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Sistema Nervoso - Embriologia, Anatomia, Histologia e Fisiologia (básica)

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Amanda Souza Correa 
→ O sistema nervoso central (SNC) se origina no 
ectoderma e aparece como placa neural na 
metade da terceira semana. 
→ Após as bordas da placa se dobrarem, as pregas 
neurais se aproximam uma da outra na linha 
média e se fusionam no tubo neural. 
→ A extremidade cranial se fecha 
aproximadamente no vigésimo quinto dia, e a 
extremidade distal se fecha no vigésimo oitavo 
dia. 
→ O SNC forma, então, uma estrutura tubular com 
uma porção cefálica larga, o cérebro, e uma 
porção caudal longa, a medula espinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ A formação do tubo neural começa no 22º ou 
23º dia, sendo induzido pela epiderme da região 
dorsal e pela notocorda. 
→ O tubo neural se fecha na região medial do 
embrião, quando as pregas neurais se fundem 
surge o tubo. 
→ O neuroporo rostal (abertura anterior) fechará 
no 25 º dia, 2 dias depois o neuroporo caudal se 
fecha. 
→ Antes do fechamento do neuroporo a cavidade 
do tubo neural é preenchida por líquido 
amniótico, com o fechamento a cavidade 
começa a ser preenchida por líquido ependiário. 
 
Formação do Encéfalo 
→ A região do tubo neural cefálica ao quarto par 
de somitos vai dar origem ao encéfalo. Mesmo 
antes da fusão completa das pregas neurais três 
vesículas distintas podem ser reconhecidas, são 
vesículas encefálicas primárias. 
→ Prosencéfalo: Forma o encéfalo anterior. 
→ Mesencéfalo: Forma o encéfalo Médio. 
→ Rombemcéfalo: Forma o encéfalo posterior. 
 
→ Durante a 5ª semana do desenvolvimento o 
prosencéfalo se divide em DUAS VESÍCULAS 
CEREBRAIS SECUNDÁRIAS, Telencéfalo 
(Hemisférios cerebrais) e Diencéfalo (Vesícula 
Óptica, Tálamo, Hipotálamo, Glândula Hipófise). 
 
 
→ Mesencéfalo (Não se divide) 
 
→ Rombemcéfalo se divide em Metencéfalo 
(Cerebelo e Ponte) e Mielencéfalo (Bulbo). 
Consiste no Mielencéfalo (vesícula mais caudal) 
e no Metencéfalo (Até o istmo) 
 
→ Mielencéfalo: dará origem ao bulbo, zona de 
transição entre o cérebro e a Medula espinhal. 
Contém neurônios do nervo Hipoglosso, 
 
→ Metencéfalo: Dará origem ao Cerebelo 
(coordenação da postura e equilíbrio) Ponte 
(Via de fibras nervosas entre a medula espinhal 
e os córtices cerebelares, conecta o córtex 
cerebelar e o córtex cerebral a medula 
espinhal). 
 
→ Mesencéfalo: A camada basal aumenta e forma 
o PILAR DO CERÉBRO, serve como via para fibras 
nervosas que descem do córtex cerebral para os 
centros inferiores na ponte e medula espinhal. 
Prosencéfalo: Consiste no 
 
→ Telencéfalo (forma os hemisférios cerebrais) e 
no diencéfalo (formará a hipófise, hipotálamo, 
tálamo e a glândula Pineal). Desenvolvimento 
dos hemisférios cerebrais que começaram a 
surgir na 5ª semana de desenvolvimento como 
invaginações laterais do prosencéfalo. 
 
→ Diencéfalo: Formará a Hipófise, Hipotálamo, 
Tálamo e a Glândula Pineal. 
 
 
 
 
 
 
Flexuras Encefálicas 
→ O encéfalo embrionário cresce rapidamente, 
durante a 4ª semana e se dobra ventralmente 
com a prega cefálica. Essa flexão produz a 
flexura mesencefálica na região do mesencéfalo 
e flexura cervical na junção do rombemcéfalo 
com a medula espinhal. 
 
Sistema Nervoso Periférico 
→ O desenvolvimento do sistema nervoso 
periférico é derivado das células da crista 
neural. As fibras motoras começam a aparecer 
mais ou manos na quarta semana, formando a 
raiz nervosa dorsal, que é formada por 
prolongamentos periféricos das células do 
gânglio espinhal, formando o nervo espinhal 
misto. O nervo espinhal divide-se em ramo 
primário ventral, que é uma inervação dos 
membros e da parte ventolateral da parede do 
corpo e formam os plexos nervosos principais 
(braquial e lombossacro); e ramo primeiro 
dorsal, uma divisão menor, que inerva a 
musculatura axial dorsal, as vertebras, as 
articulações intervertebrais posteriores e a 
parte da pele das costas. Os nervos cranianos se 
formam durante a quinta e sexta semana de 
desenvolvimento, com exceção do óptico e 
olfatório. Todos os outros derivam do tronco 
encefálico. 
→ O corpo celular dos neurônios motores estão 
localizados nos núcleos cranianos no tronco 
encefálico, enquanto o corpo celular dos 
neurônios sensoriais estão localizados em 
gânglios sensoriais fora do encéfalo. 
→ Os corpos celulares de cada neurônio aferente 
estão envoltos por uma cápsula de células de 
Schwann modificadas, conhecidas como células 
satélites, que são derivadas das células da crista 
neural. As células da crista neural migram para 
dar origem a os gânglios sensitivos (trigêmeo, 
facial, vestibulocloclear, glossofaríngeo e vago), 
e se diferenciam em neurônios dos gânglios 
autonômicos, incluindo os gânglios do tronco 
simpático, gânglios colaterais dos plexos do 
tórax e abdômen. 
 
Formação da placa neural 
→ A placa neural faz uma elevação das suas bordas 
laterais, passando a se chamar sulco neural. As 
pregas neurais vão se aproximando e o sulco 
neural vai se aprofundando, dando origem a 
goteira neural. 
→ Quando as pregas neurais se fundem, forma-se 
então o tubo neural. O tubo neural então se 
origina da placa neural, uma área espessada do 
ectoderma neural na região dorsal média, por 
volta da terceira semana (22º/23º dia), induzida 
pela notocorda e mesoderma paraxial. 
 
Vesículas Encefálicas 
→ Por volta do vigésimo oitavo dia do 
desenvolvimento humano. Três vesículas 
encefálicas representam o prosencéfalo, o 
mesencéfalo e o rombencéfalo; 
 
→ Por volta do trigésimo segundo dia do 
desenvolvimento humano. 
→ As três vesículas encefálicas originais se 
segregaram em telencéfalo, diencéfalo, 
mesencéfalo, metencéfalo e mielencéfalo. 
→ Os derivados principais de cada uma dessas 
divisões também são indicados. 
 
→ A extremidade cefálica do tubo neural 
apresenta três dilatações, as vesículas 
encefálicas primárias: (1) o prosencéfalo; (2) 
o mesencéfalo; e (3) o rombencéfalo. 
Simultaneamente, ela forma duas flexuras: (1) 
a flexura cervical na junção entre o 
rombencéfalo e a medula espinal; e (2) a flexura 
cefálica na região do mesencéfalo. 
→ Após 5 semanas de desenvolvimento, as 
vesículas cerebrais primárias diferenciaram-se 
em cinco vesículas secundárias. 
→ O prosencéfalo forma o telencéfalo e 
o diencéfalo, o mesencéfalo permanece, e o 
rombencéfalo forma o metencéfalo e 
o mielencéfalo. Uma fenda profunda, o istmo 
rombencefálico, separa o mesencéfalo do 
metencéfalo, e a flexura pontina marca a 
fronteira entre o metencéfalo e o mielencéfalo. 
Cada uma das vesículas secundárias contribuirá 
para uma parte diferente do cérebro. 
→ Os derivados principais das vesículas e incluem 
telencéfalo (hemisférios cerebrais), diencéfalo 
(vesícula óptica, tálamo, hipotálamo, glândula 
hipófise), mesencéfalo (colículos 
anterior [visual] e posterior [auditivo]), 
metencéfalo (cerebelo, ponte) e mielencéfalo 
(bulbo). 
 
✓ Gastrulação (início da formação do sistema 
nervoso) – ectoderma: vigésimo segundo dia. 
✓ Formação do tubo neural: décimo oitavo dia. 
✓ Formação do tubo neural: vigésimo segundo 
ou terceiro dia. 
✓ Formação do neuroporo rostral: 25º dia. 
✓ Formação do neuroporo caudal: 27º dia. 
✓ Formação das fibras nervosas: 4ª semana. 
Formação dos nervos cranianos: 5ª ou 6ª 
semana. 
Ácido Fólico 
→ Com o intuito de prevenir a deficiência de ferro 
e ácido fólico, o Ministério da Saúde, mediante 
a RCD N° 322, determinou a fortificação das 
farinhas de trigo e milho com ferro e ácido 
fólico. Na gravidez, este tem o papel 
fundamental no aumento de eritrócitos, 
alargamento do útero, crescimento da placenta 
e feto, sendo indispensável ao desenvolvimento 
fetal na prevenção dos defeitos do tubo neural 
(DTN). Além disso, sua ingestão inadequada está 
relacionada a complicações na gravidez, parto 
prematuro e baixo peso do recém-nascido. 
→ O fechamento do tubo neural ocorre durante 
aproximadamente 48h e é concluído após 28 
dias de gestação. Os DTN são falhas que 
ocorrem nesse período, incluindo anencefalia, 
epinha bífida e outras formas raras como 
encefalocele,meningoencefalocele e 
craniodiscrasia. Sendo assim, a simples 
suplementação de ácido fólico três meses antes 
e nos primeiros três meses de gravidez são 
suficientes para reduzir em até 95% dos 
problemas de malformação fetal. 
→ A anemia reduz a resistência da grávida a 
infecções, aumentando a taxa de ante e pós-
parto e de parto pré-termo e eleva o risco de 
mortalidade materna. Além disso, a deficiência 
de ferro e a anemia ferropriva que não são 
tratadas no terceiro trimestre levam a repetição 
do quadro no pós-parto. Nessa fase, é possível 
associar à diminuição das habilidades físicas, à 
instabilidade emocional, ao estresse e à redução 
dos níveis cognitivos quando testados. O ferro é 
um elemento importante para o 
desenvolvimento do cérebro fetal e de 
habilidades cognitivas do recém-nascido. No 
feto e no recém-nascido, a deficiência de ferro 
pode causar dano permanente ao cérebro e 
afetar de forma negativa a inteligência, as 
habilidades cognitivas e o comportamento 
durante a infância e a idade adulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MENINGES 
O sistema nervoso é envolto por membranas 
conjuntivas denominadas meninges que são 
classificadas como três: dura-máter, aracnoide e 
pia-máter. 
→ Dura-máter: É a meninge mais superficial, 
espessa e resistente, formada por tecido 
conjuntivo muito rico em fibras colágenas, 
contendo nervos e vasos. É formada por dois 
folhetos: um externo e um interno. O folheto 
externo adere intimamente aos ossos do 
crânio e se comporta como um periósteo 
destes ossos, mas sem capacidade 
osteogênica, além de possuir tecido simples 
pavimentoso. 
→ Aracnoide: É uma membrana muito delgada, 
justaposta à dura-máter, da qual se separa 
por um espaço virtual, o espaço subdural. A 
aracnoide separa-se da pia-máter pelo espaço 
subaracnoideo que contem liquor. Considera-
se também como pertencendo à aracnoide, as 
trabéculas que atravessam o espaço para ligar 
à pia-máter. É formada por tecidos 
conjuntivos sem vasos, de epitélio simples 
pavimentoso. 
→ Pia-máter: É a mais interna das meninges, 
aderindo intimamente à superfície do 
encéfalo e da medula, cujos relevos e 
depressões acompanham até o fundo dos 
sulcos cerebrais. Sua porção mais profunda 
recebe numerosos prolongamentos dos 
astrócitos do tecido nervoso, constituindo 
assim a membrana pio-glial. A pia-máter dá 
resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido 
nervoso é de consistência muito mole. A pia-
máter acompanha os vasos que penetram no 
tecido nervoso a partir do espaço 
subaracnoideo, formando a parede externa 
dos espaços perivasculares. Formada por 
epitélio simples pavimentoso. 
LOCALIZAÇÃO HISTOANATÔMICA 
→ Dura-máter: aderida ao periósteo dos 
ossos da caixa craniana. 
→ Aracnoide: justaposta à dura-máter e 
sobre a oia-máter, separadas 
respectivamente pelo espaço subdural e 
espaço aracnoide. 
→ Pia-máter: aderia à superfície do encéfalo 
e da medula. 
→ Há um espaço entre a aracnoide e a pia-máter é 
chamado de traves conjuntivas, e o espaço 
entre essas traves é chamado de espaço 
subaracnóideo, que apresenta líquido 
cefalorraquidiano, que garante a proteção do 
sistema nervoso central contra impactos. 
 
 
 
 Os neurônios são compostos pelo corpo celular ou 
pericário, dendritos e axônios. 
• Pericário ou corpo celular: é nesta estrutura 
que se dá a sintese proteica, sendo também 
nesta aqui que ocorre a convergencia das 
correntes eléctricas geradas na árvore 
dendrítica. Cada corpo celular neuronal 
contém apenas um núcleo que se encontra no 
centro da célula. É também nesta estrutura 
que estão alojadas todas as funções celulares 
em geral. 
• Dendritos: São prolongamentos especializados 
em receber e transportar os estimulos das 
células sensoriais, dos axônios, e de outros 
neurônios. Possuem múltiplas ramificações e 
extremidades arborizadas, o que lhes dá a 
capacidade de receber multiplos estimulos de 
vários neurônios de maneira simultânea. 
• Axônios: são prolongamentos únicos 
especializado na condução de impulsos, que 
transmitem informações do neurônio para 
outras células (nervosas, musculares, 
glandulares). Normalmente existe apenas um 
único axônio em cada neurônio. 
 
As células da glia 
As células da glia possuem a função de envolver e 
nutrir os neurônios, mantendo-os unidos. Os 
principais tipos de células desta natureza são 
os astrócitos, oligodendrócitos, micróglias e células 
de Schwann. 
• Astrócitos: têm a forma de estrela, com 
inúmeros prolongamentos; em grande 
quantidade, apresentam-se sob duas formas: 
astrócitos protoplasmáticos, localizados na 
substância cinzenta; e astrócitos fibrosos 
localizados na substância branca. Têm como 
funções sustentação, participam da 
composição iônica e molecular do ambiente 
extracelular dos neurônios. Alguns astrócitos 
apresentam prolongamentos chamados pés 
vasculares, que se expandem sobre os 
capilares sanguíneos. Admite-se que esses 
prolongamentos transferem moléculas e íons 
do sangue para os neurônios. 
 
 
 
• Oligodendrócitos: produzem as bainhas de 
mielina que servem de isolantes elétricos para 
os neurônios do SNC. Os oligodendrócitos têm 
prolongamentos que se enrolam em volta dos 
axônios, produzindo a bainha de mielina. 
 
• Micróglia: células pequenas com poucos 
prolongamentos, presentes tanto na 
substância branca, como na substância 
cinzenta. São células fagocitárias e derivam de 
precursores trazidos da medula óssea pelo 
sangue, representando o sistema 
mononuclear fagocitário no sistema nervoso 
central. 
 
 
• Células de Schwann: as células de Schwann 
têm a mesma função dos oligodendrócitos, 
porém se localizam em volta do sistema 
nervoso periférico. Cada célula de Schwann 
forma uma bainha de mielina em torno de um 
segmento de um único axônio. Ao contrário, 
os oligodendrócitos têm prolongamentos por 
intermédio dos quais envolvem diversos 
axônio. Essa bainha de mielina atua como 
isolante elétrico e contribui para o aumento 
da velocidade de propagação do impulso 
nervoso ao longo do axônio, porém, não é 
contínua, entre uma célula de Schwann e 
outra existe uma região de descontinuidade 
da bainha, o quacarreta a existência de uma 
constrição (estrangulamento) denominada 
nódulo de Ranvier. 
 
 
 
 
Os gânglios 
→ São acúmulos de neurônios localizados fora do 
SNC. Em sua maior parte são órgãos esféricos, 
protegidos por cápsulas de tecido conjuntivo e 
associados a nervos. 
→ Conforme a direção do impulso nervoso, os 
gânglios podem ser sensoriais (aferentes) ou 
gânglios do sistema nervoso autônomo 
(eferentes). 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/c%C3%A9lulas-da-glia.jpg
 
 
MASSA BRANCA E CINZENTA 
→ Quando corados, o cérebro, o cerebelo e a 
medula espinhal mostram regiões brancas 
(substância branca) e regiões acizentadas 
(substância cinzenta). Essa diferença de cor se 
deve principalmente à distribuição da mielina, 
presente nos axônios mielinizados – principais 
componentes da substância branca, junto com 
os oligodendrócitos (produtores de mielina) e 
outras células da glia. A substância branca não 
contém corpos de neurônios. 
→ A substância cinzenta é formada de corpos de 
neurônios, dendritos, a porção inicial não 
mielinizada dos axônios e células da glia. A 
substância cinzenta é o local do SNC onde 
ocorrem as sinapses entre neurônios. Tem 
predominância na superfície do cérebro e do 
cerebelo, constituindo o córtex cerebral e o 
córtex cerebelar, enquanto a substância branca 
prevalece nas partes mais centrais. 
→ No interior da substância branca, encontram-se 
vários aglomerados de neurônios, formando 
ilhas de substância cinzenta 
denominadas núcleos (p. ex., núcleo caudado, 
núcleo amigdaloide). 
→ Em cortes transversais da medula espinhal, 
observa-se que as substâncias branca e cinzenta 
localizam-se de maneira inversa à do cérebro e 
cerebelo: externamente está a substância 
branca, e internamente, a substância cinzenta, 
em forma de H. 
• Astrócitos -apresentam-se sob duas formas: 
astrócitos protoplasmáticos, localizados na 
substância cinzenta; e astrócitos fibrosos 
localizados na substância branca. Têm como 
funções sustentação, participam da composição 
iônica e molecular do ambiente extracelular dos 
neurônios. 
• Micróglia – presentes tanto na substância branca, 
como na substância cinzenta. São células 
fagocitárias e derivam de precursores trazidos da 
medula óssea pelo sangue, representando o 
sistema mononuclear fagocitário no sistema 
nervoso central. 
 
 
CEREBELO 
 
 
 
 
 
MENINGES 
 
• Descreva as estruturas que compõem o 
sistema nervoso central (SNC): 
 
O SNC se localiza dentro das cavidades 
craniana (crânio) e da coluna vertebral. Assim, 
o SNC é formado pelo encéfalo e pela medula 
espinhal. O encéfalo é dividido em cérebro, 
cerebelo e tronco encefálico. 
 
 
• Descreva as estruturas que compõem o 
sistema nervoso periférico (SNP): 
 
O sistema nervoso periférico é a parte do 
sistema nervoso que se encontra fora do 
sistema nervoso central (SNC). É constituído 
basicamente pelos nervos cranianos, nervos 
raquidianos e fibras e gânglios nervosos. 
Sistema nervoso autônomo (SNA) - parte 
involuntária que controla as células cardíacas, 
lisas e glandulares. Consiste nas divisões 
simpática e parassimpática. 
Sistema nervoso somático (SNS) - parte 
voluntária que controla os músculos 
esqueléticos e o processamento da sensação 
somática. 
 
 
• Conceitue: 
 
Nervos sensitivos 
Formados por fibras aferentes. Levam as 
informações dos órgãos e tecidos para o SNC. 
 
Nervos motores 
Também chamados de eferentes. Formados 
por fibras motoras. Trazem a resposta do SNC. 
 
Nervos mistos 
Formados por fibras motoras e fibras 
aferentes. 
 
Gânglios nervosos 
São dilatações constituídas principalmente de 
corpos de neurônios. 
 
Meninges 
Meninges são as três camadas de membranas 
que circundam o cérebro e a medula espinhal. 
A sua função é proteger o sistema nervoso 
central, sustentar os vasos sanguíneos e 
formar uma cavidade preenchida por LCR. De 
superficial para profundo, elas são: Dura-
máter; Aracnóide; Pia-máter. 
Líquido cerebroespinal 
Também conhecido como líquido 
cefalorraquidiano, ele preenche as cisternas 
subaracnóideas das meninges. Age 
protegendo o cérebro e a medula espinhal, 
fornecendo nutrientes e removendo resíduos. 
 
 
Barreira hematoencefálica 
É uma estrutura de permeabilidade altamente 
seletiva que protege o Sistema Nervoso 
Central (SNC) de substâncias potencialmente 
neurotóxicas presentes no sangue e sendo 
essencial para função metabólica normal do 
cérebro. 
 
• O sistema nervoso central, assim como o 
sistema nervoso periférico, é composto 
de neurônios e células da glia de 
sustentação, a localização dessas 
estruturas demonstra diferenças na 
coloração. Quais estruturas localizam na 
substância cinzenta e quais localizam na 
substância branca? 
 
Os principais constituintes da substância 
branca são axônio mielinizados, 
oligodendrócitos produtores de mielina. Ela 
possui também outras células da glia. A 
substância branca não contém corpos de 
neurônios. 
A substância cinzenta é formada de corpos de 
neurônios, dendritos, a porção inicial não 
mielinizada dos axônios e células da glia. Na 
substância cinzenta têm lugar as sinapses do 
sistema nervoso central. A substância cinzenta 
predomina na superfície do cérebro e do 
cerebelo, constituindo o córtex cerebral e o 
córtex cerebelar, enquanto a substância 
branca predomina nas partes mais centrais. 
 
• Sobre o sistema nervoso simpático 
responda: 
 
A. Origem dos neurônios pré-ganglionares 
 
Toracolombar (T1 à l2) 
 
B. Localização dos gânglios autônomos 
 
Próximo ao SNC 
 
C. Neurotransmissores e tipos de receptores 
 
Sinapse com gânglio – Acetilcolina; 
Sinapse com viscera – Noradrenalina 
 
D. Resposta de “fight or flight” 
 
O sistema nervoso simpático tem origem 
na medula espinhal, e a sua função principal é 
a de ativar as alterações fisiológicas que 
ocorrem durante a resposta de luta ou fuga. 
Este componente do sistema nervoso 
autónomo e utiliza ativa a libertação 
de norepinefrina na reação. 
 
• Sobre o sistema nervoso parassimpático 
responda: 
 
A. Origem dos neurônios pré-ganglionares 
Craniossacral (Tronco encefálico e s2 à s4) 
 
 
B. Localização dos gânglios autônomos 
 
Próxima à Víscera 
 
C. Neurotransmissores e tipos de receptores 
 
Sinapse com gânglio ou viscera – Acetilcolina 
 
D. Resposta de “Rest and digest” 
 
O sistema nervoso parassimpático origina na 
medula espinhal sacral e medula, cercando 
fisicamente a origem Simpático, e trabalha em 
conjunto com o sistema nervoso simpático. 
Sua principal função é ativar a resposta 
"descansar e digerir" e retornar o corpo 
a homeostase após a resposta de luta ou fuga. 
Este sistema utiliza e ativa a liberação do 
neurotransmissor acetilcolina. 
 
Descreva o reflexo autônomo cardiovascular: 
 
O coração é bem suprido de nervos 
parassimpáticos e simpáticos, de forma que 
afetam a função cardíaca de duas maneiras, 
uma é alterando a frequência cardíaca e a 
outra é alterando a força de contração do 
coração. A estimulação parassimpática 
diminui a frequência cardíaca e a estimulação 
simpática a eleva. A faixa de controle vai 
desde 20 a 30 bpm, com uma estimulação 
máxima até 250, com uma estimulação 
simpática a eleva. Os estímulos simpáticos 
aumentam a força de contração cardíaca até o 
dobro do normal, aumentando sua pressão de 
ejeção. Portanto, a estimulação simpática com 
frequência é capaz de aumentar o débito 
cardíaco até seu dobro ou triplo, além do 
aumento do débito. Por outro lado, a inibição 
dos nervos simpáticos pode diminuir 
moderadamente o bombeamento cardíaco. 
Sob condições normas, as fibras nervosas 
simpáticas do coração têm descarga continua, 
mas em baixa frequência suficiente para 
manter o bom bombeamento até cerca de 
30% acima do que seria sem a presença do 
estimulo simpático. Assim, quando a atividade 
do SNS é deprimida até valores abaixo do 
normal, ocorre a diminuição da frequência 
cardíaca e da força de contração muscular 
ventricular, diminuindo o bombeamento 
cardíaco. 
A forte estimulação das fibras nervosas 
parassimpáticas nos nevos vagos do coração 
pode parar os batimentos por segundos, mas 
o coração “escapa”, e volta a bater. As fibras 
vagais estão dispersas pelo átrio e ventrículos, 
onde ocorre a força de contração. Por isso 
que a estimulação vagal reduz a frequência 
cardíaca e não diminui a força de contração.

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