Avaliação de Filosofia

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1)
Texto I
Disponível em: <http://monteolimpoblog.blogspot.com.br/2014/02/o-misterio-por-tras-do-quadro-criacao.html>. Acesso em: 22 mar. 2016.
Texto II
Em 1508, Michelangelo Buonarrotti aceitou o pedido do papa Júlio II della Rovere para decorar o teto da Capela Sistina, no Vaticano. Depois de 4 anos de árduo trabalho, Michelangelo substituiu a decoração existente, de um céu simples cheio de estrelas, por uma criação com as principais cenas do Gênesis. A Criação de Adão é, sem dúvida, o afresco mais famoso da Capela Sistina, no Vaticano. A cena representa um episódio do Livro do Gênesis, no qual Deus dá origem ao primeiro homem, Adão. E é neste quadro que se esconde um grande mistério a ser analisado e com a mente aberta. Como profundo conhecedor da anatomia humana e um dos principais artistas renascentistas, Michelangelo seguia os princípios da razão. O cérebro era visto como um órgão especial, principal responsável pelo equilíbrio do homem. Especialistas suspeitam que, na sua principal obra, A Criação de Adão, Michelangelo fez um cérebro, de forma muito habilidosa e discreta, ao redor de Deus. Por isso, especula-se que o autor tenha pensado em questionar dogmas.
Disponível em: <http://monteolimpoblog.blogspot.com.br/2014/02/o-misterio-por-tras-do-quadro-criacao.html>. Acesso em: 22 mar. 2016.
Ao observarmos esta imagem e a atitude de Michelangelo, notamos uma postura diferente do pintor em relação ao pensamento medieval. Tal diferença se dá
a) pelo fato de o pintor privilegiar o pensamento religioso ao retratar em sua obra uma passagem bíblica, não condizente com o pensamento racional do Período Medieval.
b) em sobrepor, de modo implícito, a natureza racional em relação às verdades da fé.
c) na ideia de cérebro representada nos contornos da imagem que, por sua vez, reforça a natureza mística da fé.
d) no tema central da imagem, que reforça elementos mitológicos dos gregos e, por isso, não cristãos.
e) pelo apoio explícito do pintor renascentista às verdades inquestionáveis da fé ao subjugar o pensamento racional.
2)
A personificação das Sete Artes Liberais (Trivium et Quadrivium) foi um tema iconográfico muito comum nas artes medieval e moderna.
Essa imagem representa as artes liberais, termo que define uma metodologia de ensino, organizada na Idade Média durante a Escolástica, cujo conceito foi herdado da Antiguidade Clássica. Referem-se aos ofícios, disciplinas acadêmicas ou profissões ("artes") desempenhadas pelos homens livres. São compostas do Trivium e do Quadrivium. As matérias que compõem estes conjuntos de artes são
a) gramática, retórica e dialética (trivium); e geometria, aritmética, astronomia e música (quadrivium). 
b) física, biologia e música (trivium); e gramática, filosofia, dança e pintura (quadrivium).
c) estética, ciência da religião, artes cênicas e retórica (trivium); e música, química, e letras (quadrivium).
d) geografia, aritmética, lógica (trivium); e sociologia, medicina, arquitetura e contabilidade (quadrivium).
e) estética, lógica, fisiologia (trivium); e paleontologia, arqueologia, medicina e matemática (quadrivium).
3) 
TEMA: O PENSAMENTO FILOSÓFICO NA IDADE MÉDIA
A partir do século VI, os árabes iniciaram uma série de guerras religiosas, buscando difundir o Islamismo. Dessa forma, conquistaram parte do Oriente e entraram em contato com a cultura grega, que influenciava essas regiões desde as conquistas de Alexandre Magno. Em 711, os árabes conquistaram parte da península Ibérica e, a partir dessa região, passaram a escrever uma influência notável sobre vários setores da cultura europeia, tanto na arquitetura como na literatura, nas ciências e na filosofia.
Fragmento do Material Didático, vol. 1, p. 18.
A partir desse contato cultural, os filósofos árabes Avicena e Averróis foram importantes por 
a) divulgar as obras de Aristóteles no Oriente.
b) propor ideias religiosas contrárias à Igreja.
c) divulgar as obras do filósofo Platão e dos Neoplatônicos.
d) propor novas teorias parecidas com as dos filósofos Pré-Socráticos.
e) vincular o pensamento religioso ao pensamento pagão no século XV.
4)
“Como é estranho ter de saudar-te nestes termos! Há muito, muito tempo, teria escrito apenas “para o meu pequeno e divertido Aurélio”. Mas passaram já mais de dez anos desde a última vez que me abraçaste e, entretanto, muitas coisas mudaram. Escrevo-te porque o sacerdote de Cartago deu-me a ler uma obra sua”.
Fragmento da obra Vita Brevis, editado.
A que obra, referente a Aurélio Agostinho, Flória Emília se refere e qual é o seu conteúdo?
a) Diário de um Santo. Nessa obra, Agostinho relata sua vida de santidade desde a sua infância.
b) Confissões, obra na qual Agostinho tem como objetivo confessar-se a Deus e aos homens, reconhecendo a misericórdia divina, concedendo-lhe o perdão e a graça da conversão. 
c) Sumas Teológicas, obra na qual Agostinho faz uma síntese lógica do pensamento cristão a partir de pressupostos Aristotélicos.
d) Sobre o Mal, obra na qual Agostinho relata sobre a ideia de maldade a partir do pressuposto do pecado, ideia fundamental do cristianismo.
e) Epístola aos Hebreus. Cartas de Agostinho dirigidas aos hebreus e, em especial, àqueles convertidos ao cristianismo.
5)
“Tradicionalmente, o capítulo da História da humanidade relativo ao tema “conflito entre razão e fé” é atribuído a um período medieval em que se travava um confronto entre os adeptos da boa nova, isto é, a religião cristã, e seus adversários moralistas gregos e romanos, na tentativa de imporem seus pontos de vistas. Para estes, o mundo natural ou cosmos era a fonte da lei, da ordem e da harmonia, entendendo com isso que o homem faz parte de uma organização determinada sem a qual ele não se reconhece e é através do logos que se dá tal reconhecimento. Já para os cristãos, a verdade revelada é a fonte da compreensão do que é o homem, qual é sua origem e qual o seu destino, sendo ele semelhante a Deus-pai, devendo-lhe obediência enquanto sua liberdade consiste em seguir o testamento (aliança). Assim, na Idade Média, a Filosofia se separa da Teologia, porém as duas mantêm relações, podendo-se afirmar que a Filosofia é um instrumento a serviço da Teologia. O tema central é a tentativa de conciliar razão e fé. De maneira simplista, é possível dividir a Filosofia medieval em dois grandes períodos: a Filosofia patrística e a filosofia escolástica.”
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-conflito-entre-fe-razao.htm>. Acesso em: 14 mar. 2016.
Qual a principal característica do pensamento patrístico e o seu principal representante?
6) 
Na primeira imagem, podemos ver a produção do mel realizada pelas abelhas; na segunda, temos a edificação de uma determinada construção realizada pelo homem. Por que podemos afirmar que apenas o homem exerce a categoria do trabalho ao produzir?
7) 
“Quando visitei a Feira do Livro de Buenos Aires, na primavera de 1995, recomendaram-me vivamente que se reserva uma manhã para a famosa feira da ladra de San Teimo. Após algumas horas de arrebatamento diante das bancadas ao ar livre, acabei por me refugiar num pequeno alfarrabista. Entre uma modesta seleção de manuscritos antigos, os meus olhos foram atraídos por uma caixa vermelha que tinha uma etiqueta onde se lia: Codex Floriae”.
GAARDER, Josteim. Vita Brevis. Companhia das Letras. p. 7-8.
Do que se trata esse Codex Floriae a que o autor Jostein Gaarder se refere?
8) 
QUEM PENSA, RI
Quem raciocina com intensidade e violência tem que expressar com descongestionamento. Rir não é não ter razão. Não há relação entre a solenidade e a verdade. Deixemos a seriedade aos que têm ideais em que perdem tempo e jeito. Pensemos, e acabemos de pensar com uma gargalhada.
A dor do mundo é grande? Talvez seja. Como não há metro para ela, não sabemos. Mas, ainda que seja grande, curar-se-á aumentando-a com a nossa?
Pensa a sério mas não com sério. Pensa profundamente, mas não às escuras. Quer fortemente, mas não com as sobrancelhas.
Sinceros? Quantos gramas deverdade é que a vossa sinceridade pesa?
Quem pensa, ri; só não ri quem só faz cara que pensa.
Ri, bruto!
Fernando Pessoa, Inéditos.
Disponível em: <http://www.citador.pt/textos/quem-pensa-ri-fernando-pessoa>. Acesso em: 22 mar. 2016.
Nesse poema de Fernando Pessoa, o poeta mostra que o processo de reflexão nos remete à própria condição do ser humano em ser feliz. O raciocínio é a capacidade que ele tem de pensar.
Levando em consideração nossos estudos em sala, podemos compreender que a essência da reflexão é construída sob dois aspectos principais. Indique quais são eles.
Filosofia
Matutino
9o ano do Ensino Fundamental – 18/04/2016 – 2a Avaliação
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Artes_liberais#/media/File:Hortus_Deliciarum,_Die_Philosophie_mit_den_sieben_freien_K%C3%BCnsten.JPG>. Acesso em: 22 mar. 2016.
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Disponível em: <http://cdn.camaleao.org/2014/09/mel-como-funciona-a-extracao-e-a-exploracao-da-abelha.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2016.
Disponível em: <http://blogs.diariodonordeste.com.br/olharesdiarios/wp-content/uploads/2013/09/M0X0129.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2016.
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