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Amanda Souza Correa → O sistema nervoso central (SNC) se origina no ectoderma e aparece como placa neural na metade da terceira semana. → Após as bordas da placa se dobrarem, as pregas neurais se aproximam uma da outra na linha média e se fusionam no tubo neural. → A extremidade cranial se fecha aproximadamente no vigésimo quinto dia, e a extremidade distal se fecha no vigésimo oitavo dia. → O SNC forma, então, uma estrutura tubular com uma porção cefálica larga, o cérebro, e uma porção caudal longa, a medula espinal. → A formação do tubo neural começa no 22º ou 23º dia, sendo induzido pela epiderme da região dorsal e pela notocorda. → O tubo neural se fecha na região medial do embrião, quando as pregas neurais se fundem surge o tubo. → O neuroporo rostal (abertura anterior) fechará no 25 º dia, 2 dias depois o neuroporo caudal se fecha. → Antes do fechamento do neuroporo a cavidade do tubo neural é preenchida por líquido amniótico, com o fechamento a cavidade começa a ser preenchida por líquido ependiário. Formação do Encéfalo → A região do tubo neural cefálica ao quarto par de somitos vai dar origem ao encéfalo. Mesmo antes da fusão completa das pregas neurais três vesículas distintas podem ser reconhecidas, são vesículas encefálicas primárias. → Prosencéfalo: Forma o encéfalo anterior. → Mesencéfalo: Forma o encéfalo Médio. → Rombemcéfalo: Forma o encéfalo posterior. → Durante a 5ª semana do desenvolvimento o prosencéfalo se divide em DUAS VESÍCULAS CEREBRAIS SECUNDÁRIAS, Telencéfalo (Hemisférios cerebrais) e Diencéfalo (Vesícula Óptica, Tálamo, Hipotálamo, Glândula Hipófise). → Mesencéfalo (Não se divide) → Rombemcéfalo se divide em Metencéfalo (Cerebelo e Ponte) e Mielencéfalo (Bulbo). Consiste no Mielencéfalo (vesícula mais caudal) e no Metencéfalo (Até o istmo) → Mielencéfalo: dará origem ao bulbo, zona de transição entre o cérebro e a Medula espinhal. Contém neurônios do nervo Hipoglosso, → Metencéfalo: Dará origem ao Cerebelo (coordenação da postura e equilíbrio) Ponte (Via de fibras nervosas entre a medula espinhal e os córtices cerebelares, conecta o córtex cerebelar e o córtex cerebral a medula espinhal). → Mesencéfalo: A camada basal aumenta e forma o PILAR DO CERÉBRO, serve como via para fibras nervosas que descem do córtex cerebral para os centros inferiores na ponte e medula espinhal. Prosencéfalo: Consiste no → Telencéfalo (forma os hemisférios cerebrais) e no diencéfalo (formará a hipófise, hipotálamo, tálamo e a glândula Pineal). Desenvolvimento dos hemisférios cerebrais que começaram a surgir na 5ª semana de desenvolvimento como invaginações laterais do prosencéfalo. → Diencéfalo: Formará a Hipófise, Hipotálamo, Tálamo e a Glândula Pineal. Flexuras Encefálicas → O encéfalo embrionário cresce rapidamente, durante a 4ª semana e se dobra ventralmente com a prega cefálica. Essa flexão produz a flexura mesencefálica na região do mesencéfalo e flexura cervical na junção do rombemcéfalo com a medula espinhal. Sistema Nervoso Periférico → O desenvolvimento do sistema nervoso periférico é derivado das células da crista neural. As fibras motoras começam a aparecer mais ou manos na quarta semana, formando a raiz nervosa dorsal, que é formada por prolongamentos periféricos das células do gânglio espinhal, formando o nervo espinhal misto. O nervo espinhal divide-se em ramo primário ventral, que é uma inervação dos membros e da parte ventolateral da parede do corpo e formam os plexos nervosos principais (braquial e lombossacro); e ramo primeiro dorsal, uma divisão menor, que inerva a musculatura axial dorsal, as vertebras, as articulações intervertebrais posteriores e a parte da pele das costas. Os nervos cranianos se formam durante a quinta e sexta semana de desenvolvimento, com exceção do óptico e olfatório. Todos os outros derivam do tronco encefálico. → O corpo celular dos neurônios motores estão localizados nos núcleos cranianos no tronco encefálico, enquanto o corpo celular dos neurônios sensoriais estão localizados em gânglios sensoriais fora do encéfalo. → Os corpos celulares de cada neurônio aferente estão envoltos por uma cápsula de células de Schwann modificadas, conhecidas como células satélites, que são derivadas das células da crista neural. As células da crista neural migram para dar origem a os gânglios sensitivos (trigêmeo, facial, vestibulocloclear, glossofaríngeo e vago), e se diferenciam em neurônios dos gânglios autonômicos, incluindo os gânglios do tronco simpático, gânglios colaterais dos plexos do tórax e abdômen. Formação da placa neural → A placa neural faz uma elevação das suas bordas laterais, passando a se chamar sulco neural. As pregas neurais vão se aproximando e o sulco neural vai se aprofundando, dando origem a goteira neural. → Quando as pregas neurais se fundem, forma-se então o tubo neural. O tubo neural então se origina da placa neural, uma área espessada do ectoderma neural na região dorsal média, por volta da terceira semana (22º/23º dia), induzida pela notocorda e mesoderma paraxial. Vesículas Encefálicas → Por volta do vigésimo oitavo dia do desenvolvimento humano. Três vesículas encefálicas representam o prosencéfalo, o mesencéfalo e o rombencéfalo; → Por volta do trigésimo segundo dia do desenvolvimento humano. → As três vesículas encefálicas originais se segregaram em telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo e mielencéfalo. → Os derivados principais de cada uma dessas divisões também são indicados. → A extremidade cefálica do tubo neural apresenta três dilatações, as vesículas encefálicas primárias: (1) o prosencéfalo; (2) o mesencéfalo; e (3) o rombencéfalo. Simultaneamente, ela forma duas flexuras: (1) a flexura cervical na junção entre o rombencéfalo e a medula espinal; e (2) a flexura cefálica na região do mesencéfalo. → Após 5 semanas de desenvolvimento, as vesículas cerebrais primárias diferenciaram-se em cinco vesículas secundárias. → O prosencéfalo forma o telencéfalo e o diencéfalo, o mesencéfalo permanece, e o rombencéfalo forma o metencéfalo e o mielencéfalo. Uma fenda profunda, o istmo rombencefálico, separa o mesencéfalo do metencéfalo, e a flexura pontina marca a fronteira entre o metencéfalo e o mielencéfalo. Cada uma das vesículas secundárias contribuirá para uma parte diferente do cérebro. → Os derivados principais das vesículas e incluem telencéfalo (hemisférios cerebrais), diencéfalo (vesícula óptica, tálamo, hipotálamo, glândula hipófise), mesencéfalo (colículos anterior [visual] e posterior [auditivo]), metencéfalo (cerebelo, ponte) e mielencéfalo (bulbo). ✓ Gastrulação (início da formação do sistema nervoso) – ectoderma: vigésimo segundo dia. ✓ Formação do tubo neural: décimo oitavo dia. ✓ Formação do tubo neural: vigésimo segundo ou terceiro dia. ✓ Formação do neuroporo rostral: 25º dia. ✓ Formação do neuroporo caudal: 27º dia. ✓ Formação das fibras nervosas: 4ª semana. Formação dos nervos cranianos: 5ª ou 6ª semana. Ácido Fólico → Com o intuito de prevenir a deficiência de ferro e ácido fólico, o Ministério da Saúde, mediante a RCD N° 322, determinou a fortificação das farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico. Na gravidez, este tem o papel fundamental no aumento de eritrócitos, alargamento do útero, crescimento da placenta e feto, sendo indispensável ao desenvolvimento fetal na prevenção dos defeitos do tubo neural (DTN). Além disso, sua ingestão inadequada está relacionada a complicações na gravidez, parto prematuro e baixo peso do recém-nascido. → O fechamento do tubo neural ocorre durante aproximadamente 48h e é concluído após 28 dias de gestação. Os DTN são falhas que ocorrem nesse período, incluindo anencefalia, epinha bífida e outras formas raras como encefalocele,meningoencefalocele e craniodiscrasia. Sendo assim, a simples suplementação de ácido fólico três meses antes e nos primeiros três meses de gravidez são suficientes para reduzir em até 95% dos problemas de malformação fetal. → A anemia reduz a resistência da grávida a infecções, aumentando a taxa de ante e pós- parto e de parto pré-termo e eleva o risco de mortalidade materna. Além disso, a deficiência de ferro e a anemia ferropriva que não são tratadas no terceiro trimestre levam a repetição do quadro no pós-parto. Nessa fase, é possível associar à diminuição das habilidades físicas, à instabilidade emocional, ao estresse e à redução dos níveis cognitivos quando testados. O ferro é um elemento importante para o desenvolvimento do cérebro fetal e de habilidades cognitivas do recém-nascido. No feto e no recém-nascido, a deficiência de ferro pode causar dano permanente ao cérebro e afetar de forma negativa a inteligência, as habilidades cognitivas e o comportamento durante a infância e a idade adulta. MENINGES O sistema nervoso é envolto por membranas conjuntivas denominadas meninges que são classificadas como três: dura-máter, aracnoide e pia-máter. → Dura-máter: É a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos. É formada por dois folhetos: um externo e um interno. O folheto externo adere intimamente aos ossos do crânio e se comporta como um periósteo destes ossos, mas sem capacidade osteogênica, além de possuir tecido simples pavimentoso. → Aracnoide: É uma membrana muito delgada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural. A aracnoide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnoideo que contem liquor. Considera- se também como pertencendo à aracnoide, as trabéculas que atravessam o espaço para ligar à pia-máter. É formada por tecidos conjuntivos sem vasos, de epitélio simples pavimentoso. → Pia-máter: É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais. Sua porção mais profunda recebe numerosos prolongamentos dos astrócitos do tecido nervoso, constituindo assim a membrana pio-glial. A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole. A pia- máter acompanha os vasos que penetram no tecido nervoso a partir do espaço subaracnoideo, formando a parede externa dos espaços perivasculares. Formada por epitélio simples pavimentoso. LOCALIZAÇÃO HISTOANATÔMICA → Dura-máter: aderida ao periósteo dos ossos da caixa craniana. → Aracnoide: justaposta à dura-máter e sobre a oia-máter, separadas respectivamente pelo espaço subdural e espaço aracnoide. → Pia-máter: aderia à superfície do encéfalo e da medula. → Há um espaço entre a aracnoide e a pia-máter é chamado de traves conjuntivas, e o espaço entre essas traves é chamado de espaço subaracnóideo, que apresenta líquido cefalorraquidiano, que garante a proteção do sistema nervoso central contra impactos. Os neurônios são compostos pelo corpo celular ou pericário, dendritos e axônios. • Pericário ou corpo celular: é nesta estrutura que se dá a sintese proteica, sendo também nesta aqui que ocorre a convergencia das correntes eléctricas geradas na árvore dendrítica. Cada corpo celular neuronal contém apenas um núcleo que se encontra no centro da célula. É também nesta estrutura que estão alojadas todas as funções celulares em geral. • Dendritos: São prolongamentos especializados em receber e transportar os estimulos das células sensoriais, dos axônios, e de outros neurônios. Possuem múltiplas ramificações e extremidades arborizadas, o que lhes dá a capacidade de receber multiplos estimulos de vários neurônios de maneira simultânea. • Axônios: são prolongamentos únicos especializado na condução de impulsos, que transmitem informações do neurônio para outras células (nervosas, musculares, glandulares). Normalmente existe apenas um único axônio em cada neurônio. As células da glia As células da glia possuem a função de envolver e nutrir os neurônios, mantendo-os unidos. Os principais tipos de células desta natureza são os astrócitos, oligodendrócitos, micróglias e células de Schwann. • Astrócitos: têm a forma de estrela, com inúmeros prolongamentos; em grande quantidade, apresentam-se sob duas formas: astrócitos protoplasmáticos, localizados na substância cinzenta; e astrócitos fibrosos localizados na substância branca. Têm como funções sustentação, participam da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios. Alguns astrócitos apresentam prolongamentos chamados pés vasculares, que se expandem sobre os capilares sanguíneos. Admite-se que esses prolongamentos transferem moléculas e íons do sangue para os neurônios. • Oligodendrócitos: produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes elétricos para os neurônios do SNC. Os oligodendrócitos têm prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios, produzindo a bainha de mielina. • Micróglia: células pequenas com poucos prolongamentos, presentes tanto na substância branca, como na substância cinzenta. São células fagocitárias e derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue, representando o sistema mononuclear fagocitário no sistema nervoso central. • Células de Schwann: as células de Schwann têm a mesma função dos oligodendrócitos, porém se localizam em volta do sistema nervoso periférico. Cada célula de Schwann forma uma bainha de mielina em torno de um segmento de um único axônio. Ao contrário, os oligodendrócitos têm prolongamentos por intermédio dos quais envolvem diversos axônio. Essa bainha de mielina atua como isolante elétrico e contribui para o aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio, porém, não é contínua, entre uma célula de Schwann e outra existe uma região de descontinuidade da bainha, o quacarreta a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier. Os gânglios → São acúmulos de neurônios localizados fora do SNC. Em sua maior parte são órgãos esféricos, protegidos por cápsulas de tecido conjuntivo e associados a nervos. → Conforme a direção do impulso nervoso, os gânglios podem ser sensoriais (aferentes) ou gânglios do sistema nervoso autônomo (eferentes). https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/c%C3%A9lulas-da-glia.jpg MASSA BRANCA E CINZENTA → Quando corados, o cérebro, o cerebelo e a medula espinhal mostram regiões brancas (substância branca) e regiões acizentadas (substância cinzenta). Essa diferença de cor se deve principalmente à distribuição da mielina, presente nos axônios mielinizados – principais componentes da substância branca, junto com os oligodendrócitos (produtores de mielina) e outras células da glia. A substância branca não contém corpos de neurônios. → A substância cinzenta é formada de corpos de neurônios, dendritos, a porção inicial não mielinizada dos axônios e células da glia. A substância cinzenta é o local do SNC onde ocorrem as sinapses entre neurônios. Tem predominância na superfície do cérebro e do cerebelo, constituindo o córtex cerebral e o córtex cerebelar, enquanto a substância branca prevalece nas partes mais centrais. → No interior da substância branca, encontram-se vários aglomerados de neurônios, formando ilhas de substância cinzenta denominadas núcleos (p. ex., núcleo caudado, núcleo amigdaloide). → Em cortes transversais da medula espinhal, observa-se que as substâncias branca e cinzenta localizam-se de maneira inversa à do cérebro e cerebelo: externamente está a substância branca, e internamente, a substância cinzenta, em forma de H. • Astrócitos -apresentam-se sob duas formas: astrócitos protoplasmáticos, localizados na substância cinzenta; e astrócitos fibrosos localizados na substância branca. Têm como funções sustentação, participam da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios. • Micróglia – presentes tanto na substância branca, como na substância cinzenta. São células fagocitárias e derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue, representando o sistema mononuclear fagocitário no sistema nervoso central. CEREBELO MENINGES • Descreva as estruturas que compõem o sistema nervoso central (SNC): O SNC se localiza dentro das cavidades craniana (crânio) e da coluna vertebral. Assim, o SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. O encéfalo é dividido em cérebro, cerebelo e tronco encefálico. • Descreva as estruturas que compõem o sistema nervoso periférico (SNP): O sistema nervoso periférico é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central (SNC). É constituído basicamente pelos nervos cranianos, nervos raquidianos e fibras e gânglios nervosos. Sistema nervoso autônomo (SNA) - parte involuntária que controla as células cardíacas, lisas e glandulares. Consiste nas divisões simpática e parassimpática. Sistema nervoso somático (SNS) - parte voluntária que controla os músculos esqueléticos e o processamento da sensação somática. • Conceitue: Nervos sensitivos Formados por fibras aferentes. Levam as informações dos órgãos e tecidos para o SNC. Nervos motores Também chamados de eferentes. Formados por fibras motoras. Trazem a resposta do SNC. Nervos mistos Formados por fibras motoras e fibras aferentes. Gânglios nervosos São dilatações constituídas principalmente de corpos de neurônios. Meninges Meninges são as três camadas de membranas que circundam o cérebro e a medula espinhal. A sua função é proteger o sistema nervoso central, sustentar os vasos sanguíneos e formar uma cavidade preenchida por LCR. De superficial para profundo, elas são: Dura- máter; Aracnóide; Pia-máter. Líquido cerebroespinal Também conhecido como líquido cefalorraquidiano, ele preenche as cisternas subaracnóideas das meninges. Age protegendo o cérebro e a medula espinhal, fornecendo nutrientes e removendo resíduos. Barreira hematoencefálica É uma estrutura de permeabilidade altamente seletiva que protege o Sistema Nervoso Central (SNC) de substâncias potencialmente neurotóxicas presentes no sangue e sendo essencial para função metabólica normal do cérebro. • O sistema nervoso central, assim como o sistema nervoso periférico, é composto de neurônios e células da glia de sustentação, a localização dessas estruturas demonstra diferenças na coloração. Quais estruturas localizam na substância cinzenta e quais localizam na substância branca? Os principais constituintes da substância branca são axônio mielinizados, oligodendrócitos produtores de mielina. Ela possui também outras células da glia. A substância branca não contém corpos de neurônios. A substância cinzenta é formada de corpos de neurônios, dendritos, a porção inicial não mielinizada dos axônios e células da glia. Na substância cinzenta têm lugar as sinapses do sistema nervoso central. A substância cinzenta predomina na superfície do cérebro e do cerebelo, constituindo o córtex cerebral e o córtex cerebelar, enquanto a substância branca predomina nas partes mais centrais. • Sobre o sistema nervoso simpático responda: A. Origem dos neurônios pré-ganglionares Toracolombar (T1 à l2) B. Localização dos gânglios autônomos Próximo ao SNC C. Neurotransmissores e tipos de receptores Sinapse com gânglio – Acetilcolina; Sinapse com viscera – Noradrenalina D. Resposta de “fight or flight” O sistema nervoso simpático tem origem na medula espinhal, e a sua função principal é a de ativar as alterações fisiológicas que ocorrem durante a resposta de luta ou fuga. Este componente do sistema nervoso autónomo e utiliza ativa a libertação de norepinefrina na reação. • Sobre o sistema nervoso parassimpático responda: A. Origem dos neurônios pré-ganglionares Craniossacral (Tronco encefálico e s2 à s4) B. Localização dos gânglios autônomos Próxima à Víscera C. Neurotransmissores e tipos de receptores Sinapse com gânglio ou viscera – Acetilcolina D. Resposta de “Rest and digest” O sistema nervoso parassimpático origina na medula espinhal sacral e medula, cercando fisicamente a origem Simpático, e trabalha em conjunto com o sistema nervoso simpático. Sua principal função é ativar a resposta "descansar e digerir" e retornar o corpo a homeostase após a resposta de luta ou fuga. Este sistema utiliza e ativa a liberação do neurotransmissor acetilcolina. Descreva o reflexo autônomo cardiovascular: O coração é bem suprido de nervos parassimpáticos e simpáticos, de forma que afetam a função cardíaca de duas maneiras, uma é alterando a frequência cardíaca e a outra é alterando a força de contração do coração. A estimulação parassimpática diminui a frequência cardíaca e a estimulação simpática a eleva. A faixa de controle vai desde 20 a 30 bpm, com uma estimulação máxima até 250, com uma estimulação simpática a eleva. Os estímulos simpáticos aumentam a força de contração cardíaca até o dobro do normal, aumentando sua pressão de ejeção. Portanto, a estimulação simpática com frequência é capaz de aumentar o débito cardíaco até seu dobro ou triplo, além do aumento do débito. Por outro lado, a inibição dos nervos simpáticos pode diminuir moderadamente o bombeamento cardíaco. Sob condições normas, as fibras nervosas simpáticas do coração têm descarga continua, mas em baixa frequência suficiente para manter o bom bombeamento até cerca de 30% acima do que seria sem a presença do estimulo simpático. Assim, quando a atividade do SNS é deprimida até valores abaixo do normal, ocorre a diminuição da frequência cardíaca e da força de contração muscular ventricular, diminuindo o bombeamento cardíaco. A forte estimulação das fibras nervosas parassimpáticas nos nevos vagos do coração pode parar os batimentos por segundos, mas o coração “escapa”, e volta a bater. As fibras vagais estão dispersas pelo átrio e ventrículos, onde ocorre a força de contração. Por isso que a estimulação vagal reduz a frequência cardíaca e não diminui a força de contração.
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