Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Direito do Consumidor 1) Diferencie fato do produto de vício do produto. Resposta: Fato de produto ou defeito de produto é um problema que tenha no produto ou serviço que causa danos ao consumidor. Exemplo: um celular que explode enquanto carrega e queima o consumidor. Vício do produto é um problema que esteja no produto ou serviço mas que não causa danos ao consumidor, somente no produto ou serviço. Exemplo: um celular que mesmo possuindo a função Wi-Fi está não funciona. 2) Quais as opções do consumidor ante o vício do produto? Resposta: O fornecedor tem o direito de sanar o vício em 30 dias, sendo 7 dias o mínimo e o máximo de 180 para redução ou aumento, e deve estar expresso em contrato. Após os 30 dias se o vício não for sanado, o consumidor pode escolher entre ter o produto substituído por outro equivalente e em perfeitas condições de uso; ter a resolução do contrato com a devolução do valor pago corrigido monetariamente; ou optar pelo abatimento proporcional do preço. Pode-se exigir também que seja feito de imediado caso o conserto não for suficiente para devolver o valor total do produto, e isso desvalorizar o produto; se o produto for essencial. Não há nada especificando o que é produto essencial; ou quando o conserto mantém risco ao consumidor. 3) Quais fornecedores respondem pelo fato do produto? Resposta: em regra, todos os fornecedores irão responder, não só em relação ao produto mas também quanto as prestações de serviços também. Caso haja mais de um fornecedor responsável, a responsabilidade será solidária. 4) Em quais hipóteses o comerciante (fornecedor imediato) poderá ser responsabilizado pelo fato do produto? Resposta: no caso de produtos in natura, desde que seja impossível identificar o consumidor, ou seja, no exemplo de frutas, se não houver a etiqueta do produtor, o responsável será o fornecedor imediato; e no caso de vício de quantidade quando a medição for responsabilidade do comerciante. 5) Diferencie prescrição de decadência. Resposta: A prescrição é aplicada aos vícios de produto ou serviço, e o CDC utiliza o termo “caducar” para isto. Já a prescrição é aplicável aos fatos ou defeito dos produtos ou serviços. 6) Qual o prazo decadencial para se reclamar o vício do produto? Esse prazo se interrompe ou se suspende? Se sim, em quais hipóteses. Resposta: o prazo é de 30 ou 90 dias, se for fornecimento de serviços e produtos não duráveis e de produtos duráveis, respectivamente. O prazo interrompe-se da formulação da reclamação pelo consumidor até a resposta negativa; e quando se instaura inquérito civil até o encerramento deste. 7) Qual o prazo prescricional para o ajuizamento de ação visando a reparação de danos de correntes de fato do produto? Resposta: Em cinco anos contados a partir do conhecimento do fato. 8) Em que consiste o princípio da vinculação da oferta? Resposta: Este princípio significa que o fornecedor, ao fazer uma oferta, deverá cumpri-la da forma em que foi ofertada. Em caso de recusa do fornecedor para vender da forma anunciada, o consumidor pode optar entre exigir o cumprimento em juízo, aceitar outro produto ou serviço equivalente ou então rescindir o contrato. 9) Diferencie publicidade enganosa de publicidade abusiva. Resposta: Publicidade enganosa quando há publicidade parcial ou integralmente falsa, ou capaz de induzir o consumidor ao erro sobre características, qualidade, quantidade, etc. Exemplo atual deste tipo de publicidade é o caso noticiado pelos jornais locais da médica nutróloga Isabela Abdalla, nesta cidade, que teria vendido um soro como se fosse cura para o Covid-19. Propaganda abusiva é aquela que discrimina ou incita violência, se aproveita de experiências, desrespeita valores ambientais, etc. Ou seja, é a propaganda que pode induzir o consumidor a agir de forma em que prejudique sua própria saúde ou segurança. 10) Quais são as opções do consumidor ante a recusa do fornecedor em cumprir com uma oferta? Resposta: Respondido na questão 8, o consumidor pode optar entre exigir o cumprimento em juízo, aceitar outro produto ou serviço equivalente ou então rescindir o contrato.
Compartilhar