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98 © E d ito ra M od er na - C Ó P IA A U TO R IZ A D A Sugestão de avaliação Texto A 2 O que se sabe sobre o eu poético desse poema? Justifique. 3 Transcreva as alternativas que indicam o que o eu poético sente e percebe às ve- zes, de noite. • Acorda, sente medo e chora. • Diz a si mesma que é boa, meiga e bela. • Adormece e se vê acordada e mais velha. • Conta a alguém seus segredos. • Vê em seu sonho um rio que a faz tremer de frio. • Adormece e chora, com frio. • Acorda com medo de alguém roubar seus segredos. 4 Observe a métrica do poema e responda. • Qual o número de versos? • Qual o número de estrofes? • Os versos têm o mesmo número de síla- bas poéticas? • Os versos são regulares ou irregulares? 5 Copie do poema os pares de palavras que rimam. 6 Indique as rimas perfeitas e imperfeitas. Verifique também se há rimas internas. 7 Substitua o verso “às vezes, de noite”, repetido ao longo do poema, por outro verso criado por você. Observe as mu- danças de sentido do texto. 8 “Às vezes” e “de noite” são locuções ad- verbiais. Transcreva a alternativa com a circunstân- cia indicada por essas duas locuções. • Tempo. • Lugar. • Causa. • Negação. • Afirmação. 9 Encontre no poema um advérbio que in- dique intensidade. Escreva dois outros advérbios que indi- quem essa mesma circunstância. 1 De que fala o poema? Transcreva a alter- nativa correta. • Do frio e do medo da noite. • De diferentes emoções e impressões do eu poético à noite. • Do medo de que segredos sejam roubados. Às vezes de noite Às vezes, de noite, acordo com muito medo de alguém roubar os meus segredos, às vezes, de noite. Às vezes, de noite, adormeço e no lume da vela estou desperta e mais velha, às vezes, de noite. Às vezes, de noite, no meu sonho corre um rio que me faz tremer de frio, às vezes, de noite. Às vezes, de noite, me digo que sou boa, que sou meiga e que [sou bela. E cresci. E estou cega. Às vezes, de noite. SÉRGIO CAPARELLI. Restos de arco-íris. Porto Alegre: LP&M, 1985. 99 © E d ito ra M od er na - C Ó P IA A U TO R IZ A D A Texto B 1 Explique por que o poema se chama “Classificado do futuro”. 2 Transcreva a frase que indica a principal intenção comunicativa do poema. • Falar de amor. • Fazer uma crítica. • Contar uma história. 3 De quantos versos se compõe o poema? Quanto à métrica, eles são regulares ou irregulares? 4 Observe. 5 O verbo vender, no poema, está no modo indicativo. Escreva esse mesmo verbo no modo sub- juntivo e no modo imperativo. 6 Em que tempo está a forma verbal ven- de-se? 7 Imagine que o título do poema é “Classi- ficado do passado”. Reescreva os versos, passando a forma verbal vende-se para o pretérito imperfei- to do indicativo. 8 Conjugue o verbo vender nos tempos e modos pedidos. • No presente do indicativo. • No pretérito mais-que-perfeito do indicativo. 9 Acrescente ao poema “Classificado do futuro” três advérbios ou locuções adver- biais que indiquem lugar, tempo e modo. 10 Usando as terminações izar ou isar, for- me verbos a partir destas palavras. aviso inferno concreto suave parafuso pose 11 Complete com adjetivos. • Quem tem preguiça é . • Quem faz dengo é . • Quem demonstra respeito é . • Quem tem coragem é . Produção de texto Crie um poema inspirando-se nos dois tex- tos analisados. • Aproveite a estrutura do texto A para escre- ver o seu poema. Mantenha o verso “às ve- zes, de noite”, que aparece ao longo do poe- ma, e escreva outros de sua inspiração. Fale sobre seus medos, sonhos, etc. • Você também pode criar o seu “classificado do futuro”. Use a linguagem enxuta dos clas- sificados e “anuncie” alguma idéia ou crítica que você gostaria de fazer. Crie mais dois versos para o poema ba- seando-se na imagem acima. Classificado do futuro vende-se vasinho de samambaia diretamente da mata amazônica. ULISSES TAVARES. Viva a poesia viva. São Paulo: Saraiva, 1997. JO H N M A C PH ER SO N / C O RB IS -S TO C K PH O TO S © E d ito ra M od er na - C Ó P IA A U TO R IZ A D A Respostas Unidade 7 Estudo de palavras 1. Ponho, coloco; cheia, repleta; contemplam, admiram; român- tico, sentimental; desgraçadamente, infelizmente; somente, apenas. 2. Endireitados; aquenta; técnica; restringir. 3. Desinchar; desigual; desenterrado; desilusão; desconhecido; desavisado; desembarque; deselegância; desconfortável; des- considerar. 4. Claramente; sossegadamente; sinceramente; atualmente; simul- taneamente; repentinamente; primeiramente; imensamente. 5. Resposta pessoal. 6. Resposta pessoal. O importante é o aluno perceber as possi- bilidades de sentidos no contexto em que a palavra é empre- gada. Exemplos: O menino atirou uma pedra no lago. Vamos pôr uma pedra nesse assunto. Ortografia 1. Safári; lápis; açúcar; jóquei; vírus; inútil; bônus; ímpar; apito; éter; abdômen; fácil; órfão; pólen; látex. 2. Não. Pois não são acentuadas as palavras paroxítonas termi- nadas em ens. 3. As palavras paroxítonas terminadas em r, l, x, n e ps são acen- tuadas. 4. Boléia, réu, dói. • Saída, graúdo, caíste. 5. Mausoléu, européia, herói, bóia, troféu, alcatéia, diarréia, me- sozóico, geléia. 6. Papéis, anéis, caracóis, anzóis, chapéus, sóis, graus, judeus, degraus, faróis, juízes, raízes. 7. Ba-ús, ru-í-na, ju-iz, ven-to-i-nha, ta-i-nha, ca-in-do, ca-í-do, ju-í-zo. 8. Doído, país, saí, caí. Sugestão de avaliação Texto A 1. De diferentes emoções e impressões do eu poético à noite. 2. Que sente e percebe coisas sobre si mesmo — sempre às vezes, de noite. Ao que parece, é uma menina, porque se vê mais velha, e cresce. Há também os adjetivos velha, boa, meiga, bela, todos no feminino. 3. Diz a si mesma que é boa, meiga e bela; adormece e se vê acordada e mais velha; vê em seu sonho um rio que a faz tremer de frio; acorda com medo de alguém roubar seus se- gredos. 4. Número de versos: 16. • Número de estrofes: 4. • Não. O primeiro verso tem 5 sílabas poéticas, o segundo 7, etc. • São irregulares. 5. Medo, segredos; vela, velha; rio, frio; bela, cega. 6. Não há rimas perfeitas; todas são imperfeitas. Não há rimas internas. 7. Resposta pessoal. A idéia é o aluno adequar as impressões do eu poético a outro momento ou situação que também per- mita o acesso à interioridade, ao sonho, às projeções, etc. 8. Tempo. 9. Muito, mais. Tanto, bastante, pouco, etc. Texto B 1. Classificado, porque tem a linguagem dos anúncios de jor- nal, vendendo alguma coisa. Do futuro, porque sugere que um vasinho de samambaia da Amazônia (que teria vegeta- ção escassa) seria procurado pelas pessoas e até anunciado no jornal. 2. Fazer uma crítica. O poema critica a falta de consciência em relação à destruição do meio ambiente. 3. Dois. São regulares, de 10 sílabas, decassílabos. 4. Resposta pessoal. 5. Se eu vendesse; venda tu. 6. No presente do indicativo, forma própria para um anúncio clas- sificado. 7. Vendia-se vasinho de samambaia... 8. Eu vendo; tu vendes; ele vende; nós vendemos; vós vendeis; eles vendem. Eu vendia; tu vendias; ele vendia; nós vendía- mos; vós vendíeis; eles vendiam. 9. Vende-se hoje, com urgência, no mercado Municipal, um va- sinho de samambaia... 10. Avisar; concretizar; parafusar; infernizar; suavizar; posar. 11. Preguiçoso; dengoso; respeitoso; corajoso. 12. Resposta pessoal.
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