Buscar

A PSICOLOGIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM NA PRATICA DO PROFESSOR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

A PSICOLOGIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM NA 
PRÁTICA DO PROFESSOR 
 
 
A psicologia encontra-se, como uma das disciplinas que precisa ajudar o professor a 
desenvolver conhecimento e habilidades, além de competências, atitudes e valores que o 
possibilite ir construindo seus saberes-fazeres docentes, a partir das necessidades e desafios 
que o ensino, como prático social, lhes coloca no cotidiano. Dessa forma, poderá contribuir 
para que o professor desenvolva a capacidade de investigar a própria atividade, para, a partir 
dela, construir e transformar os seus saberes-fazeres docentes, num processo contínuo de 
construção de sua identidade como professor. 
Ao transmitir o conhecimento para os alunos o professor desempenhará também a 
função de formador da personalidade de seus alunos no processo ensino- aprendizagem, pois 
o aluno por sua vez é um sujeito ativo de seu processo de formação e desenvolvimento 
intelectual, afetivo e social; e o professor tem o papel de mediador do processo de formação 
do aluno; a mediação própria do trabalho do professor é favorecer/propiciar a inter-
relação(encontro/confronto) entre sujeito (aluno) e o objeto de seu conhecimento(conteúdo 
escolar); nessa mediação, o saber do aluno é uma dimensão importante do seu processo de 
conhecimento(processo de ensino- aprendizagem). 
A perspectiva sócio construtivista (…) concebe o ensino como uma intervenção 
intencional nos processos intelectuais, sociais e afetivos do aluno, buscando sua relação 
consciente e ativa com os objetos de conhecimento (…). Esse entendimento implica, 
resumidamente, afirmar que o objetivo maior do ensino é a construção do conhecimento pelo 
aluno, de modo que todas as ações devem estar voltadas para sua eficácia do ponto de vista 
dos resultados no conhecimento e desenvolvimento do aluno. 
Tais ações devem pôr o aluno, sujeito do processo, em atividade diante do meio 
externo, no qual deve ser ‘inserido’ no processo como objeto de conhecimento, ou seja, o 
aluno deve ter com esse meio (que são os conteúdos escolares) uma relação ativa, uma espécie 
de desafio que o leve a um desejo de conhecê-lo. 
Tais ações devem por o aluno, sujeito do processo, em atividade diante do meio 
externo, no qual deve ser ‘inserido’ no processo como objeto de conhecimento, ou seja, o 
aluno deve ter com esse meio (que são os conteúdos escolares) uma relação ativa, uma espécie 
de desafio que o leve a um desejo de conhecê-lo. Partindo da visão da personalidade como 
constituída com base em um processo relacional, que, portanto, se forma também nas relações 
dentro da escola. 
 
Fonte: www.escribo.com.br 
 
Percebe-se então que, dessa maneira a aliança entre Educação e Psicologia é 
incontestável e bastante antiga, não tendo sido preciso esperar o momento recente da 
constituição da Psicologia como ciência independente da grande mãe, a Filosofia, para buscar 
respostas sobre como se aprende, quem é o sujeito da aprendizagem, como se deve ensinar, 
levando em conta as características psicológicas dos alunos, se é ou não válido aplicar 
punições e prêmios, qual é a importância da informação no desenvolvimento humano, em 
que consiste o ato de comunicação, o que interessa e dá prazer ao aluno quanto ao aprendizado 
escolar. 
No entanto qualquer que seja o ângulo dessa reflexão, vamos constatar que, em nosso 
viver, a relação com o outro é uma questão central. Por conta dessa questão, a travessia do 
homem e da humanidade em geral, foi sempre marcada por aproximações, afastamentos, 
simpatias, antipatias, egoísmo, altruísmo, ódio, amor etc. Isso faz com que permanentemente 
estejamos preocupados em saber muitas coisas sobre o indivíduo: o que pensa, de que gosta, 
quais são suas forças e fraquezas, como pode ser agradado, seduzido, manipulado, 
emocionado, ou, ainda, como pode sair do egoísmo e ir ao encontro do outro, compor com 
outros uma coletividade, enfim, como pode ser educado para comunicar-se e conviver 
fraternal e cooperativamente com seus semelhantes. 
 
http://www.escribo.com.br/
Assim, a psicologia também, aplica à educação e ao ensino, busca mostrar como, 
através da interação entre professor e alunos, entre os alunos, é possível a aquisição do saber 
e da cultura acumulados. Por tanto papel do professor nesse processo, é fundamental. Ele 
procura estruturar condições para a ocorrência de interações professor-alunos-objeto de 
estudo, que levam à apropriação do conhecimento. 
A sua contribuição no campo Educacional, é um tema cativante e desafiador que 
permanece atual e proporcionando estudos e pesquisas de vários e renomados cientistas. 
Ocupa papel de fundamental importância e tende a intensificar-se cada vez mais. Deve-se 
lembrar sempre que essas contribuições precisam ser caracterizadas como um espaço de 
reflexão envolvendo a realidade escolar, assim como um espaço propício para a expressão 
das angústias e das ansiedades inerentes ao pro- cesso de formação. 
 
Fonte: www.futuroeventos.com.br 
 
A Psicologia no âmbito da escolar deve também contribuir para otimizar as relações 
entre professores e alunos, além dos pais, direção e demais pessoas que interagem nesse 
ambiente. É neste contexto e neste lugar que a Psicologia poderá contribuir para uma visão 
mais abrangente dos processos educativos que se passam no contexto educacional. Pois, uma 
vez que, as contribuições da psicologia inseri da na equipe educacional, prepara os conteúdos 
a serem ensinados visando estabelecer outros e novos patamares para a compreensão dos fatos 
que ocorrem no dia a dia da escola, propiciando uma reflexão conjunta que possibilite o 
levanta- mento de estratégias que venham a sanar as dificuldades enfrentadas. 
 
http://www.futuroeventos.com.br/
A Psicologia da Aprendizagem estuda o complexo processo pelo qual as formas de 
pensar e os conhecimentos existentes numa sociedade são apropriados pela criança. Para que 
se possa entender esse processo é necessário reconhecer a natureza social da aprendizagem. 
Como já foi dito, as operações cognitivas (aquelas envolvidas no processo de conhecer) são 
sempre ativamente construídas na interação com outros indivíduos. 
Em geral, o adulto ou a criança mais experiente fornece ajuda direta à criança, 
orientando-a e mostrando-lhe como proceder através de gestos e instruções verbais, em 
situações interativas. Na interação adulto-criança, gradativamente, a fala social trazida pelo 
adulto vai sendo incorporada pela criança e o seu comportamento passa a ser, então, orientado 
por uma fala interna, que planeja a sua ação. Nesse momento, a fala está fundida com o 
pensamento da criança, está integrada às suas operações intelectuais. 
Reconhece-se, dessa maneira, que as pessoas, em especial as crianças, aprendem 
através de ações partilhadas mediadas pela linguagem e pela instrução. A interação entre 
adultos e crianças, e entre crianças, portanto, é fundamental na aprendizagem. A Psicologia 
da Aprendizagem, aplicada à educação e ao ensino, busca mostrar como, através da interação 
entre professor e alunos, é possível a aquisição do saber e da cultura acumulados. 
O papel do professor nesse processo é fundamental. Ele procura estruturar condições 
para ocorrência de interações professor-alunos-objeto de estudo, que levem à apropriação do 
conhecimento. De maneira geral, portanto, essa visão de aprendizagem reconhece tanto a 
natureza social da aquisição do conhecimento como o papel preponderante que nela tem o 
adulto. Estas considerações, em conjunto, têm sérias implicações para a educação: procede-
se, na aprendizagem, do social para o individual, através de sucessivos estágios de 
internalização, com o auxílio de adultos ou de companheiros mais experientes. 
Quando inserido no processo de ensino-aprendizagem (sala de aula), o professor 
poderá vir a assumir vários papéis sociais. A Psicologia da Educação, após longos anos de 
pesquisa a respeito deste assunto, identificoualguns papéis claros, assumidos por professores 
em seu trabalho diário junto a uma classe de alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo de papéis Negativos: 
 
 Bode expiatório: sente-se alvo de hostilidades, recusado por seus 
alunos; perde sua estabilidade emocional. Requer uma grande dose de segurança 
interior para aceitar esta situação e ainda permanecer no posto. Este professor poderá 
ter 2 tipos de comportamento: a contra hostilidade e a necessidade de constante 
submissão para com a vontade de seus alunos para ser aceito. 
 Inspetor e disciplinador: sente-se o distribuidor e o executor da justiça; 
valoriza desempenhos, classifica alunos, promove-os e rebaixa-os. É o grande 
responsável pela conduta em sala de aula, faz o papel de inspetor. Julga o certo e o 
errado, administrando recompensas e punições. 
 
Fonte: www.sosprofessor.com.br 
 
Grupo de papéis Autoritários: 
 Substituto da autoridade paterna: assume o papel de orientador dos 
alunos, orientando a todos de igual maneira. Não é nem paternalista demais, nem 
rígido demais. Mantém um bom e equilibrado nível de relações afetuosas com todos. 
 Fonte de informações: sua função é transferir conhecimentos para os 
alunos; é aquele que sabe. Se orienta em termos acadêmicos em sua abordagem. 
Forja uma concepção passiva do aluno quando se vê como o único que sabe tudo. 
 
http://www.sosprofessor.com.br/
 Líder de grupo: professor que se coloca como líder. Pode assumir a 
liderança do grupo de 2 formas: autocrática ou democrática, ambas envolvem o 
sistema de status no grupo. 
 Cidadão modelo: sua função vai além de transmitir conhecimentos; se 
coloca como mentor moral, ético, social e político de seus alunos. Dá sempre bom 
exemplo de comportamento social, utilizando-o para ensinar. Não separa sua vida 
provada da profissional. 
 
Fonte: www.noticias.universia.com.br 
 
Grupo de papéis de Proteção: 
 
 Terapeuta: é um orientador e higienista mental do grupo; responsável 
pela prevenção e ajustamento de problemas, além de promotor de um meio favorável 
à aprendizagem; aceita as diferenças e promove aulas com atmosfera de aceitação 
emocional. Acredita que a experiência pessoal e todos os aspectos da vida afetam a 
aprendizagem. 
 Amigo e confidente: é amigo e caloroso, convidando a todos a 
confidências e a participar das dificuldades do grupo. Leva tudo ao plano da amizade 
pessoal. É acessível e compreensivo, deixando o aluno contar suas dificuldades e 
problemas em um meio neutro. O excesso ocorre quando o professor usufrui 
satisfação primária à resposta afetiva do aluno para com ele. Gera-se um conflito entre 
http://www.noticias.universia.com.br/
o papel de professor e de amigo. 
 
 
Fonte: www.srugim.co.il 
 
Será abordada a temática pelo psicólogo e professor Clóves Amorim, formado em 
Psicologia pela Universidade Federal do Paraná e mestre em Educação pela Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná, instituição na qual é docente do curso de Psicologia desde 
1990. O professor é consultor das revistas da área de psicologia PUC/PR, da Universidade 
Mackenzie, em São Paulo, e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para ele, a psicologia 
da aprendizagem contribui na prática profissional do professor, nas relações sociais no 
trabalho e inclusive na participação da família na escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.srugim.co.il/
 
Como a psicologia da aprendizagem pode contribuir 
para o papel do professor? 
 
Fonte: www.br.freepik.com 
 
Acreditamos que a função principal da escola é a construção do conhecimento. Nessa 
medida, cada uma de nós podemos ter uma hipótese de como o sujeito aprende. Estas 
hipóteses, com o passar do tempo, elas criaram teorias. Atualmente temos um conglomerado 
de teorias que tentam explicar não apenas quando aluno aprende, mas principalmente, para 
que o professor tenha uma hipótese do que está acontecendo quando o aluno não aprende. 
Se o papel do professor é ensinar e o do aluno é aprender, a psicologia da 
aprendizagem tenta contribuir como uma ponte, para que este processo, que nós chamamos 
de ato pedagógico, tenha êxito. 
Não posso dizer: “Vendi uma geladeira para você, se você não comprou. Posso ter 
tentado, mas posso ter falhado caso você não queira este produto”. No processo de ensino e 
de aprendizagem acontece algo similar. Não seria adequado o professor dizer que ensinou 
para os alunos, se os alunos não aprenderam. Só há ensino se há aprendizagem. E a 
aprendizagem demanda o ensino. 
Nesse sentido, a psicologia da aprendizagem é uma série de estratégias, instrumentos 
e recursos para que o professor possa manejar o seu ato pedagógico, fazendo a figura de 
http://www.br.freepik.com/
mediador. Mediar é intermediar entre o conhecimento, sistematizado, organizado, patrimônio 
da humanidade, e o ser que está diante do professor, que é o aluno. Para ser mediador, o 
professor precisa conhecer os fundamentos da aprendizagem. 
E em relação à avaliação. A psicologia da aprendizagem pode auxiliar no modo como 
são feitas as avaliações na escola? Na verdade, tem uma questão anterior a isso que a visão 
de mundo que o professor tem. Esta visão de mundo é construída por suas experiências 
pessoais, pela sua prática profissional. Entretanto, essa visão de mundo foi denominada entre 
os teóricos de paradigma, com eu interpreto, como eu leio o mundo. No caso do professor a 
minha concepção de aluno, de conteúdo, e principalmente de avaliação. 
No paradigma tradicional, a avaliação é memorística, basicamente em decorar e 
repetir, muito usual entre nós em todos os níveis de ensino. Quando se olha os países que 
estão mais bem colocados nas avaliações internacionais, como é o caso da Finlândia, da 
Coreia do Sul, da Polônia, pode-se observar que o paradigma não é mais este conservador. É 
o que a gente chama de paradigma da complexidade. O aluno não é um mero repetidor da 
informação que o professor passou. Nesse senti- do, a avaliação tem uma série de 
características que deve levar ao aluno a refletir, a compreender e não apena a decorar e 
memorizar.

Mais conteúdos dessa disciplina