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Propriedades mecânicas de aços estruturais

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ESTRUTURAS DE AÇO
2019.2
Professora: Marina Evangelista
AULA 02
Materiais estruturais
1
ESTRUTURAS DE AÇO
1. Processo de fabricação do aço
2
Como é feito aço?
https://www.youtube.com/watch?v=IC-81In72YI&t=3s
https://www.youtube.com/watch?v=IC-81In72YI&t=3s
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
3
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.1. Sob tensão normal
 Realizam-se ensaios de tração sob temperatura atmosférica,
de corpos de prova apropriados isentos de tensão residual.
 Obtêm-se diagramas de tensão x deformação (Figura 2.1),
em que o material está inicialmente em regime elástico e,
depois, em regime plástico, que se subdivide nas fases de
escoamento e encruamento.
ESTRUTURAS DE AÇO
4
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
5
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.1. Sob tensão normal
Regime elástico
 Trecho reto que se inicia na origem e se encerra quando o aço atinge 
a tensão 𝑓𝑦(tensão de escoamento);
 Aço segue a Lei de Hooke, o que significa que deformações e tensões 
seguem a seguinte relação linear:
σ=𝐸𝑎ε
𝐸𝑎=200.000MPa (módulo de elasticidade ou 
módulo de Young).
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
6
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.1. Sob tensão normal
Regime elástico
 O descarregamento ocorre segundo o mesmo caminho do
carregamento, apenas com sentido inverso, e a deformação
desaparece completamente.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
7
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.1. Sob tensão normal
Regime plástico
Fase de escoamento
Fase de encruamento
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
8
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.1. Sob tensão normal
Regime plástico
Fase de escoamento:
 Inicia no trecho do diagrama em que o aço fica com tensão constante,
𝑓𝑦;
 A deformação aumenta consideravelmente, atingindo valores entre
1% a 5%;
 Conhecido como patamar de escoamento.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
9
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.1. Sob tensão normal
Regime plástico
Fase de encruamento:
 O aço sofre um rearranjo cristalino, denominado encruamento ou
endurecimento, que faz a tensão crescer novamente, porém sem
relação linear com a deformação;
 Atinge a tensão mais elevada 𝑓𝑢, resistência à ruptura;
 A deformação varia entre 10% a 30%.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
10
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.1. Sob tensão normal
Regime plástico
Fase de encruamento:
Estricção:
 Ao alcançar a tensão 𝑓𝑢 a área da seção transversal na região central
do corpo de prova começa a reduzir mais rapidamente, fenômeno
conhecido como estricção;
 Ruptura ocorrendo com deformação da ordem de 15% a 40%.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
11
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.2. Sob tensão de cisalhamento
 Um corpo de prova submetido à tensão de cisalhamento possui um 
diagrama de tensão x deformação parecido com aquele relacionado 
às tensões normais de tração;
 A tangente do ângulo de inclinação do segmento reto inicial 
denomina-se módulo de elasticidade transversal ou módulo de 
rigidez do aço, representado por 𝐺𝑎.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
12
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.2. Sob tensão de cisalhamento
Módulo de rigidez do aço (𝐺𝑎)
𝐸𝑎 = 200.000 Mpa (módulo de elasticidade);
𝑣𝑎 = 0,3 em regime elástico (coeficiente de Poisson).
𝐺𝑎 = 76.963 Mpa
𝐺𝑎 ≅ 77.000 MPa
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
13
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.2. Sob tensão de cisalhamento
Resistência ao escoamento por cisalhamento (𝑓𝑣𝑦)
• Varia entre a metade e 5/8 da resistência ao escoamento à tensão 
normal (𝑓𝑦);
• É possível chegar teoricamente ao seguinte valor, tradicionalmente 
usado em projetos estruturais:
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
14
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.2. Sob tensão de cisalhamento
Resistência à ruptura por cisalhamento (𝑓𝑢𝑣)
• Situa-se a entre 2 3 e 
3
4 da resistência à ruptura à tensão normal 
(𝑓𝑢).
• Por simplicidade e a favor da segurança, adota-se:
𝑓𝑢𝑣 = 0,6 𝑓𝑢
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
15
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.3. Massa específica, peso específico e coeficiente de 
dilatação térmica
Os aços estruturais apresentam:
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
16
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.3. Massa específica, peso específico e coeficiente de 
dilatação térmica
Massa específica
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
17
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.3. Massa específica, peso específico e coeficiente de 
dilatação térmica
Peso específico
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
18
2.1. Propriedades mecânicas
2.1.3. Massa específica, peso específico e coeficiente de 
dilatação térmica
Coeficiente de dilatação térmica
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
19
2.2. Composição química
• Possuem 95% de ferro em sua composição, e carbono a uma
porcentagem máxima de 0,29%. Podem possuir outros elementos
químicos para melhorar determinadas propriedades mecânicas ou a
durabilidade do aço.
• O carbono é o principal elemento utilizado para aumentar a resistência
mecânica do aço, mas reduz sua soldabilidade e a ductilidade.
Propriedades semelhantes são observadas com o manganês, o silício, o
cobre, o cromo, o titânio e o níquel.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
20
2.2. Composição química
• O nióbio, o vanádio e o molibdênio aumentam a resistência mecânica
sem prejudicar a soldabilidade.
• O cobre, o cromo e o níquel igualmente aumentam a resistência à
corrosão atmosférica, assim como o molibdênio.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
21
2.3. Classificação
Os aços mais usados no Brasil são classificados em:
Aços–carbono
Aços de baixa liga e alta resistência mecânica
Podem possuir resistência atmosférica normal ou superior
Aços resistentes à corrosão atmosférica
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
22
2.3. Classificação
A ABNT NBR 8800:2008 exige que os aços estruturais 
possuem:
• Resistência ao escoamento 𝑓𝑦 máxima de 450 Mpa;
• Relação mínima entre as resistências à ruptura e ao 
escoamento 
𝑓𝑢
𝑓𝑦
de 1,18.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
23
2.3. Classificação
2.3.1. Aços-carbono
• Resistência ao escoamento máxima de 300 MPa;
• Nível de resistência desses aços se deve principalmente à 
presença do carbono, a uma quantidade entre 0,15% e 
0,29%, e do manganês em porcentagem máxima de 1,5%;
• Também costumam possuir silício, cobre, fósforo e enxofre.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
24
2.3. Classificação
2.3.2. Aços de baixa liga e alta resistência mecânica
• Conhecidos como aços microligados ou de alta resistência;
• Teor de carbono entre 0,05% e 0,25% e de manganês inferior 
a 2%, acrescidos de elementos de liga;
• Têm propriedades mecânicas superiores às dos aços-carbono 
com baixo custo de produção;
• Resistência de escoamento entre 275 MPa e 450 Mpa.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
25
2.3. Classificação
2.3.3. Aços resistentes à corrosão atmosférica
• Conhecidos como aços patináveis e, exceto nos ambientes 
que impedem a formação da patina;
• Podem ser utilizados sem pintura ou sem outro tipo de 
proteção.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
26
2.3. Classificação
2.3.3. Aços resistentes à corrosão atmosférica
Pátina = formação de película de 
óxidos, de coloração castanho-
alaranjada, insolúvel, contínua e 
aderida à superfície das peças 
expostas à atmosfera;
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
27
2.4. Aços estruturais usados no Brasil
2.4.1. Aços normatizados
 Atendem às condições relacionadas às propriedades mecânicas 
exigidas pela ABNT NBR 8800:2018.
 Aços previstos na ABNT NBR 7007:2002:
MR - média resistência mecânica;
AR - alta resistência mecânica;
COR - resistência à corrosão atmosférica.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturaisde perfis
28
2.4. Aços estruturais usados no Brasil
2.4.1. Aços normatizados
São citados o número e o 
ano da NBR, sua aplicação 
e a denominação dos 
aços, com os respectivos 
valores mínimos da 𝑓𝑦 e 
𝑓𝑢.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
29
2.4. Aços estruturais usados no Brasil
2.4.1. Aços normatizados
A ABNT NBR 
8800:2008 permite o 
emprego de aços 
estruturais de 
especificação norte-
americana ASTM.
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
30
2.4. Aços estruturais usados no Brasil
2.4.1. Aços produzidos pelas usinas siderúrgicas 
• A ABNT NBR 8800:2008 o uso de outros, desde que 
atendam às condições relacionadas as propriedades 
mecânicas;
• As usinas siderúrgicas brasileiras produzem aços estruturais 
baseados em especificações próprias que são utilizados com 
frequência nas construções
ESTRUTURAS DE AÇO
2. Aços estruturais de perfis
31
2.4. Aços estruturais usados no Brasil
2.4.1. Aços produzidos pelas usinas siderúrgicas 
Aços estruturais 
produzidos pela 
Usiminas e CSN para 
chapas.
ESTRUTURAS DE AÇO
3. Referências 
• FAKURY, Ricardo; SILVA, Ana Lydia R. Castro E; CALDAS, Rodrigo 
B. Dimensionamento de Elementos Estruturais de Aço e 
Mistos de Aço e Concreto. São Paulo – Pearson, 2016.
• PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de Aço. 8.ed.rev. Rio 
de Janeiro: LTC, 2009. 
32
ESTRUTURAS DE AÇO
OBRIGADA!
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