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Estudo de populações

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Populações 
Capítulo 7 
 
1) Discuta a importância das interações entre espécies de diferentes níveis 
tróficos (herbivoria, predação e parasitismo por exemplo) para a riqueza de 
espécies de uma comunidade. 
R Também conhecida como interações interespecíficas, onde, uma 
adversidade de espécies compartilham um habitat, e as interações entre elas 
desempenham o papel principal na regulação do crescimento e abundância da 
população, pois, acaba de certa forma controlando os predadores da outra 
espécies por exemplo, no herbivoria um animal consume parte de uma planta, 
já na predação, um membro de uma espécie – se torna o predador e come um 
outro organismo que se torna a presa . Esta interação é benéfica para o 
predador, mas prejudicial para a presa é uma interação mais o menos. Nesse 
caso pode envolver duas espécies animais. No caso do parasitismo, dois 
organismos competem uma se beneficia, a parasita, enquanto a outra é 
prejudicada, a hospedeira. 
 
2) A competição é resultado da exploração dos recursos ou da interferência 
direta. Dê um exemplo de cada e compare suas consequências para as 
espécies envolvidas. 
R : A Competição por recursos é uma ideia mais ampla, que abrange muitos 
condições, há a limitação significativa de algum parâmetro, sejam eles 
crescimento, sobrevivência ou reprodução de ambas as espécies, já a 
competição por interferência acontece quando organismos estão em contato 
direto uma com as outras, até pelo simples situação de haver sobreposição de 
nichos, por exemplo, peixes da mesma espécie que habitam um mesmo lago e 
competem pelo recurso. Portanto, espécies competem em um determinado 
ambiente de maneiras distintas. Algumas competições ocorrem apenas 
pela sobreposição de nichos, porém os recursos utilizados pelas espécies não 
se sobrepõem, como no caso da competição por interferência. 
A competição interespecífica por recursos já é algo mais complexo, envolvendo 
não apenas sobreposições 
3) Alguns experimentos referentes à competição interespecífica têm 
monitorado as densidades populacionais das espécies envolvidas e seus 
impactos sobre os recursos. Por que é necessário monitorar estes dois fatores 
em estudos sobre competição? 
R: Porque de acordo com esses experimentos é possível observar que existe 
um competidor superior e um inferior. O superior está propicio a consumir mais 
recurso, sendo assim, atingindo uma certa taxa de crescimento. Assim, 
provocando uma queda no competidor inferior, forçando a deixar de existe 
naquele ambiente. O competidor superior será sempre o mais forte, 
prevalecendo a sua sobrevivência. É bastante necessário monitorar estes 
fatores para que possa concluir sobre o nicho ecológico de tal espécie. 
 
4) Relacione as interações ecológicas com a complexidade e estabilidade das 
comunidades. 
R: A diversidade está associada à complexidade da comunidade e essa 
complexidade leva à instabilidade do ambiente. Os ambientes estáveis são 
capazes de manter espécies especializadas que não existiriam em ambientes 
onde os recursos flutuassem muito. Em ambientes estáveis as populações 
estarão sujeitas a alta capacidade competitiva, alta sobrevivência e baixo 
rendimento reprodutivo. Já em ambientes variáveis, as populações estarão 
sujeitas a baixa resistência e alta resiliência. Além disso, as perturbações 
provocadas pelo homem têm efeitos maiores sobre comunidades complexas e 
dinamicamente frágeis do que em ambientes estáveis, os quais são 
relativamente pouco sujeitos às perturbações. 
 
5) Explique como a heterogeneidade ambiental pode permitir a um competidor 
aparentemente “inferior” coexistir com outro que poderia excluí-lo. 
R: Caso duas espécies competidoras, coabitarem um ambiente estável então 
elas fazem como consequência de diferenciação de nichos, caso não exista 
essa diferenciação ou se ela for obstruída pelo hábitat uma delas será excluída 
pela outra. 
 
6) O que é uma espécie-chave e de que forma sua ausência pode provocar 
grandes 
R: A Espécie-chave é a aquela que esta diretamente ligada a estrutura da 
comunidade, possuindo um impacto desproporcionalmente grande em relação 
a sua abundância. Com isso, as espécies-chave dispõe de uma função 
fundamental na conservação da diversidade e sua ausência pode criar 
perturbações e modificar toda a estrutura da cadeia. Quando retiramos uma 
espécie-chave da cadeia, a quantidade de organismos que eram presas irá 
expandir bastante por não possuir assim, uma fonte para controle de 
abundância; da mesma forma que a quantidade de organismos que eram 
predadores irá diminuir por não possuírem tal espécie como alimento e assim 
espécies seguintes, de maiores níveis tróficos, também irão diminuir pela 
redução de suas presas.

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