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RESUMO METODOLOGIA CIENTÍFICA

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RESUMO METODOLOGIA CIENTÍFICA 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO E CIÊNCIA: 
 Correlação entre conhecimento popular e conhecimento científico 
O conhecimento vulgar ou popular, às vezes denominado senso comum, não se distingue do conhecimento científico 
nem pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido: o que os diferencia é a forma, o modo ou o método e 
os instrumentos utilizados para conhecer. Saber que determinada planta necessita de uma quantidade X de água e 
que, se não a receber de forma natural, deve ser irrigada pode ser um conhecimento verdadeiro e comprovável, mas, 
nem por isso, científico. Para que isso ocorra, é necessário ir mais além: conhecer a natureza dos vegetais, sua 
composição, seu ciclo de desenvolvimento e as particularidades que distinguem uma espécie de outra. Dessa forma, 
patenteiam-se dois aspectos: 
a)A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade. 
b)Um mesmo objeto ou fenômeno (uma planta, um mineral, uma comunidade ou relações entre chefes e 
subordinados) pode ser matéria de observação tanto para o cientista quanto para o homem comum; o que leva um 
ao conhecimento científico e outro ao conhecimento vulgar ou popular é a forma de observação. 
 
CONCEITO DE CIÊNCIA 
Os conceitos mais comuns de ciência, mas, a nosso ver, incompletos, são os seguintes: 
 Acumulação de conhecimentos sistemáticos. 
 Atividade que se propõe demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas. 
 Forma de conhecimento que se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por 
conseguinte, falível. 
 Conhecimento do real pelas suas causas. 
 Conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que a regem, obtido pela investigação, pelo 
raciocínio e pela experimentação intensiva. 
 Conjunto de enunciados lógica e dedutivamente justificados por outros enunciados. 
 Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais, metodicamente demonstradas e relacionadas com um objeto 
determinado. 
 Corpo de conhecimentos que consiste em percepções, experiências, fatos certos e seguros. 
 Estudo de problemas solúveis, mediante método científico. 
 Forma sistematicamente organizada de pensamento objetivo. 
Um conceito mais abrangente de ciência é o que Ander-Egg apresenta em sua obra Introducción a las técnicas de 
investigación social (1978, p. 15): “A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos 
metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.” Vejamos o que 
significam essas expressões: 
a)Conhecimento racional: tem exigências de método e está constituído por uma série de elementos básicos, tais como 
sistema conceitual, hipóteses, definições. Diferencia-se das sensações ou imagens que se refletem em um estado de ânimo, 
como o conhecimento poético, e da compreensão imediata, sem que se busquem os fundamentos, como é o caso do 
conhecimento intuitivo. 
 
b)Certo ou provável: não se pode atribuir à ciência a certeza indiscutível de todo o saber que a compõe. Ao lado dos 
conhecimentos certos, é grande a quantidade dos prováveis. Antes de tudo, toda lei indutiva é meramente provável, por 
mais elevada que seja sua probabilidade. 
c)Obtidos metodicamente: não são adquiridos ao acaso ou na vida cotidiana, mas mediante regras lógicas e 
procedimentos técnicos. 
d)Sistematizadores: não se trata de conhecimentos dispersos e desconexos, mas de um saber ordenado logicamente, 
constituindo um sistema de ideias (teoria). 
e)Verificáveis: as afirmações que não podem ser comprovadas ou que não passam pelo exame da experiência não 
fazem parte da ciência, que necessita, para incorporá-las, de afirmações comprovadas pela observação. 
f)Relativos a objetos de uma mesma natureza: os objetos pertencem a determinada realidade, que guardam entre si 
certa homogeneidade. 
Quanto à classificação em relação ao conteúdo, podemos citar, inicialmente, a de Rudolf Carnap, que divide as ciências 
em: 
a)Formais: contêm apenas enunciados analíticos, isto é, cuja verdade depende unicamente do significado de seus 
termos ou de sua estrutura lógica. 
b)Factuais: além dos enunciados analíticos, contêm sobretudo os sintéticos, aqueles cuja verdade depende não só do 
significado de seus termos, mas, igualmente, dos fatos a que se referem. 
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É: 
 O conhecimento científico é racional: 
a)É constituído por conceitos, juízos e raciocínios e não por sensações, imagens, modelos de conduta etc. É evidente 
que o cientista depende do conhecimento sensível, já que sente, percebe, forma imagens mentais de coisas, seres e fatos; 
entretanto, quando trabalha com o conhecimento racional, tanto o ponto de partida quanto o de chegada são ideias 
(hipóteses). 
b)Permite que as ideias que o compõem possam combinar-se segundo um conjunto de regras lógicas, com a finalidade 
de produzir novas ideias (inferência dedutiva). Se, do ponto de vista estritamente lógico, essas ideias não são inteiramente 
novas, podem ser consideradas como tais, à medida que expressam conhecimentos sobre os quais não se tem consciência 
antes do momento em que se efetua a dedução. 
c)Contém ideias que se organizam em sistemas, ou seja, conjunto ordenado de proposições (teorias) e não ideias 
simplesmente aglomeradas ao acaso, ou mesmo de forma cronológica. 
 O conhecimento científico é objetivo: 
a)Procura concordar com seu objeto, isto é, buscar alcançar a verdade factual por intermédio dos meios de 
observação, investigação e experimentação existentes. 
b)Verifica a adequação das ideias (hipóteses) aos fatos, recorrendo, para tal, à observação e à experimentação, 
atividades que são controláveis e, até certo ponto, reproduzíveis. 
 O conhecimento científico é factual 
 O conhecimento científico é transcendente aos fatos 
 O conhecimento científico é analítico 
 O conhecimento científico é claro e preciso 
 O conhecimento científico é comunicável 
 O conhecimento científico é verificável 
 O conhecimento científico é dependente de investigação metódica 
 O conhecimento científico é sistemático 
 O conhecimento científico é acumulativo 
 O conhecimento científico é falível 
 O conhecimento científico é geral 
 O conhecimento científico é explicativo 
 O conhecimento científico é preditivo 
 O conhecimento científico é aberto 
 O conhecimento científico é útil 
COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA? 
Que é pesquisa? 
Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo fornecer respostas aos 
problemas que são propostos. A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder 
ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser 
adequadamente relacionada ao problema. 
A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos 
e técnicas de investigação científica. Na realidade, a pesquisa desenvolve-se ao longo de um processo que envolve 
inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação dos resultados. 
Quais os elementos de um projeto de pesquisa? 
Não há, evidentemente, regras fixas acerca da elaboração de um projeto. Sua estrutura é determinada pelo tipo de 
problema a ser pesquisado e também pelo estilo de seus autores. É necessário que o projeto esclareça como se 
processará a pesquisa, quais as etapas que serão desenvolvidas e quais os recursos que devem ser alocados para 
atingir seus objetivos. É necessário, também, que o projeto seja suficientemente detalhado para proporcionar a 
avaliação do processo de pesquisa. 
Os elementos habitualmente requeridos num projeto são os seguintes: 
1. formulação do problema; 
2. construção de hipóteses ou especificação dos objetivos; 
3. identificação do tipo de pesquisa; 
4. operacionalização das variáveis;5. seleção da amostra; 
6. elaboração dos instrumentos e determinação da estratégia de coleta de dados; 
7. determinação do plano de análise dos dados; 
8. previsão da forma de apresentação dos resultados; 
9. cronograma da execução da pesquisa; 
10. definição dos recursos humanos, materiais e financeiros a serem alocados. 
Por que elaborar um projeto de pesquisa? 
Como toda atividade racional e sistemática, a pesquisa exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo 
sejam efetivamente planejadas. De modo geral, concebe-se o planejamento como a primeira fase da pesquisa, que 
envolve a formulação do problema, a especificação de seus objetivos, a construção de hipóteses, a operacionalização 
dos conceitos etc. Em virtude das implicações extracientíficas da pesquisa, consideradas na seção anterior, o 
planejamento deve envolver também os aspectos referentes ao tempo a ser despendido na pesquisa, bem como aos 
recursos humanos, materiais e financeiros necessários a sua efetivação. 
A moderna concepção de planejamento, apoiada na Teoria Geral dos Sistemas, envolve quatro elementos necessários 
a sua compreensão: processo, eficiência, prazos e metas. Assim, nessa concepção, o planejamento da pesquisa pode 
ser definido como o processo sistematizado mediante o qual se pode conferir maior eficiência à investigação para em 
determinado prazo alcançar o conjunto das metas estabelecidas. 
O planejamento da pesquisa concretiza-se mediante a elaboração de um projeto, que é o documento explicitador das 
ações a serem desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa. O projeto deve, portanto, especificar os objetivos da 
pesquisa, apresentar a justificativa de sua realização, definir a modalidade de pesquisa e determinar os procedimentos 
de coleta e análise de dados. Deve, ainda, esclarecer acerca do cronograma a ser seguido no desenvolvimento da 
pesquisa e proporcionar a indicação dos recursos humanos, materiais e financeiros necessários para assegurar o êxito 
da pesquisa. 
O projeto interessa sobretudo ao pesquisador e a sua equipe, já que apresenta o roteiro das ações a serem 
desenvolvidas ao longo da pesquisa. Mas também interessa a muitos outros agentes. Para quem contrata os serviços 
de pesquisa, o projeto constitui documento fundamental, posto que esclarece acerca do que será pesquisado e 
apresenta a estimativa dos custos. Quando se espera que determinada entidade financie uma pesquisa, o projeto é o 
documento requerido, pois permite saber se o empreendimento se ajusta aos critérios por ela definidos, ao mesmo 
tempo em que possibilita uma estimativa da relação custo/benefício. Também se poderiam arrolar entre os 
interessados no projeto os potenciais beneficiários de seus efeitos e os pesquisadores da mesma área. 
Alguns pesquisadores poderão considerar que a elaboração de um projeto, com relações minuciosas de resultados 
aferíveis e de atividades correlatas específicas, poderá limitar o alcance da pesquisa, tornando-a um processo mais 
mecanizado e menos criativo. Entretanto, a elaboração de um projeto é que possibilita, em muitos casos, esquematizar 
os tipos de atividades e experiências criativas. 
COMO FORMULAR UM PROBLEMA DE PESQUISA? 
 O que é mesmo um problema? 
Significados de problema: 
1.Assunto controverso, ainda não satisfatoriamente respondido em qualquer campo do conhecimento, e que pode 
ser objeto de pesquisas científicas ou discussões acadêmicas. 
2.Obstáculo, contratempo, dificuldade que desafia a capacidade de solucionar de alguém. 
3.Situação difícil; conflito. 
4.Mau funcionamento crônico de alguma coisa que acarreta transtornos, pobreza, miséria, desgraças etc., e que 
exigiria grande esforço e determinação para ser solucionado. 
5.Distúrbio, disfunção orgânica ou psíquica. 
6.Pessoa, coisa ou situação incômoda, fora de controle etc. 
7.Questão levantada para inquirição, consideração, discussão ou solução. 
 Por que formular um problema? 
Importante para subsidiar determinada ação. 
Avaliação de certas ações ou programas. 
Interesses práticos refere-se à predição de acontecimentos. 
Objetivo de determinar com maior especificidade as condições em que certos fenômenos ocorrem. 
Testar uma teoria específica. 
Descrição de determinado fenômeno. 
 Como formular uma pergunta? 
Complexidade da questão. 
Deve ser formulado como pergunta. 
Deve ser claro e preciso. 
Deve ser empírico. 
Deve ser suscetível de solução. 
Deve ser delimitado a uma dimensão viável. 
Deve ser ético. 
 Como definir objetivos? 
Apresentado sob a forma de objetivos: Verificar; Identificar; 
 
COMO CLASSIFICAR AS PESQUISAS? 
 Que critérios podem ser adotados para classificar as pesquisas: 
Possível estabelecer múltiplos sistemas de classificação e defini-las segundo a área de conhecimento, a finalidade, o 
nível de explicação e os métodos adotados. 
 Classificar as pesquisas segundo a área de conhecimento: 
O CNPq classifica as pesquisas em sete grandes áreas: 1. Ciências Exatas e da Terra; 2. Ciências Biológicas; 3. 
Engenharias; 4. Ciências da Saúde; 5. Ciências Agrárias; 6. Ciências Sociais Aplicadas; e 7. Ciências Humanas. 
 Classificar as pesquisas segundo sua finalidade: 
Pesquisa básica pura. Pesquisas destinadas unicamente à ampliação do conhecimento, sem qualquer preocupação 
com seus possíveis benefícios. 
Pesquisa básica estratégica. Pesquisas voltadas à aquisição de novos conhecimentos direcionados a amplas áreas com 
vistas à solução de reconhecidos problemas práticos. 
Pesquisa aplicada. Pesquisas voltadas à aquisição de conhecimentos com vistas à aplicação numa situação específica. 
Desenvolvimento experimental. Trabalho sistemático, que utiliza conhecimentos derivados da pesquisa ou 
experiência prática com vistas à produção de novos materiais, equipamentos, políticas e comportamentos, ou à 
instalação ou melhoria de novos sistemas e serviços. 
 Classificar as pesquisas segundo seus propósitos mais gerais: 
Pesquisas exploratórias têm como propósito proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-
lo mais explícito ou a construir hipóteses. 
Pesquisas descritivas têm como objetivo a descrição das características de determinada população ou fenômeno. 
Podem ser elaboradas também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis. 
Pesquisas explicativas têm como propósito identificar fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de 
fenômenos. Estas pesquisas são as que mais aprofundam o conhecimento da realidade, pois têm como finalidade 
explicar a razão, o porquê das coisas. 
 Classificar as pesquisas segundo os métodos empregados: 
O sistema aqui adotado leva em consideração o ambiente de pesquisa, a abordagem teórica e as técnicas de coleta e 
análise de dados. Assim, definem-se os seguintes delineamentos de pesquisa: 1. Pesquisa bibliográfica; 2. Pesquisa 
documental; 3. Pesquisa experimental; 4. Ensaio clínico; 5. Estudo caso-con-trole; 6. Estudo de coorte; 7. 
Levantamento de campo (survey); 8. Estudo de caso; 9. Pesquisa etnográfica; 10. pesquisa fenomenológica; 11. Teoria 
fundamentada nos dados (grounded theory); 12. Pesquisa-ação; 13. Pesquisas mistas; 14. Pesquisa partici-pante; e 15. 
Pesquisa narrativa. 
 
COMO DELINEAR UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA? 
 Etapas da pesquisa bibliográfica: 
A pesquisa bibliográfica, como qualquer outra, desenvolve-se ao longo de uma série de etapas. Seu número, assim 
como seu encadeamento, depende de muitos fatores, tais como a natureza do problema, o nível de conhecimentos 
que o pesquisador dispõe sobre o assunto, o grau de precisão que se pretende conferir à pesquisa etc. É possível, no 
entanto, com base na experiência acumulada pelos autores, admitir que a maioria das pesquisas designadas como 
bibliográficas segue minimamente as seguintes etapas: 
1. Escolha do tema; 
2. Levantamento bibliográfico preliminar; 
3. Formulação do problema; 
4. Elaboração do plano provisório deassunto; 
5. Busca das fontes; 
6. Leitura do material; 
7. Fichamento; 
8. Organização lógica do assunto; e 
9. Redação do texto. 
 
COMO REDIGIR O PROJETO DE PESQUISA? 
 Estrutura do texto: 
Elementos pré-textuais: 
 Capa (opcional); 
 Lombada (opcional) 
 Folha de rosto 
 Lista de ilustrações (opcional) 
 Lista de tabelas (opcional) 
 Lista de abreviaturas e siglas (opcional) 
 Lista de símbolos (opcional) 
 Sumário 
Elementos textuais: 
 Introdução; 
 Objetivos da pesquisa; 
 Justificativa; 
 Revisão de literatura; 
 Método; 
1) tipo de pesquisa (experimental, levantamento, estudo de caso etc.); 
2) população e amostra (extensão da população, processo de extração da amostra etc.); 
 
3) coleta de dados (descrição das técnicas, tais como questionários, entrevistas, observação etc.); 
4) análise dos dados (testes de hipóteses, correlação, análise de regressão etc.). 
 Cronograma de execução; 
Elementos pós-textuais: 
 Referências 
 Glossário (opcional) 
 Apêndice (opcional) 
 Anexo (opcional) 
 Índice (opcional) 
 
 Estilo do texto: 
Impessoalidade; 
Objetividade; 
Clareza; 
Precisão; 
Coerência; 
Concisão; 
Simplicidade; 
 
COMO REALIZAR UM SEMINÁRIO? 
EM QUE CONSISTE? 
Técnica de ensino socializado, na qual os alunos reúnem-se em grupos com o objetivo de estudar, investigar, debater, 
um ou mais temas, sob a direção do professor. Os resultados dessa investigação são relatados em uma sessão conjunta 
da classe, para discussão e crítica. 
O seminário deve constituir-se, sobretudo nos cursos de pós-graduação, como espaço para o desenvolvimento do 
aluno no que se refere à investigação, crítica e independência intelectual. É ocasião de buscar fontes de informação e 
pesquisa, de procurar novas soluções para os problemas. 
2. PARA QUE SERVE (OBJETIVOS)? 
• identificar e/ou investigar problemas, examinando-os sob diferentes aspectos; 
• analisar criticamente fenômenos observados, ou as ideias do (s) autor(es) estudado(s); 
• propor alternativas para resolver questões ou problemas; 
• apresentar resultados aos demais membros do grupo (classe); 
• debater comentários, críticas e sugestões dos colegas de classe e do professor. 
3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO SEMINÁRIO. 
A técnica do seminário inclui três etapas sucessivas: preparação, desenvolvimento e apreciação final. Cada uma das 
etapas envolve várias ações dos professores e alunos, que poderão ser adequadas em função da situação específica 
de cada disciplina ou tema e do tempo disponível.

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