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1 Caroline Zanella ATM 22/a Transtornos psicóticos · Sintomas psicóticos · Delírio – de francesa, paranoide... · Alucinação – alteração da sensopercepcao – auditiva, visual, olfativa, tátil. · De comando, de referência. · Fala desorganizada - entende-se que o pensamento também está desorganizado. · Conduta psicótica. · Sintomas psicóticos podem estar presentes em: · Depressão · Esquizofrenia · Alzheimer · Retardo mental · Psicose é a base do quadro clínico. · Esquizofrenia. · Transtorno esquisoafetivo. · Delirante · Catatonia. · Transtorno psicótico breve, · Uso de substâncias ou medicamentos. Esquizofrenia · Transtornos com etiologias heterogêneas – espectros esquizofrênicos. · Doença com maior herdabilidade na psiquiatria. – 80% de chance de o fenótipo ser herdado. · Apresentação clínica, resposta ao tto e curso são variáveis. · Ocorrem alterações na sensopercepçao, emoção, cognição, pensamento e comportamento · Embotamento do afeto · Início antes dos 25 anos que persiste pela vida, com curso crônico e evolução. · Não há diferenças entre classes sociais. · Quando em mulheres – quadro mais brando e mais arrastado. · Atrofia de massa cinzenta do cérebro. · Sintomas essenciais – 4 As · Associação – prejuízo de associação de pensamento. · Afeto · Autismo · Ambivalência – dificuldade em tomar decisões. · Sintomas secundários como alucinações e delírios. · Prevalência ao longo da vida – cerca de 1 em cada 100 irá desenvolver durante a sua vida. · Apenas metade dos indivíduos obtém tratamento. Epidemiologia · Homem e mulheres são igualmente afetados, porém, o quadro feminino é mais brando e arrastado. · O quadro masculino normalmente se manifesta um pouco antes 10 a 25 anos. · Crises psicóticas grandes sem resposta ao tto. · Antes dos 25 anos não é comum que mulheres precisem de internação. · Idade média de quadro feminino é entre 25 a 35 anos. – distribuição bimodal (meia idade). · É extremamente raro antes dos 10 anos e após os 60 – quando ocorre, estão relacionados com mau prognóstico. · Homens: mais sintomas negativos. · Mulheres: melhor funcionamento antes da doença. · Após os 45 anos – esquizofrenia de início tardio. – normalmente em mulheres, · Sintomas positivos – mais externalizantes – delírio, fala, alterações afetivas, alterações psicomotoras, incoerência do pensamento. · Sintomas negativos – retraimento. · Embotamento afetivo, discurso empobrecido, com pouco conteúdo, distratibilidade, isolamento social. · Sintomas catatônicos podem predominar em uma minoria de quadros. · É comum haver doenças clínicas associadas – comorbidades. · É comum desenvolver a doença com o abuso de substâncias – 50% para drogas e 40% para álcool. · Dependência à nicotina – aproximadamente 90% dos casos – piora prognóstico. · Alteração do genótipo dos receptores nicotínicos · Ativação de neurônios dopaminérgicos nicotino-dependentes. · Dois anos após a alta da primeira internação, cerca de 45% dos pacientes precisa de reinternação. · 50% de todos os leitos psiquiátricos. · 16% de toda a população psiquiátrica que recebe tratamento. Genética · Gêmeos monozigóticos – concordância para esquizofrenia = 50% · Correlação com idade paterna – dano epigenético se idade paterna avançada. · Nove possíveis sítios de ligação Etiologia · Hiperatividade dopaminérgica em algumas áreas. · Aumento de receptores D2 no núcleo caudado. · Aumento da concentração de DA na amígdala, com diminuição da densidade do transportador DA. · Serotonina, noradrenalina, GABA, neuropeptídios, glutamato, acetilcolina, nicotina. Diagnóstico. · Apresentar dois dos três principais sintomas com pelo menos um mês de manifestação. · Delírio · Alucinação · Discurso desorganizado. · Comportamento grosseiro ou catatônico. · Sintomas negativos. · Prejuízo no funcionamento – trabalho, amigos, família, escola. · Sinais contínuos de perturbação por pelo menos 6 meses. · Excluir doenças que possam mimetizar o transtorno esquizofrênico. · Afastar situações orgânicas ou uso de substâncias que possam mimetizar o quadro. Esquizofrenia paranoide. · Preocupação com um ou mais delírios ou alucinações auditivas frequentes. · Delírios de perseguição ou de grandeza. · Primeiro episódio em idade mais avançada do que os tipos catatônico e desorganizado. Esquizofrenia desorganizada · Desagregação de pensamento – regressão para um comportamento primitivo e desordenado. · Início mais precoce – ocorre antes dos 25 anos. · Transtorno de pensamento significativo. · Pobre contato com a realidade. · Aparência pessoal desleixada, comportamento social inadequado, risos imotivados. Esquizofrenia catatônica · Raro. · Transtorno acentuação de função motora - estupor, negativismo, rigidez, excitação ou posturas bizarras. · Pode ocorrer alternância entre excitação e estupor. · Estereotipias, maneirismos, flexibilidade cérea. · Mutismo Esquizofrenia indiferenciada · Claro o diagnóstico, mas não se encaixa em nenhum tipo das subdivisões anteriores. Esquizofrenia residual · Evidências continuas do transtorno na ausência de um conjunto complet de sintomas ativos. · Embotamento emocional, retraimento social, comportamento excêntrico, pensamento ilógico , frouxidão leve das associações. Curso da doença · Sintomas iniciam na adolescência. · Quadro prodrômico – sintomas aparecem lentamente mas não há como fechar o diagnóstico. · Fatores precipitastes – alterações sociais ou ambientais. · Curso clássico com exacerbações e remissões. · A deterioração do paciente é cada vez maior a cada recaída. · Sintomas positivos tornam-se menos graves, mas os negativos pioram. · · Depressão pós psicótica · Sintomas positivos tornam-se menos graves, mas os negativos pioram. Prognóstico · Normalmente reservado – doença crônica com episódios de exacerbação. · Precisa de tratamento rigoroso e adequado. · Necessidade de internação, reinternação, risco de suicídio. · Nem sempre o curso é deteriorante. · 20 a 30% dos pacientes são capazes de levar uma vida relativamente normal. · 40 a 60% dos pacientes são comprometidos de forma significativa durante toda a vida Tratamento · Farmacológico – precisa usar medicação. · Intervenções psicossociais. · Psicoterapia. Tratamento agudo · 4 a 8 semanas. · Agitação psicomotora – paciente agressivo, agitado, com delírio, alucinando. · Uso de antipsicótico e benzodiazepinicos. · Haloperidol IM – crise aguda – meia vida mais curta. · Clorpromazina · Falta de adesão medicamentosa é comum. · 40 a 50% dos pacientes deixam de usar o medicamento em um a dois anos. · 16 a 23% recaem em um ano, mesmo com tratamento. · 53 a 72% recaem em um ano, sem tratamento. · Interromper medicação aumenta em cinco vezes o risco de recaída, · Existem formulações de ação prolongada injetável. · Medicamento de depósito não consegue ser interrompido, pois o medicamento já está no organismo e é preciso esperar o paciente eliminá-lo. · Cuidado c9m efeitos adversos. · Para pacientes em segunda fase de tratamento e que não são confiáveis para o uso de medicação oral diária. Transtorno esquizoafetivo · Quadro com características tanto de Esquizofrenia quanto de transtornos de humor · Prevalência ao longo da vida: <1% · Subtipo bipolar: igual entre homens e mulheres · Subtipo depressivo: duas vezes mais entre mulheres · Mulheres: mais tardia · Prognóstico mais favorável que Esquizofrenia Transtorno esquizofreniforme · Transtorno psicótico agudo – início rápido, ausência de fase prodromica longa. · Sem prejuízo funcional progressivo. · Sintomas psicóticos se assemelham aos da esquizofrenia. · Delírios · Alucinações · Discurso desorganizado · Comportamento desorganizado ou catatônico · Sintomas negativos: avolia, expressão emocional diminuída · Manifestação de no mínimo um mês, mas não dura mais que 6 meses. · Não havia tanta alteração de comportamento e funcionamento antes. Transtorno delirante · Ciumento. · Erotomaníaco. · Somático – acreditar ter alguma doença – crença mais intensa e bem clara. · Grandioso. · Misto. · Não especificado.· Egoico – a pessoa acredita no que ela tá apresentando – ela não acha que tem algum problema. · Mais comum em homens. Transtorno psicótico breve · Bem rápido e súbito, pode dura4 alguns dias, mas menos que 1 mês. · Remissão completa dos sintomas. · Retorna ao nível de funcionamento pré-mórbido. · Síndrome psicótica aguda e transitória. · Acontece mais em mulheres do que homens. · É mais frequente em jovens. · Vulnerabilidade – ambiente, momento em que estava – exigência · Prognóstico.