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Gestão estratégica de RH: Práticas Acadêmicos1 Tutor Externo2 RESUMO As práticas do RH fazem a diferença na gestão de uma organização. Mas antes da prática, existe a teoria, ao qual citaremos o Planejamento Estrategico que serve para ajudar a solucionar as dificuldades da empresa de maneira mais especifica. E por fim foi realizado uma entrevista diretamente com o gestor de determinada empresa para confirmar a realização e resultados das práticas de RH 1. INTRODUÇÃO Pq adotar boas praticas no RH de sua empresa? As práticas de Recursos Humanos são atividades desempenhadas conforme os princípios universais de RH e orientam as atividades da empresa de modo a gerar um ótimo desempenho nos negócios, independentemente da área de atuação. Essas práticas têm evoluído visando acompanhar novas tendências e modelos de produção, assim como diferenciar - se dos concorrentes através do seu ativo intangível. As empresas que hoje se destacam no mercado, consideradas líderes adotam o modelo competitivo de gestão de pessoas, utilizando de mudanças nas políticas e nos processos de gestão que estabelecem um novo padrão de relações na interação entre o indivíduo e a organização. Mas, por que a utilização das boas práticas no RH de sua empresa pode ser o grande salto e te diferenciar das demais? Adotar boas práticas de recursos humanos permite manter a equipe motivada e produtiva, de modo que seus integrantes vistam a camisa da empresa e se dediquem ao trabalho. Portanto, o gerenciamento estratégico dos recursos humanos é um ponto-chave a ser conciliado com o planejamento estratégico da empresa e vice-versa, para ambos, as ações melhoram o clima e o ambiente, desburocratizam processos morosos, aumentam a produtividade, melhoram o clima organizacional, reforçam a cultura organizacional vigente, motivam os colaboradores a darem o seu melhor e reduzem gastos desnecessários. Este trabalho tem como objetivo mostrar que cada vez mais as empresas estão aderindo aos métodos e tendências de boas práticas para atingir seus desígnios e metas, desta maneira alinhando ao seu planejamento estratégico obtém de forma mais rápida e eficaz um bom desempenho e desenvolvimento como um todo. 1 Emilene Luciane Santos da Silva, Marcia Vieira Rodrigues, Michele Cristina da Silva Correa e Samara Luise da Silva Felipe 2 Patricia Albuquerque Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (RHU0609) – Gestão Estratégica em Recursos Humanos- 08/07/2020 2 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O planejamento estratégico de recursos humanos(PERH) não é uma alternativa e sim uma necessidade, para estimular a empresa com a organização e assim manter o alinhamento da equipe com os objetivos exigidos pelas organizações. Segundo Lacombe (2005, p.28) “o planejamento dos recursos humanos tem de ser elaborado como parte do planejamento estratégico da empresa”. Entende-se, que antes de planejar suas práticas o RH terá como base o planejamento estratégico. Conforme Silva (2003) nos mostra: “O PERH consiste num conjunto de ações planejadas e organizadas de maneira estratégica para identificar necessidades das empresas quanto ao gerenciamento eficaz de Recursos Humanos, visando possibilitar ganhos reais de produtividade, qualidade e competitividade, bem como satisfazer os anseios pessoais e profissionais de seus colaboradores”. O PERH deve ser parte necessária do planejamento total da empresa, e ajustando a responsabilidade, visão e estratégia da organização, deverá exibir tudo que é fundamental para que as metas da empresa sejam alcançadas. Gestão estratégica de RH será responsável pela formação deste planejamento, estabelecendo políticas que tenham como base gerar alternativas favoráveis nos ganhos da empresa, operando como específico os recursos humanos. Para Megginson e Mosley (1998, p. 283) “o planejamento de recursos humanos inclui todas as atividades necessárias à obtenção dos tipos e números adequados de empregados para atingir os objetivos da organização”. Segundo Stoner e Freeman(1999, p. 136) O planejamento conta com dois elementos principais “Determinar os objetivos “certos” e em seguida escolher os meios “certos” de alcançar esses objetivos.ambos os aspectos são vitais para o processo de administração”. Definir um objetivo justo não é uma tarefa normal, deve ser completa com total demonstração baseada em informações apreciáveis, pois uma alternativa inadequada pode desaproveitar um vantajoso planejamento Stoner e Freeman(1999, p. 136) ainda relatam:“Os objetivos são importantes pelo menos por quatro razões: os objetivos proporcionam um senso de direção, focalizam nossos esforços, guiam nossos planos e decisões, nos ajudam a avaliar nosso progresso” Segundo Schermerhorn (1999, p. 95) : “O planejamento aperfeiçoa o “foco” e a “flexibilidade”. Uma organização com foco sabe o que ela faz melhor, sabe as necessidades dos clientes e sabe como servi-los bem. Uma organização com flexibilidade opera dinamicamente e com um senso de futuro”. A respeito da estratégia é indiscutível e da mesma ideia que a gestão ande aliado ao planejamento, para que a estratégia alcance os fatores estimados, transforma-se oportuno manter uma gerência estratégica na organização. Completando Schermerhorn (1999, p. 108) diz: “Defina formalmente como um processo de liderar o esforço de planejamento estratégico e assegurar que as estratégias sejam bem implementadas para garantir o sucesso organizacional”. 3 O planejamento contudo não deve ser composto de modo que venha formar objetivos impossíveis a serem alcançados, precisando ser ainda conveniente com a realidade da organização e do mercado de atuação da mesma, concedendo em conjunto com a experiência e intuição meios de transformação as coisa que irão seguir. O sucesso institucional transforma-se a cada dia um afazer mais ofensivo, estar em constante convívio com as mudanças tecnológicas, aparição de novos objetos, novos negócios procurando agradar pessoas cada vez mais esclarecidas e importunas em relação aos objetos ou obrigações que planejam desfrutar e enfim ser o que diferencia o sucesso empresarial da aniquilação. O que nós procuramos exibir, é que o planejamento estratégico não burocratizar ou dificulta o processo de tomada de decisão, porventura ele acarretará poucas coisas no ambiente organizacional, tais mudanças que virão acrescentar futuramente a empresa. No mais o planejamento une dedicação e determinar objetivos para realização de metas e conjunto decide estratégias a seguir tendo em vista, enfim o sucesso empresarial através do ganho competitivo. FIGURA 1- 4 3. METODOLOGIA As práticas se referem à realização de uma teoria concretamente, são os modos como as ações de recursos humanos são desenvolvidas na organização. Ao longo a evolução dos modelos de recursos humanos é possível perceber a consolidação de algumas politicas e práticas que se relacionam intimamente com as funções básicas do administrador para o desenvolvimento das atividades dos colaboradores.Estas políticas e práticas compõem o sistema de recursos humanos, que consiste num conjunto de processos dinâmicos e interativos, e alguns autores como Mikovich e Boudreau (2000) e Chiavenato (2008) classificam o sistema nos processos de agregar/prover, aplicar, desenvolver, recompensare manter, e monitorar pessoas. Já Dutra (2006) classifica o sistema de recursos humenos em três processos denominados de mivimentação, desenvolvimento e valorização de pessoas. Á área de RH evoluiu ao longo dos anos deum modelo de gestão de departamento de pessoal, burocrático, preocupado em gerir a folha de pagamento e contratações, para um modelo de gestão estratégica de pessoas, em que as pessoas são vistas como ativos pertencentes a organização e fundamentais para o sucesso desta. Se antes, esta área se envolvia apenas com os processos administrativos, formais, hoje, ela tem um papel muito importante nas organizações, um papel estratégico. Algumas tendências de práticas são essências como: Organização; Planejamento; Periodicidade; Otimização de fluxos e processos; Mensuração de resultados para provar a eficácia de seus projetos; Busca por melhor custo benefício ; Observação e procura constante por novidades do mercado. Assim como manter sua equipe motivada para que a mesma possa aderir as práticas de maneira positiva, investir em qualidade de vida no trabalho é um importante método que pode ser utilizado pelos gestores de recursos humanos, com o intuito de manter uma equipemais engajada e feliz. As novas posturas de gerenciamento de talentos no mercado de trabalho vêm sendo aplicadas com o intuito de trazer melhorias em aspectos importantes como produtividade e bem-estar das equipes. Com um time mais engajado, por exemplo, é possível melhorar o desempenho individual e coletivo dentro do dia a dia de uma empresa. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Realizamos uma entrevista com Luciano Gestor de Recursos Humanos de uma auto escola sobre as práticas do RH que são utilizadas nesta empresa aonde presta serviços: O mesmo nos informou que a empresa utiliza como práticas a organização, planejamento, treinamento, desenvolvimento, monitoramento de indicadores de desempenho. Foi agregado de forma eficaz, pois a empresa passou a planejar e organizar suas rotinas diárias, monitorando através dos indicadores de desempenho informações necessárias para poder capacitar e desenvolver seus colaboradores. Tendo assim resultados positivos na organização. 5 5. CONCLUSÃO As práticas do RH são essenciais, cada uma delas tem um objetivo para o desenvolvimento da organização. Elas agregam pessoas que são o elemento fundamental de uma organização. As práticas podem ser também utilizadas na motivação do colaborador assim agregando no desenvolvimento dele para que o mesmo juntamente com a empresa alcance suas metas, um colaborador motivado se torna muito mais produtivo, agregando não somente a ele, mas a empresa. Com os processos de Gestão de Pessoas previamente definidos, eles vão contribuir, efetivamente e na prática, para que as ações do setor de Recursos Humanos sejam assertivas para dentro da empresa. REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos.8 ed. São Paulo:Atlas 2008. CRISTIANE FROEHLICH. Profissão Recursos Humanos: Persepectivas e tendências. Editora Unisinos 2010. DUTRA, Joel. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas 2006. Grupo Honor. Planejamento estratégico: saiba como mantar um competente para a sua empresa em São Paulo. Honor. São Paulo , 2018. Disponível em: https://grupohonor.com.br/planejamento- estrategico-saiba-como-mantar-um-compet ente-para-a-sua-empresa-em-sao-paulo/. Acesso em: 7 Jul. 2020. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos Humanos: princípios e tendências. 1a ed. São Paulo: Saraiva, 2005. MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald. Administração: conceitos e aplicações. 4a ed. São Paulo: Harbra, 1998. MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000. SCHERMERHORN, John R. Jr. Administração. 5a ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos S.A., 1999. STONER, James A. F. e FREEMAN, R. Edward. Administração. 5a ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos S.A., 1999. SILVA, Mário Celso Marcondes e. Competências e resultados em planejamento estratégico de recursos humanos: um fator diferencial da empresa moderna. 2a ed. São Paulo: Qualitymark, 2003. 7 boas práticas de RH que beneficiam a vida pessoal dos colaboradores. Up Brasil, 2019.
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