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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE NOME DA ESCOLA: CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO “PEQUENO PRÍNCIPE” DIRETOR(A): SABRINA ROVER SECRETÁRIA: LAURIANE A.X.S DE CARVALHO PROFESSOR(A) REGENTE: SAIRA CAVALLI TURMA: 3º ANO PERÍODO: VESPERTINO NOME DO(A) ACADÊMICO(A) ESTAGIÁRIO(A): ALESSANDRA B. SIQUEIRA E EVANILDA MACHADO DISCIPLINAS: MATEMÁTICA E HISTÓRIA. ASSUNTO: EM MATEMÁTICA – INTERPRETAÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS; HISTÓRIA- INFORMAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE O MUNÍCIPIO DE HERVAL D’OESTE, ESPECIALMENTE A RESPEITO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA OBJETIVOS: EM MATEMÁTCIA- DESENVOLVER A CAPACIDADE DE INTERPRETAR E OPERAR SOBRE SITUAÇÕES ATÉ RESOLVÊ-LAS; RETOMAR ASPECTOS DA HISTÓRIA PARA COMPARARCOM A ATUALIDADE ERECONHECER AS PRINCIPAIS MUDANÇAS. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: MATEMÁTICA- QUESTÕES QUE TORNAM A RESPOSTA FINAL UM “LOCAL” AO INVÉS DE APENAS UM NÚMERO; HISTÓRIA- ECONOMIA, MEIOS DE TRANSPORTE, TRABALHO, POLÍTICA E O HISTÓRICO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA FARÃO PARTE DO CORPO DO CONTEÚDO EM SI. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: 1ª E 2ª AULA LEVAR, DE FORMA ORGANIZADA, OS ALUNOS ATÉ A SALA DE AULA ONDE OCORRERÁ A CHAMADA. EM SEGUIDA HAVERÁ A CONFERÊNCIA DA REALIZAÇÃO DE TEMAS E SUA CORREÇÃO NA LOUSA, PARA QUE ASSIM OS CADERNOS POSSAM SER ENTREGUES E AS ATIVIDADES INICIADAS. COM OS CADERNOS DE MATEMÁTICA EM MÃOS OS ALUNOS SERÃO ABORDADOS COM TAIS ATIVIDADES: ATIVIDADES: A PRIMEIRA ATIVIDADE TERÁ COMO OBJETIVO CONFERIR E IDENTIFICAR AS DIFICULDADES NA RESOLUÇÃO, PARA QUE SEJA FOCO NAS PRÓXIMAS AULAS ALGUM REFORÇO TAMBÉM. 1. RESOLVA AS QUESTÕES: A) 26+26 B) 37+37 C) 34-15 D) 266+266 E) 334-155 F) 144X2 G) 288/2 H) 157X2 I) 132-39 J) 85/5 K) 345+86 L) 780+125 M) 905- 289 N) 77X7 AS PROFESSORAS CIRCULARÃO PELA SALA, CONFERINDO A FORMA E O RESULTADO DA RESOLUÇÃO DE CADA UM DOS ALUNOS, APÓS ISSO A CORREÇÃO SERÁ FEITA EM CONJUNTO, EM ESPECIAL COM OS ALUNOS COM MAIORES DIFICULDADES. QUANDO TUDO ESTIVER PRONTO DESSA ATIVIDADE, A TURMA TERÁ DE RESPONDER UM QUESTIONÁRIO DE 11 QUESTÕES, CONHECIDAS COMO SITUAÇÕES PROBLEMAS. ASSIM COMO NA ATIVIDADE ANTERIOR, SERÁ FEITA A VERIFICAÇÃO DAS DIFICULDADES DOS ALUNOS EM INTERPRETAR. AS RESPOSTAS DAS QUESTÕES SERVIRÃO COMO BÚSSOLA, ONDE A PERSONAGEM DE UM MAPINHA SEGUIRÁ PELO CAMINHO DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO DO RESULTADO. 1- EM UM ESTACIONAMENTO CABEM 48 MOTOS E O TRIPLO DE CARROS. QUANTOS CARROS CABEM NESSE ESTACIONAMENTO? 2- BRUNO TINHA ALGUMAS FIGURINHAS EM SEU ÁLBUM, GANHOU 28 FIGURINHAS DE PETER E DESTAS DEU 26 PARA CHRISTINAS. QUANTAS FIGURINHAS AUMENTARAM NO ÁLBUM DE BRUNO? 3- SE UMA HORA TEM 60 MINUTOS. QUANTOS MINUTOS TEM 3 HORAS? 4- NA ESCOLA ONDE ESTUDA A PRIMA DE GEOVANA HÁ 3 CLASSES DE 5º ANO. EM CADA UMA FORAM COLOCADOS 28 ALUNOS. QUANTOS ALUNOS ESTUDAM NO 5º ANO DESTA ESCOLA? 5- TITIA TEM 65 ANOS E VOVÓ TEM 82 ANOS. QUANTOS ANOS VOVÓ É MAIS VELHA QUE TITIA? 6- ESCREVA O MAIOR NÚMERO QUE VOCÊ OBTÉM USANDO OS ALGARISMOS 7,1 E 6. A SEGUIR, MULTIPLIQUE O NÚMERO QUE VOCÊ ESCREVEU POR 2. QUAL É O RESULTADO? 7- EM CADA PÁGINA DE UMALISTA TELEFÔNICA HÁ 418 NOMES COM A LETRA M. EXISTEM 3 PÁGINAS, ENTÃO QUANTOS NOMES COMEÇADOS PELA LETRA, EXISTEM NESSA LISTA? 8- UM JOGADOR DE BASQUETE LANÇOU 85 VEZES A BOLA EM DIREÇÃO A CESTA. ERROU 37 LANÇAMENTOS. QUANTAS VEZES ELE ACERTOU A CESTA? 9- O TITIO BRUNO TEM UM SITIO E NESTE ANO COLHEU SETE CENTENAS E QUATRO DEZENAS DE MAÇÃS. DEU TRÊZ DÚZIAS AO CASEIRO. COM QUANTAS MAÇÃS FICOU? 10- UMA EQUIPE DE BASQUETE É FORMADA POR 5 JOGADORES. TIA FABIANA SELECIONOU 85 ALUNOS DE NOSSA ESCOLA PARA PARTICIPAREM DE UM CAMPEONATO DE BASQUETE. QUANTAS EQUIPES PODERÃO SER FORMADAS? 11- LAURA RECEBEU 80 LIVROS NOVOS PARA SUA BIBLIOTECA E QUERIA OS ORGANIZAR DE FORMA SIMILAR AOS OUTROS. SABENDO QUE LAURA TINHA 20 LIVROS EM SUA BIBLIOTECA E QUE CADA PRATELEIRA SUPORTA NO MÁXIMO 10 LIVROS: A) O QUE LAURA TERÁ DE FAZER PARA QUE TODOS OS 80 LIVROS FIQUEM ORGANIZADOS COMO OS 20 ANTERIORES? B) QUANTAS PRATELEIRAS CHEIAS TEM NA BIBLIOTECA? C) QUANTOS LIVROS HÁ NO TOTAL NA BIBLIOTECA? MAPA QUE SERÁ PERCORRIDO: 3ª AULA: OS ALUNOS SAIRÃO PARA A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E RETORNARÃO NA PRÓXIMA AULA. 4ª AULA QUANDO TUDO ESTIVER ORGANIZADO, E TODOS OS ALUNOS ESTIVEREM EM SEUS LUGARES, SERÁ DADA A SEQUÊNCIA DE AULA QUE É MATÉRIA DE HISTÓRIA. CADA ALUNO RECEBERÁ UMA FOLHA QUE CONTA A HISTÓRIA DE HERVAL E DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA, E ENTÃO SERÁ INDICADO OS ALUNOS QUE FARÃO A LEITURA. DEPOIS DE UM PEQUENO DEBATE SOBRE A TEMÁTICA, OS ALUNOS RESPONDERÃO A UM QUESTIONÁRIO ONDE AS RESPOSTAS SERVIRÃO DE BASE PARA UM MINI LIVRINHO QUE SERÁ COLADO NO CADERNO. HERVAL D’OESTE OU ERVAL DO OESTE? Herval d’Oeste começou a ser conhecido como uma entidade político-administrativa a partir de 1908-1910, época da construção da estrada de ferro, prenúncio do Mercosul. A iminência de guerra contra Argentina faz com que se acelere a construção da ferrovia, na região de Herval, aumentando o número de operários de seis para oito mil. A presença da ferrovia torna a estação de Herval ponto central e estratégico de transporte ferroviário, de Comércio Regional, importação e exportação de mercadorias. Em 1º de Setembro de 1910, Herval se liga a São Paulo através do transporte ferroviário e era inaugurada a Estação Ferroviária. A colonização do Vale do Rio do peixe foi iniciada a partir de 1926, de forma muito intensa, tendo como principal elemento de apoio a estrada de ferro São Paulo-Rio Grande do Sul. À margem direita do Rio do Peixe, onde se localiza Joaçaba, havia, nessa época, apenas alguns ranchos e casas de madeira e, à margem esquerda, ficava a estação de Herval (por onde passa a linha férrea), cujo território pertencia ao município de Campos novos. Até 1943, Herval d’Oeste pertenceu como sede do 11º Distrito a Campos Novos. A partir dessa data, passou a integrar-se ao município de Joaçaba. Herval d’Oeste tornou-se município em 30 de dezembro de 1953. Antigamente, o munícipio de Herval d’Oeste se destacava como o centro receptor de erva-mate procedente, principalmente, do Oeste catarinense, que era trazida em cestos de taquara, em seguida, embarcada nos trens e levada para outros centros. O nome Herval, provavelmente, tem aí sua origem. Os colonos que chegavam ao Oeste catarinense eram, em sua maioria, provenientes do Rio Grande do Sul, onde a emigração da população ocorria em função da superocupação das áreas daquele estado. As condições favoráveis do Vale do Rio do Peixe, como a fertilidade do solo, condições climáticas propicias, abundância de recursos naturais, constituíram-se em fatores de atração, que levaram à rápida e intensa ocupação da região. Embora politicamente divididas e fisicamente separadas pelo Rio do Peixe, Joaçaba e Herval d’Oeste constituem, de fato, uma única cidade, em virtude da dependência social, cultural e econômica. No que se refere à renda e ao sustento familiar, observamos que a população era basicamente voltada ao trabalho agrícola. Do plantio à colheita, toda a família voltava-se ao processo produtivo. Também era valorizado o ramo da pecuária, principalmente a criação de gado leiteiro. O munícipio de Herval, também, se destaca por ser a capital da alfafa. Segundo seus colonizadores, há mais de 50 anos essa forrageira é cultivada no município, a produção é comercializada para os estados do Paraná e São Paulo. No início, o meio de transporte foi totalmente substituído pelo rodoviário. O grande movimento de exportação aconteceu quando o término da construção da estrada de Ferroligando Santa Catarina ao Rio Grande do Sul. Grandes manadas de porcos eram embarcadas nos trens para o frigorífico Matarazzo. O burro, o cavalo, a mula eram meios de transportes utilizados pelas pessoas de qualquer nível social, lembrando porém, que os apetrechos do encilhamento usados pelas pessoas de posse eram bem diferentes e melhores. As carroças eram puxadas por juntas de bois, quando em terrenos mais planos ou com pouco peso, enquanto em terrenos mais acidentados ou com muito peso a mula era mais utilizada. De Bom Retiro a Herval d’Oeste ou de Herval para Cruzeiro do Sul, era utilizada a balsa para a travessia do Rio do Peixe. Isso quando havia várias pessoas, animais ou carroças. Quando duas ou três pessoas precisavam passar de um lado para outro, utilizavam a canoa. Entre Herval e Cruzeiro havia também um cabo de aço pelo qual através de uma galhotina (vara usada para mover a balsa; era apoiada ao fundo do rio) faziam a passagem de produtos ou até mesmo de pessoas, durante as enchentes e quando era perigosa a utilização da balsa. Em 1930, com a construção da ponte Emilio Baumgart, esses recursos de travessia desaparecem e começam a aparecer os caminhões e carros movidos a gasogênio. Linha Itamararé-Uruguai Você já parou pra pensar por que duas cidades que são separadas unicamente por uma ponte não se consideram uma mesma cidade? Conta a história que o primeiro trem chegou a Herval, vindo do norte, em 1906, conduzido pelo engenheiro Marcelino Ramos. Os trilhos chegaram a Herval em 25 de março de 1910 A estação foi aberta em 1910, dando origem à vila de Herval, junto a ela. Do outro lado do rio do Peixe, o qual a linha férrea margeava, entretanto, foi-se constituindo outra cidade, originalmente chamada de Rio do Peixe, que, em 1917, com a assinatura do tratado que pôs fim à Guerra do Contestado, tornou-se a sede de um imenso município à margem direita (oeste) do rio, e agora com o nome de Limeira. Em 27/02/1951, um grande incêndio havia destruído o prédio original da estação; com isso, somente em 13/08/1954 foi entregue a nova estação de Herval do Oeste, que até hoje está ali, desativada e servindo de escola. ( CASA DA CULTURA) Em 1953, Herval havia sido elevado a município com o nome de Herval do Oeste, nome que passou à estação. Mais tarde seu nome foi alterado algumas vezes, para Cruzeiro do Sul, Cruzeiro, e finalmente, em 1943, Joaçaba. A verdade é que Joaçaba e Herval tornaram-se cidades gêmeas, separadas apenas pelo rio. A estação, claro, servia às duas, sendo que, entre 1943 e 1953, Herval, que era um distrito do município de Caçador, tornou-se um distrito de Joaçaba, e a própria estação, nesse período, chamou-se Joaçaba. Nesse mesmo ano de 1967, a estação era responsável pela quarta maior arrecadação entre as estações do Estado, apenas atrás das de Porto União, Joinville e São Francisco do Sul. Em 1967, essa estação era a quarta maior arrecadação entre as estações do Estado, atrás apenas das de Porto União, Joinville e São Francisco do Sul. Trens de passageiros passaram por ali até 1983, quando veio a grande enchente: a RFFSA aproveitou a oportunidade para nunca mais retornar com eles (que, aliás, nos últimos tempos, eram trens mistos). Hoje, tudo mudou: a linha está abandonada desde 1996, quando da privatização da malha, e a estação, desativada, serve e de sede para um "programa de erradicação do trabalho infantil", atendendo 86 crianças, depois de ser sede de uma escola de samba. O prédio de 1954 é realmente diferente dos das outras estações, sendo de tijolos à vista. Existiu até alguns anos atrás (2007) ainda por lá um velho armazém de madeira da RVPSC e uma placa com os dizeres "artífice de via férrea". A linha entre essa estação e a de Tangará estava em 12/2002 sendo reformada para o tráfego contínuo da litorina da ABPF - que nunca rodou, exceto talvez para um outro teste, por ali. QUESTÕES: 1- COMO, QUANDO E POR QUAL MOTIVO O VALE DO RIO DO PEIXE, ESPECIALMENTE HERVAL D’OESTE PASSOU A SER HABITADO? 2- POR QUE HERVAL D’OESTE RECEBEU A CONSTRUÇÃO DE UMA FERROVIA, QUANDO E A QUEM ESTEVE INTERLIGADO? 3- COLOQUE EM ORDEM DE ACONTECIMENTOS: A. 1ª CIDADE A QUEM HERVAL PERTENCEU B. 2ª CIDADE A QUEM HERVAL PERTENCEU C. QUANDO SE TORNOU INDEPENDENTE? 4- POR QUE O TEXTO POSSUI ESSE TÍTULO? 5- POR QUE A LINHA FÉRREA IA DE SÃO PAULO A RIO GRANDE DO SUL? 6- O QUE MUDOU DEPOIS DA CONSTRUÇÃO DA PONTE? 7- COMO ERAM OS MEIOS DE TRANSPORTES NAQUELA ÉPOCA E ATUALMENTE? 8- POR QUE AS LOCOMOTIVAS DEIXARAM DE SER USADAS E PELO QUE FORAM SUBSTITUÍDAS? 9- PARA QUE SERVE A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA ATUALMENTE EM HERVAL? 10- QUAL É A SITUAÇÃO ATUAL DOS TRILHOS DE TREM? 11- APÓS QUAL ACONTECIMENTOS OS TRENS FORAM DESATIVADOS? APÓS A RESOLUÇÃO DESSAS QUESTÕES, OS ALUNOS FARÃO PEQUENAS PÁGINAS COLORIDAS DE UM MINI LIVRO E USARÃO AS SUAS RESPOSTAS ANTERIORES COMO ROTEIRO DO QUE COLOCAR NESSE MINILIVRO DA “HISTORINHA DE HERVAL”.
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