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1. Quais são as diferenças entre as perspectivas de comunidade interdependente e independente de Frederic Clements e Henry Gleason? Uma comunidade interdependente caracteriza uma comunidade onde as espécies dependem umas das outras, onde se aglomeram com o intuito de sanar essa dependência, enquanto Henry discorda, afirmando que essa aglomeração de espécies se dá pela disponibilidade de alimentos, clima e temperatura fornecidos pelo ambiente, onde as espécies encontradas apresentam necessidades em comum, motivo pelo qual essas espécies ocupam o mesmo ambiente. 2. Dado que as distribuições de muitos animais são determinadas pela composição de espécies da comunidade de plantas, o que você poderia prever sobre a diversidade de animais em um ecótono? Provavelmente terá um número maior de espécies, mesmo que poucas são capazes de transitar pelo ecótono, como jacarés na beira de um lago, poderia encontrar espécies que conseguem aturar o outro ambiente no caso de busca de alimento ou até mesmo a procura de outro ambiente habitável, além de como os ecótonos são áreas de transição, espécies que habitam algum dos ambientes também teriam uma chance nessa zona, aumentando a biodiversidade encontrada. 3. Como os dados de Robert Whittaker sobre composição de espécies de plantas ao longo de gradientes de temperatura e umidade nas montanhas proporcionam evidências contra a ideia de comunidades interdependentes? Pois, caso fossem interdependentes, iriam aparecer como resultado da análise, o número de indivíduos de uma espécies iria diminuir/aumentar de forma similar para cada espécie relacionada 4. Explique por que os ecólogos consideram tanto a riqueza de espécies quanto a uniformidade de espécies quando eles quantificam a diversidade de espécies. A análise da riqueza de espécies é fundamental para determinar quais espécies habitam determinado ambiente, porém apenas com esse dado, não é possível entender qual a relação entre essas espécies sem saber qual o nº de indivíduos de cada espécie. Obtendo também esse dado, se da a possibilidade de determinar o quão uniforme é a distribuição da proporção de indivíduos de cada espécie em uma comunidade, assim podendo determinar gráficos que tem “caras” parecidas para uma comunidade em equilíbrio, possibilitando mais estudos a serem feitos. 5. Compare e confronte as distribuições de abundância log-normal e as curvas de abundância ranqueada. A distribuição de abundância log-normal é dada pela abundância relativa de cada espécie na comunidade, obtendo-se um gráfico onde, normalmente, a maioria das espécies apresenta uma proporção intermediária em relação as outras, não havendo muitas espécies que “dominam” tal lugar. Por outro lado, a abundância ranqueada serve para fazer uma análise em ordem decrescente da espécie mais abundante, podendo ser observado o quão uniforme ou não é a distribuição de espécies na comunidade, onde quão mais horizontal for o gráfico gerado pela abundância ranqueada x abundância relativa, mais uniforme é essa distribuição na comunidade 6. Por que um aumento nos recursos totais ou no número de recursos adicionados normalmente leva a declínios na diversidade de espécies? Pois, com o aumento da disponibilidade de recursos, aquelas espécies mais dominantes poderão tirar maior proveito desses recursos, levando as espécies mais raras, que já tem pouca capacidade dominante a ter ainda menos recursos, abafados pela dominância da espécie mais abundante, resultando na extinção de algumas espécies mais frágeis 7. Explique por que nós normalmente encontramos mais espécies sob condições de perturbação intermediária em comparação com perturbações raras ou frequentes? Pois em ambientes muito perturbados, apenas aquelas espécies específicas adaptadas a esses distúrbios conseguirão sobreviver. Em contraponto, um ambiente muito estável permite a sobrevivência de várias espécies, porém estas ficam a mercê das espécies mais adaptadas, que irão dominar e tomar o espaço das outras. Um ambiente que sofre perturbações regularmente, de forma equilibrada, resulta em uma maior diversidade de espécies pois possibilita que todas tenham chance de sobrevivência e prevalência. 8. Por que você esperaria que as comunidades com menos espécies apresentem um número menor de níveis tróficos? Pois os níveis tróficos dependem de consumidores de níveis inferiores, se o nº de espécies é baixo, a tendência é do sistema ter menos níveis tróficos pois os consumidores dependem de outras espécies para a sobrevivência. 9. Explique a diferença entre os efeitos indiretos mediados pela densidade e pelos atributos. Enquanto os efeitos mediados pela densidade descreve a situação onde uma mudança na densidade de uma espécie causará uma alteração indireta na densidade de outras espécies, o efeito indireto mediado pelos atributos se da quando, em uma comunidade, uma espécie sofre uma alteração comportamental causada por outra espécie (como mudança de consumo de alimentos, área habitada ou até uma troca do período de atividade) e essa mudança de comportamento reflete na densidade de outra população. 10. O que significa dizer que uma comunidade apresenta controle top-down versus controle bottom-up? Um controle top-down significa que consumidores de níveis tróficos superiores da teia alimentar implicam um efeito negativo nos níveis inferiores (de cima (top) da cadeia para baixo (down)). Agora um controle bottom-up determina que a disponibilidades dos níveis inferiores (produtores) tem um efeito na abundância dos consumidores primários, que causa um efeito em cadeia nos níveis superiores (dos níveis mais baixos (bottom) para cima (up)).
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