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CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM __________________________________________________________________________ ATIVIDADE- QUESTÕES DISCIPLINA: Ensino Clínico em Saúde da Criança e do Adolescente (SDE3809) DOCENTE: Cleiry Simone Moreira da Silva Turma: 3001 DISCENTE: Eduardo Souza de Alcântara Matrícula: 201903449601 Data: 14/05/2020 AVALIAÇÃO – II- (5.0pts) 1) De acordo coma Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Criança e do Adolescente (Ministério da Saúde); qual o eixo da referida política pode ser aplicada no seguinte fato: a genitora leva a criança de 07 meses para realizar Consulta de Enfermagem (Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento Infantil- CDI) e administração de Vitamina A? RESPOSTA: Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento Infantil- CDI Para a consulta de enfermagem é utilizado o Eixo II - aleitamento materno e alimentação complementar saudável: Estratégia ancorada na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, iniciando na gestação, considerando-se as vantagens da amamentação para a criança, a mãe, a família e a sociedade, bem como a importância de estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis; Para a consulta de enfermagem é utilizado o Eixo III - Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral: Consiste na vigilância e estímulo do pleno crescimento e desenvolvimento da criança, em especial do "Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI)", pela atenção básica à saúde, conforme as orientações da "Caderneta de Saúde da Criança", incluindo ações de apoio às famílias para o fortalecimento de vínculos familiares. Administração de Vitamina A Para a consulta de enfermagem é utilizado o Eixo II - aleitamento materno e alimentação complementar saudável: Estratégia ancorada na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, iniciando na gestação, considerando-se as vantagens da amamentação para a criança, a mãe, a família e a sociedade, bem como a importância de estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis. Referência: PORTARIA Nº 1.130, DE 5 DE AGOSTO DE 2015 Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html 2) Conforme o Ministério da Saúde (Manuais e Protocolos). Explique: a) Qual a cobertura vacinal para uma criança de 6 meses? Penta (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) – 3ª dose Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de idade. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, por via intramuscular. Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) - (previne poliomielite) – 3ª dose Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias entre as doses. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. Referência: Anexo v – Instrução Normativa Referente ao Calendário Nacional de Vacinação 2020 Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/04/Instru----o-Normativa-Calend--rio- Vacinal-2020.pdf b) Como organiza-se os imunobiológicos no refrigerador (geladeira) na sala de vacina? As geladeiras, com capacidade a partir de 280 litros, utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações, devem ser organizadas de acordo com as seguintes recomendações: No Evaporador (congelador) colocar gelo reciclável (gelox ou bobinas com água) na posição vertical. Esta norma contribui para a elevação lenta da temperatura, oferecendo proteção aos imunobiológicos na falta de energia elétrica ou defeito do equipamento; Na Primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas que podem ser submetidas à temperatura negativa (contra poliomielite, sarampo, febre amarela, rubéola, tríplice viral) dispostas em bandejas perfuradas para permitir a circulação de ar; Na Segunda prateleira devem ser colocadas as vacinas que não podem ser submetidas à temperatura negativa (dT, DTP, Hepatite B, Hib, influenza, TT e BCG), também em bandejas perfuradas ou nas próprias embalagens do laboratório produtor; Na Segunda prateleira, no centro, colocar termômetro de máxima e mínima na posição vertical, em pé; Na Terceira prateleira pode-se colocar os diluentes, soros ou caixas com as vacinas conservadas entre +2 e +8ºC, tendo o cuidado de permitir a circulação do ar entre as mesmas, e entre as paredes da geladeira; Retirar todas as gavetas plásticas e suportes que existam na parte interna da porta, e no lugar da gaveta grande preencher toda parte inferior exclusivamente com 12 garrafas de água com corante, que contribuem para a lenta elevação da temperatura interna da geladeira. A porta do evaporador (congelador) e a bandeja coletora sob este deverão ser mantidas. Não devem ser usadas bobinas de gelo reciclável como substitutas das garrafas. A geladeira que não possuir o quantitativo de 12 garrafas de água deverá ser abastecida com o número necessário, colocando-se duas unidades por dia até atingir o número recomendado (12), evitando-se, dessa forma, modificação abrupta de temperatura no interior da geladeira, levando as vacinas a choque térmico. As unidades de saúde que dispuserem de geladeira para outro fim poderão utilizá-la para refrigerar a água que será usada para abastecer as 12 garrafas e em seguida colocá-las na geladeira da vacina de uma só vez. Essas garrafas devem ser tampadas para que a água não evapore, pois a evaporação acelera a formação de gelo no evaporador. Referência: Manual de Rede de Frio / elaboração de Cristina Maria Vieira da Rocha et al. - 3. ed. - Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001. 80p. il. 1. Imunização I. Rocha, Cristina Maria Vieira II. Brasil. Ministério da Saúde. III. Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio.pdf 3) Sobre a escala de APGAR desenvolvido pela Dra. Virginia (1909 – 1974), médica norte-americana: Explique a avaliação referente ao quadro a seguir? PARÂMETROS 1ºmin 5ºmin Esforço Respiratório 0 2 Frequência Cardíaca 0 2 Tônus Muscular 1 2 Irritabilidade Reflexa 1 1 Cor 1 2 RESPOSTA: Conforme no 1ºmin com o total do Apgar 3 e o Resultado asfixia grave, será necessário ficar internado numa unidade de neonatologia, para receber cuidados mais específicos pois corre o risco de óbito. Já no 5º min com o total do Apgar 9 e o Resultado com boa vitalidade e adaptação, não necessita de qualquer manobra de reanimação, pois se encontra estável. Referência: Escore de Apgar: o que é, sinais e interpretação de resultados. Disponível em: https://www.sanarmed.com/escore-de-apgar PARÂMETROS 1ºmin 5ºmin Esforço Respiratório Não detectável Forte, choro vigoroso Frequência Cardíaca Ausente > 100 batimentos por minuto Tônus Muscular Alguns movimentos das extremidades (braços e pernas) Muita atividade: braços e pernas flexionados, que resistem à extensão Irritabilidade Reflexa Careta ou estimulação agressiva Estímulos aos movimentos Cor Cianose nas extremidades ou acrocianose (coloração arroxada) Sem cianose. Corpo e extremidades rosados Total: 3 9 Resultados: Asfixia grave Boa vitalidade, Boa adaptação 4) Descreva resumidamente: Os cuidados Imediatos que o profissional de saúde deve realizar com o recém- nascido nas primeiras (4horas de vida do RN). RESPOSTA: Segundo a OMS, os cuidados prestados ao RN devem ser desenvolvidos conforme a ética profissional,a filosofia da instituição e os princípios de humanização do nascimento. Os cuidados imediatos do RN serão: Secagem e Aquecimento: Colocar o RN sob fonte de calor radiante, secá-lo e remover os campos úmido; Desobstrução da VAS: Promoção de limpeza e manutenção da respiração; Pinçamento e Secção do Cordão Umbilical: Clampear 6 a 8cm do abdome e realizar curativo com álcool 70%; Credeização: Instala-se 1 gota de Nitrato de Prata a 1% nos olhos, na vagina e/ou pênis do RN afim de evitar oftalmia gonocócica, transmitida verticalmente; Identificação do RN: Dados e pulseira, esparadrapo no antebraço e tornozelo; Observar e avaliar suas condições vitais, físicas e comportamentais; Atender todas as necessidades básicas e específicas do recém-nascido; Proteger a criança dos riscos do meio ambiente; Identificar, precocemente, quaisquer anormalidades; Intervir profissionalmente nos problemas que ocorrerem; Conhecer o recém-nascido e interagir com ele, buscando a participação da família. Assistência Imediata e Mediata ao Recém-Nascido. Disponível em: http://www.sabercom.furg.br/bitstream/1/1196/1/Assistencia_Imediata_e_Mediata_ao_RN_revisada.pdf e https://pt.slideshare.net/LeiaSimoneSousa/assistncia-de-enfermagem-ao-rn-48187267 5) Explique e avalie o gráfico abaixo, relacionando ao atendimento da consulta de enfermagem no Programa de Crescimento e Desenvolvimento Infantil: https://crescendoinfantil.wordpress.com/2016/03/14/abordagem-para-avaliacao-altura-e-desenvolvimento-criancas-infantil-juvenil-pubertarios/ RESPOSTA: A mãe compareceu com sua criança na UBS para consulta. Foi realizada a Anamnese e o Exame Físico. Conforme no gráfico de Peso x Idade – de 0 a 2 anos, a criança tem 10 meses, 9kg, está com o peso ideal. No Exame Clínico foram dadas as orientações para a mãe, sobre a consulta para crianças de 10 a 12 meses: Crescimento Foi conferido o peso, comprimento, perímetro cefálico no gráfico de crescimento, anotado o percentil na ficha e caderneta de saúde; Em seguida foi mostrado e comentado com a mãe. Desenvolvimento (Observe/ Pergunte): A criança fica em pé, anda apoiando-se em móveis ou com a ajuda de uma pessoa. Bate palmas. Pode apontar com o dedo o que deseja pegar Diverte-se dando adeus. Pode estar falando uma ou duas palavras como mãmã, papa, dá. Alimentação Passagem gradual para a refeição dos adultos, evitando guloseimas e industrializados. Apetite fisiologicamente reduzido nesta idade: não forçar nem agradar para comer. Estimule a manutenção da amamentação; não há razão para suspender o leite de peito se isto for conveniente para a mãe e para a criança. Vacinação Conferir o calendário vacinal: três doses de VOP, tetravalente e anti-Hepatite B, duas doses rotavírus. Prescrever aos 12 meses a tríplice viral (SRC) contra sarampo, rubéola e caxumba. Apresentar aos pais a possibilidade das vacinas contra varicela e hepatite A. Prevenção de acidentes Não permitir que a criança tenha acesso sozinha a escadas e providencie barreiras de proteção. Colocar redes de proteção ou grades que possam ser abertas em caso de incêndio. Não deixe a criança sozinha perto de baldes, tanques, poços, banheiras, privadas e piscina. Manter a criança longe de fogo, fogão, aquecedor e ferro elétrico. Evitar que as pontas de toalhas fiquem ao alcance da criança. Orientação aos pais Escovação de dentes: sem pasta dental após as refeições. Sono e lazer: Estabelecer horário (+ 20h) e rotina de ir para cama: brinquedo predileto, leitura (use livros de figuras com uma só figura em cada página), pequeno ritual e beijo de boa noite. Diminuir luzes, sons e estímulos cerca de 30 minutos antes. Soneca de 1 hora de manhã e 2 horas à tarde. Estimule a criança a brincar sozinha e interagir com os pais e os irmãos. Estimular o desenvolvimento da linguagem: nomeie os objetos comuns, aponte as partes do copo, converse bastante. Brincar ao ar livre (2 horas por dia) com água, areia. Brinquedos de puxar, empurrar, encaixar, martelar, fazer barulho. Comportamento e disciplina: Considerar o comportamento de independência como parte do desenvolvimento normal e não oposição ou desobediência. Discutir a diferença entre disciplina e punição (ensino de regras e estabelecimento de limites). Ignorar (não fornecer o reforço positivo universal desta idade – a atenção) os comportamentos inadequados e as crises de birra; evitar os “não pode” muito repetido; melhor retirar os objetos que a criança teima em mexer para fora de seu alcance; se a criança insiste num comportamento perigoso, diga firme “não faça isso”, coerência e consistência (= agir sempre igual). Atenção, agrados e elogios aos comportamentos adequados devem ser estimulados. É normal a criança ter os pés aparentemente chatos e durante a marcha; os pés ficam levemente afastados e evertidos: estimular a andar descalço em areia, grama, terra, tapete (superfícies moles). Calçados confortáveis, flexíveis e com a parte anterior larga. Referência: Guia da Consulta da Criança, Álvaro Jorge Madeiro Leite, Almir Castro Neves Filho, João Joaquim Freitas do Amaral. Disponível em: http://www.geocities.ws/abs5famed/gcons.pdf OBSERVAÇÃO GERAL: Data de realização e/ou entrega: Esse formulário + a evidencia da atividade deve ser anexada na Plataforma TEAMS até o prazo final (14/05/2020); Atividade: formatação ABNT. Essa atividade de estudo de caso será composta por até 9 componentes na equipe;
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