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MANUTENÇÃO PREVENTIVA ESTRUTURADA NA EMBRAER Marcelo Pinto Magalhães Gusmão Alves dos Santos Filho Cenário da Embraer/Manutenção em 2006 Forte crescimento no volume de produção e no desenvolvimento de novos produtos Alta demanda de obras devido ao vendaval Aquisição e retrofiting de diversas máquinas de alta tecnologia Rigor nas exigências da Lei SOX (Ex.: Fiscal / NR´s / MASS) Forte dificuldade de parada dos equipamentos para a realização do plano de preventiva Necessidade de reestruturar a manutenNecessidade de reestruturar a manutençção preventivaão preventiva Apoio a todas unidades Brasil e exterior (ex. transferência de máquinas entre sites) Embraer – Unidades Fabris SP SJC GPX BOT LEGENDA BOT: Botucatu GPX: Gavião Peixoto SJC: São José dos Campos Dados da Manutenção Embraer Equipe enxuta com atendimento 24 horas em diversos turnos ⇒ Máquinas e Equipamentos = Própria ⇒ Industrial = Mista (própria & subcontratada) Mais de 15 mil equipamentos cadastrados e classificados em níveis A, B e C Exemplos de atividades subcontratadas residentes no site (iluminação, civil, lubrificação, veículos industriais e ponte rolante) Exemplos de atividades subcontratadas não residentes (subestação principal, nobreaks, elevadores) Execução de 69 mil ordens de manutenção corretiva, preventiva e preditiva em 2006 Visão das Práticas de Manutenção no Mercado em Geral 14%Outros 16%Preditiva 32%Corretiva 38%Preventiva Aplicação média no mercado em geral Tipo de Manutenção Fonte: Abraman 2005 14% 16% 32% 38% Aplicação média no mercado em geral 6% 15% 64% 15% Aplicação média na Embraer em 2006 * Outros Preditiva Corretiva Preventiva Tipo de Manutenção Fonte: Abraman 2005 * Abrangência: Máquinas Classe A Visão das Práticas de Manutenção no Mercado em Geral NNºº de Ocorrênciasde Ocorrências PorPoréém, o TMP (Tempo de Mm, o TMP (Tempo de Mááquina Parada) quina Parada) éé baixobaixo TMP – Máquinas Classe A (Ano: 2006) TMP CLASSE A 0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00% 3,50% mé dia 20 04 mé dia 20 05 Ja n Fe v Ma r Ab r Ma i Ju n mé dia 1º se me st. Ju l. Ag o. Se t. Ou t. No v. De z mé dia 2º se me st. meses po rc en ta ge m Porcentagem Real Porcentagem/Meta Reavaliação da Importância das Máquinas Qual o critério adotado na definição do Grau de Importância Operacional (GIO) ? Classificação das Máquinas em: Classe A, Classe B e Classe C Máquinas Classe A Sim ou NãoSEG Sim ou Não Há alternativa de produção caso haja uma parada repentina da máquina, ou a máquina é de domínio da manutenção? Máquina Alternativa Tecnologia CRI Sim ou NãoEstá no caminho crítico do ciclo de produção? LEG RespostaPerguntaDescriçãoCódigo Sim ou NãoPROD MASS/LEG Sim ou NãoMAN Sim ou NãoCaminho CríticoCRI RespostaPerguntaDescriçãoCódigo CRI MAN MASS/LEG B Sim Não Fluxograma PRODUÇÃO CA MANUTENÇÃO Meio Ambiente Saúde e Segurança Legislação Pode causar impacto ambiental, riscos a saúde e segurança, e é suportada por legislação? PROD MASS/LEG PRODUÇÃO Não Sim Sim Sim Não Não Está ligada diretamente ao processo de produção, e pela análise técnica justifica plano de manutenção? Ligada ao processo Máquinas Classe A Universo de máquinas classe A na planta Faria Lima Movimentações Material Composto Estamparia Tratamento Térmico Usinagem 51 máquinas Exemplos de AplicaçõesQuantidade Case: Manutenção Preventiva Estruturada Objetivo: Estruturar o plano de manutenção preventiva para as máquinas classe A promovendo: Garantir a meta de disponibilidade dos equipamentos Otimizar os recursos internos Focar no essencial “Caminhar de mãos dadas” com a Produção Praticar o PDCA Fortalecer o trabalho em time Manutenção Preventiva Estruturada - Input ManutenManutenççãoão Preventiva Preventiva Histórico e Melhorias Fonte: SAP Análise de Vibração Análise de óleo Termografia Estudo do Roteiro Entrevista com o Operador Inspeção com a máq. operando Compra e/ou estoque material Alinhamento de Responsabilidades Case - Wesero Máquina: Rebarbadora de Chapas Fabricante: Wesero Área: Estamparia Equipe: 6 pessoas 4 Técnicos de Campo 1 Engenharia de Planejamento 1 Operador de Máquinas Subconjuntos da Wesero Identificação dos principais problemas da máquina 46% 14% 4% 11% 14% 11% escova agua peças eletrico rolos outros Evolução dos resultados - Wesero Média entre Preventiva Convencional: 30 corretivas e 75 h TMP 24 corretivas 84 h TMP 3 meses 36 corretivas 65 h TMP Manutenção Preventiva Estruturada Novo Formato 3 meses Evolução dos resultados - Wesero 7 corretivas 11 h TMP 24 corretivas 84 h TMP 36 corretivas 65 h TMP Média entre Preventiva Convencional: 30 corretivas e 75 h TMP 11 corretivas 9 h TMP Média entre Preventiva Estruturada: 9 corretivas e 10 h TMP Manutenção Preventiva Estruturada Manutenção Preventiva Estruturada Manutenção Preventiva Estruturada Análise pós preventiva estruturada Possibilidades Melhorias - Wesero Desenvolvimento de uma nova escova nacional. Armazenamento em ambiente climatizado e de forma adequada dos rolos de apoio. Treinamento para os operadores do procedimento de nivelamento da escova. Instalação de um filtro bolsa no circuito d’água. Instalação de mangueiras com engates rápidos. Adaptação e instalação de dutos de PVC (nos bicos d’água). Manutenção Preventiva Estruturada - Output ManutenManutenççãoão Preventiva Preventiva Registro no SAP Revisão do roteiro Registrar pendências e/ou oportunidades Compra de materiais Entrevista com o Operador Divulgar para toda equipe Gerenciar o Indicador TMP Cadastro do Equipamento no SAP Localização da Máquina na Planta Plano Manutenção Preventiva - Wesero Roteiros Manutenção Preventiva - Wesero Roteiro de Inspeção Pré-Preventiva Roteiro Semestral Preventiva - Wesero Paradigmas O mantenedor prefere corretiva a preventiva O software de gerenciamento só gera papel O operador só pensa no plano de produção Ferramentas da Qualidade (Ex.: Kaizen + 5 Porquês + Brainstorming) só são utilizadas em sala de aula Mensagem Final Não é fácil, mas basta querer O planejamento é primordial para o sucesso das atividades A Melhoria é Contínua => Busque sempre o aprimoramento É fundamental o trabalho em equipe multidisciplinares OBRIGADO Marcelo Pinto Magalhães Engenheiro de Manutenção (12) 3927-1745 marcelo.magalhaes@embraer.com.br Gusmão Alves dos Santos Filho Técnico de Manutenção (12) 3927-1267 gusmao.santos@embraer.com.br Exemplo: Máquinas Classe A PONTE ROLANTE CENTRO DE USINAGEM AUTOCLAVE FRESADORA Kaizen (Estratégia) Visão da Manutenção Máquinas classe A Visão da Produção Caminho crítico/ Gargalos Grupo de Máquinas Indicador TMP = Tempo Máquina Parada DefiniDefiniçção do grupo de mão do grupo de mááquinas com quinas com ““olhosolhos”” da Manutenda Manutençção e da Produão e da Produççãoão Indicador de AcompanhamentoIndicador de Acompanhamento Acompanhamento semanal Gráfico semanal de tempo de máquina parada por manutenções corretivas 0 2 4 6 8 10 Tr um pf Br otj e Sh ery da n Ve rso n Ge nc or Sc ho lz Ri po ch e Le ctr a 1 06 0 Ba nc ad a 2 5 G PM Le ctr a 8 16 Hu ffo rd No rd on De vin e Mc gil l TMP (Horas) MMááquina que apresentou o quina que apresentou o maior TMP na semanamaior TMP na semana Análise de Falha da Fresadora Trumpf utilizando a ferramenta de “Espinha de Peixe” após um brainstorming com o grupo Máquina: FRESADORA TRUMPF Desconhecimento de alguns alarmes de falhas do CNC Ausência de procedimento para troca de bateria e reinicialização da máquina Ausência de spare part e estratégia de compra Vida útil da bateria Determinação das Principais Causas Máquina Meio Ambiente Material Medidas Mão de obra Método Controle Numérico (CNC) Inoperante Plano de Ação elaborado com base nas principais causas e oportunidades de melhoriasItem Assunto Descrição Ação Resp Prazo 3 Mão de Obra Desconhecimento de alguns alarmes de falhas do CNC Multiplicar o treinamento de ECS Vandereli 30/10/2006 4 Método Ausência de procedimento para troca da bateria e reinicialização da máquina Elaborar procedimento de reinicialização da máquina após troca da bateria e/ou reset do CNC e incluir no SAP Robson 30/10/2006 1 Máquina Fim de vida útil da bateria Incluir no roteiro semestral de preventiva a medição da tensão da bateria da CPU do CNC. Valores (Nominal = 3,6 V e Mínimo = 3,0 V) No caso de tensão menor ou igual a 3,0 V solicitar a compra de nova bateria. Plano de Ação Máquina: FRESADORA TRUMPF Problema: CONTROLE NUMÉRICO INOPERANTE Camillo 30/10/2006 Acompanhamento mensal TMP das máquinas durante o mês 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 11 57 - S ho t P ee nin g 56 0 - G an try 44 0 - N IV 56 1 - S ho t P ee nin g 58 0 - G an try 10 28 - C ren ea u 10 17 - M ak ino 11 00 - M tor res 10 29 - M ak ino 10 37 - M eta lm ati c 11 80 - M ak ino 37 57 0 - S NK 11 90 - M ak ino 26 0 - N IV 99 9 - T orn o O ku ma Focando na máquina com maior TMP do mês Investigação do defeito realizado durante a reunião Defeito identificado: Falta de pressão pneumática nos bicos de jateamento Ferramenta utilizada: 5 Porquês Detalhamento: 1º Porquê: A válvula de alimentação de pressão estava inoperante. 2º Porquê: Faltava alimentação de 24 Volts de comando. 3º Porquê: A fonte de 24V estava queimada. 4º Porquê: Havia fuligem condutora sobre o circuito da fonte. 5º Porquê: Havia uma trinca no compartimento do filtro da cabine. 6º Porquê: Ocorreu fadiga da solda entre as chapas de vedação. 7º Porquê: Sistema de limpeza do filtro por contra pressão. Causa raiz atribuída -> Fadiga da solda Plano de ação: Efetuar reforço da solda na área de união das chapas de vedação. Responsáveis pelo planejamento, execução e checagem: Rynaldo, Mário, Giglioli