Prévia do material em texto
PAULINHAESTUDA PAULINHA ESTUDA (QUIZLET) PAULABASTOSMED INTRODUÇÃO As card iomiopat ias são doenças do miocárd io cu jo s in toma predominante é a d ispné ia . Ex is tem 3 c lasses impor tantes de cardiomiopat ias (CMP) : — Di la tada (CMPD) — Rest r i t i va (CMPR) — Hiper t ró f ica (CMPH) CARDIOMIOPATIA DILATADA — Predomínio de d i la tação ventr icu lar — Disfunção s istó l ica Miocard iopat ia d i la tada tem inúmeras causas def in idas e , p rovave lmente , mu i tas indef in idas . Ma is de 20 v í rus podem causar m i o c a r d i o p a t i a d i l a t a d a e , e m z o n a s temperadas , é ma is comum o Coxsack iev i rus B. Nas Amér icas Cent ra l e do Su l , a doença d e C h a g a s , p r o v o c a d a p o r Tr y p a n o s o m a cruz i , é a causa in fecc iosa mais comum, embora se ja uma causa de somente 10% dos casos de insuf ic iênc ia card íaca em estudos recentes . A miocard iopat ia d i la tada está se t o r n a n d o p r o g r e s s i v a m e n t e c o m u m e n t r e pac ientes com in fecção por H IV a t iva . CARDIOMIOPATIA RESTRITIVA — DISFUNÇÃO DIASTÓLICA É a menos comum das t rês c lasses , o p r i n c i p a l a c h a d o c l í n i c o s ã o s i n t o m a s d e c o n g e s t ã o p redominan temen te do lado d i re i to do c o r a ç ã o . E p o d e s u r g i r c o m o consequênc ia de doenças como: (ET IOLOGIAS - re lac ionadas a depos ições de substânc ias anormais ) — Ami lo idose, sarco idose: in f i l t rat iva — Hemocromatose, doença de Fabr i : de armazenamento — Esc le rodermia , rad io te rap ia : f ibrót ica — Endomiocard io f ib rose : endomiocárdica — Id iopát ica ( sem causa def in ida ) DIAGNÓSTICO — Anamnese deta lhada — Exame f í s ico — Eco: exame pr imord ia l . Most ra presença de d is função d ias tó l ica . A função s is tó l ica gera lmente f ica preservada ou levemente reduz ida (mu i to menos do que na CMPD) . TRATAMENTO — BCC (verapami l , d i l t i azem) Diminu i a FC dando mais tempo para d iás to le , uma vez que a d is função desta card iomiopat ia é d ias tó l ica . Paula Bastos - RESUMOS MEDICINA quarta-feira, 26 de agosto de 2020 | Página de 1 2 Cardiomiopatias P1 / Aula 1 — Matéria: Cardiologia - Dra. Alice Falcão https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/enterov%C3%ADrus/vis%C3%A3o-geral-das-infec%C3%A7%C3%B5es-por-enterov%C3%ADrus#v1020099_pt https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/enterov%C3%ADrus/vis%C3%A3o-geral-das-infec%C3%A7%C3%B5es-por-enterov%C3%ADrus#v1020099_pt https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-extraintestinais/doen%C3%A7a-de-chagas https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-extraintestinais/doen%C3%A7a-de-chagas PAULINHAESTUDA PAULINHA ESTUDA (QUIZLET) PAULABASTOSMED CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA Hiper t ro f ia de VE impor tante que não consegue-se a t r ibu i r a out ra causa. É a ma is f requente das card iomiopat ias . Pode ocor re r mor te súb i ta . Existem 2 t ipos de MCPH: — Obst ru t iva : quando a h iper t ro f ia do VE produz uma obst rução na sa ída do f luxo . — Não obst ru t iva OBS: Ao d iagnost icar um pac iente com MCPH é obr igatór io ras t rear os fami l ia res ! — DISFUNÇÃO DIASTÓLICA FORMAS DE APRESENTAÇÃO: 1- S imét r ica ( todo o VE ta h iper t ro f iado ) 2- Ass imét r ica : — Apica l ass imét r ica (ponta do VE h iper t ro f iado ) ; — Septa l ass imétr ica ( septo in te rvent r icu la r a t ro f iado ) * COMO DIFERENÇIAR A HIPERTROFIA DO ATLETA DA HIPERTROFIA PATOLÓGICA? imposs ib i l i tando que e le faça a t iv idade f í s ica por 4-6 semanas, e se fo r “coração de a t le ta” a h iper t ro f ia regr ide . DIAGNÓSTICO Exame físico: ictus mais proeminente, sopro sistólico de ejeção (regurgitação mitral / gradiente de saída do VE hipertrofiado) Manobras que fazem desencadear / aumentar o sopro: — Nitrato — Ficar de pé — Valsava Manobras que fazem diminuir o sopro — Handgrip — Agachamento — B bloqueadores Eco (exame primordial): regurgitação mitral, disfunção diastólica ECG: ondas Q, HVE, PR curto, alterações onda P (sobrecarga atrial esquerda) OBS: presença de B4 na MCPR e MCPH TRATAMENTO Clínico: — BCC (mesmo raciocínio da MCPR), B-bloqueadores — Amiodarona (controle da FC) — Diuréticos (edema) Invasivo: — Miectomia ou alcoolização septal (lesiona ramos septais, levando a diminuição da espessura do septo, diminuindo a obstrução) — Cardiodesfibrilador implantável — Transplante Paula Bastos - RESUMOS MEDICINA quarta-feira, 26 de agosto de 2020 | Página de 2 2