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Portifolio Ecologia trofica e populacional

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
 
 
 
ISAAC DOMINGUES DE CASTRO RA 8033285 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES DE PORTFÓLIO - ECOLOGIA TROFÍCA E POPULACONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAGUATINGA - DF 
2020 
 
 
 
Atividades apresentadas às disciplinas 
Ecologia trófica e populacional. 
Ecologia Trófica e Populacional, Turma 
(DGBIO1701TGTAOS ) no curso de Ciências 
Biológicas EAD, Centro Universitário 
Claretiano – Taguatinga-DF. 
Professora: Solange Aparecida Bispo dos 
Santos. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este portfólio foi realizado para se estabelecer os possíveis fatores 
ambientais responsáveis pela variação na distribuição das espécies. Buscou-se 
segundo o artigo apresentado testar a hipótese de que a composição de 
espécies varia conforme o gradiente de eutrofização para a disciplina de 
Ecologia Trófica e Populacional. 
 
2. OBJETIVO 
A seguinte atividade buscou sistematizar os conteúdos desta disciplina 
numa forma prática e contextualizada. Esse estudo teve como objetivo 
caracterizar a comunidade zooplanctônica e relacionar os dados com a 
qualidade da água em reservatórios do Estado de São Paulo. 
Para que esta atividade fosse realizada, foram feitas as leituras 
sugeridas pela faculdade bem como de outros textos e pesquisas na internet 
aos quais foram filtrados, buscando sistematizar o conhecimento com base no 
artigo:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-
47212018000100213&lng=en&nrm=iso. 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
1.0 Cinco tópicos que chamou atenção. 
 
 Rotíferos: Os Rotífera ou rotíferos (do latim rota, roda + fera, 
aqueles que possuem) são um filo de animais aquáticos e microscópicos. O 
seu nome deriva do latim para “roda”, com referência à coroa de cílios que 
rodeiam a boca destes animais e que se movem rapidamente, para captar as 
partículas de alimento, parecendo uma roda a girar. Conhecem-se cerca de 
1700 espécies de rotíferos de vida livre, que vivem na maior parte das massas 
de água doce, incluindo pequenas poças de chuva, no solo húmido e também 
se encontram em musgos e líquenes que crescem em troncos de árvores e 
pedras, ou mesmo sobre fungos, crustáceos ou larvas aquáticas de insectos. 
Algumas espécies nadam livremente na água, mas outras são sésseis, 
agarrando-se a qualquer substrato, seja ele fixo ou flutuante.Os rotíferos são 
encontrados em todos os biomas terrestres, desde poças de água de chuva até 
grandes lagos de água fresca, também no meio de grãos de areia, e poucos 
em água salgada. São animais protostômios que são incluídos na meiofauna 
por serem multicelulares. A maioria das espécies é planctônica e podem 
contribuir com até 30% da biomassa total do plâncton. Em conseqüência disso, 
o conhecimento sobre a biologia dos rotíferos é baseado nas espécies 
planctônicas (RICCI; BALSAMO, 2000). 
 
 Material e métodos: As amostragens foram realizadas nos 
reservatórios de Barra Bonita (06/2015), Rio Grande (08/2015), Broa (06/2015), 
Salto Grande (06/2015), Atibainha (10/2015), Itupararanga (09/2015) e Igaratá 
(09/2015), totalizando 21 pontos de amostragem. O critério de escolha dos 
reservatórios foi baseado no conceito de tipologia preconizado pela Diretiva 
Quadro da Água (Ec, 2012). Em cada reservatório foram coletadas amostras 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-47212018000100213&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-47212018000100213&lng=en&nrm=iso
em três zonas distintas uma na porção rio localizada na parte alta do 
reservatório, na zona intermediária e próximo da barragem Nesses locais, a 
transparência (m) foi mensurada através do desaparecimento do disco de 
Secchi (DS) e a profundidade máxima através de sonda. Para a determinação 
da zona fótica multiplicou-se o valor do DS por 2,7). O oxigênio dissolvido 
(mg/L), a condutividade elétrica (µS/cm), pH e temperatura (°C) foram medidos 
através de sonda multiparâmetros (YSI mod 556 MPS). Com a utilização de 
mangueiras, amostras integradas foram obtidas na zona fótica para 
determinação dos sólidos em suspensão (mg/L), clorofila-a ((g/L) e nutrientes 
((g/L) (nitrato, nitrito, amônio, nitrogênio inorgânico dissolvido e fósforo total) Os 
níveis de trofia foram calculados por meio do índice de estado trófico para 
reservatórios 
 
 Zooplâncton; As comunidades zooplanctônicas são importantes 
componentes na cadeia alimentar considerando os produtores primários e os 
demais níveis. Além disso, algumas espécies são sensíveis ou tolerantes à 
poluição orgânica. 
 
Eutrofização: é um processo causador de poluição nas 
águas através da adição de fósforos e nitratos na água. 
A palavra é dividida entre os termos gregos "eu", que corresponde à 
bom, e "trophos", que quer dizer alimento. A eutrofização é a ação da boa 
alimentação, em sua origem enquanto vocábulo. 
Para a ecologia, a eutrofização da água é o excesso de nutrientes no 
ambiente aquático. É uma sobrecarga de matéria orgânica, na maior parte 
das vezes causada pelo homem. E que acaba tendo consequências negativas 
sobre a qualidade da água. A eutrofização também pode ser chamada de 
eutroficação. 
A eutrofização leva à floração, um processo no qual as algas e 
cianobactérias se multiplicam rapidamente devido à quantidade excessiva de 
nutrientes para alimentá-las, em forma de minerais como o fosfato e o nitrato 
na água. 
As algas formam uma camada densa e esverdeada na superfície, e 
impedem a luz de atingir a profundidade do rio ou lago em questão. 
Sem luz, os organismos que vivem em camadas inferiores na água não 
conseguem fazer a fotossíntese adequadamente, o que reduz a quantidade de 
oxigênio disponível para manter os peixes e mamíferos aquáticos que ali 
vivem. E os corpos dos animais mortos aumentam ainda mais a matéria 
orgânica que causa a algas. 
Todo o processo de eutrofização já é prejudicial ao meio ambiente por 
si só, e ainda possui mais uma grave consequência: agentes decompositores 
de matéria de multiplicam no recinto eutrofizado. Esses agentes liberam toxinas 
que agravam a poluição na água, tornando-a imprópria para consumo. 
A poluição por eutrofização ocorre quando excesso de dejetos 
orgânicos são jogados nas águas, o que acaba por interferir nesse ecossistema 
 
1.1 A definição de cadeia alimentar e teia alimentar. 
Explique a relação do tema deste artigo com este conceito. 
 
Cadeia alimentar é a sequência unidirecional de matéria e energia 
trocada entre os seres vivos através da alimentação. Desta forma, os 
organismos vivos dependem uns dos outros para sobreviver nos diferentes 
ecossistemas. 
As cadeias alimentares podem ser aquática, terrestre e humana. 
A energia e os nutrientes utilizados por todos os seres, através da 
cadeia alimentar, vai se perdendo no momento de cada transferência, na forma 
de calor que não é reaproveitável. 
A cadeia alimentar é composta por três principais grupos de seres 
vivos: os produtores, os consumidores e os decompositores. 
Cada um deles representa um nível trófico do fluxo de energia 
transmitido através da alimentação. O primeiro nível trófico é formado pelos 
produtores e o último são os decompositores. 
Cadeia alimentar e teia alimentar 
 
A diferença entre ambas está no fato da cadeia alimentar ser uma 
sequência linear e unidirecional que indica qual ser vivo serve de alimento para 
outro. 
Já a teia alimentar é o conjunto de várias cadeias alimentares, 
apresentando de modo mais complexo a realidade das relações de 
alimentação existentes nos ecossistemas. 
A teia alimentar é representada com um grande número de seres vivos, 
revelando um conjunto de cadeias alimentares com setas que indicam quem 
consome quem. As setas desse conjunto de cadeias alimentares fazem com 
que haja a semelhança com uma teia de aranha, e por isso surgiu a 
designação "teia alimentar". 
Assim, na teia alimentar vemos que um mesmo organismo pode estar 
presente em diferentes níveis tróficos, seja como consumidorprimário, como 
também secundário ou terciário. Desta forma, é possível acompanhar todos os 
diferentes caminhos que a energia pode passar pelo ecossistema. 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
As comunidades zooplanctônicas são importantes componentes na 
cadeia alimentar considerando os produtores primários e os demais níveis. O 
estudo teve como objetivo caracterizar a comunidade zooplanctônica e 
relacionar os dados com a qualidade da água em reservatórios do Estado de 
São Paulo. 
No presente estudo, assim como em outros reservatórios, os rotíferos 
atingiram maior riqueza são organismos oportunistas e podem se adaptar às 
diferentes condições ambientais assim como causar desequilíbrio na estrutura 
da comunidade zooplanctônica devido à competição por recursos alimentares. 
Esse grupo têm capacidade de ingerir pequenas partículas, bactérias e detritos 
orgânicos que são abundantes em sistemas mais produtivos . 
Observou-se que Brachionus falcatus e B. plicatilis ocorreram em locais 
com níveis elevados de fósforo e de condutividade elétrica. Em particular 
para B. plicatilis, maior abundância (116 org./m³) foi verificada na região central 
do reservatório Salto Grande, considerado supereutrófico. Essas constatações 
corroboram com outras pesquisas que apontam Brachionus como indicador de 
locais eutrofizados 
Com base nos resultados apresentados, pode-se concluir que a 
maioria dos reservatórios estão eutrofizados. Mudanças na abundância e 
riqueza do zooplâncton não foram constatadas e por isso aceita-se a hipótese 
de que a composição de espécies não variou segundo o gradiente de impactos. 
Espécies como Trichocerca 
longiseta, Hexarthra sp., Brachiounus spp., Keratella spp., Notodiaptomus spp.,
 Mesocyclops sp., Metacyclops sp. e Diaphanossoma spinolusum foram menos 
sensíveis à eutrofização. Por outro lado, os cládoceros C. cornuta e B. 
deitersi podem ser considerados indicadores de melhores condições de 
qualidade da água. Esse estudo forneceu informações relevantes sobre a 
qualidade de reservatórios do Estado de São Paulo. Ressalta-se a importância 
da caracterização físico-química e da integração das comunidades biológicas 
para o diagnóstico ambiental. 
5. Referências bibliográficas 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-
47212018000100213&lng=en&nrm=iso. 
https://www.significados.com.br/cadeia-alimentar/ 
https://www.significados.com.br/eutrofizacao/ 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-47212018000100213&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-47212018000100213&lng=en&nrm=iso
https://www.significados.com.br/cadeia-alimentar/
https://www.significados.com.br/eutrofizacao/

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