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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Instituto De Ciências Humanas Curso de Psicologia
 
LUCIMARA BITTENCOURT TRIBOSSI D13HHE-8
FICHAMENTOS TEXTOS
JUNDIAÍ
2020 
UNIVERSIDADE /PAULISTA – UNIP Instituto De Ciências Humanas Curso de Psicologia
 
LUCIMARA BITTENCOURT TRIBOSSI D13HHE-8
FICHAMENTOS TEXTOS 
Fichamentos apresentado como parte integrante da disciplina e estágio de Saúde em Psicologia ministrada pela Doutora Patrícia Shalana, como parte da nota bimestral.
JUNDIAÍ
2020
“Os avanços da ciência tornam a relação do profissional de saúde mental com seus pacientes mais complexa do que em outros tempos. A busca pelo respeito à dignidade e integridade do outro são aspectos básicos no fazer de todo psicólogo. Podemos traduzir a atuação do psicólogo como autonomia, beneficência e justiça, pilares básicos do viver humano. ” (Muller, 2001).
RESENHA ESTÁGIO PSICOLOGIA SAÚDE
A bioética nas intervenções em psicologia da saúde.
Professora Supervisora Dra. Patrícia Shalana
Aluna: Lucimara Bittencourt Tribossi RA: D13HHe – 8 
Turma: 3 – 9° Semestre Campus: Jundiaí Data: 27/08/2020
Acredito após imersão nesse estágio de Saúde, leituras reflexivas acerca da Psicologia, que paulatinamente esse conceito da bioética vem sendo inserindo, através da contribuição de seus diversos ramos. 
Podemos observar na psicologia social, por exemplo, preocupada e envolvida com todos os temas sociais, como a violência, a pobreza e o meio ambiente, oferece grandes contribuições a estas que são grandes preocupações do homem hoje e aos temas mais abrangentes da bioética. Da mesma forma, a psicologia clínica, talvez com uma aplicação mais evidente, contribui com um pensamento sobre questões da relação do psicólogo, como profissional de saúde, com seus pacientes.
Acredito que constantemente nós seres humano passamos por situações em que pode avaliar moral e eticamente suas atitudes e escolhas, direitos e deveres, sendo a bioética uma ética da vida, tudo aquilo que diz respeito à pessoa e ao outro está nela contida.
Podemos através dessa leitura, compararmos o desenvolvimento tecnológico das ciências biomédicas com as mudanças de paradigma sofridos pela psicologia ao longo do tempo, pois ambos acontecimentos se traduzem em dilemas éticos, pois mobilizam profissionais e pacientes na reequilibração de conceitos já preexistentes sobre o que é certo e errado e sobre o que tais mudanças podem modificar na vida das pessoas.
Considerando o texto percebemos que daí pode-se ir até as questões do avanço da tecnologia nas ciências biomédicas, que, originalmente, deu força à bioética. Contudo, não se pode descuidar de questões mais rotineiras, comumente chamadas de decisões de vida, para as quais os psicólogos são muitas vezes procurados a fim de fornecer auxílio.
As nossas vidas modificam-se continuamente, em um movimento dinâmico inconstante e inesperado, estão inscritas no tempo de forma irreversível e é acompanhada em simultâneo pela inovação.
A nossa capacidade de inovar e criar, influenciando o curso dos fatos, nem sempre segue as premissas éticas, infelizmente. Embora a intencionalidade, como capacidade de escolha do homem, que surge em um dado ponto de sua trajetória, nem sempre seja precedida de uma profunda reflexão ética.
A bioética e a ética andam sempre de mãos dadas e por si sós, justificam a necessidade de se ligar o cotidiano das instituições de saúde e de nossa vida acadêmica-profissional, que desenvolvem o atendimento com base em técnicas adquiridas através dos novos conhecimentos na área assim como o acompanhamento de situações nas quais esses conhecimentos provocam tensões e conflitos.
Os dilemas éticos e bioéticos sempre vão aparecer em nossa profissão pois, nós psicólogos temos conquistado sim importantes espaços dentro dos hospitais e outras instituições de saúde e também de pesquisa em saúde e com frequência o psicólogo é solicitado a auxiliar em situações difíceis para as equipes que atendem os pacientes, que vão desde um caso de resistência em aceitar tratamento médico, situações nas quais sintomas moderados de ansiedade e depressão podem estar presentes, até problemas que tornam mais complexa a problemática da reflexão ética sobre determinada situação, sendo que essa nossa atuação do psicólogo no âmbito da saúde traz alguns importantes dilemas, que vão desde o início até o fim da vida humana.
 Para compreendermos questões de vida e mudanças paradigmáticas, precisamos da ética e da bioética como bússolas na psicologia, que atravessam diferentes teorias psicológicas, com linguagens e métodos diferenciados de trabalho. Consideramos assim, que a psicologia passa por uma série de transformações e releituras, daí o aparecimento de diversas linhas de pensamento psicológico para o entendimento do ser humano. Num primeiro olhar, são divergentes, num segundo, todas têm o mesmo objetivo: compreender processos humanos. Se o fazem por caminhos diferentes, chegam a um ponto comum e para isso precisamos respeitar valores como esses.
Faz-se extremamente necessário uma inclusão na formação de qualquer profissional, principalmente da saúde mental, que contribuem para que as pessoas possam resolver também os seus próprios conflitos éticos, desenvolvendo paralelamente seus aspectos sócioafetivos humanizantes e humanizadores, onde em uma adequada relação psicólogo-paciente estará presente o desenvolvimento dessa competência fundamental para sermos gente.
RESENHA ESTÁGIO PSICOLOGIA SAÚDE
Psicologia da Saúde x Psicologia Hospitalar: Definições e Possibilidades de Inserção Profissional.
Professora Supervisora Dra. Patrícia Shalana
Aluna: Lucimara Bittencourt Tribossi RA: D13HHe – 8 
Turma: 3 – 9° Semestre Campus: Jundiaí Data: 27/08/2020
Na leitura realizada foi apresentada a definição, semelhanças e diferenças existentes entre a Psicologia da Saúde e a Psicologia Hospitalar, inseridas na reflexão acerca da formação acadêmica e profissional de psicologia, considerando o contexto social atual.
A Psicologia Hospitalar inserida na Psicologia da Saúde, área que se constitui de um grande leque de possibilidades, permeadas pelos conhecimentos das Ciências Biomédicas, Psicologia Clínica e Psicologia Comunitária, nos mais diversos contextos no âmbito sanitário.
Visando que a prevenção primária é relativa à promoção e educação para a saúde, ou seja, quando não há problemas de saúde instalados, exemplo trabalho preventivo do Covid-19 com toda a população que ainda não foi infectada.
Prevenção secundária que ocorre onde já existe uma demanda e um profissional que atua prevenindo seus possíveis efeitos adversos, exemplo trabalhar com pessoas que recorrem ao exame de Covid-19, durante o período de espera pelo resultado.
Prevenção terciária que diz respeito ao trabalho com pessoas que de fato já possuem problemas de saúde instalados, onde atuamos como agentes minimizadores de seus sofrimentos, por exemplo com o exercício dos atendimentos online de apoio psicoterapêuticos com os infectados.
Segundo a APA (2003) a Psicologia da Saúde compreende os fatores biológicos, comportamentais e sociais que permeiam o ser humano na saúde ou na doença, sendo que atualmente os psicólogos da saúde trabalham com uma heterogeneidade de profissionais sanitaristas, tanto na realização de pesquisas científicas, quanto na promoção da intervenção clínica.
Enquanto o Colégio Oficial de Psicólogos da Espanha (COP, 2003) relata que Psicologia da Saúde é uma disciplina ou campo de especialização da Psicologia que aplica seus princípios,, técnicas e conhecimentos científicos, avaliando, diagnosticando, tratando, modificando e prevenindo osproblemas mentais, físicos, entre outros problemas que nos impedem de ter qualidade de saúde, sendo realizado em diversos locais, tais como: hospitais, centros de saúde comunitários, organizações não-governamentais e até mesmo nas residências.
Pensando nisso, a Psicologia da Saúde também compreende-se como a aplicação da Psicologia Clínica, no âmbito da medicina, internacionalmente e historicamente falando desde 1970 com a American Psychological Association (APA), que realiza publicações desde 1982 a revista Helth Psychology, na Europa Helth Psychology Society (EHPS) desde o ano de 1984, com a inauguração da Associação de Psicólogos denominada Psicologia da Saúde na América Latina (ALAPSA, 2003), constituído de alguns países latino-americanos, outros países possuem a sua própria associação de Psicologia da Saúde: Colômbia, Venezuela, México, cuba e o Brasil (1986), que vem conquistando paulatinamente o seu espaço ao sol.
Nos últimos 15 anos, segundo o texto, houve um crescimento grande em recursos humanos na Psicologia da Saúde na América Latina, em contrapartida infelizmente uma escassez de pesquisas científicas, sendo 90% dessa produção científica do território europeu.
No Brasil há problemas maiores que os conflitos ideológicos semânticos, com relação aos conceitos, terminologias ou rótulos da Psicologia da Saúde, Psicologia Hospitalar e Psicologia Clínica, há problemas estruturais socioeconômicos, políticos, educacional e até mesmo culturais.
Acredito que a Psicologia Clínica consiste em ser a parte da Psicologia que se ocupa em estudar transtornos mentais e suas manifestações psíquicas. Essa área inclui prevenção, promoção, psicoterapia, aconselhamento, avaliação, diagnóstico, encaminhamentos, dentre outros.
A palavra Clínica em latim CLINICUS, “médico que visita os pacientes em seus leitos”, do Grego KLINIKE TEKHNE, “prática à beira do leito”, de KLINIKOS, “leito, cama, aquilo sobre o qual se deita”, de uma base Indo-Europeia KLI-, “recostar, inclinar”, ou seja, inclinamos para podermos observarmos mais de perto, melhor o nosso paciente, sendo essa palavra “paciente” por algum tempo foi usada para designar a pessoa doente, depois o profissional que a visitava, atualmente também substituída por cliente.
Diferente da Psicologia da Saúde, que é voltada para os três âmbitos de atenção (primário, secundário e terciário), a Psicologia Hospitalar se envolve apenas com os dois últimos. E o profissional dessa área hospitalar tem a sua atuação restrita a instituições de saúde. Veja no Brasil:
	
PSICOLOGIA DA SAÚDE
	
PSICOLOGIA HOSPITALAR
	
PSICOLOGIA CLÍNICA
	Atenção primária, secundária e terciária
	Atenção secundária e terciária
	Atenção primária, secundária e terciária
	Atuação em Centros de Saúde, hospitais, ONGs, etc...
	Atua em Hospitais
	Atua em todos os setores
	Prática Profissional na área de Saúde exige especialização obrigatória
	Prática Profissional no Hospital, não exige especialização obrigatória
	Prática Profissional em diversos locais, não exige especialização obrigatória
	Prática interdisciplinar (em alguns hospitais e instituições de Saúde)
	Prática interdisciplinar (em alguns hospitais)
	Prática interdisciplinar, se necessário, em diversos locais
	Distintas teorias psicológicas utilizadas, através de atividades psicoterapêuticas de modalidades breves, de apoio, individual ou grupal
	Distintas teorias psicológicas utilizadas, através de atividades psicoterapêuticas de modalidades breves, de apoio, individual ou grupal
	Distintas teorias psicológicas utilizadas, através de atividades psicoterapêuticas de modalidades breve ou de prazo indeterminado, de apoio, individual, casal e/ou grupal
Acredito que todo o exercício laboral, nas mais diversas áreas da Psicologia são necessários para a promoção ou manutenção da qualidade de vida, dignidade humana e saúde, sendo esse profissional psicólogo, sempre articulado criticamente e comprometido com a nossa realidade brasileira atravessados não apenas pelas nuances técnicas acadêmicas, mas também potencializados pela bioética, ética e pela humanização.
Referência Bibliográfica
CALVETTI, P. U; FIGHERA, J; MULLER, M.C. A bioética nas intervenções em psicologia da saúde. PESIC - Revista de Psicologia da Vetor Editora, v. 9, nº 1, p. 115-120, Jan./Jun. 2008.
CASTRO, E. K; BORNHOLDT, E. Psicologia da Saúde x Psicologia Hospitalar: Definições e Possibilidades de Inserção Profissional. Revista Psicologia, Ciência e Profissão. p. 48-57. 2004.

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