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Resíduos Industriais (SLIDES DE TREINAMENTO)

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Treinamento
José Eduardo Palacio Soares
Resíduo é toda matéria que consideramos indesejável e sem utilidade. Apesar de quando
se faz a valorização de resíduos, seja reciclagem, produção de eletricidade, calor,
biogás, fertilizantes, estes se tornem úteis, na altura em que foram produzidos não
eram úteis para o processo de origem.
Resíduo Industrial é originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais
como: o metalúrgico, o químico, o petroquímico, o de papelaria, da indústria
alimentícia, etc. O resíduo industrial é bastante variado, podendo ser representado por
cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras,
borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se grande
quantidade de resíduo tóxico. Esse tipo de resíduo necessita de tratamento especial pelo
seu potencial de envenenamento.
Seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e
tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana,
espumas, cortiças, entre outros.
Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes,
alimentos estragados, entre outros.
Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços
de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim,
entre outros.
Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas,
tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas,
porcelana, espumas, cortiças, entre outros.
No dia 31 de maio de 2004 a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas publicou
a nova versão da sua norma NBR 10.004 - Resíduos Sólidos. Esta Norma classifica os
resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública,
para que possam ser gerenciados adequadamente.
Nas atividades de gerenciamento de resíduos, a NBR 10.004 é uma ferramenta
imprescindível, sendo aplicada por instituições e órgãos fiscalizadores. A partir da
classificação estipulada pela Norma, o gerador de um resíduo pode facilmente identificar
o potencial de risco do mesmo, bem como identificar as melhores alternativas para
destinação final e/ou reciclagem.
Esta nova versão classifica os resíduos em três classes distintas: classe I (perigosos),
classe II (não-inertes) e classe III (inertes), sendo as classes II e III de resíduos não
perigosos.
São aqueles que em função de suas propriedades físicas, químicas, ou infecto-
contagiosas podem apresentar riscos à saúde pública ou a qualidade do meio ambiente,
exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características:
Corrosivas;
Reativas (radiação);
Inflamáveis;
Patogênicas; e/ou
Tóxicas.
São os resíduos que não apresentam periculosidade, podem ter propriedades como:
combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Alguns exemplos:
Matéria orgânica e papel.
São os resíduos que não são solúveis em água à temperatura ambiente, ou solúveis até
concentrações máximas, não decompõe-se prontamente.
Podem alterar a cor, turbidez, dureza e o sabor da água. Alguns exemplos: Tijolos,
plásticos, borrachas.
O resíduo industrial é um dos maiores responsáveis pelas agressões fatais ao ambiente.
Nele estão incluídos produtos químicos (cianureto, pesticidas, solventes), metais
(mercúrio, cádmio, chumbo) e solventes químicos que ameaçam os ciclos naturais onde
são despejados. Os resíduos sólidos são amontoados e enterrados; os líquidos são
despejados em rios e mares; os gases são lançados no ar. Assim, a saúde do ambiente,
e consequentemente dos seres que nele vivem, torna-se ameaçada, podendo levar a
grandes tragédias.
O perigo está no solo, na água e no ar. Quando absorvidos pelo ser humano, os metais
pesados (elementos de elevado peso molecular) se depositam no tecido ósseo e
gorduroso e deslocam minerais nobres dos ossos e músculos para a circulação. Esse
processo provoca doenças.
O consumo habitual de água e alimentos, como peixes de água doce ou do mar,
contaminados com metais pesados coloca em risco a saúde.
As populações que moram em torno das fábricas de baterias artesanais, indústrias de
cloro-soda (que utilizam mercúrio), indústrias navais, siderúrgicas, metalúrgicas, entre
outros exemplos, correm risco de serem contaminadas.
Minimização: Abordagem preventiva, orientada para reduzir o volume e o impacto
causado pelos resíduos. A minimização é feita através de modificações no processo
produtivo, ou pela adoção de tecnologias limpas, mais modernas que permitem, em
alguns casos, eliminar completamente a geração de materiais nocivos. Não se considera
a redução do volume de resíduos como minimização sem a redução de sua toxicidade.
Reciclagem: O ato de reciclar, isto é, refazer o ciclo, permite trazer de volta, à origem,
sob a forma de matérias-primas, aqueles materiais que não se degradam facilmente e
que podem ser reprocessados, mantendo suas características básicas. A reciclagem não
deve ser confundida, portanto, com os processos químicos e físicos de tratamento que
recuperam ou reutilizam materiais. O volume de resíduos urbanos que requerem
disposição adequada pode ser reduzido em até 40%, se for realizada a coleta prévia dos
materiais recicláveis mais comuns. Essa redução de volume traz como resultado,
naturalmente, uma vida útil mais longa para os aterros sanitários e requer incineradores
de resíduos urbanos de menor capacidade.
Recuperação dos resíduos gerados: Abordagem orientada para extrair valores materiais
ou energéticos dos resíduos, contribuindo para reduzir os custos de destinação dos
resíduos.
Dois exemplos do uso da recuperação para reduzir os efeitos das atividades industriais
sobre o meio ambiente são a co-geração de energia, em instalações que produzam
excedentes de calor, e o co-processamento de resíduos, em fornos de cimento.
No primeiro exemplo tem-se a possibilidade de recuperar a energia contida em um
resíduo que seja combustível, transformando-a em eletricidade ou vapor, para utilização
pela própria fonte geradora ou para a venda para terceiros. É uma prática utilizada
comumente em agroindústrias que geram grandes volumes de resíduos agrícolas, mas
pode ser também utilizada em outros tipos de indústrias que possuam caldeiras.
O co-processamento de resíduos em fornos de cimento é uma técnica de recuperação
relativamente recente que substitui, em parte, o uso de incineradores industriais. As
indústrias cimenteiras se utilizam de fornos rotativos que consomem combustíveis
líquidos ou sólidos (carvão moído) e podem receber, sem modificações expressivas,
resíduos que substituam os combustíveis convencionais.
Tratamento: São reunidas diversas soluções, que visam processar os resíduos com o
objetivo de reduzir ou eliminar sua periculosidade, imobilizar seus componentes
perigosos, fixando-os em materiais insolúveis, e reduzir o volume de resíduos que
depois de tratados ainda requeiram cuidados especiais. Tratar um resíduo significa
transformá-lo de maneira que se possa reutilizá-lo posteriormente, ou dispô-lo em
condições mais seguras e ambientalmente aceitáveis.
Os processos de tratamento de resíduos podem ser classificados em quatro tipos
básicos: físicos, químicos, biológicos e térmicos. Na prática, entretanto, a maioria dos
processos de tratamento inclui operações físicas e químicas, daí resultando na realidade
processos de tratamento físico-químicos, como sã denominados.
Incineração: Destruição dos resíduos, caracterizando-os e reduzindo drasticamente o
seu volume: transformando-os em cinzas. No caso de incineração de resíduos
combustíveis há a geração de energia. Uma vantagem dessa solução é que a área
requerida para a instalação de um incinerador é bastante reduzida, se comparada com
aterros. Os investimentos, entretanto, são muitos elevados e a operação do sistema, que
também precisa incluir o manuseio de resíduos, a depuração de gases e a destinação de
cinzas,é cara. A incineração traz duas preocupações: os gases emitidos pela combustão
dos resíduos e a destinação das cinzas e dos particulados retidos nos sistemas de
lavagens de gases.
Disposição: Abordagem passiva, orientada para conter os efeitos dos resíduos,
mantendo-os sob controle, em locais que devem ser monitorados, para que no futuro
não contaminem o meio-ambiente. A disposição em aterro é a solução indicada para
resíduos estáveis, não perigosos, com baixo teor de umidade e que não contenham
valores a recuperar. Para atender às exigências impostas pela legislação ambiental, os
critérios para projetos de aterros foram reformulados com a introdução de novas
técnicas para reduzir os riscos de infiltrações que possam contaminar o solo e os lençóis
freáticos e eliminar a presença de macrovetores (ratos, moscas, aves...) e microvetores
(vermes, fungos, bactérias, vírus...). Os aterros podem ser divididos em duas classes: os
sanitários e os industriais. Existindo além destes os chamados lixões que se proliferam
nos grandes centros urbanos, constituindo em focos de poluição e riscos à saúde
pública.
Prevenir a 
Geração
Minimizar a 
Geração
Reaproveitar
Tratar
Dispor
- Modificar Processo – Tecnologias limpas
- Substituir Matérias-Primas
- Substituir Insumos
- Otimizar Processo
- Otimizar Operação
- Reciclar – Matérias-Primas
- Recuperar - Substâncias
- Reutilizar – Materiais, Produtos
- Processos Físicos
- Processos Químicos
- Processos Físico-Químicos
- Processos Biológicos
- Processos Térmicos
- Aterros
- Minas
- Poços
- Armazéns
A soma das ações de controle, envolvendo a geração, manipulação, transporte,
tratamento e disposição final, traduz-se nos seguintes benefícios principais:
✓ Minimização dos riscos de acidentes pela manipulação de resíduos perigosos;
✓ Disposição de resíduos em sistemas apropriados;
✓ Promoção de controle eficiente do sistema de transporte de resíduos perigosos;
✓ Proteção à saúde da população em relação aos riscos potenciais oriundos da
manipulação, tratamento e disposição final inadequada;
✓ Intensificação do reaproveitamento de resíduos industriais;
✓ Proteção dos recursos não renováveis, bem como o adiamento do esgotamento de
matérias-primas;
✓ Diminuição da quantidade de resíduos e dos elevados e crescentes custos de sua
destinação final;
✓ Minimização dos impactos adversos, provocados pelos resíduos no meio ambiente,
protegendo o solo, o ar e as coleções hídricas superficiais e subterrâneas de
contaminação.
Todo processo industrial está caracterizado pelo uso de insumos (matérias-prima, água,
energia, etc) que, submetidos a uma transformação, dão lugar a produtos, subprodutos
e resíduos.
Para proporcionar o bem-estar da população, as empresas necessitam empenhar-se na:
manutenção de condições saudáveis de trabalho; segurança, treinamento e lazer para
seus funcionários e familiares; contenção ou eliminação dos níveis de resíduos tóxicos,
decorrentes de seu processo produtivo e do uso ou consumo de seus produtos, de
forma a não agredir o meio ambiente de forma geral; elaboração e entrega de produtos
ou serviços, de acordo com as condições de qualidade e segurança desejadas pelos
consumidores.
• A geração de resíduos industriais e sua destinação final. Disponível em:
<www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1997_T6501.PDF>
Acesso: 08 jun. 2011
• Classificação dos resíduos. Disponível em:
<br.monografias.com/trabalhos/residuos-industriais-ambiente/residuos
industriais-ambiente2.shtml> Acesso: 08 jun. 2011

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