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VIAS ÓPTICAS Neuroanatomia Bancada 6 Anatomia Topográfica do Olho Órbita e seus Anexos Aparelho Lacrimal Músculos Extrínsecos do Bulbo do Olho ● Músculo Reto Superior ● Músculo Reto Inferior ● Músculo Reto Medial ● Músculo Reto Lateral ● Músculo Oblíquo Superior ● Músculo Oblíquo Inferior ● Músculo Levantador da Pálpebra Superior Músculos Extrínsecos do Bulbo do Olho Origem: ● Músculo Reto Superior ● Músculo Reto Inferior ● Músculo Reto Medial ● Músculo Reto Lateral ● Músculo Oblíquo Superior } ● Músculo Oblíquo Inferior } ● Músculo Levantador da Pálpebra } Superior }Anel TendíneoComum Asa Menor do Esfenóide Porção Orbital do Maxilar Corpo do Esfenóide Músculos Extrínsecos do Bulbo do Olho Inserção: Eixo óptico x Eixo da órbita Eixos do movimento ocular ● Eixo Anterior-Posterior ● Eixo Vertical ● Eixo Transverso Inervação Lesões nervosas Diplopia NC IV ou VI lesionados, a tentativa de compensar mudando a posição da cabeça causa a visão dupla. Estrabismo convergente Nervo abducente (VI) lesionado Anatomia do Olho (Túnicas) O olho é uma esfera preenchida por fluídos e fechada por três camadas de tecido: - Túnica externa (esclera); - Túnica média (tracto uveal); - Túnica interna (retina). Túnica Externa ● Camada mais externa do olho ● Composta pela esclera: tecido fibroso branco e rígido Na região anterior, a esclera se transforma em córnea: tecido transparente que recobre a íris e a pupila Túnica Média ● Camada intermediária Possui três componentes: - Coróide - Corpo ciliar - Íris Coróide Maior componente da úvea Vascularizada: principal fonte de suprimento sanguíneo para os fotorreceptores da retina Corpo Ciliar Região anterior: continuação da coróide - Músculo ciliar - Processos ciliares Músculo Ciliar Importante para o ajuste da capacidade de refração do cristalino Processos Ciliares Câmaras Íris Região colorida dos olhos Possui músculos de ações opostas que alteram o tamanho da pupila A pupila é a abertura central da íris Túnica Interna: Retina Várias camadas em arranjo específico: ● fotorreceptores - cones e bastonetes ● células bipolares ● células ganglionares Fluxo do Impulso LUZ Fotorreceptores Contrário ao caminho da luz: Célula Bipolar Célula Ganglionar Fundo da Retina ● Mácula Lútea e Fóvea: acuidade visual; ● Disco Óptico: saída do nervo óptico; ● Artéria e veia oftálmica; ● Diferenciação em retina nasal e temporal - importância clínica. Papiledema ● Edema do disco óptico (inchaço) causado por pressão intracraniana aumentada; ● Cefaleia, podem ter perda visual; ● Escurecimento transitório da visão frequente ao mudar de posição; ● Veias retinianas dilatadas e tortuosas ao redor da papila. Retinite Pigmentosa ● Doença genética associada à degeneração dos fotorreceptores; ● início: perda de bastonetes - cegueira noturna, na adolescência; ● ao longo dos anos: perda dos cones - perda da visão periférica, na vida adulta, e da visão central, na terceira idade. Descolamento de Retina A perda de contato com a coróide interrompe a nutrição e oxigenação da retina, causando degeneração celular. Glaucoma Caracterizada pela degeneração dos axônios da papila do nervo óptico, podendo levar à cegueira irreversível. Está na maioria das vezes associado ao aumento da pressão intraocular. Principal Causa Mal funcionamento da área de drenagem do humor aquoso, levando a um aumento de pressão intraocular (na maioria das vezes). Compressão dos axônios na papila óptica, podendo levar à cegueira. NORMAL COMPRESSÃO Visão Normal Fase precoce do Glaucoma Fase Intermediária do Glaucoma Fase Avançada do Glaucoma Campo Visual O campo visual de cada olho é definido pela parte do espaço visual que este vê. Divisões da retina A superfície da retina é subdividida por uma linha horizontal e uma linha vertical que se interceptam no centro da fóvea. OBS: A imagem é invertida e posteriormente revertida. Disposição axonal Células ganglionares que se encontram na divisão nasal de cada retina dão origem a axônios que cruzam o quiasma óptico, enquanto que aquelas que se encontram na retina temporal dão origem a axônios que se mantém do mesmo lado. Visão binocular Quando ambos os olhos são usados em conjunto. Imagem é formada pela projeção nasal do lado do hemicampo e pela projeção temporal do lado oposto. Hemicampo binocular Visão monocular Objetos localizados nas porções monoculares são vistos apenas pelas retinas nasais de cada olho. Limites do campo visual TESTE DE CONFRONTAÇÃO - Campimetria Médico confronta seu campo visual intacto com o do paciente. Capaz de detectar defeitos relevantes no campo visual. O padrão de perda de campo visual pode sugerir o local de lesão neurológica. Testes de campo visual 1. IMPORTANTE: Não use óculos para o teste 2. Cubra seu olho esquerdo com a mão livre. Olhe para frente e continue olhando nessa direção enquanto move a caneta lentamente na forma de um arco para a direita com o braço estendido. 3. Pare o movimento quando a caneta desaparecer do seu campo de visão. 4. Faça o mesmo movimento do outro lado do seu corpo até que a caneta desapareça do seu campo de visão. Caminhos da luz no olho No processo da visão, a função do olho humano é formar uma imagem, no fundo do olho, podemos considerá-lo, por isso, como um instrumento óptico. Explicando as lentes, entendendo o olho O olho humano e a máquina Assim como acontece com as câmeras fotográficas, na retina a imagem é projetada com inversão vertical e reversão horizontal. VIAS ÓPTICAS Vias Ópticas Componentes: ● Retina ● Nervo óptico ● Quiasma Óptico ○ Fibras nasais cruzam e ascendem contralateralmente ○ Fibras temporais não cruzam e ascendem ipsilateralmente ● Trato Óptico ● Corpo Geniculado Lateral ● Radiação Óptica ● Córtex Visual (Lobo Occipital) VIAS ÓPTICAS VIAS NÃO- GENICULADAS VIA GENICULADA Fibras retino-geniculadas Fibras retino-hipotalâmicas Fibras retino-tectais Fibras retino-pré-tectais ● Fibras Retino-Geniculadas ○ mais importantes (90%); ○ somente elas se relacionam diretamente com a visão; ● Transmissão direta dos sinais visuais para o córtex visual. ● Existe correspondência entre partes da retina, do corpo geniculado lateral, da radiação óptica e da área 17 → Retinotopia RETINA N. ÓPTICO QUIASMA ÓPTICO TRATO ÓPTICO CORPO GENICULADO LATERAL RADIAÇÕES ÓPTICAS CÓRTEX VISUAL I neurônio IV neurônio II neurônio III neurônio VIAS GENICULADAS CÓRTEX VISUAL Córtex Visual Primário ❑ Área 17 de Broadmann Local de terminação da radiação óptica Mostra um esboço primitivo que é aperfeiçoado nas áreas visuais secundárias. Córtex Visual Secundário LOBO OCCIPITAL - Áreas 18 e 19 de Brodmann LOBO TEMPORAL - Áreas 20, 31 e 37 de Brodmann LOBO PARIETAL Áreas Visuais de Associação V2 → recebe fibras de V1 V3 → V3 dorsal e ventral, a última não recebe de V1. Todas as subdivisões projetam-se para diversas áreas visuais nos córtices parietal, occipital e temporal, incluindo V4, e para os campos oculares frontais. V4 → discriminação de cores, na discriminação da orientação, da forma e do movimento. V5 → processamento de movimento no campo visual. Processamento Visual Via Dorsal: discriminação visual-espacial Via Ventral: percepção e reconhecimento de objetos Periferia da retina → anteriormente Mácula → Posteriormente Metade inferior do campo visual → córtex visual acima do sulco calcarino Metade superior do campo visual → córtex visual abaixo do sulco calcarino Retinotopia Lesões nas vias ópticas DISTÚRBIOS DO CAMPO VISUAL - Escotoma: área de cegueiraabsoluta ou relativa circundada por campo periférico normal. - Hemianopsia: perda de metade do campo visual: ● Homônima: ambas as metades E ou D dos campos visuais considerados separadamente. ● Heterônima: ambas as metades temporais ou nasais. Lesões nas vias ópticas 1. lesão do nervo óptico. Exemplo: traumatismo, glaucoma 2. lesão do quiasma óptico. Exemplo: tumores da hipófise, aneurisma da carótida interna 3. lesão de um trato óptico. Exemplo: traumatismo ou tumores 4 e 5 - lesão na radiação óptica Vias Não-Geniculadas Fibras Retino-Hipotalâmicas ● Sincronizam o ritmo circadiano ● Percurso: Retina nervo óptico quiasma óptico tracto óptico núcleo supraquiasmático N. supraquiasmático N. paraventricular N. intermédio lateral Glândula Pineal Fibras Retino-Tectais ● Ordenam o movimento dos olhos e das pálpebras - por estímulos do campo visual - por resposta visomotora ● Percurso: Retina N. óptico Q. óptico T. óptico Colículo superior Trato tetoespinal Motoneurônio do corno anterior da medula cervical ❖ Obs: O colículo faz conexões indiretas com o tronco encefálico, o que auxilia o reflexo de acomodação e convergência e a variação do ponto de fixação visual. Fibras Retino-Pré-Tectais ● Estabilizam a imagem e controla a passagem de luz ● Percurso 1 (fotomotor): Retina T.óptico Área pré-tectal (colículo superior) Núcleos acessórios do N.III (Edinger-Westphal) Gânglio ciliar Musc. esfíncter da pupila e musc. ciliar ● Percurso 2 (acomodação e convergência): Retina T. óptico Área pré-tectal Núcleo de perlia Núcleo de N. III Musc. reto medial REFLEXOS Reflexo Fotomotor Reflexo Fotomotor Reflexo de Convergência Reflexo Vestíbulo-Ocular Aplicação Clínica dos Reflexos ● Ausência de resposta consensual no olho direito c/ presença de resposta direta no olho esquerda ○ Lesão na eferência direita ● Ausência de resposta direta no olho direito c/ presença de resposta no caso de estimulação no olho esquerdo ○ Lesão na aferência direita ● Ausência de reflexo fotomotor c/ presença de reflexo de convergência ● Pupilas de Argyll-Robertson (neurossífilis) Daltonismo Emetropia Hipermetropia ● Encurtamento do globo ocular/sistema de lentes não tão eficientes; ● Dificuldade em focar objetos próximos; ● Correção com lentes convexas/convergentes. Miopia ● Alongamento do globo ocular/sistemas de lentes altamente refrativo; ● Dificuldade em focar objetos distantes; ● Correção com lentes côncavas/divergentes. Astigmatismo ● Irregularidades na córnea; ● Ausência de foco nítido; ● Correção com lentes cilíndricas. Comparação visual entre as doenças refratárias Catarata - Opacidade do cristalino; - Primeiro estágio de formação; - Segundo estágio de formação; - Outros fatores; - Sintomas mais frequentes. Cirurgia Referências Bibliográficas PURVES, Dale et al. Neurociências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional.. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. MENESES, M. S. Neuroanatomia Aplicada. 3ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. SCHÜNKE, M. et al. PROMETHEUS, Atlas de Anatomia - Cabeça e Neuroanatomia. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 COMO ENXERGAMOS E ANATOMIA DO OLHO. Disponível em: <http://www.francavisao.com/como-enxergamos-e-anatomia-do-olho.html>. Acesso em: 14 jun. 2018 http://www.francavisao.com/como-enxergamos-e-anatomia-do-olho.html
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