situação de 2003 Vendas 100.000,00 100.000,00 Custos 50.000,00 50.000,00 Depreciação 30.000,00 - ______________ _______________ Lucro Operacional 20.000,00 50.000,00 Impostos (40%) 8.000,00 8.000,00 ______________ _______________ Lucro Líquido ou Fluxo de Caixa Líquido 12.000,00 42.000,00 Lucros Contábeis Fluxos de Caixa II - Situação de 2006 Vendas 100.000,00 100.000,00 Custos 50.000,00 50.000,00 Depreciação 10.000,00 - ______________ _______________ Lucro Operacional 40.000,00 50.000,00 Impostos (40%) 16.000,00 16.000,00 ______________ _______________ Lucro Líquido ou Fluxo de Caixa Líquido 24.000,00 34.000,00 O exemplo mostra que os fluxos de caixa e o lucro contábil podem ser muito diferentes, mas como mostram as tabelas acima eles se relacionam. A situação da empresa de operação em 2003 da nova fábrica projeta um lucro contábil de R$ 12.000,00, ao passo que a projeção do fluxo de caixa líquido espera-se R$ 42.000,00 disponíveis no caixa da empresa. Em 2006, a empresa o lucro da empresa projetado foi de R$ 24.000,00 e o do fluxo de caixa líquido espera-se R$ 34.000,00. Sendo assim, pode-se formular a Equação 1: Fluxo de Caixa Líquido = Lucro Líquido + Depreciação Com relação à Equação 1, o fluxo de caixa líquido deveria ser ajustado para refletir todos os encargos não-monetários, não apenas a depreciação. Entretanto, para a maioria dos projetos, a depreciação é de longe o maior custo não-monetário. 4 5. Fluxo de Caixa Relevante para um Orçamento de Ca pital Para cada proposta de investimento de capital, necessita-se de informações sobre os fluxos futuros de caixa, depois de descontados os impostos. Além disso, essas informações deverão ser apresentadas de forma incremental , para poder analisar apenas a diferença entre os fluxos de caixa da empresa com e sem o projeto. Sendo assim, os fluxos de caixa incrementais consistem nas variações dos fluxos de caixa da empresa que acorrem como conseqüência direta da aceitação do projeto. Ou seja, está-se interessado na diferença entre os fluxos de caixa da empresa com projeto e os fluxos de caixa da empresa sem o projeto. Por exemplo, se uma empresa estiver pensando em substituir um equipamento, não será acertado expressar os fluxos de caixa em termos de vendas estimados, mas sim formular as estimativas de fluxos de caixa em termos de vendas adicionais. Deste modo, ao avaliar um projeto de investimento de capital, o que é relevante são apenas aqueles fluxos de caixa que resultam diretamente da decisão de aceitar o projeto. Esses fluxos de caixa são chamados de fluxos de caixa incrementais , que representam as mudanças nos fluxos totais da empresa que ocorrem com o resultado direto da aceitação do projeto. Quatro problemas especiais na determinação dos fluxos de caixa incrementais são abordados a seguir: 1. Custos irrecuperáveis ou custos afundados quer o projeto seja aceito, quer o projeto seja rejeitado. Assim, devem-se ignorar tais custos. Os custos irrecuperáveis não são fluxos de caixa incrementais; 2. Custo de oportunidade – Refere-se, por exemplo, a um ativo que a empresa possua e que esteja pensando em vender, alugar ou empregar em algum outro setor de atividade. Se o ativo for utilizado num projeto, as receitasque possa gerar em empregos alternativos serão perdidas. Essas receitas perdidas podem ser corretamente vistas como custos. São chamados de custos de oportunidade, pois ao realizar o projeto, a empresa renuncia a outras oportunidades de utilização do ativo; 3. Externalidades – São os efeitos de um projeto sobre os fluxos de caixa em outras partes da empresa; 4. Custos de embarque e instalações – O custo total dos bens do ativo imobilizado adquiridos deve levar em consideração, não apenas o preço do bem, mas os custos adicionais para este bem ser operacionalizado na empresa, ou seja, devem ser acrescidos ao preço da fatura do bem, os custos de embarque e instalações. Da mesma forma, este total será base para o cálculo da depreciação. A seguir serão descritos três exemplos retirados do livro do Ross, relacionado na referência bibliográfica, sobre os três primeiros problemas citados acima: 1. Custos irrecuperáveis ou custos afundados - A General Milk Company está avaliando atualmente o VPL do lançamento de uma linha de leite achocolatado. Como parte do processo de avaliação, a empresa pagou $ 100.000 a uma firma 5 de consultoria para realizar uma análise do teste de marketing. O gasto ocorreu há um ano. Este custo é relevante para a decisão de investimento? A resposta é não. Os $100.00 não são recuperáveis. A idéia para não considerar este gasto nesta fase do projeto, é que na época em que o teste de marketing aconteceu, foi caracterizada uma decisão de investimento, e era perfeitamente relevante antes de se tornar irrecuperável. O argumento é o de que, uma vez que a empresa tenha realizado o gasto, seu custo tornou-se irrelevante para qualquer decisão futura. 2. Custo de oportunidade – Suponhamos que a Trading Company tenha um depósito vazio na Filadélfia, o qual pode ser utilizado para armazenar uma nova linha de jogos eletrônicos. A empresa espera vender os jogos a consumidores ricos da região nordeste do país. O custo do depósito e do terreno no qual se situa deve ser incluído nos custos associados à introdução de uma nova linha de jogos eletrônicos? A resposta é sim. O uso do depósito não é gratuito; ele tem um custo de oportunidade. O custo é representado pelo dinheiro que poderia ser conseguido se a decisão de lançar os jogos fosse rejeitada e, o depósito e o terreno fossem destinados a alguma outra alternativa de utilização. nesse caso, o VPL das outras alternativas de utilização passa a ser um custo de oportunidade da decisão de lançar os jogos eletrônicos. 3. Externalidades – Uma determinada empresa montadora de automóveis está calculando o VPL de um novo carro esporte conversível. Alguns clientes que adquiriram o carro são proprietários de um automóvel de modelo sedã da montadora. Todas as vendas e todos os lucros proporcionados pelo novo carro esporte são incrementais? A resposta é não, porque parte do fluxo de caixa representa transferências de outros elementos da linha de produtos da montadora. Isto é erosão, que deve ser incluída no cálculo de VPL. Sem levar em conta a erosão, a montadora poderia erroneamente calcular o VPL do carro esporte era, digamos de $ 100 milhões. Se os administradores da empresa reconhecessem que metade dos compradores são antigos proprietários do modelo sedã, e que as vendas perdidas de sedãs têm VPL de $150 milhões, veriam que o verdadeiro VPL é igual a -$ 50 milhões. 6 Caso 1 - Lançamento de um novo produto Uma empresa está analisando a viabilidade para o lançamento de um novo produto no mercado. Será preciso gastar R$150.000,00 em equipamentos especiais e com a campanha publicitária. O departamento de marketing estimou a vida útil do projeto em seis anos e as seguintes vendas adicionais: Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 R$ 60.000,00 R$ 120.000,00 R$ 160.000,00 R$ 180.000,00 R$ 110.000,00 R$ 50.000,00 Os desembolsos incluem custos de mão-de-obra e manutenção, matérias-primas e diversas outras despesas associadas ao produto, além de impostos, caso o produto gere lucros superiores. A partir dessas considerações a empresa estimou as seguintes saídas adicionais: Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 R$ 40.000,00 R$ 70.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 70.000,00 R$ 40.000,00 Portanto, os fluxos líquidos de caixa do projeto são: Invest . inicial Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Entradas R$ 60.000,00 R$ 120.000,00 R$ 160.000,00 R$ 180.000,00 R$ 110.000,00 R$ 50.000,00 Saídas R$ 150.000,00 R$ 40.000,00 R$ 70.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 70.000,00 R$ 40.000,00 Fluxo Líquido - R$ 150.000,00 R$ 20.000,00 R$ 50.000,00 R$ 60.000,00 R$ 80.000,00 R$ 40.000,00 R$ 10.000,00 Portanto, para uma saída de caixa inicial de R$ 150.000,00, a empresa espera obter entradas líquidas de R$ 20.000,00, R$ 50.000,00, R$ 60.000,00, R$ 80.000,00, R$ 40.000,00, R$ 10.000,00, nos próximos 6 anos. Estes fluxos de caixa representam as informações relevantes e necessárias para poder avaliar o projeto. Caso 2 – Substituição de equipamento Uma empresa está estudando a viabilidade de substituir um torno novo para tomar lugar de um equipamento mais antigo. Seus departamentos de produção, vendas, compras e financeiro elaboraram, em conjunto, as informações sobre os fluxos de caixa para avaliar o projeto. O preço da máquina nova é de R$ 18.500,00; exigirá custo de instalação de 1.500,00, totalizando R$ 20.000,00. A máquina antiga poderá ser vendida por R$ 2.000,00 (valor residual). Sendo assim, o desembolso líquido será de R$ 18.000,00. Espera-se que o novo torno venha e reduzir custos de mão-de-obra, consertos e consumo de energia elétrica no valor anual de R$ 7.600,00, antes dos impostos, nos próximos 5 anos. acredita-se que o novo torno não terá valor residual. 7 Avaliaremos a diferença entre os fluxos de caixa resultante das duas alternativas – continuar usando a máquina antiga ou substituí-la por uma nova. Analisaremos o lucro líquido e o fluxo de caixa do projeto. Mas, ainda devemos fazer outras considerações: 1. A empresa empregará o método de depreciação linear correspondente a 20% ao ano do custo depreciável de R$ 20.000,00; 2. O imposto de renda tem alíquota de 50%; 3. A máquina antiga ainda pode ser depreciada por mais 5 anos; Sendo assim, a partir das informações mencionadas, podemos calcular o fluxo líquido de caixa previsto ( depois dos impostos ), resultante da aceitação do projeto, conforme tabela abaixo: Valor Contábi l Valor do Fluxo de Caixa Redução dos custos anuais R$ 7.600,00 R$ 7.600,00 Depreciação da Máquina nova 4.000,00 ( -) Depreciação da Máquina antiga 400,00 Despesa adicional com depreciação 3.600,00 Lucro antes do IR 4.000,00 Imposto de renda ( 50% ) 2.000,00 2.000,00 Lucro depois do IR 2.000,00 Fluxo líquido de caixa 5.600,00 Ao calcular o fluxo líquido de caixa, simplesmente deduzimos as saídas adicionais, relativas ao pagamento de impostos, das economias anuais. Os valores dos fluxos de caixa e do lucro líquido diferem exatamente pelo montante da depreciação adicional. Como a nossa preocupação não diz respeito às rendas, mas sim aos fluxos de caixa, o que nos interessa é a segunda coluna. Então, para um desembolso inicial de R$ 18.000,00, poderemos substituir um torno antigo por um novo que proporcionará redução dos custos líquidos anuais de R$ 5.600,00, por um período de 5 anos. Portanto, tal como no exemplo anterior, as informações relevantes de fluxos de caixa, para fins de orçamento de capital, são expressas em bases incrementais, depois de deduzidos os impostos. Então, conclui-se que: 1. As decisões no campo do orçamento de capital devem ser baseadas em fluxo de caixa, não em lucro contábil; 2. Apenas os fluxos de caixa incrementais são relevantes para a decisão de aceitação/rejeição.8 6. Juros Os eventuais juros de financiamento do projeto não devem ser incluídos como despesas; em primeiro lugar porque despesas financeiras não são operacionais, a não ser que o projeto seja a constituição e operação de uma instituição financeira e, mais importante ainda, porque a avaliação do projeto deve ser feita com base em seus próprios méritos como contribuição à rentabilidade da empresa, independentemente de como será financiado. Se essas despesas fossem incluídas, um dado esquema de financiamento poderia tornar atraente um projeto que seria inviável segundo outro esquema. Isto simplesmente não faz sentido, do ponto de vista das características próprias de projeto. 7. Inflação A inflação é um fato que deve ser considerado nas decisões de orçamento de capital. A questão a determinar é como serão levantados os valores do fluxo de caixa do orçamento de capital. A preços correntes ou a preços constantes, com ou sem inflação. A solução é simples, se considerar nos fluxos de caixa a inflação (fluxos nominais ), deve-se utilizar a taxa de juros nominal e caso não se considere a inflação (fluxos reais ), deve-se utilizar a taxa de juros real. A Equação de Fischer estabelece a relação entre uma taxa nominal e a uma taxa real – neste caso, trata-se das taxas de juros - conforme a equação descrita a seguir: ( 1 + i ) = ( 1 + r )( 1 + θ ) Onde: i = taxa de juros nominais; r = taxa de juros reais; θ = taxa de inflação. Assim, a partir do conhecimento de duas variáveis, calcula-se a outra. 8. Capital de Giro Mesmo que o projeto se refira a aplicações em ativo imobilizado, há casos nos quais existe um efeito sobre os valores aplicados em capital de giro (disponível, contas a receber, estoques). Por exemplo, no caso em que o projeto é o lançamento de um novo produto, pode muito bem haver uma política especial de crédito que exija investimentos adicionais em contas a receber, que por sua vez precisarão ser financiados. Esses investimentos devem ser levados em conta como desembolsos. Além disso, é possível, passado um certo tempo, ao fim do qual o produto atinge um estágio avançado de seu ciclo de vida, que as necessidades de capital de giro diminuam, levando à liberação de recursos. Os valores então liberados deverão ser computados como entradas de caixa. 9 9. Valor Residual O conceito de vida útil se refere basicamente à vida econômica do projeto. ou seja, ao período em que se espera que o projeto gere rendas econômicas. Assim, a estimação do valor residual do um projeto deve estar relacionada ao fim do projeto no sentido econômico. Portanto, quando termina a vida útil do projeto, o valor residual deve refletir os ganhos normais que possam ser obtidos em atividades alternativas no futuro. Dessa maneira, o valor residual deve ser igual aos fluxos de caixa líquidos futuros que possam ocorrer após o término da vida útil do projeto, trazidos para a data fim da vida útil. A idéia básica consiste que o projeto não acabe nunca é, por isso, geraria renda permanente. Bibliografia Gitman, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira . 7ª ed. Editora Harbra. 1997, caps. 7 e 8. Lemes junior, A. Barbosa, Rigo, C. Miessa e Cherobin, Ana Paula M. Szabo. Administração Financeira – Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras . 1ª ed. Editora Campus. 2002, cap 6 Ross, S. Westerfield R e Jaffe, J. Administração Financeira – Corporete Finance . 1ª ed. Editora Atlas. 1996, cap. 7. Sanvicente, Antônio Zoratto. Administração Financeira. 3ª. ed. São Paulo. Editora Atlas. 1987, cap. 3. Van Horne, James C. Política e Administração Financeira . 1ª ed. Editora da Universidade de São Paulo. 1979, cap. 3 Weston, J. Fred e Brigham, Eugene F. Fundamentos da Administração Financeira . 10ª ed. São Paulo. Makron. 2000, cap. 14.
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