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ANATOMIA E DOENÇAS A ORELHA MÉDIA

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ANATOMIA E DOENÇAS DA ORELHA MÉDIA
Samuel Lopes Benites
Medicina – UEM
Otorrinolaringologia - Hospital CEMA-SP
Membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial
ORELHA MÉDIA
	Composta pela Membrana Timpânica e pelos ossículos: martelo , bigorna e estribo
	Funções:
	Converter mecanicamente as vibrações do Tímpano em ondas de pressão na Cóclea
	Amplificação do sinal 
	Permitiu a adaptação da audição no ambiente terrestre
Anatomia da Orelha Média
	MEMBRANA TÍMPÂNICA
	SEPARA A ORELHA EXTERNA DA ORELHA MÉDIA
	PROTEÇÃO
	AMPLIFICAÇÃO DO SOM
Anatomia da Orelha Média
	MEMBRANA TÍMPÂNICA
	Forma de um cone
	Estrutura delgada, côncava e transparente 
	1,5 cm de diâmetro 
	Membrana de ressonância
	Tensão mecânica regulável (mm. Estapédio; nn.VII)
	Reflexo de atenuação (sons graves)
	Área é maior do que membrana da janela oval(amplificação do som)
Anatomia da Orelha Média
	MEMBRANA TÍMPÂNICA
	FORMADA POR DUAS PARTES
	PARTE TENSA : 3 CAMADAS- EXTERNA,MÉDIA (VIBRAÇÃO) E INTERNA
	PARTE FLÁCIDA: 2 CAMADAS-EXTERNA E INTERNA
Anatomia da Orelha Média
	Membrana Timpânica
Anatomia da Orelha Média
	Membrana Timpânica
Anatomia da Orelha Média
	CADEIA OSSICULAR
	MARTELO
	BIGORNA
	ESTRIBO
Anatomia da Orelha Média
	CADEIA OSSICULAR
Ossículos
	Transformador mecânico 
	preservação da energia sonora
	manutenção das característica físicas do som
	Sistema de alavancas interfixas (amplificação do
 som): superação de impedância acústica
Sistema de alavanca interfixa
	Amplifica a força das vibrações sonoras
	eixo de rotação: bigorna
	força motriz: martelo
	resultante: janela oval
	força 1,3 vezes maior ao nível da janela oval
Sistema de redução de área
	Concentração de pressão sonora sobre a janela oval que tem uma área 17 vezes menor que a membrana timpânica
	Força transmitida aumentada em 17 vezes
Amplificação mecânica
	Sistema de alavanca + sistema de redução de área = força 22 vezes maior ao nível da janela oval
Amplificação mecânica
Janelas cocleares
	Seleção de entrega de energia acústica para uma das janelas cocleares
	Compressão dos líquidos cocleares
	Movimentação das células ciliadas
Anatomia da Orelha Média
TUBA AUDITIVA
Proteção Contra Secreções E Pressão Sonora Advindas Da Nasofaringe 
Drenagem
Ventilação: Equilibra As Pressões Entre O Meio Externo E A Orelha Média
Abre-se No Bocejo E Na Deglutição 
PROTEÇÃO
VENTILAÇÃO
DRENAGEM
Tuba Auditiva
Reflexo acústico
	Sistema de proteção acionado no caso de estímulos sonoros com intensidade de 70 a 90 dB acima do limiar auditivo
	A contração do músculo estapédio altera o padrão de vibração do estribo na janela oval
	Prevenção de lesões nas estruturas de OM e OI
Reflexo acústico
	SOM → ouvido externo → ouvido médio → ouvido interno → nervo coclear → tronco cerebral → nervo facial → músculo estapédio
Nervo Facial – VII par
Nervo Facial – VII par
Nervo Facial – VII par
Paralisia facial periférica
Doenças da Orelha Média
Otite Media
	Conceitos:
	Otite média é definida como a presença de efusão na orelha média independente da causa ou patogênese
	Otite média aguda (OMA) é definida por sinais e sintomas de infecção aguda na orelha média como febre, otalgia, inflamação, abaulamento da MT , secreção purulenta na orelha média(OM)
Otite Media
Otite Media
	 Conceitos:
	Otite média serosa (OMS) é a presença de fluido seroso, mucoso ou mucopurulento na OM sem sintomas agudos. 
	Otite média aguda recorrente (OMR) é a confirmação de 3 ou mais episódios de OMA em 6 meses ou mais de 4 episódios em um ano
Otite Media
OMS
Otite Media
 Epidemiologia
OMA: é a infecção bacteriana mais comum em crianças nos EUA, com mais de 30 milhões de consultas/ano
Idade: predomina entre 6 meses e 2 anos de idade e de 3 a 6 anos. É frequente até os 6 anos de idade. 
Timpanotomia com Tubo de Ventilação é a segunda cirurgia mais realizada em crianças nos EUA. 
Um terço dos ATB prescritos nos EUA para crianças menores de 4 anos de idade é para OM
Otite Media
 Fatores de Risco
Permanência em creches
História de OMAR em irmãos 
Primeiro episódio de OMA precoce< 3 a 
Ausência ou curto período de aleitamento materno 
Hereditariedade 
 DRGE 
Sexo masculino, uso de chupetas, exposição a tabaco, baixo nível socioeconômico e alergia são citados, mas sem confirmação científica de maior risco relativo de OMA
Otite Media
	OMS 
	Associada a perda auditiva condutiva de até 25-30 dB 
	Criança queixa-se de dificuldade com telefone e televisão 
	Professoras queixam-se de desatenção 
	Achados audiométricos geralmente não correspondem com as queixas dos pais
Otite Media
OMS 
Estudos sobre linguagem, fala, cognição e comportamento sugerem que: 
Crianças com OMS prolongada têm > índice de erros de fala na idade escolar 
Crianças com OMS persistente são mais distraídas e menos atentas, com possível efeito negativo até a adolescência
Otite Media
	Sequelas da OMS: 
	Retração da MT 
	Atelectasias
	 Disjunção de cadeia ossicular 
	 Colesteatoma
Otite Media
	 História Natural da OMS 
	Surge após OMA ou por disfunção tubária de outras causas 
	Clareamento da Efusão Após OMA 
	Tratada com ATB: 90%- 3 meses 
	Não tratada: 75%- 3 meses
	Efusão OM > 3 meses: pior prognóstico 
	27%clareamento até 6 meses 
	32% em 1 ano
Otite Media
	 Abordagem da OMS
	Objetivos do Tratamento 
	Restabelecer audição normal 
	Evitar sequelas orelha média
Tubo ventilação
Otites Medias Crônicas- OMC
OMC - Definição
	 Clínico: inflamação + perf. amplas e persistentes da MT com ou sem otorréia;
	Cronológico: inflamação da OM c/ duração > 3 meses;
	 Histopatológico: inflamação da OM + alt. teciduais irreversíveis (mesmo sem perf. MT ou otorréia).
Classificação das OM Crônicas
	Não – específicas:
	Não – colesteatomatosa 
	Supurativa- perf. + otorreia
	Não Supurativa- ausência de otorreia 
	Colesteatomatosa 
	Primário – retração de MT
	Secundário – perf. marginal de MT
	Congênito
	Específicas:
	Tuberculosa
	Actinomicótica
	Luética 
	Wegner
	Outras
	OMC Silenciosa
Bactérias causadoras de OMC
	Pseudomonas aeruginosa; 
	Staphylococus aureus;
	Proteus mirabilis; 
	E. coli;
Formas Clinicas
	Benigna (doença tubotimpânica): 
	Perfuração permanente da MT – OMC simples; 
	Mucosite tubotimpânica crônica – OMC supurativa;
	Agressiva (patologias aticoantrais): 
	Colesteatoma
OMC simples
	Perf. da parte tensa da MT c/ anel fibroso preservado; 
	Otorréia sem odor característico provocada por IVAS ou banho de mar/piscina/rio; 
	Mucosa sobre o promontório sem queratinização, de aspecto pálido e fino (s/ infl. ativa), sem hiperemia ou edema; 
	Timpanosclerose nos rebordos
OMC simples - Tratamento
	Remover secreção e resíduos epiteliais; 
	Gotas tópicas(ATB+CE); 
	Proteção auricular no banho; 
	Perf. seca por longo período=> indicação de TIMPANOPLASTIA ; não - compulsória.
OMC simples
Timpanoplastias
OMC Supurativa
	 Perf. MT de grandes dimensões e marginais; 
	Otorréia mucoide/mucopurulenta de longa duração que se acentua nas IVAS; 
	Erosões ossiculares (bigorna/martelo/estribo); 
	Mucosa sobre o promontório inflamada e edemaciada; 
	Massas polipoides / tecido de granulação; 
	Pode originar colesteatoma; 
	TC: mastóides veladas e tecido de granulação na TC.
OMC Supurativa
Tratamento OMC supurativa
	Clínico: “secar” a orelha p/ operar;
	Limpeza / aspiração de CAE;
	ATB local e sistêmico;
	Anti-histamínico e CE sist. (alérgicos);
	Cirurgia.
OMC colesteatomatosa
	Definição de colesteatoma:
	 Falso tumor em forma de “bolsa” composta de lâminas epiteliais sobrepostas. 
OMC colesteatomatosa
Matriz epitelial na caixa timpânica; 
Pode ser congênito ou adquirido; 
Crescimento lento; 
Destruição ossicular e fístulas, por compressão;
Tratamento cirúrgico (remoção) por mastoidectomia.
OMC colesteatomatosa -fisiopatologia
	O colesteatoma aparece na orelha média pela migração do epitélio externo através de uma perfuração ou bolsa de retração(mesma origem das outras otites médias). 
	 A constante descamação “preenche” a bolsa com tecido desvitalizado. 
	O crescimento é lento e progressivo. 
	O conteúdo torna-se infectado por microrganismos. 
	A infecção crônica destrói o osso adjacente (complicações). 
OMC colesteatomatosa
	Quadro Clinico:
	Supuração contínua e fétida. 
	História de longa duração. 
	Deficiência auditiva. 
	Complicações: - surdez sensório-neural 
	paralisia facial 
	meningite 
	outras complicações neurológicas
Colesteatoma
Colesteatoma
OMC colesteatomatosa X OMC Simples
	OMC colesteatomatosa	OMC Simples
	Supuração	Contínua e fétida	 Intermitente
	Deficiência auditiva 	Pode ser mista Severa/profunda	Condutiva 
Leve /moderada
	Complicações	 Presentes 	Raras
	Tratamento	 Sempre cirurgia 	 De acordo com a queixa 
	Evolução
	Progressiva	 Estável c/ tratamento
Colesteatoma – Tto Cirúrgico
	Timpanomastoidectomia
Mastoidectomia
	Mastoidectomia radical.
Referencias Bibliográficas
	Manual de otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço / coordenadores Fernando Freitas Ganança, Paulo Pontes. – Barueri: Manole, 2011.
	Otorrinolaringologia Cirurgia de Cabeça e Pescoço ; Byron J Bailey, MD & Jonas T Johnson, MD ; quarta edição, Ed. Revinter
	Tratado de Otorrinolaringologia da ABORL-CCF vol. II
	Otorrinolaringologia Princípios e Prática 2ª Edição Autor: Sady Selaimen da Costa e Colaboradores Editora: Artmed

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