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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Heloisa Ferreira da Silva (F037CJ1) 
Rafaela dos Santos Silva (D9219D0) 
Nicholas Souza Pereira (N4892C4) 
 
 
 
 
 
 
RECICLAGEM 
Lixo Eletrônico 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
SUMÁRIO 
 
1. OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 1 
2. OBJETIVO ESPECÍFICO ..................................................................................... 2 
3. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
4. ELEMENTOS DE PROGRAMAÇÃO.................................................................... 4 
4.1.1. Métodos ................................................................................................... 4 
4.2.1. Classe Abstrata ....................................................................................... 5 
5. DISSERTAÇÃO ................................................................................................... 7 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 12 
7. PROJETO DO PROGRAMA .............................................................................. 13 
8. LINHAS DE CÓDIGO ......................................................................................... 14 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16 
 
1 
 
1. OBJETIVO GERAL 
 
Analisar como o descarte correto de lixos eletrônicos pode tornar-se um 
hábito à população e como as empresas podem auxiliar neste processo. Além disso, 
propor melhorias para que ocorra a reciclagem destes resíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
2. OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
• Identificar fatores que levam ao descarte incorreto; 
• Analisar dados que comprovem essa frequência; 
• Encontrar meios de melhora para este cenário e como incentivar a população 
aplicá-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
3. INTRODUÇÃO 
 
Resíduo Computacional, também conhecido pelo acrônimo REE (Resíduo de 
Equipamentos Eletrônicos) é o termo utilizado quando falamos sobre equipamentos 
eletroeletrônicos descartados ou obsoletos. A definição inclui computadores, 
televisores, tele móveis/celulares entre outros. 
Com o passar dos anos, a tecnologia tem estado cada vez mais presente em 
nossas vidas, mas assim como qualquer outro produto, ele também possui uma vida 
útil. Por isso, o descarte do lixo eletrônico (e-waste) tem se tornado tema de discussão 
global. 
Dezoito meses é o tempo médio de vida de um novo smartphone. Conforme um 
novo aparelho chega às lojas, outros tantos são aposentados e, assim, o que era um 
artigo quase fundamental, vira um problema. O lixo eletrônico não deve ser descartado 
junto com o lixo comum e muito menos no meio ambiente. Por possuir substâncias 
químicas, seu descarte deve ser realizado em pontos específicos. 
Segundo o relatório Global E-Waste Monitor 2017 elaborado pela Universidade 
das Nações Unidas, o Brasil é o maior produtor de lixo da América Latina e o segundo 
de todo o continente americano, produzindo 1.5 milhões de toneladas e ficando atrás 
apenas dos Estados Unidos com 6.3 milhões de toneladas. Estima-se que cada 
brasileiro gera 7,4kg de lixo eletrônico por ano. 
O descarte de resíduos eletrônicos passou a ser um dos principais desafios 
ambientais enfrentados pelas companhias de tecnologia, por isso algumas marcas 
criaram formas de implementar a logística reversa. A proposta é diminuir o impacto do 
e-lixo ao realizar a análise e o desmonte desses resíduos. A fabricante ficaria 
responsável por separar os componentes, além de garantir a destinação adequada de 
cada um deles, seja ao enviá-los para reciclagem, ao utilizá-los em novos produtos ou 
ao encaminhá-los para aterros especiais. 
O destino dos resíduos virou um desafio planetário. O Brasil é detentor do título de 
sétimo maior produtor de lixo eletrônico do mundo, ficando atrás de China, Estados 
Unidos, Japão, Índia, Alemanha e Reino Unido, respectivamente. Com isso surge a 
ideia de facilitar o descarte correto visando o meio ambiente e o planeta. 
4 
 
4. ELEMENTOS DE PROGRAMAÇÃO 
 
Para desenvolvimento do presente trabalho, estudamos os conceitos gerais 
de Java que apresenta como principais características: Orientação a Objeto, 
Reutilização de Código e Portabilidade. Assim, trata-se de tecnologia que não se 
restringe somente a linguagem ou interpretador ou plataformas, mas diz respeito 
ao conjunto que engloba todos esses. 
4.1. Projetando Classes 
Em Java, tudo é definido e organizado em classes - que é o modelo do 
objeto que é composto pelos atributos (propriedade) e métodos 
(comportamento). Seus componentes são: Atributos, Métodos, Construtores, 
Modificadores de acesso, Getters e Setters. 
4.1.1. Métodos 
São blocos de código que pertencem a uma classe e têm por finalidade 
realizar tarefas. Correspondem geralmente a ação do objeto. 
4.1.2. Construtores 
Responsável pela inicialização dos atributos de um objeto no momento 
de sua criação (instância). Uma classe pode ter quantos forem necessários e 
sempre terão o mesmo nome da classe, porém com a passagem de parâmetros 
diferentes. 
4.1.3. Getters e Setters 
Por padrão, os métodos que leem e retornam o conteúdo de um atributo 
começam com a palavra get, seguida pelo nome desse atributo. Seguindo a 
mesma lógica, o método responsável para realizar a passagem de parâmetro 
ao atributo começa com set e o nome do atributo. 
4.1.4. Modificadores de acesso 
O uso de modificadores de acesso não é obrigatório, a visibilidade 
default (padrão) adotada é a protected (protegido) – visível dentro do mesmo 
pacote. O modificador de acesso private é utilizado para proteger atributos e 
5 
 
um método, tal funcionalidade é normalmente usada quando existe um método 
apenas auxiliar a própria classe e não se quer que outras classes o usem. Logo, 
o modificador public permite a todos acessarem um determinado atributo ou 
método. 
 
4.2. Orientação a Objeto 
A orientação a objeto surgiu da necessidade de elaborar programas 
mais independentes, de forma ágil, segura e descentralizada, permitindo que 
equipes de programadores localizadas em qualquer parte do mundo trabalhem 
no mesmo projeto. 
4.2.1. Classe Abstrata 
Sua principal característica é o fato de que a partir dela não poderá ser 
feito nenhum tipo de instância, pois ela pode somente ser estendida. Sua 
finalidade, então, é definir os atributos e métodos comuns a um grupo de 
classes (subclasses). 
4.2.2. Interfaces 
Define padrões de como determinados grupos de classes poderão ser 
usados através de assinaturas de métodos que deverão ser adotados 
obrigatoriamente pelas classes que os implementam. Uma mesma classe pode 
implementar uma ou mais Interfaces, não sendo possível instanciar um objeto 
a partir da mesma. 
4.2.3. Encapsulamento 
Em programação orientada a objetos o encapsulamento significa 
separar o programa em partes, o mais isolado possível. A ideia é tornar o 
software mais flexível, fácil de modificar e de criar novas implementações. 
O Encapsulamento serve para controlar o acesso aos atributos e métodos de 
uma classe. 
4.2.4. Herança 
 Princípio de orientação a objetos, que permite que classes compartilhem 
atributos e métodos, através de "heranças". Ela é usada na intenção de 
6 
 
reaproveitar código ou comportamento generalizado ou especializar operações 
ou atributos. O conceito de herança de várias classes é conhecido 
como herança múltipla. 
 
4.2.5. Polimorfismo 
É o princípio pelo qual duas ou mais classes derivadas de uma mesma 
superclasse podem invocar métodos que têm a mesma identificação 
(assinatura) mas comportamentos distintos, especializados para cada classe 
derivada, usando para tanto uma referênciaa um objeto do tipo da superclasse. 
 
4.3. Captura e Tratamento de erros 
A linguagem Java oferece um mecanismo de controle e tratamento de 
erros dos programas, chamado de tratamento de exceções. Em Java, todo e 
qualquer erro é chamado de exceção. 
 
4.3.1. Try-Catch 
Este mecanismo de tratamento de erros em Java é feito pelas 
diretivas try, catch, finally e throws. Em Try são introduzidas todas as linhas de 
código que podem vir a lançar uma exceção. Em Catch no bloco é descrita a 
ação que ocorrerá quando a exceção for capturada. 
 
4.3.2. Finally 
Um comando try deve envolver um bloco de código que pode levantar uma 
exceção, o bloco finally opcional fornece um código que sempre será executado 
e pode ser utilizado para evitar perdas de recurso (Ex. Arquivo aberto). 
 
4.3.3. Throws 
Para que um método possa disparar uma exceção é necessário colocar a 
cláusula throws na definição dele, indicando quais tipos de exceção isso pode 
retornar O método que irá retornar à exceção deve criar a mesma. Uma 
exceção é também um objeto! Após criar a exceção a mesma deve ser 
disparada com a cláusula throws. 
 
 
 
7 
 
5. DISSERTAÇÃO 
 
O lixo eletrônico descartado no mundo vem aumentando muito nestes 
últimos anos. Em 2018 o Jornal Estadão divulgou uma reportagem onde o Brasil é o 
sétimo maior produtor de lixo eletrônico do mundo, e esta estatística só indica um 
crescente nos próximos anos, deste podemos encontrar muitos materiais 
recuperáveis que podem gerar uma economia de bilhões ao ano, além de serem 
materiais muito prejudiciais para o meio ambientes se não forem descartadas e 
recicladas corretamente. Além disso, a preservação ambiental é uma questão mundial 
extremamente importante. 
O mundo produziu lixo eletrônico equivalente a 44,7 milhões de toneladas 
em 2016, houve um aumento de 8% em relação a 2014. Entre os fatores que ajudam 
a aumentar o lixo eletrônico está o fato de 3,6 bilhões de pessoas usarem a internet, 
cerca de metade dos habitantes do planeta têm um computador e acesso à internet 
em casa, além dos celulares móveis cada vez mais acessíveis em todo o mundo, 
caem os preços de máquinas como computadores, equipamentos periféricos, TVs, 
laptops e impressoras. 
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), 
o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico entre os países emergentes que 
contribuem para essa conta (incluindo nomes como México, Índia e China), sendo 
responsável pelo descarte de mais de 365 mil toneladas de lixo por ano. 
Segundo uma reportagem divulgada pela revista Galileu, dezoito meses é 
o tempo médio de vida de um novo smartphone. Conforme um novo aparelho chega 
às lojas, outros tantos são aposentados e, assim, o que era um artigo quase 
fundamental, vira um problema, o mesmo acontece com computadores, televisões, 
videogames e câmeras fotográficas: no final sobram toneladas de lixo 
eletrônico todo ano, quase equivalente à uma torre Eiffel. 
O recomércio surge –e ganha força –como uma solução sustentável e 
econômica para o usuário do celular. Similarmente ao que acontece no mercado de 
8 
 
carros seminovos, quando você tira o carro da concessionária, ele perde valor. Com 
o celular, a situação é a mesma por conta da rotatividade. 
Fora este novo modelo de mercado a reciclagem do lixo eletrônico é a 
última e mais eficaz etapa para dar fim neste material. Antes de tudo, é preciso 
entender que jogar dispositivos como um smartphone no lixo comum não é uma 
opção. No Brasil, a Lei Federal n° 12.305 (2010) estabelece que consumidores, 
empresas e governos são responsáveis pelo descarte responsável desse tipo de 
resíduo. Equipamentos eletrônicos contêm materiais que levam até cem mil anos para 
se decompor na natureza. 
Criada a partir de outros conceitos corporativos nos anos 1970, a economia 
circular propõe a preservação dos recursos naturais, a otimização dos sistemas 
produtivos e a criação de um círculo contínuo, em que o produto volte a fazer parte do 
processo como matéria-prima ao fim de sua vida útil. Ou seja, se um celular estragar 
ou ficar obsoleto, ele não será simplesmente abandonado - suas partes serão 
aproveitadas na própria indústria de eletrônicos, ou em outros setores da economia. 
Diante disso, uma saída inteligente é mesmo reaproveitar o material. Em 
2015, a WiseWaste –hoje Boomera, empresa paulista especializada em soluções para 
resíduos de difícil reciclagem –deu um bom exemplo de como fazer isso. A empresa 
aproveitou resíduos eletrônicos para criar, em parceria com o designer Marcelo 
Rosenbaum, cadeiras de traços arrojados. 
Já existe a ideia de Economia circular, onde não basta apenas reciclar o 
que já está obsoleto. É preciso produzir aparelhos eletrônicos, já antecipando as 
maneiras como eles serão reintroduzidos na cadeia produtiva. Obviamente, sem 
deixar de lado a redução máxima dos impactos ambientais dessa produção. Fora do 
Brasil, instituições governamentais têm se mobilizado pela economia circular. A 
comissão Europeia por exemplo, divulgou estudo apontando recomendações para a 
indústria de celular. Segundo o relatório de 2016, a produção será eficiente quando 
as empresas melhorarem os métodos de coleta de aparelhos antigos a aumentarem 
a vida útil dos novos. 
Apesar de um estudo com números de 2016 ter demonstrado que o 
reaproveitamento do material descartado naquele ano poderia render R$240 bilhões 
9 
 
de reais em todo planeta, apenas 20% do lixo eletrônico do planeta é reciclado. Por 
aqui, somente 3% são coletados da forma adequada. 
Atualmente, o descarte incorreto do lixo eletrônico vem provocando 
diversos prejuízos no meio ambiente. Quando descartados em lixos, que não são 
adequados e preparados para receber esse tipo de material, com o passar do tempo 
substâncias químicas tóxicas vão parar no ar, na terra e na água. A partir desse ponto 
temos a acelerada revolução tecnológica dos últimos anos que vem produzindo 
inúmeros equipamentos em larga escala com variadas utilidades. 
A indústria eletrônica no Brasil cresce exponencialmente a cada ano, 
desenvolvendo produtos atualizados em um período tão curto quanto a cada 6 meses. 
Deste modo, o país já se posiciona como um dos maiores produtores de lixo eletrônico 
do mundo, com um volume de 1,4 milhão de toneladas por ano, o que equivale a 
aproximadamente 7 Kg por habitante. 
Outrossim, a existência de países que mandam os seus lixos eletrônicos 
para outros em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Então além de lidarmos 
com o nosso próprio lixo eletrônico precisamos lidar com os lixos eletrônicos que vem 
de outros países. 
Faz-se necessária uma reflexão de nós consumidores da tecnologia, 
porém, é ainda mais importante uma conscientização dos desenvolvedores de 
aplicativos, aparelhos, sistemas e plataformas digitais, porque eles são os 
responsáveis pela inovação periódica. Desta maneira, quando tratamos de um tema 
tão complexo como o lixo eletrônico começamos a entender o quão necessário é que 
se faça uma divulgação de métodos que auxiliem e incentivem a população realizar o 
descarte correto de seus resíduos eletrônicos. 
Os impactos desse descarte incorretos de lixos causam grandes mudanças 
muitas vezes maiores ou iguais a uma sacola plástica no oceano. Fazendo pesquisas 
entre vários sites e empresas, estudando a questão dos direitos e deveres de 
cidadãos: profissionais e seres humanos conseguem identificar seu dever de cuidar 
do meio ambiente como por exemplo, não desperdiçar água; reciclar os materiais; 
promover a educação ambiental e o respeito pelos valores do meio ambiente dentre 
outros. Os deveres e desafios passam também para os desenvolvedores que podem 
10 
 
criar soluções e contribuir para a implementação de novas formas de produção a favor 
do ambiente. 
Assim que iniciamos nossa graduação de CC (ciência da computação) fora 
nos proposto pensar no meio ambiente, porquenossa área atinge diretamente o 
ecossistema. Por se tratar de um assunto cujo uns dos objetivos principais é uma 
meditação sobre a questão ambiental, econômica e social, além disso tudo é 
entendermos que além da sociedade fazer seu papel nessa pauta, os profissionais e 
as empresas de tecnologia têm um papel essencial nesse combate. 
Antigamente as empresas e os profissionais que atuavam nelas só 
pensavam em desenvolver coisas novas, sem preocupação nenhuma com o meio 
ambiente, mas com os surgimentos de algumas leis, como a do projeto de lei N. º2.940 
de 2015, no qual Art. 4º diz: “A responsabilidade pela destinação solidária entre os 
responsáveis pela produção, comercialização e importação do produto e de seus 
componentes eletroeletrônicos”. 
Deixando claro que as empresas e os responsáveis por desenvolver os 
eletrônicos, tem sim a obrigação de reciclar esses objetos, porém, no Brasil, quando 
o assunto é lixo eletrônico, em geral, ainda não possui grande atenção da sociedade. 
Apesar de ser um assunto regulamentado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos 
(PNRS). 
Percebe-se uma falta de interesse pelo poder público, uma vez que ações 
e penalidades que deveriam ser feitas não existem ou são inócuas. Como as políticas 
de tratamento de resíduos no Brasil ainda são recentes, a maioria da população não 
é instruída ou não tem conhecimento de como descartar corretamente esse tipo de 
resíduo. Apenas 13% do lixo eletrônico é tratado corretamente. Segundo dados do 
Ministério do Meio Ambiente, 500 milhões de aparelhos permanecem em casa sem 
uso. 
O ponto onde queremos chegar é: fazemos parte dessa mudança que é 
necessária, e se não repensarmos agora teremos grandes problemas futuramente. 
Precisamos buscar trabalhar em empresas que se preocupam com o meio ambiente 
e querem realmente ser diferente, tendo em mente que somos capazes de reverter 
esse cenário atual. Podemos desenvolver projetos com antigos celulares, refazer 
11 
 
sistemas para torná-los compatíveis com qualquer dispositivo móvel ou até mesmo 
ganhar dinheiro vendendo, reinventando esses antigos smartphones. 
Como falado na aula de Noções de Direito, temos deveres com a sociedade 
como um todo, não podemos apenas poluir o meio ambiente e fingir que está tudo 
bem, se não fizermos nada agora o Brasil chegará em um nível emergencial de lixo 
eletrônico que não será nada fácil de combater, os celulares contém altos níveis de 
componentes químicos. Pesquisas recentes destacam que o impacto não é apenas 
ambiental, mas também econômico, pois que a maioria desses materiais podem ser 
reciclados e devolvidos ao processo de fabricação, economizando energia e recursos. 
Equipamentos eletrônicos modernos podem conter até 60 tipos diferentes de 
elementos, alguns valiosos, perigosos ou ambos. 
Com nosso trabalho, queremos nos comunicar com a sociedade explicando 
como deve ser feito o descarte do lixo eletrônico, os números por trás dos gráficos 
que mostram o Brasil como o 4º país que mais polui o meio ambiente com seus lixos 
eletrônico e, além disso como futuros profissionais na área de TI podem desenvolver 
projetos que incentivem pessoas reciclar cada dia mais e mostrar a importância desse 
ato para a sociedade. 
A reflexão é o primeiro passo para o início de um novo quadro ecológico, 
como consumidores, desenvolvemos a cultura de pesquisar antes da compra. 
Precisamos desenvolver a mesma cultura para o descarte dos nossos resíduos, 
pesquisando o local adequado para se desfazer do e-lixo. E como futuros profissionais 
na área de tecnologia, devemos nos conscientizar que com atitudes diferentes 
conseguiremos revolucionar na área de saúde, educação, empreendedorismos, 
jogos, aplicativos e principalmente no meio ambiente. 
Destarte, com base em fatos e estudos por instituições importantes, nosso 
tema de reciclagem: lixo eletrônico, foi baseado na importância dentro da sociedade 
atual e sua relação com o curso de ciência da computação, ou seja, tecnologia. 
 
 
 
12 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou a análise dos obstáculos 
causados pela desinformação em relação à reciclagem correta de resíduos 
eletrônicos. Dessa forma, ao decorrer do trabalho, foram sugeridas e explicadas 
algumas ideias que poderiam proporcionar uma melhora para esta circunstâncias. 
Assim, apesar de algumas dificuldades encontradas ao decorrer da pesquisa, nosso 
ideal atende às expectativas de um meio ambiente preservado e sustentável. 
Partindo do objetivo de analisar os impactos ambientais que recaem sobre a 
sociedade, verificou-se que um aspecto muito relevante é a extensão dos estigmas 
que é o não conhecimento de formas que visam diminuir este problema. A população 
não é bem informada, e por isso, faz-se necessário a criação de meios para chegarem 
essas informações, políticas que incentivem o descarte correto dos REE e inciativa 
por meio de um todo como sociedade. É imprescindível analisar todo o material que 
você descarta e forma correta de acontecer, com locais apropriados de forma que 
esse material descartado não contribua mais para o desgaste do planeta. 
Não se trata apenas de jogar no lixo como acontece no consumo cotidiano, 
mas todo um quadro de desgaste existente atrelado ao consumismo que acompanha 
as pessoas. Por isso, conclui-se que é altamente importante a reciclagem em locais 
apropriados e corretos para à sociedade atual, incluindo nós –profissionais da área da 
Ciência da Computação –, uma vez que com uma transformação podemos 
revolucionar cada área cita neste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
13 
 
7. PROJETO DO PROGRAMA 
 
Existe o objeto LixoEletrônico que é o principal, podendo pertencer a diversas 
Categorias e que pode ser descartado em diversos endereços. 
14 
 
8. LINHAS DE CÓDIGO 
 
package aps_reciclagem; 
import java.util.ArrayList; 
public class LixoEletronico { 
 private String nomeLixo; 
 private String descricaoLixo; 
 ArrayList<Categoria> categoriasLixo; 
 ArrayList<Endereco> enderecos; 
 public LixoEletronico( String nomeLixo, String descricaoLixo) { 
 this.nomeLixo = nomeLixo; 
 this.descricaoLixo = descricaoLixo; 
 categoriasLixo = new ArrayList<Categoria>(); 
 enderecos = new ArrayList<Endereco>(); 
 } 
 public String getNomeLixo() { 
 return nomeLixo; 
 } 
 public void setNomeLixo(String nomeLixo) { 
 this.nomeLixo = nomeLixo; 
 } 
 public String getDescricaoLixo() { 
 return descricaoLixo; 
 } 
 public void setDescricaoLixo(String descricaoLixo) { 
 this.descricaoLixo = descricaoLixo; 
 } 
15 
 
 public void imprime() { 
 System.out.println("----------------------" + this.getNomeLixo() + "-------------
---------"); 
 System.out.println(this.getDescricaoLixo()); 
 String cat = ""; 
 for(Categoria categoria: this.categoriasLixo) { 
 cat += categoria.getNomeCategoria() + " | "; 
 } 
 System.out.println("\nCategorias: " + cat); 
 System.out.println("\nEndereços: "); 
 for(Endereco endereco: this.enderecos) { 
 System.out.println(endereco.getDescricaoEndereco() + " - Bairro: 
" + endereco.getBairroEndereco()); 
 } 
 System.out.println("Caso o descarte não seja viável, você pode recorrer 
à coleta domiciliar seletiva, separando seu lixo por categorias(Papel, Vidro, Plástico, 
Orgânico, Metal, Reciclável) e contribuindo com a preservação do meio 
ambiente.\n\n"); 
 } 
} 
Acesse o código completo em: https://github.com/rafass04/aps_reciclagem 
 
 
 
https://github.com/rafass04/aps_reciclagem
16 
 
REFERÊNCIAS 
 
Albuquerque, F. (05 de Junho de 2019). Agência Brasil. Acesso em 20 de Fevereiro 
de 2020, disponível em São Paulo recebe novos pontos de coleta de resíduos 
eletrônicos: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-06/sao-paulo-
recebe-novos-pontos-de-coleta-de-residuo-eletronico 
Brasileiro, F. (13 de Julho de 2010). Tecnologia, sociedade e meio ambiente. Acesso 
em 27 deMarço de 2020, disponível em Ambiente Energia: 
https://www.google.com/url?q=https://www.ambienteenergia.com.br/index.php
/2010/07/tecnologia-sociedade-e-meio-
ambiente/4378&usg=AFQjCNGqfrCzLNK-XAOOl7WxyrVtMcivew 
Braskem. (29 de Março de 2019). Como seu smartphone antigo pode ganhar vida 
nova. Acesso em 01 de Março de 2020, disponível em EPOCA: 
https://epoca.globo.com/Especial-Publicitario/Braskem/Bluevision- 
Ciência, T. e. (06 de Junho de 2014). Brasil é o 4º país que mais vende celular no 
mundo. Acesso em 07 de Março de 2020, disponível em R7 Noticias: 
https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/brasil-e-o-4-pais-que-mais-vende-
celular-no-mundo-05062014 
Content, R. R. (21 de Fevereiro de 2017). Consumismo no Brasil: entenda o que 
realmente é e conheça o panorama no país. Acesso em 07 de Março de 2020, 
disponível em Reckcontent: https://rockcontent.com/blog/consumismo-no-
brasil/ 
Descubra o impacto ambiental causado ao descartar celular! Há alternativas 
sustentáveis? (s.d.). Acesso em 07 de Março de 2020, disponível em INSINIS: 
https://www.insinis.com/blog/impacto-ambiental-ao-descartar-celular/ 
Diana, D. (12 de Dezembro de 2018). O que é Consumismo? Acesso em 07 de Março 
de 2020, disponível em TodaMatéria: https://www.todamateria.com.br/o-que-e-
consumismo/ 
Ecopontos: encontre o local mais perto de sua casa. (10 de Janeiro de 2020). Acesso 
em 05 de Abril de 2020, disponível em Prefeitura de SP: 
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/noticias/ind
ex.php?p=250404 
Felipe, M. (18 de Setembro de 2018). O que é lixo eletrônico? Veja dicas de descarte 
e reciclagem no Brasil. Acesso em 02 de Abril de 2020, disponível em 
Techtudo: https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/09/o-que-e-lixo-
eletronico-veja-dicas-de-descarte-e-reciclagem-no-brasil.ghtml 
17 
 
FLORESTI, F. (24 de Maio de 2019). Quase todo lixo eletrônico do Brasil é descartado 
de maneira errada. Acesso em 03 de Março de 2020, disponível em GALILEU: 
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2018/05/quase-
todo- 
FREIRE, G. (17 de Agosto de 2018). O que o mercado tem feito com o lixo eletrônico? 
Acesso em 24 de Fevereiro de 2020, disponível em ESTADAO: 
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/o- 
Greenk, M. (16 de Abril de 2018). Lixo eletrônico, um risco crescente ao meio ambiente 
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