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Periodontia RESUMO

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Periodontia 
 Uso de antibióticos na terapia periodontal 
Biofilme / placa bacteriana. * Resistência 
*Quando utilizar antibióticos na periodontia? Além dos efeitos 
* Qual a classe/ tipo mais indicado ? adversos. 
*Quais os problemas em utilizar os antibióticos? 
* Uso indiscriminado e incorreto 
Pmeriodontite 
Doença inflamatória crônica multifatorial associada a um biofilme disbiótico e caracterizado pela destruição progressiva do aparato de inserção dental – Nova classificação de 2018)
Auto limpeza e higiene oral. 
Movimento dos tecidos e alimentos sobre o dente ===> remoção mecânica de biofilme nos 2/3 coronais. 
1/3 cervical => Acúmulo de biofilme => gengivite ( de 7 a 21 dias) => tempo => periodontite. 
A formação do biofilme é igual entre os indivíduos?
Quanto tempo após a higienização bucal poder ser identificada a película adquirida? E formação do biofilme? 
Quais são as fases de formação do biofilme bacteriano?
1. Formação da película dental 
2. Adesão – colonização inicial 
3. Colonização secundária e maturação da placa Formação do biofilme supra comp
Intensa multiplicação bacteriana 
Presença de espécie bac. + patogênica 
Bolsa Periodontal 
Biofilme sub
Destruição óssea 
Migração apical das bactérias
Antibiótico?
 Antibióticos e uso clínico 
Infecção odontogênica bacteriana periodontal é considerada uma infecção mista 
Como o cirurgião dentista deve agir? Removendo o fator causal 
Com : raspagem, intervenção cirúrgica ...
Os antimicrobianos são auxiliares no tratamento
 2 tipos Bactericidas
 Bacteriostáticos 
 Passos do que deve ser feito 
1. Diagnóstico clínico 
Doença incidente progressiva;
Periodontite grau c;
Quando houver comprometimento sistêmico (febre, lifadenopatia, celulite, mal estar geral)
*A condição observada irá estabelecer a possível necessidade de terapia antibiótica adjacente no controle da DP.
 Cirurgia 
Rasp. Sub 
 Resolveu 
 Não resolveu
 Local 
 Antibiótico
 Sistêmico 
Sim 
Não
Sim 
Não 
Local 
 Sistêmico
 Cirurgia 
 Cirurgia 
Cirurgia 
2. 
Atividade da doença, mesmo após tratamento mecânico.
Perda de inserção e exsudato 
3. Verificar testes microbiológicos quando solicitados e história médica do paciente.
4. Realizar todo debridamento mecânico primeiramente.
Exceção: Casos agudos 
Instrumentação mecânica prévia a terapia
Remoção do biofilme 
5. Prevenir endocardite bacteriana em pacientes susceptíveis. 
 Staphylococcus aureus
 Estreptococos do grupo viridans (Orofaringe)
AHA – Condições cardíacas de alto risco para endocardites. 
-Portador de válvula cardíaca protética de material protético;
-Doença cardíaca congênita;
-Paciente com história prévia 
-Valvulopatia adquirida 
Casos que não precisam AVC ou Infarto
 NÃO PRECISA 
 - Injeção anestésica em pac. Infectados.
 - Colocação, ajustes de aparelhos ortodônticos 
 - Radiografias
 - Remoção de suturas
 - Esfoliação de dentes decíduos e sangramento. 
 Pacientes susceptíveis qual Ab? Na sondagem 
 PRECISA
1. Amoxicilina 500mg 4 cápsulas
Juntas de 30 a 60 minutos antes do procedimento
Odontológico 
2. Clindamicina 300 mg 2 cápsulas
3. Azitromicina 500 mg 1 cápsula 
 Antibióticos na terapia periodontal
Local Sistêmicos 
 Ação + eficaz; São amplamente distribuídos;
Alta ( ) ; Não são seletivos; 
Pequeno campo de ação. Se dissolve por dispersão por 
 Todo corpo;
 Pode provocar reações 
 adversas;
 Disciplina do paciente. 
A seleção depende: Histórico médico;
 Sinais e sintomas;
 Espectro de ação; 
 Microorganismo.
 
 Bactérias anaeróbias 
Penicilinas
 Inibem a síntese de parede celular 
Cefalosporinas 
A estrutura molecular das penicilinas incluem um anel beta-lactâmico que podem ser clivado por enzimas bacterianas (beta-lactamase).
 Tetraciclinas, Clindamicinas e eritromicinas 
Inibidores da síntese de proteína. Interrompem a produção de proteínas das bactérias, impedem a produção pelo bloqueio de suas funções vitais.
Tetraciclina: Inibem a colagenase nos sítios periodontais 
 Reações adversas 
Penicilina – Hipersensibilidade 
 - Reação anafilática 
 - Inchaço 
 - Manchamento 
Tetraciclina – Dores epigástrica
 -Vômito
 Coloração amarelada nos dentes 
Metronidazol – Nauseas e dores de cabeça 
 Efeito antabuse/ dissulfiram 
 
 Com álcool 
 Depressão respiratória, arritmias cardíacas, convulsões e até mesmo óbito.
 Qual devo indicar e por quanto tempo ? 
Amoxilina 500 mg 21 cápsulas 
Tomar 1 cápsula de 8/8 horas por dias 
Metronidazol 250mg 15 capsulas
 Tomar 1 cápsulas de 8/8 horas...
 **** Iniciar o antibiótico junto com a raspagem e alisamento subgengival****
 Terapia microbiana local 
Periochip- Dentro da bolsa periodontal 
Atridox – Doxiclina – Tetraciclina 
 10% em gel por 21 dias (Biodegradável)
Elyzol – (Colgate)
25% metronidazol = metronidazol 250mg
Gel que se torna semi-sólido 
PDT – terapia fotodinâmica
 Traumatismo dento- alveolar
+ bebês Sistema neuromotor imaturo 
 Desproporção cabeça e corpo 
+ em meninos entre 8 a 12 anos Ics mais vunerável 
 História do acidente? 
Quando? Formação de coágulos
 Ressecamento do LP
Onde? Localizar injúrias específicas 
Como? Necessidade de prof. Para o tétano 
 Se algum tipo de ac. Já ocorreu 
História médica / Exp. Odontológicas / Idade do paciente / Medicamentos / histórico de traumas/ Sintomatologia dolorosa.
 Exame neurológico 
Comunicação de forma coerente
Trauma em tec. Periodontal + em crianças 
Exame interno: 
 Laceração de cabeça e pescoço
 Art. Temporomandibular 
Trauma de tecido dental + em adultos 
Exames intraorais
 Laceração nos lábios, língua, mucosa , palato, assoalho bucal, gengiva vestibular. 
***Laceração dos lábios e da língua devem ser obs. E radiografadas para possível visualização de objetos estranhos.***
 Classificação do traumatismo
Fraturas coronárias Capeamento 
*Superfície 
Rosa média: Sistema adesivo 
Profunda: CIV+ Sistema adesivo
Muito profunda: Cimento de Ca(OH)² + CIV + Sistema adesivo 
Muito profunda com exposição : Ca(OH)² + Cimento de Ca (OH) ² + CIV + Sistema adesivo 
Fraturas em esmalte e dentina
Concursão – Lesão traumática das estruturas de suporte do dente 
Subluxação 
 Cirurgia Mucogengival / Cirurgia plástica periodontal 
Conceito ”Destinados a corrigir defeitos da morfologia, posição e/ou quantidade de gengiva ao redor dos dentes”.
Obejtivo 
1. Estética e função em procedimentos restauradores
2. Aumento de gengiva inserida
3. Cobertura radicular 
4. Antesda movimentação ortodôntica 
5. Aumento do rebordo edentado 
6. Recessão progressiva/ eliminação de freios e bridas 
1.1 Aumento de coroa clínica 
Coroa clinica : ‘’O que a gente vê’’.
Coroa anatômica: ‘’ da Junção amelocementária até a borda incisal ou oclusal”.
Coroa clínica + coroa anatômica = Saúde gengival.
 Cirurgia de aumento de coroa clínica Novo nome do Espaço biológico: Adesão tecidual supracristal ou supra óssea. 
 Objetivos 
 Biológico 
A. Espaço biológico invadido 
Função 
A. Isolamento 
B. Moldagem
C. Espaço interoclusal 
Estético 
A. Aumento gengival inflamatório 
B. Erupção passiva alterada
C. Desgaste interoclusal 
Passo a passo 
 Incisão primária (gengivectomia)
 Incisão vertical com bisel interno á 1-2mm da margem gengival (posição paralelo ao eixo do dente)
 Incisão secundária Incisão vertical intrassucular ao redor da cervical 
 Em alguns casos 
 Incisão terciária Incisão horizontal na base do colarinho gengival que será removido. 
 Deslocamento do tecido gengival com deslocador de molt. 
Incisão horizontal
 1.Bisel interno 
2. Intrasulcular
 Remover o osso com o cinzel ou a alta;
Osteotomia ou Osteoplastia 
Osteotomia: Remoção em altura 
Osteoplastia: Remoção em espessura 
Necessidade de pelo menos 3mm da crista óssea à margem da restauração. 
Sutura simples interdental. 
 2. Cunha distal e interproximal. 
Presentes da face distal de molares é dificultado pela presença de tecido hiperplásico sobre a tuberosidade ou por espaço retromolar.
Objetivo 
A. Espaço biológico invadido 
Função
A. Isolamento 
B. Moldagem 
C. Acesso a cáries 
Gengivectomia simples
Cunha distal em molares
são 2 técnicas em “V” e ‘’T’’
Incisão em V Formam um “Triangulo” – é mais fácil 
 O triangulo é dissecado do osso subjacente e removido 
Incisão em T
incisões paralelas com bisel invertido, na distal do molar até a parte posterior da tuberosidade, onde são unidas por uma incisão vestíbulo lingual. 
As incisões são estendidas em direção mesial ao longo das superfícies vestibular e palatina do molar, para facilitar o afastamento do retalho. 
Incisão em T modificada 
 Mais difícil a cicatrização em primeira intenção 
 3.Aumento de gengiva inserida 
A cima da linha da mucogengival
Corn 3mm (1962)
Bowers 1mm (1963)
De Tray e Bernimoulin – Quantidade compatível com a saúde.
Recessão gengival Migração apical da margem gengival em relação à junção cemento esmalte.
Fatores etiológicos DP
 Placa/ biofilme
 Espaço biológico violado
 Escovação traumática
 Espessura da margem gengival
 Classificação de Miller
I. A margem da recessão não atinge a junção mucogengival e não há perda de tecido periodontal interdental (Osso e tecido mole)
II. A margem da recessão atinge ou ultrapassa a junção mucogengival, mas não há perda de tecido periodontal interdental.
III. A margem da recessão atinge e ultrapassa a JMG. Há perda de tecido interdental, mas o limite das papilas está coronal á margem da recessão.
IV. A margem da recessão atinge ou ultrapassa a JMG. Há perda de tecido interdental em um nível correspondente à margem da recessão. 
 Terapia cirúrgica da bolsa periodontal 
São 2 objetivos 
1. Acesso cirúrgico para assegurar a remoção de todos os irritantes da superfície do dente
2. Eliminar ou reduzir a profundidade da bolsa periodontal 
 + bolsa + Raspagem 
A presença de irregularidades sobre a superfície radicular + difícil será o acesso.
A presença de furca criará também problemas insuperáveis para a raspagem da superfície radicular. 
 Gengivectomia(Tecido em altura) e Gengivoplastia(tecido em espessura).
Normalmente, são realizados de maneira simultânea. 
São técnicas de cirurgias mucogengivais para retirar o aumento gengival.
Causas: Inflamação gengival crônica ( quando há aumento do número de células) 
Exemplo: Paciente que possue aparelho ortodôntico 
Trauma de baixo estímulo e contínuo, o tecido se manifesta de maneira positiva.
Existem alguns artigos sobre o níquel presente nos braquets.
É diferente de inflamação gengival aguda (quando há uma alteração de líquido dentro dos tecidos)
Fibromatose gengival hereditária
Medicamentos 
Fenitoína – convulsivante 
 As vezes são usados juntos 
Ciclosporina – Imunossupressor 
Nifedipina – para pressão alta 
 Características clínicas do aumento gengival crônico 
Firme;
Coloração próxima ao normal.A infl. Aguda tem resposta ao tratamento na fase I.
Redução do volume gengival praticamente total. 
 O plano de tratamento deve possuir sequencia
 correta. 
1. Sondageme transferência da profundidade da bolsa 
Falsa (Pontos sangrantes)
2. Gengivectomia com gengivótomo 
3. Gengivoplastia com 
Genvivótomo de Kirkland na vestibular 
Gengivótmo de Orban nas interproximais.
4. Colocação do cemente 
(normalmente não utliza).
 Sorriso gengival Exposição maior ou igual a 3mm no sorriso forçado. 
Distância da linha do sorriso ao Zenith formando 3mm
Hiperatividade do músculo elevador do lábio. 
Crescimento da maxila para frente e para trás
Hiperplasia inflamatória
Erupção passiva inflamatória
 tipos de erupção 
Ativa Passiva 
É quando a risogenese empurra Quando a gengiva vai no sentido 
O dente do para fora do alvéolo apical. 
 Vejo por meio de radiografias peri.
 Diagnóstico
Determinado após uma análise cuidadosa do histórico do caso e da avaliação dos sinais e sintomas clínicos, assim como o resultado de vários testes. O interesse deve estar no paciente, e não simplesmente no diagnóstico da doença. 
 Coleta de dados + raciocínio
Anamnese
Avaliação clínica
Exames clínicos físico extra oral e intra oral 
Exame complementar 
Exame periodontal: 3 grandezas que precisamos coletar
 PS profundidade de sondagem (distância da margem gengival ao fundo da bolsa) 1/3 ou metade do epitélio juncional. 
Técnica de sondagem: Inserir a sonda paralelamente ao longo eixo do dente 
 NI da jCE até onde se encontra a gengiva Espaço biológico 
EP. Juncional 
 +
Inserção conjuntiva 
Retração gengival (+) Migração da margem gengival no sentido apical JCE
expondo a superfície radicular. 
Aumento gengival (-)
 NI = PS +/- NG
Nível de inserção
= Perda óssea da JCE até
A base da bolsa 
 Mobilidade dentária 
Grau 0: Mobilidade fisiológica (normal) – 0,1 a 0,2 mm
Grau 1: 1mm direção horizontal 
Grau 2: Maior que 1mm horizontal 
Grau 3: Intensa mobilidade, direção horizontal e vertical.
 Furca 
Grau I: 1/3 da dist. Vestibular lingual da largura do dente. 
Grau II: Perda horizontal maior que 1/3, mas sem atravessar o outro lado 
Grau III. Perda horizontal atravessando lado a lado 
Grau IV: Perda horizontal atravessando lado a lado com exposição de furca na cavidade oral. 
 Indice de placa 
O’lary ( realizar em todas as clínicas)
0- Ausência de placa na margem 
1- Presença de placa na margem gengival 
 Exame complementar ao exame clínico 
 Exames radiográficos
Tipo de reabsorção óssea interproximal;
Presença de defeitos ósseos interproximais;
Lesão de furca;
Caracteristicas das raízes; 
Quantidade de inserção das raízes em tecido ósseo;
Qualidade do tratamento ortodôntico.
 Prognóstico 
Previsão do curso provável,da duração e do resultado final da doença. 
Explicar riscos e benefícios ao paciente. 
Permitir escolher um tipo de plano de tratamento.
*** Em periodontia o prognóstico inicial pode ser duvidoso e deve ser revisto etapa por etapa ***
Cooperação do paciente e cicatrização tecidual. 
 Plano de tratamento 
Objetivos: 
 Redução ou eliminação da inflamação gengival e eliminar bolsas periodontais.
 Manter a gengiva em condições saudáveis (cor, consistência, forma)
 Controle da placa efetiva – Eliminação de contornos rugosos e irregulares da superfície dentária e estabelecimento do regime adequado de controle de placa. 
Objetivo chave: Controle da placa pelo paciente, superfícies dentárias livres de depósitos rugosos ou de contornos irregulares. 
 Sequência de procedimentos terapêuticos 
FASE PRELIMINAR – TRATAMENTO DE EMERGENCIA 
DENTAL
PERIAPICAL
PERIODONTAL
EXTRAÇÃO 
TRATAMENTO FASE I OU FASE NÃO CIRURGICA 
CONTROLE DE PLACA
CONTROLE DA DIETA ALIMENTAR 
REMOÇÃO DE CÁCULO E ALISAMENTO RADICULAR
CORREÇÃO DE FATORES IRRITANTES DE RESTAURAÇÃO E PRÓTESE
LIMPEZA DE CÁRIES E RESTAURAÇÕES (TEMPORÁRIAS OU DEFINITIVAS)
TERAPIA ANTIMICROBIANA 
TERAPIA OCLUSAL
PEQUENOS MOVIMENTOS ORTODONTICOS
SPLINTAGEM PROVISÓRIA

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