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1. Introdução 
A Língua Portuguesa é um meio de comunicação, que possui regras e elementos os quais possibilitam que os falantes consigam produzir enunciados que lhes permitam se comunicarem.
No português existem inúmeras especificidades, por isso foi dividido em diferentes áreas, para facilitar sua análise. Entre essas áreas, está a Morfologia, que é o estudo a estrutura, da formação e da classificação das palavras. Na Morfologia, as palavras são estudadas isoladamente, desconsiderando-se a função que exercem dentro da frase ou do período, estudo realizado pela Sintaxe. Nos estudos morfológicos, as palavras estão agrupadas em classes, que podem ser chamadas de classes de palavras ou classes gramaticais. 
As 10 classes gramaticais, constituem a base da Língua Portuguesa, 6 (seis) delas compostas por palavras variáveis e mais 4 (quatro) de palavras invariáveis. 
2. DESENVOLVIMENTO
 2.1 
Os substantivos são as palavras que nomeiam os seres em geral, reais ou imaginários, concretos ou abstratos. Além disso, inclui nomes de ações, estados, qualidades, sentimentos, entre outros. Os substantivos são classificados em nove tipos: comum, próprio, simples, composto, concreto, abstrato, primitivo, derivado e coletivo. São classificados em:
COMUNS: É aquele que serve para toda uma espécie ou categoria, ou seja, designa os seres da mesma espécie de forma genérica. Exemplos: país, cidade, pessoa, animal.
PRÓPRIOS: Fazem parte de um conjunto de seres considerados em suas individualidades, além de serem grafados com letras maiúsculas. Exemplos: Brasil, Júlia, São Paulo.
ABSTRATOS:  O que designa uma existência dependente, ligado a outro ser ou processo, designam ações, estado e qualidade considerados fora dos seres. Exemplos: beleza, alegria, bondade.
CONCRETOS: Nomeiam seres cuja existência é própria, independente de outros. Exemplos: Beija-flor, cadeira, vento.
PRIMITIVOS: Como o próprio nome indica, são aqueles que não derivam de outras palavras. Exemplos: noite, carroça, água.
SIMPLES: são os nomes que apresentam apenas um elemento formador, um radical. Exemplos: cheiro, cor, caneta.
COMPOSTOS: É considerado composto aquele que é formado por mais de uma palavra. Em vários casos há o uso do hífen para a separação dessas palavras. Exemplos: autorretrato, beija-flor, verde-escuro.
COLETIVOS: São aqueles que indicam um conjunto de elementos de uma mesma espécie. Exemplos: flora (de todas as plantas de uma região), tertúlia (conjunto de pessoas amigas), floresta (conjunto de árvores).
2.2 
O adjetivo é essencialmente um modificador do substantivo caracterizar os seres ou os objetos nomeados pelo substantivo, indicando-lhes:
uma qualidade (ou defeito): inteligência lúcida, homem perverso;
o modo de ser: pessoa simples; moça delicada;
o aspecto ou aparência: céu azul; vidro fosco;
o estado: laranjeiras floridas; casa arruinada.
Os adjetivos podem ser classificados em:
PRIMITIVOS: radicais que por si mesmos apontam qualidades. Exemplo: claro, triste, grande, vermelho.
DERIVADOS: são formados a partir de outros radicais. Exemplo.: infeliz, azulado.
SIMPLES: apresentam um único radical em sua estrutura. Exemplo: apavorado, feliz, legal.
COMPOSTOS: apresentam pelo menos dois radicais em sua estrutura. Exemplo: ítalo-brasileiro, socioeconômico. 
PÁTRIO: para indicar a nacionalidade ou local de origem de alguém. Eles podem ser simples ou compostos. Exemplo: brasileiro, soteropolitano.
LOCUÇÃO ADJETIVA: é a expressão formada de duas ou mais palavras, equivalente a um adjetivo. Pode ser representada por’:
Preposição + Substantivo:
      Coração de anjo (= angélico)
      Cachorro sem coragem (= medroso) 
Preposição + Advérbio:
Jornal de hoje (= hodierno)
      Patas de trás (= traseiras)
Além dessas classificações, o adjetivo varia em gênero (masculino e feminino), número (plural e singular) e grau (comparativo e superlativo). Quando se quer comparar ou intensificar as características atribuídas ao substantivo, os adjetivos sofrem variação de grau.
· GRAU COMPARATIVO: Compara-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres, ou duas ou mais característica a um único ser. O grau comparativo pode ser de igualdade, superioridade e de inferioridade.
a) Grau comparativo de igualdade: antepondo-se o advérbio “tão” e pospondo-se a conjunção “como” ou “quanto” ao adjetivo. Exemplo: Ela é tão bonita quanto inteligente. Ela é tão exigente quanto (ou como) sua mãe.
b) Grau comparativo de superioridade: antepondo-se o advérbio “mais” e pospondo-se a conjunção “que” ou “do que” ao adjetivo. Exemplo: Seu candidato é mais desonesto (do) que o meu.
c) Grau comparativo de inferioridade:  antepondo-se o advérbio “menos” e pospondo-se a conjunção “que” ou “do que” ao adjetivo. Exemplos: Somo menos passivos (do) que eles.
· GRAU SUPERLATIVO: Aqui não há comparação entre os seres, a característica dada pelo adjetivo é absoluta ou relativa, ou seja, algo ou alguém se destacará na multidão.
a) GRAU SUPERLATIVO RELATIVO: a intensificação da característica conferida pelo adjetivo é feita em relação a todos os demais seres de um conjunto que apresentam uma certa qualidade. Pode exprimir superioridade ou inferioridade, e é sempre expresso de forma analítica. Exemplo: Este é o mais interessante dos livros que li. (superioridade)
Ele é o menos egoísta de todos. (inferioridade)
b) GRAU SUPERLATIVO ABSOLUTO:  indica que determinado ser apresenta determinada qualidade em alto grau, transmitindo ideia de excesso. Pode assumir forma analítica ou sintética.
- analítico: é formado com a presença de um advérbio. 
Exemplo: Você é muito inteligente.
A prova de matemática estava extraordinariamente difícil.
- sintético: é expresso com a participação de sufixos.
Exemplo: A prova de matemática estava dificílima.
Este piloto é velocíssimo.
2.3 
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Serve para determinar o substantivo, essa determinação pode ser definida ou indefinida. É variável em gênero e número e dividido em:
 ARTIGO DEFINIDO: ocorre quando ele individualiza algo. São eles: A, O, AS, OS. Exemplo: A casa do meu vizinho é muito bonita.
ARTIGO INDEFINIDO: ocorre quando não é feita essa individualização. São eles: UM, UMA, UNS, UMAS. Exemplo: Uma revista publicou um escândalo. 
COMBINAÇÃO DOS ARTIGOS: É muito presente a combinação dos artigos definidos e indefinidos com preposições. Este quadro apresenta a forma assumida por essas combinações:
	Preposições
	Artigos
	
	o, os
	a, as
	um, uns
	uma, umas
	a
	ao, aos
	à, às
	-
	-
	de
	do, dos
	da, das
	dum, duns
	duma, dumas
	em
	no, nos
	na, nas
	num, nuns
	numa, numas
	por (per)
	pelo, pelos
	pela, pelas
	-
	-
Além dessas combinações, as formas à e às indicam a fusão da preposição a com o artigo definido a. Essa fusão de vogais idênticas é conhecida por crase. Existem também as formas pelo(s)/pela(s) que resultam da combinação dos artigos definidos com a forma per, equivalente a por.
2.4 
O pronome é uma palavra variável que substitui outra palavra, expressão ou oração. Serve também para indicar posição no espaço e no tempo, para questionar coisas, pessoas e quantidades, e até para indeterminar os seres aos quais se refere. Os pronomes podem ser classificados em seis tipos: pessoais, demonstrativos, possessivos, relativos, indefinidos e interrogativos.
• PESSOAIS: Os pronomes pessoais servem para substituir as três pessoas gramaticais do discurso.
a) Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito, por exemplo: Eu gosto muito da Ana.
b) Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e complementam os verbos, por exemplo: Está comigo seu caderno.
• DEMONSTRATIVOS: indicam posicionamento, o lugar de um ser em relação a uma das três pessoas gramaticais.
	Pronomes Demostrativos
	Singular
	Plural
	Exemplos
	 Feminino
	esta, essa, aquela
	estas, essas, aquelas
	Essa camisa é muito linda.
Aquelas bicicletas são boas.
	 Masculinoeste, esse, aquele
	estes, esses, aqueles
	Este casaco é muito caro.
Aquelas meninas são más.
• POSSESSIVOS: os pronomes possessivos são empregados para indicar posse, portanto, apontam a coisa possuída e a pessoa gramaticalmente possuidora.
• RELATIVOS:  são empregados para retomar um substantivo (ou um pronome) anterior a eles, substituindo-o no início da oração seguinte.  São eles: que, quem, onde, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas. Exemplo: Iremos quantas vezes forem necessárias. 
• INDEFINIDOS: Os indefinidos são empregados para modificar um substantivo e descaracterizá-lo, dando uma noção vaga ou imprecisa sobre ele. São pronomes indefinidos: algo, alguém, nada, ninguém, todo, quem, tudo, cada, certo, diversos, algum, bastante, pouco, etc. Exemplo: Alguém mora nesta casa.
• INTERROGATIVOS: são utilizados para interrogar, isto é, para formular perguntas de modo direto ou indireto. São eles: que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas. Exemplo: Quem era a professora que mais alegrava aquela turma?
2.5 
Numeral é a classe de palavra variável (flexionadas em número e gênero) encarregada de determinar a quantidade de pessoas, objetos, coisas ou o lugar ocupado numa dada sequência. Em outros termos, o numeral é a palavra que indica, em termos numéricos, um número exato ou a posição que tal coisa ocupa numa série. Os numerais são classificados em cinco tipos:
CARDINAL: Indica quantidade, serve para fazer a contagem. Exemplo: um, quatro, cem.
ORDINAL: Quando indica a ordem que o ser ocupa numa série, o numeral é denominado. Exemplo: primeiro, quarto, centésimo.
MULTIPLICATIVO: Relaciona um conjunto de seres, objetos ou coisas, dando-lhes uma característica, de forma que determina o aumento da quantidade por meio de múltiplos. Exemplo: dobro, quádruplo, quíntuplo. 
FRACIONÁRIO: Expressa divisão, fração e partes. Exemplo: um quarto, dois terços, um quinto.
COLETIVO: Indica um conjunto. Exemplo: centena, dúzia, dezena.
2.6 
Um verbo é uma palavra que indica acontecimentos representados no tempo, como uma ação, um estado, um processo ou um fenômeno. Os verbos flexionam-se em número, pessoa, modo, tempo, aspecto e voz. As orações e os períodos desenvolvem-se em torno de um verbo. Além disso, há três conjugações em português, caracterizadas pela vogal temática. A 1.ª conjugação, de tema em -a-, compreende verbos como amar, saltar, etc.; a 2.ª, de tema em -e-, compreende verbos como comer, receber, etc; a 3.ª, de tema em -i-, integra verbos como dormir, sorrir.
Flexão em número: 
· Singular (um sujeito);
· Plural (vários sujeitos).
Flexão em pessoa: 
· 1.ª (quem fala: eu e nós);
· 2.ª (com quem se fala: tu e vós);
· 3.ª (de quem se fala: ele e eles).
Flexão em modo: 
· Indicativo (indica realidade);
· Subjuntivo (indica possibilidade);
· Imperativo (indica ordem);
· Formas nominais (infinitivo, particípio e gerúndio).
Flexão em tempo: 
· Tempos no passado (acontecimento anterior ao momento em que se fala);
· Tempos no presente (acontecimento simultâneo ao momento em que se fala);
· Tempos no futuro (acontecimento posterior ao momento em que se fala).
Flexão em aspecto: 
· Duração da ação verbal com sentido incoativo (começo da ação);
· Duração da ação verbal com sentido cursivo (desenvolvimento da ação);
· Duração da ação verbal com sentido conclusivo (conclusão da ação).
Flexão em voz: 
· Voz ativa (sujeito gramatical é o agente da ação);
· Voz passiva (sujeito gramatical é o paciente da ação);
· Voz reflexiva (sujeito gramatical é agente e paciente da ação).
Em suas formas regulares os verbos das 3 conjugações são conjugados da seguinte forma:
2.7 
O advérbio é um termo modificador que, de maneira independente, expressa uma circunstância (de lugar, de tempo, de modo, de intensidade, de condição, dentre outras) e desempenha na oração a função de adjunto adverbial. 
· Advérbios de afirmação: sim, certamente, efetivamente, realmente, etc.; Exemplo: Certamente passearemos nesse domingo.
· Advérbios de dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, etc.; Exemplo: Provavelmente irei ao banco.
· Advérbios de intensidade: bastante, bem, demais, mais, menos, pouco, muito, quanto, quão, quase, tanto, tão, etc.; Exemplo: Comeu demasiado naquele almoço.
· Advérbios de lugar: abaixo, acima, adiante, aí, além, ali, aquém, aqui, atrás, através, cá, defronte, dentro, detrás, fora, junto, lá, longe, onde, perto, etc.; Exemplo: O livro está embaixo da mesa.
· Advérbios de modo: assim, bem, debalde, depressa, devagar, mal, melhor, pior e quase todos terminados em –mente: fielmente, levemente, etc.; Exemplo: Estava andando depressa por causa da chuva.
· Advérbios de negação: não; nem, tampouco, nunca, jamais. Exemplo: Jamais reatarei meu namoro com ele.
· Advérbios de tempo: agora, ainda, amanhã, anteontem, antes, breve, cedo, depois, então, hoje, já, jamais, logo, nunca, ontem, outrora, sempre, tarde, etc. Exemplo: Sempre estamos juntos.
2.8 
Conjunção é a palavra invariável que relaciona duas orações ou dois termos que exercem a mesma função sintática. São divididas em:
Conjunções coordenadas
As conjunções coordenadas são aquelas que ligam duas orações independentes. São divididas em cinco tipos:
	Tipos
	Conjunções
	Exemplos
	Aditivas
	e, mas ainda, mas também, nem...
	Gosta de chocolate, mas também de vegetais.
	Adversativas
	contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia...
	Correu muito, no entanto não consegui chegar.
	Alternativas
	já…, já…, ou, ou…, ou…, ora…, ora…, quer…, quer…
	Não ouvia ou fingia não ouvir.
	Conclusivas
	assim, então, logo, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso, portanto...
	Farei todos os exercícios, logo terei bom desempenho.
	Explicativas
	pois (antes do verbo), porquanto, porque, que...
	Venci porque sou a melhor cozinheira.
Conjunções subordinativas
As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da outra e são divididas em dez tipos:
	Tipos
	Conjunções
	
	Exemplos
	Causais
	Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que
	
	Estava bem porque dormi.
	Concessivas
	Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que.
	
	Embora ficasse calma, sempre tremia.
	Condicionais
	Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.
	
	Se tivesse viva, não a reconheceria.
	Conformativas
	Conforme, como (no sentido de conforme), segundo, consoante.
	
	Aflita como coração de mãe.
	Finais
	Para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que.
	
	É tarde para que reverta o estrago.
	Proporcionais
	À medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais... (no sentido de mais), quanto mais... (no sentido de tanto mais), quanto mais... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de tanto menos), quanto menos (no sentido de mais), quanto menos (tanto mais).
	
	Não gostava de João, quanto mais de Margarida.
	Temporais
	Quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que (desde que).
	
	Desaprovou o comportamento do marido assim que soube do acontecimento.
	Comparativas
	Que, do que (usado depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior)
Qual (usado depois de tal)
	
	As ideias chegavam como entrega rápida.
	Consecutivas
	Que (precedido de tão, tal, tanto), De modo que, De maneira que
	
	Os fatos eram tão inusitados que tentou escapar.
	Integrantes
	que e se.
	
	A verdade é que te adoro.
 
2.9 
  Preposições são palavras que estabelecem conexões com vários sentidos entre dois termos de uma oração. As preposições são indispensáveis para a construção e compreensão dos textos, conferindo-lhes coesão e estrutura. Em se tratando daclassificação, temos as chamadas preposições essenciais e as acidentais. Essenciais porque funcionam caracterizando-se basicamente como tal, representada por: 
Já as reposições acidentais são as palavras de outras classes gramaticais que, em certas frases funcionam como preposição, a saber: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc.
Preposições podem aparecer contraídas ou combinadas com palavras variáveis, como artigos e pronomes, que estabelecem concordância de gênero e número com os termos da oração. 
Ocorre contração quando há alterações na estrutura da preposição. 
Ocorre combinação quando a preposição se mantém inalterada.
a + o = ao
a + os = aos
a + onde = aonde.
2.10 
Interjeição é a palavra invariável que exprime sentimentos, emoções, sensações, estados de espírito ou que age sobre o interlocutor, fazendo-o adotar determinado comportamento.
O sentido da interjeição é contextual, ou seja, seu significado está sempre vinculado ao uso. Nesse sentido, qualquer palavra da língua pode atuar como uma interjeição, dependendo do contexto e da intenção do falante. 
Advertência: Cuidado!, Atenção! 
Afugentamento: Xô!, Fora!, Passa! Alegria: Ah!, Oba!, Viva! 
Alívio: Ufa!, Ah! 
Animação: Coragem!, Avante! 
Apelo: Socorro! 
Aversão: Droga! Desejo: Oxalá!, 
Dor: Ai!, Ui! Espan... - Veja mais em .
3 EXERCÍCIOS.
1. Marque a alternativa em que haja um artigo definido e um artigo indefinido, respectivamente:
a) ( ) Roberta é a melhor aluna dessa classe.
b) ( ) Gostaria de comprar um celular novo e a sandália daquela loja.
c) ( ) Uma boa noite de sono é a melhor maneira de evitar o estresse.
d) ( ) A casa que comprei é um pouco antiga.
2. As expressões sublinhadas correspondem a um adjetivo, exceto em:
a) ( ) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo.
b) ( ) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.
c) ( ) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
d) ( ) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga sem fim.
3. Assinale a frase cujas palavras sublinhadas sejam substantivo e pronome, respectivamente:
a) ( ) A lata de doce é dele.
b) ( ) A Inglaterra é um país muito bonito.
c) ( ) Fale sobre tudo o que lhe perguntar.
d) ( ) As pessoas estão inconformadas.
4. Triplo e tríplice são numerais:
a) ( ) ordinal o primeiro e multiplicativo o segundo.
b) ( ) ambos ordinais
c) ( ) ambos cardinais.
d) ( ) ambos multiplicativos.
5. A alternativa abaixo em que o termo destacado não é classificado como conjunção é: 
a) ( )  O aluno contou a piada, mas a professora não riu. 
b) ( ) O aluno contou uma caso para a professora rir. 
c) ( ) A professora ensinou corretamente as conjunções e as preposições. 
d) ( ) A professora não queria que ninguém risse. 
6. O segmento em que a preposição destacada estabelece uma relação de causa é:
a) ( ) A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada.
b) ( ) A escada, de degraus gastos, subia ingrememente.
c) ( ) No patamar da sobreloja, uma janela com um gradeadozinho de arame […]
d) ( ) […] uma janela com gradeadozinho de arame, parda do pó acumulado...
7. Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas das frases:
I - Se nos ....... a fazer um esforço conjunto, teremos um país sério.
II - .......o televisor ligado, para te informares dos últimos acontecimentos.
III - Não havia programa que .......o povo, após o último noticiário.
a) ( ) propormos - Mantenha - entretesse
b) ( ) propusermos - Mantém - entretesse
c) ( ) propormos - Mantém - entretivesse
d) ( ) propusermos - Mantém – entretivesse
8.  Em todas as alternativas há dois advérbios, exceto em:  
a) ( ) Ele permaneceu muito calado.
b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
c) ( ) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
d) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
9. Qual dos sentidos das interjeições está correto?
a) ( ) Credo! - Repulsa
b) ( ) Vamos! – Dúvida
c) ( ) Puxa! – Intenção
d) ( ) Firme! - Repulsa
GABARITO
1 – D; 2 – B; 3 – A; 4 – D; 5 – B; 6 – D; 7 – D; 8 – A; 9 – A 
4. CONCLUSÃO 
 As classes gramaticais são categorias nas quais as palavras se enquadram de acordo com as especificidades que assumem em um contexto. Elas são classificadas com base na forma em que se apresentam e na função que assumem. São o básico e essencial para se entender a Língua Portuguesa, sem elas não seria fácil uma comunicação entres os falantes destas. 
5. REFERÊNCIAS 
https://www.infoescola.com/portugues/morfologia/
http://exercicios-de-portugues.blogspot.com/2011/10/exercicios-de-interjeicao-com-gabarito.html
http://professorarayna.blogspot.com/2013/05/prova-de-gramatica-com-artigo-adjetivo.html
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/interjeicao-ah-psiu-tomara-cuidado-ai-ui.html
https://www.significados.com.br/preposicao/
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/conjuncao-e-mas-ou-logo-pois-que-como-porque.htm
https://www.infoescola.com/portugues/adverbios/
https://aquisefalaportugues.com/2016/05/03/tabela-de-verbos/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/numeral-1.htm
https://www.infoescola.com/portugues/pronomes/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/artigo.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/substantivo-2-concreto-ou-abstrato.htm

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