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Clostridium spp CARACTERÍSTICAS ✓ Grandes ✓ Gram-positivos ✓ Anaeróbios ✓ Bacilos ✓ Produzem esporos ✓ Maioria tem flagelos ✓ São fermentadores ✓ + de 200especies ✓ Crescimento em 37ºC ✓ Produzem toxinas HABITAT NATURAL Solo / água / Ar / Intestino FATORES DE VIRULÊNCIA ✓ Neurotrópicos ✓ Histotóxicos ✓ Enterotoxinas NEUROTRÓPICOS Não invasivos e produzem neurotoxinas (SNC) HISTOTÓXICOS Invasivos, mas produzem toxinas menos potentes ENTEROPATOGÊNICOS Produzem enterotoxinas C. Botulinum tipos A a F C. Tetani C. chauvoei, C. septicum, C. novyi tipo A, C. sordelli e C. perfringens tipo A; C. perfringens Diferentes tipos – de acordo com o ambiente Possuem esporos – 121ºC/ 15min Produzem toxina –100º C/ 20min pH – 7 – neutro Temperatura de crescimento 30º a 37ºC Patogênese: 1.INTOXICAÇÃO: produzem toxinas no alimento e ingerimos a toxina; 2.TOXINFECÇÃO: contaminação de feridas por esporos que volta a virar célula e produzir toxina; 3.TOXINFECÇÃO INTRAINTESTINAL: ingestão de esporos que no intestino volta a virar célula e produzir toxina. A toxina bloqueia a liberação de acetilcolina (neurotransmissor mioneural) e como resultado, o musculo não recebe a mensagem para contrair = paralisia flácida Os esporos penetram na pele (ferida ou produto enlatado) e em condições anaeróbias se tornam células vegetativas que se multiplicam e produzem duas toxinas. Patogênese: 1- TETANOLISINA : toxina que contribui para a invasão tecidual 2- TETANOPASMI NA: neurotoxina, que inibe o ácido λ- aminobutíric o (GABA) e glicina, em neurônios da medula espinhal e do tronco cerebral, desencadeando uma PARALISIA ESPLASTICA – RÍGIDA. Ingestão de endósporos ou feridas FERIDA: traumas geram necrose, que são condições anaeróbias, que permite a germinação dos esporos em células vegetativas. Elas vão produzir toxinas, como hemolisinas, hialuronidases, formadoras de poros, lecitinases, toxinas necrosantes entre outras. SINTOMA: morte do tecido e produção de gás na ferida. Patogeniciade: a intoxicação ocorre pela ingestão de elevados números de células viáveis (> 106) Patogênese: Diferentes toxinas de acordo com os tipos de C. perfingens: hemolisinas, colagenases, hialuronidades, DVAses e enterotoxinas. TOXIINFECÇÃO: ingestão de bactérias com esporos e nos intestinos, quando a bactéria morre, libera os esporos e gera a toxina. *Enterotoxina: receptores de células epiteliais intestinais, forma poros, extravasamento do conteúdo celular = diarreia com grande eliminação de sódio e potássio. (morte por parada respiratória) DOENÇAS NEUROTROPICOS DOENÇA AGENTE AFETA Botulismo Alimentar Clostridium botulinum Maioria das espécies animais e humanos (tipos G) Tétano Clostridium tetani Equinos, ruminantes, humanos e outros HISTOTOXICOS Carbúnculo sintomático (MANQUEIRA) Não consegue remover os endósporos Clostridium chauvoei Bovinos, ovinos e suínos Edema maligno Clostridium septicum Bovinos, ovinos e suínos Dermatite necrótica Clostridium septicum Aves Tipo A Gangrena Gasosa Clostridium novyi Bovinos e ovinos Tipo B Hepatite necrótica Clostridium novyi Bovinos e ovinos Gangrena Gasosa Clostridium sordelli Bovinos, ovinos e equinos ENTEROPATOGÊNICOS Clostridium Perfringens DOENÇA AGENTE AFETA Tipo A Intoxicação alimentar e gangrena gasosa gasstroenterite hemorrágica enterocolite necrosante Enterite necrótica Humanos Cães Suínos aves Tipo B Disenteria Enterotoxemia Cordeiros bezerros Tipo C Enterotoxemia hemorrágica Enterite necrótica Leitões, cordeiros e bezerros Aves e humanos Doença renal Tipo D Ovinos, cabras e bezerros Tipo E Enterite hemorrágica Enterite Bezerros coelhos DIAGNÓSTICO LABORATORIAL COLETA MICROSCOPIA DIRETA ISOLAMENTO PCR Rápida coleta (tecido) por ser anaeróbio • Swab não é recomendado Coloração Gram e visualização de esporors Incubação em anaerobiose 2 a 10%Co2 Diferentes meios de culturas para cada microorganismo Ex. Agar tioglicolato Agar Sangue Agar perfringens
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