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Cálculo III Equações Diferenciais Material de apoio pedagógico elaborado para a disciplina de Cálculo III, dos cursos de Engenharia de Alimentos, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção do Centro Universitário Padre Anchieta. 2019_2 Prof. Me. Tetsuo Araki Unianchieta 2 = Sumário = 1. Equações Diferenciais.................................................................................................................. 4 Introdução..................................................................................................................................... 4 Definição....................................................................................................................................... 4 Ordem e Grau................................................................................................................................. 5 Forma Normal e Forma Diferencial............................................................................................... 6 Solução Particular e Solução Geral............................................................................................... 7 Exercícios.............................................................................................................. ........................ 8 2. Diferenciação Implícita ................................................................................................................ 9 Exercícios............................................................................................................ ........................... 9 3. Equações Separáveis......................................................................................................................10 Exercícios.......................................................................................................................................12 Problemas de Valor Inicial. Problemas de Valores no Contorno................................................. 12 Exercícios..................................................................................................................................... 14 4. Equações de 1ª Ordem Lineares................................................................................................... 15 Um fator Integrante.............................................................................................. ........................ 15 Método de Resolução.................................................................................................................... 15 Problemas Resolvidos................................................................................................................... 16 Teorema.................................................................................................................. ...................... 18 Exercícios................................................................................................................... .................. 18 5. Equações Diferenciais Lineares de 2ª Ordem com Coeficientes Constantes............................... 18 A Equação Característica.............................................................................................................. 18 Exercícios...................................................................................................................................... 21 6. Equações Diferencias Lineares de Segunda Ordem Não-Homogêneas....................................... 21 Teorema................................................................................................................................ ........ 21 Método da Variação dos Parâmetros............................................................................................ 22 Exercícios..................................................................................................................................... 23 Método dos Coeficientes a Determinar ....................................................................................... 23 Exercícios..................................................................................................................................... 27 7. Equações Diferencias de Primeira Ordem Exatas ....................................................................... 28 3 Método de Resolução .................................................................................................................. 28 Exercícios................................................................................................................... .................. 30 Equações Diferenciais Básicas e Soluções: Um Resumo............................................................. 30 8. Modelos Matemáticos .................................................................................................................. 32 Circuitos em Série RLC ............................................................................................................... 33 Exercícios ........................................................................................................................ ............. 34 Respostas dos Exercícios .................................................................................................................... 35 Referências Bibliográficas ...................................................................... ............................................ 36 4 1. Equações Diferenciais Introdução As palavras diferencial e equação certamente sugerem a solução de algum tipo de equação que contenha derivadas. A derivada dx dy de uma função y = f(x) é por si própria uma outra função f ’(x) determinada por uma regra apropriada. Por exemplo, a função y= 2xe é diferenciável, sendo sua derivada dada por 2 2 xxe dx dy = . Se substituirmos 2xe pelo símbolo y, temos: dx dy =2xy. Imagine agora, que um amigo seu simplesmente passasse a você a equação diferencial dx dy =2xy e que você não tenha ideia de como ela foi construída. Seu amigo pergunta: Qual é a função representada pelo símbolo y? Você está agora diante de um dos problemas básicos de um estudo de equações diferenciais: como resolver tal equação para a incógnita y = f(x)? O problema é, de certa forma, equivalente ao problema inverso do cálculo diferencial: dada uma derivada, determine a anti-derivada. Definição Uma equação que contenha as derivadas de uma ou mais variáveis dependentes, em relação a uma ou mais variáveis independentes, é dita ser equação diferencial(ED), ou seja, envolve uma função incógnita e suas derivadas. 5 As seguintes equações são exemplos de equações diferenciais envolvendo a função incógnita y. 35 += x dx dy (a) 12 2 2 2 = + dx dy dx yd ey (b) 05).(.4 2 2 3 3 =++ xy dx yd xsen dx yd (c) x dx dy y dx dy y dx yd 53 2 3 73 2 2 = + + (d) 04 2 2 2 2 = − x y t y (e) Uma equação diferencial é chamada ordinária(E.D.O.) se a função incógnita depende de apenas uma variável independente. Se a função incógnita depende de mais de uma variável independente, temos uma equação diferencial parcial (E.D.P.), ou equação de derivadas parciais. As equações (a) e (d) são exemplos de E.D.O., pois a função incógnita y depende unicamente da variável x. A equação (e) é uma E.D.P., pois y depende das duas variáveis independentes t e x. Ordem e grau A ordem de uma equação diferencial é a ordem da mais alta derivada que nela comparece. A equação (a) é uma E.D.O. de primeira ordem; (b), (d) e (e) são de segunda ordem. (Note-se que, em (d), a ordem da mais alta derivada que apareceé dois). A equação (c) é uma E.D.O. de terceira ordem. 6 O grau de uma equação diferencial, que pode ser escrita como um polinômio na função incógnita e suas derivadas, é a potência que se acha elevada a derivada de ordem mais alta. A equação (d) é uma E.D.O. de grau três, pois a derivada mais alta(a segunda, no caso) se acha elevada à potência três. As equações (a) e (e) são exemplos de equações diferenciais de primeiro grau. Nem toda equação diferencial pode ser classificada segundo o grau. Por exemplo, a equação (b) não possui grau, pois não pode ser escrita sob forma de um polinômio na função incógnita e suas derivadas, em razão da presença do termo ey. Forma Normal e Forma Diferencial A forma normal de uma equação diferencial de primeira ordem é y’ = f(x, y) e a forma diferencial é M(x, y)dx + N(x, y)dy = 0 Por exemplo, a equação y’ = y + senx está na forma normal, onde f(x, y) = y + senx, e a equação (x2 – 5y)dx + (3x + y2)dy = 0 se encontra na forma diferencial. Obs.: A equação ex y’ = -e2xy + senx não está na forma normal, podendo, contudo, ser posta sob a referida forma, resolvendo-se algebricamente em relação a y’. Assim, y’ = -exy + e-x senx 7 12 −= xy 2xy = 12 += xy 22 += xy 2=c 1=c 1−=c 0=c Solução Particular e Solução Geral Uma solução particular de uma equação diferencial é qualquer solução da mesma. A solução geral da equação diferencial é o conjunto de todas as suas soluções. Por exemplo, 12 += xy é uma solução particular da equação diferencial x dx dy 2= , pois se derivarmos a função 12 += xy , obteremos y’ = dx dy = 2x. Observe que 22 += xy , 32 += xy e 12 −= xy também são soluções da equação diferencial. Desta forma, a solução geral é dada por cxy += 2 , onde c é uma constante arbitrária. Em outras palavras, cxy += 2 representa uma família de funções onde cada função y = f(x) é uma solução particular da equação diferencial y’ – 2x = 0. Neste caso, a solução é uma família de parábolas, algumas das quais estão traçadas a seguir. 8 Exercícios 1) Verificar que cada uma das funções dadas y = f(x) é uma solução da equação diferencial dada. a) Resolvido 05 2 2 =+− dx dy dx yd x , y = x2 + 5x Note que a equação dada pode ser escrita como xy’’- y’ + 5 = 0. Calculando as derivadas, temos: y’ = 2x + 5 e y’’ = 2 Verificação: Substituindo as funções(derivadas) na equação diferencial, temos a sentença x(2) – (2x + 5) + 5 = 0, que é verdadeira. Logo, y = x2 + 5x é solução da equação diferencial dada. b) y’’+2y’+y = 0, y = 2e-x + xe-x c) xy dx dy x 42 =− , y = x2- 4x d) 0 2 2 =+ y dx yd , y = 2senx + 3cosx e) 0cos2 =−+ xy dx dy , y = senx + cosx – e-x f) 016 2 2 =+ y dx yd , y = C1sen4x + C2cos4x 9 0 24 24 =++ c yx 00 2 '.2 4 4 3 =++ yyx 0'.3 =+ yyx cxyx =+ 332 023'3 3222 =++ xyxyyx 0 11 =+−− c yx 0. 11 22 =+ dx dy yx ( ) 034'4 2334 =+++ xyxyyxcyxyx =++ 434 cyxyxyx =+++ 5223 ( ) 012'523 32422 =+++++ yxyyyyxxy 2. Diferenciação Implícita As soluções dos exemplos anteriores expressam y explicitamente em termos de x. Utilizamos a diferenciação implícita para casos em que as soluções das equações diferenciais expressam-se implicitamente. Por exemplo, vamos verificar que 0 24 24 =++ c yx é uma solução implícita de .0 3 =+ dx dy yx (c.q.d) Exercícios 2) Em cada caso, mostre que a função dada é uma solução implícita da equação diferencial dada: a) b) c) d) 10 3. Equações Separáveis Seja uma equação diferencial na forma diferencial M(x, y)dx + N(x, y)dy = 0. Se M(x, y) = A(x) (função somente de x) e N(x, y) = B(y) (função somente de y), temos 0)()( =+ dyyBdxxA , que é uma equação diferencial de 1ª ordem separável(ou de variáveis separáveis) e sua solução é =+ cdyyBdxxA )()( , onde c é uma constante arbitrária. Exemplo: A equação diferencial (x2 + 5x)dx + (2y – 4)dy = 0 é separável. Nota: Há casos em que na equação diferencial de primeira ordem ),( yxf dx dy = , f não depende da variável y, isto é, f(x, y) = g(x). Nesses casos, a equação diferencial )(xg dx dy = pode ser resolvida por integração. Por exemplo, se xe dx dy 21+= , então temos: c e xydxedydxedy x xx ++=+=+= 2 )1()1( 2 22 , que é a solução geral. Uma equação diferencial de primeira ordem da forma )().( yhxg dx dy = também é separável e tem solução também através de integração, pois 0 )( 1 )().( )( =−= dy yh dxxgdxxg yh dy , que se encontra na forma 0)()( =+ dyyBdxxA . 11 Como exemplos, vamos resolver as equações: a) 03 =+ dyedx x dxdye x −=3 xedx dy 3 1 −= dxedy x3−−= −−= dxedy x3 c e y x += − 3 3 b) 05)12( =++− dydxx dxxdy )12(5 +−−= −= dxxdy )12( 5 cxxy +−= 25 5 2 cxx y +− = . 12 Exercícios 3) Encontre a solução geral da EDO de 1ª ordem. a) 133 ++= xx dx dy b) xexx dx dy 76 cos −+−= c) 122 +−= xx dx dy d) 32' xyy = e) 03 =+ dx dy yx f) cosx = 2ey.y’ Problemas de Valor Inicial. Problemas de Valores no Contorno Um problema de valor inicial consiste em uma equação diferencial, juntamente com condições subsidiárias relativas à função incógnita e suas derivadas, tudo dado para um mesmo valor da variável independente. Se as condições subsidiárias são condições iniciais e se referem a mais de um valor da variável independente, então é um problema de valores de contorno. Exemplo: 13 O problema y’’ + 2y’ = ex, y(π) = 1, y’(π) = 2 é um problema de valor inicial, pois as duas condições subsidiárias são ambas no ponto x = π. O problema y’’ + 2y’ = ex , y(0) = 1 e y’(1) = 1, é um problema de valores no contorno, pois as condições subsidiárias são dadas em diferentes pontos x = 0 e x = 1. Uma solução de um problema de valor inicial, ou de valores no contorno, é uma função y(x) que satisfaz não só a equação diferencial dada, mas também todas as condições subsidiárias. Exemplos: a) Resolva a Equação Diferencial de primeira ordem 143 2 +−= xx dx dy , sujeita à condição inicial f(-1) = 3 dxxxdy )143( 2 +−= dxxxdy )143( 2 +−= cxxxy ++−= 23 2 (Solução Geral) c+−+−−−= )1()1(2)1(3 23 c+−−−= 1213 7=c Logo, 72 23 ++−= xxxy (Solução Particular ou Problema de Valor Inicial) 14 243)(" 2 ++= xxxf 1 23 22)(' cxxxxf +++= 522)(' 23 +++= xxxxf 522)(' 23 +++= xxxxf 2 2 34 5 3 2 4 )( cxx xx xf ++++= 15 3 2 4 )( 2 34 ++++= xx xx xf b) Resolva xxxf 432)(" 2 +=− sujeita às condições 4)1(' =−f e 1)0( =f 1ª Condição: 5)1.(2)1.(2)1(44)1(' 11 23 =+−+−+−==− ccf e 2ª Condição: 10.50 3 0.2 4 0 11)0( 22 2 34 =++++== ccf e Exercícios 4) Em cada caso, encontre a solução do problema de valor inicial(PVI) da Equação Diferencial Ordinária(EDO) de 1ª ordem. a) 4 f(-1) ,122 =+−= xx dx dy d) 1 f(0) ,0 ==− ydydxex b) 3 f(0) ,5 2 =+= − xe dx dy x e) 2 f(0) ,2 == x dx dy c) 3 f(0) ,1 =+= senx dx dy f) 2 f(0) ,cos == x dx dy 15 4. Equações Diferenciais de 1ª Ordem Lineares Seja uma equação diferencial na forma y’ = -p(x)y + q(x), isto é, como o produto de uma função x por y, mais outra função de x, então a equação diferencial é uma equação linear. As equações diferenciais de primeira ordem lineares podem, sempre, expressar- se na forma y’ + p(x)y = q(x). A equação diferencial linear é chamada de homogênea, se q(x) = 0, ou seja, y’ + p(x)y = 0, caso contrário, é chamada de não homogênea. Um Fator Integrante Dada uma equação diferencial de primeira ordem linear, um fator integrante é = dxxP eyxI )( ),( Como exemplo, vamos determinar um fator integrante para a equaçãodiferencial y’ – 2xy = x. Temos p(x) = -2x e = − dxx eyxI )2( ),( = 2xe− Método de Resolução Se multiplicarmos y’ + p(x)y = q(x) pelo fator integrante = dxxP eyxI )( ),( , obtemos a equação: =+ dxxPdxxPdxxP exqeyxpey )()()( ).(.).('. 16 Observe que o membro esquerdo é a derivada de y dxxP e )( . Desta forma, podemos escrever o primeiro membro como dx yxIyd ),(. , cuja integração direta dá a solução da equação diferencial linear. Resumindo: Para resolver uma equação diferencial de primeira ordem linear: 1) Se necessário, escreva a equação na forma y’ + p(x)y = q(x) 2) Identifique p(x) e calcule um I(x, y)= dxxP e )( (fator integrante) 3) Multiplique a equação por I(x, y). O primeiro membro da equação resultante é automaticamente a derivada do produto do fator integrante por y. 4) Calcule a integral de ambos os membros da equação e, assim, encontre y. Obs.: Para encontrarmos um fator integrante, não consideramos a constante c na integração. Problemas Resolvidos 1) Resolva y’ – 3y = 6 Aqui, p(x) = -3 Cálculo de um fator integrante I(x, y) = − dx e 3 = xe 3− Multiplicando a equação diferencial por I(x, y), obtemos: 17 y’. xe 3− - 3y. xe 3− = 6 xe 3− e ( ) xx e dx yed 3 3 6 − − = Integrando ambos os membros em relação a x, temos: ( ) − − = dxedx dx ye d x x 3 3 6 ceye xx +−= −− 33 2 xx x e c e e y 33 32 −− − + − = 2-ce=y x3 2) Resolva y’ – 2xy = x Já vimos anteriormente, que p(x) = -2x e 2 ),( xeyxI −= Multiplicando a equação por I(x, y), obtemos: 222 2' xxx xexyeey −−− =− ( ) 22. xx xe dx eyd − − = Integrando ambos os membros em relação a x, temos: − − = dxxedx dx yed x x 2 2 )( 18 +−= c)1au(a e due u:Dica 2 au au ceye xx +−= −− 22 2 1 2 12 −= xcey Teorema: A equação linear de primeira ordem y’ + p(x)y = q(x) pode ser transformada em uma equação diferencial de variáveis separáveis multiplicando-se ambos os membros pelo fator integrante dxxp e )( Exercícios 5) Em cada caso, dada a equação diferencial linear, encontre o fator integrante, classifique-a em homogênea ou não homogênea e encontre a solução geral. a) 63 =+ y dx dy b) xeyy −=+2' c) 05' =− yy d) 1=+ y dx dy e) xy dx dy =+ 5. Equações Diferenciais Lineares de Segunda Ordem com Coeficientes Constantes A equação característica A equação diferencial y’’ + by’ + cy = 0 (I) em que b e c são constantes, corresponde a equação algébrica m2 + bm + c = 0 (II), obtida da equação (I) mediante substituição de y’’, y’ e y por m2, m1 e m0 = 1, respectivamente. A equação (II) é chamada equação característica de (I). 19 00 = Por exemplo, a equação característica de y’’ – 2y’ + y = 0 é m2 – 2m + 1 = 0, cujas raízes são m1 e m2. A solução da equação (I) se obtém diretamente a partir das raízes(m1 e m2) de sua equação característica. Há três casos a considerar: a) m1 e m2 são ambas reais e distintas (∆ > 0) A solução geral é xmxm ececy 21 21 += Exemplo: Resolva a equação diferencial y’’ + 6y’ + 8y = 0 Equação auxiliar(Característica): m2 + 6m + 8 = 0 ∆ = 62-4.1.8 = 4 − = 2 26 m Solução Geral: xx ececy 42 2 1 −− += Verificação: xx ececy 42 2 1 ' 42 −− −−= e xx ececy 42 2 1 164'' −− += y’’ + 6y’ + 8y = 0 0)(8)42(6164 42 24 2 2 1 4 2 2 1 1 =++−−++ −−−−−− xxxxxx ecececececec 0882412164 42 24 2 2 1 4 2 2 1 1 =++−−+ −−−−−− xxxxxx ecececececec 2 2 26 1 −= +− =m 4 2 26 2 −= −− =m 20 00 = b) m1 = m2, ou seja, são ambas reais e iguais (∆ = 0) A solução geral é xmxm xececy 21 21 += Exemplo: Resolva a equação diferencial y’’ – 4y’ + 4y = 0 Equação auxiliar(Característica): m2 – 4m + 4 = 0 ∆ = 42-4.1.4 = 0 2 2 4 21 === mm Solução Geral: xx xececy 22 2 1 += Verificação: xxx xecececy 22 2 2 2 1 ' 22 ++= e xxxx xececececy 22 2 2 2 2 2 1 4224'' +++= y’’ – 4y’ + 4y = 0 (4)22(44224 22 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 1 +++−+++ xxxxxxx xecececxecececec xx xecec 22 2 1 + )=0 0448484224 22 2 1 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 1 =++−−−+++ xxxxxxxxx xececxecececxecececec c) m1 e m2 são números complexos conjugados(∆ < 0) A solução geral é ( ))()cos( 21 txsenctxcey sx += , onde m1= s + ti e m2= s – ti Exemplo: Resolva a equação diferencial y’’ + 4y’ + 7y = 0 Equação auxiliar(Característica): m2 + 4m + 7 = 0 ∆ = 42-4.1.7 = -12 21 ( )xsencxcey x 33cos 212 += − 044 2 2 =++ y dx dy dx yd 3212 i=−= − = 2 324 i m Solução Geral: Observe que s = -2 e t = 3 Exercícios 6) Resolva as equações diferenciais a seguir: a) y’’ – 2y’ + 5y = 0 b) y’’ + 4y = 0 c) d) y’’ – y’ – 2y = 0 e) y’’ – 7y’ = 0 f) y’’ + 3y’ – 4y = 0 6. Equações Diferenciais Lineares de Segunda Ordem Não-Homogêneas É toda equação do tipo y’’+by’+cy = k(x), onde b e c são constantes e k é uma função contínua. Teorema: Seja y”+ by’+ cy = k(x) e yp uma solução particular. Se yc é a solução geral da equação complementar y”+ by’+ cy = 0, então a solução geral de y”+by’+cy = k(x) é y = yc + yp 321 im +−= 322 im −−= 22 =+ =+ )('' 0'' ' 2 ' 1 21 xkyvyu yvyu =+ =+ )('' 0'' ' 2 ' 1 21 xkyvyu yvyu =− −==+ − − xxx xxx eeveu euveveu 333 633 '3'3 ''0'' =−− − xxxx eeeueu 3363 )'(3'3 6 1 ''6'3'3 33333 ===+ ueeueeueu xxxxx xev 6. 6 1 ' −= xdxdxuu 6 1 6 1 ' === xx edxedxvv 66 36 1 6 1 ' −=−== xx p exey 33 36 1 6 1 −= xxxx ececexey 32 3 1 33 36 1 6 1 −++−= Método da Variação dos Parâmetros Se y = c1y1 + c2y2 é solução geral da equação complementar de y’’+ by’ + cy = k(x), então uma solução particular é yp = uy1 + vy2 , onde u = g(x) e v = h(x) satisfaçam o sistema de equações Exemplo: Resolva a equação diferencial y” – 9y = e3x pelo método da variação dos parâmetros. Equação complementar: y” – 9y = 0 (homogênea) m2 – 9 = 0 m2 = 9 m1 = 3 e m2 = -3. Então, yc =c1e 3x + c2e -3x é a solução geral da equação complementar y” – 9y = 0. Agora, vamos procurar uma solução particular da equação diferencial que tenha a forma yp = uy1 + vy2 , onde y1=e 3x e y2 = e -3x Então: , e Do teorema da página 21, temos que y = yc + yp. Logo, 23 Exercícios 7) Em cada caso, resolva a equação diferencial pelo método da variação dos parâmetros. a) y” + 3y’ = e-3x b) y” – 4y’ + 4y = x-2e2x c) y” – 6y’ + 9y = x2e3x d) y” – y’ – 6y =10 Método dos Coeficientes a Determinar A obtenção de uma solução de uma equação diferencial não-homogênea envolve duas etapas básicas. Primeiro, obtemos uma solução chamada a solução complementar(simbolizada por yc). A solução complementar yc será a solução da equação homogênea obtida substituindo k(x) por 0, isto é, y’’+by’+cy = 0. Isso foi mostrado no capítulo 5. Em seguida, obtemos uma solução particular (simbolizada por yp), com base nas considerações seguintes. 24 xsenD)e(CxxB)e(Ax xxe xsenGFx(Ex xCBx(Ax xsen5x xsenBexAe xsene Bx)e(A xe 7) A.e e 6) B.sen4x A.cos4x cos4x 5) B.sen4xA.cos4x sen4x4) CBxAx 2-3x 3) B Ax 75x 2) A constante) qualquer(ou 1 y k(x) esParticular oluções S 3x3x3x 222 x3x3x 2x2x 5x5x 22 p 44cos4cos)10 4)4cos)4)9 )4()4cos()4()8 )1 3 +++ +++++ + + + + ++ ++ ay” + by’ + cy = k(x) (*) Caso I Na tabela abaixo, Ilustramos alguns exemplos específicos de k(x) em (*) com a forma correspondente da solução particular. Naturalmente, supondo que nenhuma função na suposta solução particular yp faz parte da função complementar yc. 25 Caso II Regra da Multiplicação para o Caso II Se algum dos yp coincide com os termos de yc, então, esse yp deverá ser multiplicado por xn, onde n é o menor inteiro positivo que elimina essa coincidência. Exemplos: 1) Na função y” – y = 2ex, yc = c1e x + c2e -x. Mas, observando a tabela anterior, a suposição yp = Ae x não será adequada, pois é evidente em yc que e x é uma solução da equação característica y” – y = 0. Nesse caso, devemos utilizar yp = Axe x. (multiplicamos por x) 2) Na função y” – 2y’ + y = ex, yc = c1e x + c2xe x. Observe que yp = Ae x não será adequada, pois em yc , e x é uma solução da equação característica y” – 2y’ + y = 0. Mas, tentando yp = Axe x, vemos que xex também aparece em yc. Assim, devemos utilizar yp = Ax 2ex , que elimina a coincidência. (multiplicamos por x2) Adição de Soluções Para encontrar uma solução particular da equação diferencial y” + 4y = ex - 2senx + x, podemos determinar as constantes A, B, C, D e E tais que a função Aex + Bsenx + Ccosx + Dx + E seja uma solução particular, ou seja, yp = Ae x + Bsenx + Ccosx + Dx + E. Também podemos encontrar soluções particulares de cada uma das seguintes equações diferenciais 26 Bxe A y e 2 2y 3y' y" .e B A y e 2 2y 3y' y" Ce B Ax y 2e - x 4y 4y' y" :Exemplos x p x 7x p 7x 2x p 2x +=+=+− +=+=+− ++==++ y” + 4y = ex y” + 4y = - 2senx y” + 4y = x A soma das três soluções particulares será uma solução de y” + 4y = ex - 2senx + x Exemplo de resolução Y” – 2y’ -3y = 4x – 5 + 6xe2x Cálculo de yc : Y” – 2y’ -3y = 0 m1 = -1 e m2 = 3 yc = c1e -x + c2e 3x 27 ( ) ( ) xxxx xx p xxx xxxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxx p xxx p xx p exe x ececy Logo exe x y A DC C A BA Comparando xexeCxxAeDCBA xexDeCxeBAxDeCxeCeADeCxeCe xexDeCxeBAxDeCxeCeADeCxeCe DeCxeCeDeCxeCeCey DeCxeCeAy DeCxeBAxy 223 21 22 222 222222222 222222222 2222222" 222' 22 3 4 2 9 23 3 4 : 3 4 2 9 23 3 4 3 4 -D -2C 9 23 B 3 4 032 63 43 532 654)3()3()32()32( 65433334422444 6543222444 4444422 22 −−+−+= −−+−= ===−= =− =− =− −=−− +−=−+−+−+−− +−=−−−−−−−−++ +−=+++−+++−++ ++=+++= +++= +++= − Cálculo de yp : 8) Resolva as equações diferenciais pelo Método dos Coeficientes a Determinar. a) y” – 3y’ -18y = xe4x b) y” – 2y’ - 3y = ex c) y” + y’ = senx d) y” – y’ – 2y = 4x e) y” – 3y’ – 4y = 6ex 28 (IV) ),( ),( yxM x yxg = (V) ),( ),( yxN y yxg = 7. Equações Diferenciais de Primeira Ordem Exatas Definição Uma equação diferencial M(x, y)dx + N(x, y)dy = 0 (I) é exata se existe uma função g(x, y) tal que dg(x, y) = M(x, y)dx + N(x, y)dy (II) Teste: Se M(x, y) e N(x, y) são funções contínuas com derivadas parciais primeiras contínuas em um retângulo do plano xy, então (I) é exata se e somente se x yxN y yxM = ),(),( (III) Exemplo: Na equação diferencial 2xy dx + (1 + x²) dy = 0, temos M(x, y) = 2xy e N(x, y) = 1 + x² . Como x x yxN y yxM 2 ),(),( = = , a equação é EXATA. Método de Resolução Para resolver (I), supondo-a exata, devemos primeiro resolver as equações em relação a g(x, y). A solução é então dada implicitamente por g(x, y) = c (VI), onde c é uma constante arbitrária. Exemplo: Já verificamos que a equação diferencial 2xy dx + (1 + x²) dy = 0 é EXATA. Vamos determinar uma função g(x) que satisfação (IV) e (V). 29 xy x g 2= = dx 2 xydx x g ( )122 2 ccc cyyx −==+ 1x c y 2 2 + = Como M(x, y) = 2xy em (IV), obtemos . Integrando em relação a x, obtemos: )(),( 2 yhyxyxg += (VII) Observe que, ao integramos em relação a x, a constante (em relação a x) de integração pode depender de y. Determinação de h(y): Derivando (VII) em relação a y, obtemos (y)' ² hx y g += Levando esta última equação juntamente com N(x, y) = 1 + x², em (V), obtemos x² + h’(y) = 1 + x² h’(y) = 1 Integrando esta última equação em relação a y, obtemos h(y) = y + c1. Levando esta expressão em (VII), vem: 1 2),( cyyxyxg ++= A solução da equação diferencial, que é dada implicitamente por (VI) com g(x, y) = c, é: ccyyx =++ 1 2 1 2 ccyyx −=+ Explicitando em relação a y, obtemos a solução como 30 0 2 2 =++ by dx dy a dx yd xmxm ececy 21 21 += += ++= c xcosx - senx dx xsenx c xsenx cosx dx xcosx Lembrete: 9) Verifique se as equações diferenciais seguintes são exatas, e resolva as que forem. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 0 1)dy x sen(x cosx)dxxy x y sen =+++ =++− =+ =++ =+ =+ =++++ =+++ )(h 0dy)yx(dx)yx)(g 0xdyydx)f 0dyy4yx2dxyx3)e 0dyyedxxe)d 0dyxedxye)c 0dyxyx31dxxy2y)b 0dyyxdxxxy2)a 3322 xyxy xyxy 223 2 Equações Diferenciais Básicas e Soluções: Um Resumo • Equação Linear Homogênea de 2ª Ordem a, b são constantes reais Solução: Sejam: m1, m2 as raízes de m 2 + am +b = 0. Então, existem 3 casos: Caso 1: m1 e m2 são reais e distintas. 31 xmxm xececy 11 21 += ( ))()cos( 21 qxsencqxcey px += )( 2 2 xRby dx dy a dx yd =++ senqxdxxRe q qxe qxdxxRe q senqxe senqxcqxcey px px px px px )( cos cos)()cos( 21 −− −++= xxx xx xx x x x x xx xx x xx x xx eecec ee ecec dxe e dxe e ecec dxee e dxee e ececy −+=−−+ =−++ = −− + −− ++= −− − −− −− − −− 2 4 12 4 1 23 4 2 4 1 )1(4 4 2 4 1 5 3 5 2 5 6 5 6 6 41 6 )1(4 4 , 2 , 2a bq a ponde −=−= Caso 2: m1 e m2 são reais e iguais. Caso 3: m1 = p + qi, m2 = p – qi • Equação Linear Não Homogênea de 2ª Ordem a, b são constantes reais Solução: Existem 3 casos correspondendo àqueles anteriores. Caso 1: −− − + − ++= dxxRe mm e dxxRe mm e ececy xmxm xmxm xmxm )()( 2 2 1 1 21 1221 21 Caso 2: dxxRxeedxxRexexececy xmxmxmxmxmxm )()( 111111 21 −− −++= Caso 3: Como exemplo, vamos resolver a equação diferencial de 2ª ordem não homogênea y” – 3y’ – 4y = 6ex, onde m1 = 4 e m2 = -1, que se enquadra no Caso 1. Então, 32 Obs.: Este exercício foi proposto na página 27(exercício 8, item e), para ser resolvido pelo método dos coeficientes a determinar. 8. Modelos Matemáticos É frequentemente desejável descrever o comportamento de algum sistema ou fenômeno da vida real em termos matemáticos, quer sejam eles físicos, sociológicos ou mesmo econômicos. A descrição matemáticade um sistema ou fenômeno, chamada de modelo matemático, é construída levando-se em consideração determinadas metas. Por exemplo, talvez queiramos compreender os mecanismos de um determinado ecossistema por meio do estudo do crescimento de populações de animais nesse sistema ou datar fósseis por meio da análise do decaimento radioativo de uma substância que esteja no fóssil ou no estrato no qual foi descoberto. A construção de um modelo matemático de um sistema começa com (i) a identificação das variáveis responsáveis pela variação do sistema. Podemos a princípio optar por não incorporar todas essas variáveis no modelo. Nessa etapa, estamos especificando o nível de resolução do modelo. (ii) elaboramos um conjunto de hipóteses razoáveis ou pressuposições sobre o sistema que estamos tentando descrever. Essas hipóteses deverão incluir também quaisquer leis empíricas aplicáveis ao sistema. Como as hipóteses sobre um sistema envolvem frequentemente uma taxa de variação de uma ou mais variáveis, a descrição matemática de todas essas hipóteses pode ser uma ou mais equações envolvendo derivadas. Em outras palavras, o modelo matemático pode ser uma equação diferencial ou um sistema de equações diferenciais. 33 q C e dt dq RR i dt qd L dt di L citor capaor resist indutor 1 2 2 == )( 1 2 2 tEq Cdt dq R dt qd L =++ Depois de formular um modelo matemático, que é uma equação diferencial ou um sistema de equações diferenciais, estaremos de frente para um problema nada insignificante de tentar resolvê-lo. Se pudermos resolvê-lo, julgaremos o modelo razoável se suas soluções forem consistentes com dados experimentais ou fatos conhecidos sobre o comportamento do sistema. Porém, se as predições obtidas pela solução forem pobres, poderemos elevar o nível de resolução do modelo ou levantar hipóteses alternativas sobre o mecanismo de mudança no sistema. Circuito em Série RLC Considere o circuito em série de malha simples mostrado na figura ao lado, contendo um indutor, resistor e capacitor. A corrente no circuito depois que a chave é fechada é denotada por i(t); a carga em um capacitor no instante t é denotada por q(t). As letras L, C e R são conhecidas como indutância, capacitância e resistência, respectivamente, e em geral são constantes. Agora, de acordo com a segunda lei de Kirchhoff, a voltagem aplicada E(t) em uma malha fechada deve ser igual à soma das quedas de voltagem na malha. A figura ao lado mostra os símbolos e as fórmulas para a respectiva queda de voltagem em um indutor, um capacitor e um resistor. Uma vez que a corrente i(t) está relacionada com carga q(t) no capacitor por i = dq/dt, adicionando-se as três quedas de voltagem e equacionando-se a soma das voltagens aplicadas, obtém-se uma 34 ( )tsenctcetq t 222221 cos)( −+−= − ( ) +−= − tsenAetq t 22)( 2221 ccA += A c sen 1= A c2cos = 2 1 c c tg = equação diferencial de segunda ordem Se E(t) = 0, as vibrações elétricas do circuito são consideradas livres. Como a equação auxiliar da equação diferencial acima é Lm2 + Rm + 1/C = 0, haverá três formas de solução com R ≠ 0, dependendo do valor do discriminante R2- 4L/C. Dizemos que o circuito é: superamortecido, se R2- 4L/C > 0 criticamente amortecido, se R2- 4L/C = 0 e subamortecido, se R2- 4L/C < 0. Importante! Podemos escrever qualquer solução na forma alternativa , onde e Ø foram determinados com base nas equações: Você poderá encontrar maiores detalhes na obra de Dennis Zill, cuja referência se encontra no final desta apostila. Exercícios 10) Circuito em Série Subamortecido Encontre a carga q(t) sobre o capacitor em um circuito em série RLC quando L = 0,25 henry (h), R = 10 ohms (Ω), C = 0,001 farad (f), E(t) = 0, q(0)= qo coulombs (C) e i(0)= 0. 35 hL 3 5 = fC 30 1 = ( ) xx x xx xx x ececyf eccye ececyd xececyc xsencxcyb xsencxceya 2 4 1 7 21 2 2 1 2 2 2 1 21 21 ) ) ) ) 22cos) 22cos) )6 += += += += += += − − −− += +−= + −= ++−= +−−= +++= − 22 ln) 42 ) 4 4 ) 3 ) 77 ) 2 3 4 ) )3 42 4 2 3 77 24 csenx yf c xy e cx yd cxx x yc c e senx x yb cx xx ya x 2senxy)f 2 3 x y)e 1e2y)d 4xxcosy)c 4 3 x5 ey)b 3 19 xx 3 x y)a )4 3 x2 3 x 2 3 += += −= ++−= ++−= ++−= − x x x xx x ecxye ecyd ecyc eceyb ecya − − −− − +−= += = += += .1) .1) .) .) .2) )5 5 2 3 xxx xx x x xx xxx eececye xececyd senxx eccyc e ececyb ecece x ya −+= −++= −−+= −+= ++ −−= − − − − − 2 4 1 2 2 1 21 2 3 1 3 2 6 1 4 ) 21) 22 cos ) 4 ) 14196 5 ) )8 3 5 ) 12 ) ln) 39 ) )7 2 2 3 1 4 21 3 222 2 2 1 33 3 21 −+= ++= −−+= −−+= − −− − xx x xxxx xx x ececyd x xcceyc exexececyb xee eccya 11) Ache a carga no capacitor em um circuito em série RLC em t = 0,01 s quando L = 0,05 h, R = 2 Ω, C = 0,01 f, E(t) = 0 V, qo = 5 C e i(0) = 0 A. Determine a primeira vez em que a carga sobre o capacitor é igual a zero. 12) Ache a carga no capacitor e a corrente no circuito RLC dado. Ache a carga máxima no capacitor. , , R = 10 Ω, E(t) = 300 V, q(0) = 0 C e i(0) = 0 A. Obs.: utilize o método dos coeficientes a determinar. Respostas dos Exercícios 36 C 10,432 ;t3sene60)t(i );t3sent3(cose1010q(t) 12) s 0,0509 C; 568,4)11 )249.1t60(sene 3 10 q)t(q a,alternativ forma na ou, t60sen 3 1 t60coseq)t(q)10 t3t3 t20 o t20 o −− − − =+−= += += 2 2 xy 22 32 2 423 2 22 2 cysenx xy)h exata não)d exata não)g ce)c cxy)f cyyxxy)b cyyx)e c 2 y 2 x yx)a )9 =+ = ==++ =+=++ Referências Bibliográficas BRONSON, Richard. MODERNA INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. São Paulo: Editora McGRAW-HILL do BRASIL. 1977. DALE, Ewen; TOPPER, Michael A. CÁLCULO TÉCNICO. São Paulo. Hemus Livraria e Editora Ltda. 1981. LEIGHTON, Walter. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. 1978. ZILL, Dennis G. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS COM APLICAÇÕES EM MODELAGEM. São Paulo: Cengage Learning. 2011.
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