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HISTÓRIA DO PARANÁ

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11
	
	UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
CURSO DE PEDAGOGIA 
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA- PARFOR
	
KAREN TISSIANI KLEE
histÓria do paranÁ 
Maringá 
2014
HISTÓRIA DO PARANÁ
SEGUNDA ATIVIDADE AVALIATIVA
1. Como a arqueologia classifica as populações caçadoras coletoras que viveram no Paraná entre 9.000 a 3.000 anos AP? 
As populações caçadoras coletoras que viveram no Estado do Paraná entre 9000 e 3000 anos AP são chamadas de caçadores e coletores pré-cerâmicos, os quais com o passar dos anos foram substituídas por populações indígenasagricultoras e ceramistas – Kaingang, Xokleng, Guarani e Xetá, que chegaram na região por volta de 2.500 anos AP, e continuam a viver aqui até a atualidade. hoje.
A arqueologia classifica as populações caçadores coletores em três tradições, sendo:
- TradiçãoHumaitá, aqueles do vale dos grandes rios, não deixaram descendentes e o que se sabe é que ocuparam todos os estados do Sul do Brasil e regiões vizinhas do Paraguai e Argentina entre 9.000 e 2.000 anos atrás. Os vestígios dessas populações mostram características das culturas do tipo bando, que eram compostas de pequenos grupos e viviam dentro de amplos territórios, tendo como subsistência baseada em animais, os quais eram caçados, pescados e da coleta. Também, se alimentavam de vegetais.
Como vestígios desse povo tem-se os instrumentos líticos, feitos de rocha e entre as ferramentas de pedra pode-se mencionar instrumentos lascados bifacialmente, as lascas usadas para raspar, rasgar, cortar, tornear bem como ferramentas para polir, furar, amolar, macerar, moer, pilar e ralar;
- Tradição Umbu, também não deixaram descendentes e seus vestígios estão nas pontas de projéteis e resíduos de lascamentos encontrados na Região Sul do Brasil, no Uruguai e partes do Estado de São Paulo, datando de 12.000 e 1.000 anos AP. Isso vem demonstrar a longa persistência da tradição nos mais diferentes ambientes do Brasil Meridional.
Esses povos viviam em regiões de maior altitude nos planaltos do Paraná, especialmente os interflúvios dos principais rios mas, tem-se a presença de artefatos nas margens dos principais rios do Paraná, podendo-se citar o Rio Iguaçu no sítio Ouro Verde, datado de 9.000 anos AP e em outros locais ao longo do Rio Ivaí. Suas habitações eram construídas tanto a céu aberto como em abrigos sob rochas.
No Rio Grande do Sul e no Uruguai, era nas áreas alagadiças onde construíam os cerritos – aterros artificiais -, onde fixavam suas habitações;
- Tradição Sambaqui, chamados também de pescadores/coletores do litoral Sul do Brasil, ocuparam vasta faixa entre o mar e a Serra do Mar, do Rio Grande do Sul até a Bahia, desde 6.000 AP até 1.000 depois de Cristo e seus principais vestígios são os inúmeros mounds, conhecidos por Sanbaquis, os quais eram construídos intencionalmente.
Nestes locais podem ser encontrados alimentos, adornos, conchas, ferramentas, armas, carvões de antigas fogueiras, vestígios de sepultamentos humanos e de antigas moradias. Eram construídos em planícies e em encostas, na areia ou sobre local rochoso e têm ocorrências desde o Rio Grande do Sul até a Bahia, no interior dos ambientes lagunares da faixa costeira.
Também esses sítios arqueológicos se concentraram em baías, estuários e lagunas do litoral e nesses ambientes, os Sambaquis se deu devido a existência de diferentes espécies de peixes, moluscos, crustáceos e outros animais da dieta alimentar desses humanos.
2. Por ocasião da chegada dos europeus no Paraná quais eram povos indígenas que aqui se encontravam?
Os primeiros navegantes europeus que aportaram ou passaram pelo litoral do Paranános trinta primeiros anos do século XVI fizeram os primeiro contatos com as populações de índios Guaranis – na época, chamados de Carijós – e com eles possivelmente estabeleceramrelações comerciais e culturais. E foi através desses Guarani do litoral que as populaçõesindígenas sediadas nos territórios interioranos souberam da presença de homensbrancos vindos de terras distantes de além mar.
3. Conforme o texto estudado no capitulo II, no ítem “O povoamento do litoral e as origens de Curitiba” aponte as cidades surgidas no litoral nesta época. 
Nessa época as cidades que surgiram no litoral foram:
- Paranaguá: dia 06 de janeiro de 1646 foi levantado o Pelourinho, e em junho de 1648 ocorreu a primeira eleição para a Câmara Municipal de Paranaguá.
- Antonina: surgiu em função da presençade faiscadores de ouro na região. No entanto, a fundação da povoação só ocorreu noséculo XVIII, em 1714, com a construção da capela de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa.Somente muito mais tarde, em 1797, ela foi elevada à vila com a denominaçãoAntonina em homenagem ao Príncipe D. Antonio, primeiro filho do Rei Dom João VIe Dona Carlota Joaquina.
- Morretes: situada às margens do rio Nhundiaquara, local de passagens dos faiscadores de ouro que subiam a serra, Morretes foi fundada por determinação do Ouvidor Rafael Pires Pardinho, em 1721. Anos depois, em 1769, a população teve permissão para erguer a capela de Nossa Senhora do porto e Menino Deus dos três Morretes, e somente no século seguinte, em 1841, ela foi desmembrada de Antonina e elevada a município.
- Guaratuba: os historiadores dão como data provável da fundação da povoação de Guaratuba por Gabriel de Lara o ano de 1656. Um século depois, ela foi inserida na política de defesa do litoral sul do Brasil pelo então governador da Capitania de São Paulo, D. Luiz A. de Souza, o Morgado de Mateus. Este enviou para a região o Tenente Coronel Afonso Botelho com a missão de incrementar a ocupação de região e construir fortes para defesa do litoral.
- Curitiba: Na primeira metade do século XVII, os faiscadores de ouro já tinham chegado no primeiro planalto paranaense e exploravam seus riachos e ribeirões em busca do metal precioso. O local era habitado pelos índios Guarani, que exploravam os imensos pinheirais da região e com certeza mantinham relações sociais e comerciais com os habitantes não índios do litoral e com os mineradores de ouro já há algum tempo antes da elevação do Pelourinho em 1668 por Gabriel de Lara. Com o crescimento da povoação, no final de século XVII foram eleitas as autoridades locais com a constituição da Câmara Municipal em 1693, data da fundação da cidade.
4. O Oeste e o Noroeste do Paraná foram ocupados pelos europeus antes da fundação das cidades do litoral. Aponte quais foram as principais atividades desenvolvidas pelos espanhóis, pelos jesuítas e pelos bandeirantes nessas regiões nos século XVI e XVII. 
Os portugueses ao chegarem na região em torno de seiscentos, estavam em busca de escravos indígenas para os trabalhos nas fazendas paulistas, de metais preciosos e de outras riquezas, mas desde a fundação de São Vicente já preavam os Guaranis do litoral e da encosta das serras do Paraná..
Os espanhóis desenvolviam a extração da erva mate. Os Jesuítasem sua pregação religiosa, tentavam inculcar os valores da sociedade invasora junto às populações indígenas existentes na região. Os bandeirantes, destruíram as Reduções Jesuíticas do Guairá e foram responsáveis pela primeira construção militar no vale do Rio Tibagi. Também, construíram um forte ou campo entrincheiradona margem esquerda desse mesmo rio.
5. Qual foi a atividade econômica responsável pela ocupação e surgimento das fazendas e cidades nos Campos Gerais no século XVIII?
Os Campos Gerais começaram a ser povoados por fazendeiros de São Paulo, Santos, Paranaguá, e aqueles estabelecidos nos campos de Curitiba e descobriram ouro em Minas Gerais, criando assim uma forte demanda por animais cavalar4esw me muares, que eram criados no sul do Brasil e Uruguai. Essa demanda possibilitou que as famílias abastadas de São Paulo mandassem parentes ou capatazes para criar gado e isso, possibilitou o início das atividades do tropeirismo, que consistia em comprar animais nos campos de Vacaria no Rio Grande do Sul e vendê-los em Sorocaba em São Paulo, começaram a surgir as povoações ao longo dessarota.
Essas povoações, que no início eram locais de pouso e descanso dos tropeiros,passaram a aglutinar pequenos artesões e pequenos comerciantes e logo se transformaramem vilas e cidades como Ponta Grossa, Castro, Lapa e muitas outras. Assim,ocorreu a ocupação dos vastos campos naturais do segundo planalto do Paraná: enormessesmarias em torno da rota Sorocaba – Vacaria.
A sociedade estabelecida nos Campos Gerais se caracterizou por ser uma sociedadeconstituída de famílias patriarcais que ia além da família nuclear, abrigava em seuseio agregados e homens pobres livres protegidos dos grandes proprietários; por seruma sociedade sustentada no trabalho escravo, mesmo que o trabalho dos escravos– a lida com gado em campos abertos – requeresse que eles andassem armados paraprotegerem a si e o gado do seu senhor, dos índios e dos animais predadores; e umasociedade assentada na grande propriedade, nas grandes sesmarias de criação de gadobovino, muar e cavalar.
6. A Quinta Comarca do Paraná pertencia a que Província brasileira e quando ocorreu sua emancipação? 
A Quinta Comarca do Paraná transferida para Curitiba no ano de 1812, pertencia a Paranaguá.
7. Apresente duas expedições que percorreram os rio Ivaí e Tibagi no século XIX. 
Os territórios da bacia do rio Tibagi no Paraná foram ocupados, desde tempos imemoráveis, por populações indígenas, que sempre defenderam suas matas, seus campos e rios dos invasores.No século XIX, tivemos a ocupação da bacia oriental do Tibagi pelos grandes fazendeiros dos Campos Gerais paranaense que procuravam expandir seus domínios.
Em 1794, Antônio Machado Ribeiro (Capitão de mato do Sargento Mor José Felix da Silva) atravessou o rio Tibagi, acima do rio Iapó, e ocupou o lugar onde seria a cidade de Tibagi, no coração dos territórios Kaingang. 
Em 1812, o próprio José Felix da Silva comandou uma Expedição Militar ao Tibagi. Foi dada a José Felix da Silva a patente de tenente-coronel de Milícias para que ele comandasse, as suas custas, uma expedição para descobrir o que houvesse no Tibagi. José Felix entrou com uma companhia de aventureiros pelo Tibagi e descobriu diamantes nesse rio. Essas descobertas explicam o rápido enriquecimento de José Felix da Silva, dono da Fazenda Fortaleza e de muitas outras na região de Castro e Tibagi.
Na década de 1860, também foram realizadas várias expedições no rio Ivaí. GustavoRumbelsperger apresentara uma planta e um roteiro da viagem que tinha realizadode setembro a dezembro de 1864 ao Presidente da Província André de PaduaFleury, o qual já tinha recebido um relatório do engenheiro Frederico Hegreville,encarregado de explorar os rios Tibagi e Paranapanema.
Em de janeiro de 1865, os irmãos e engenheiros Francisco e José Keller chegaramà colônia Teresa Cristina, no alto rio Ivaí, com a missão de explorar esse rio.Em maio, a expedição estava a 8,6 léguas (60,2 km) abaixo da antiga Vila Rica, e aliavistou os índios nas margens do Ivaí.
8. Quais as tarefas realizadas pelo safrista no Norte Velho do Paraná? 
A partir do final do século XIX e início do XX, a economia regional começou amudar com a chegada da estrada de ferro em Sorocaba e com a exportação de porcospara os frigoríficos de São Paulo. Deu-se início ao ciclo econômico regional da suinocultura,ou, como era conhecido na época, da exportação do “milho em pé”. Com umamercadoria valorizada, no caso do porco/toucinho, os safristas, como eram conhecidosos engordadores de porcos, se espalharam por toda a região e a atividade de criaçãode porcos para venda aos safristas também se espalhou para outras regiões do Paraná,e a suinocultura se tornou a atividade econômica dominante.
O sistema denominado safra consistia na plantação de grandes roças de milho, em terras próprias ou alugadas, e quando do amadurecimento dessas roças, soltavam-se nelas as varas de porcos magros que as consumiam, estando prontos para o abate alguns meses depois. As tarefas do safrista consistiam em:
● Derrubada do mato;
● Queimada da roçada;
● Plantio do milho, abóbora, bata doce;
● Compra de porcos magros que ficavam recolhidos em mangueiros;
● Soltura da porcada magra nas roças maduras;
● Cuidados com a porcada enquanto engordavam, durante três a quatro meses;
● Retirada da porcada gorda da roça que era tropeada (levada tocada) para os centrosde comercialização e depois embarcada na estrada de ferro para os abatedourosem São Paulo.
9. Como aparece a ocupação do Norte e Oeste do Paraná nos livros didáticos que você conhece. 
O Norte do Estado do Paraná foi ocupado após a ocupação do Oeste e associa-se à expansão da Cafeicultura de São Paulo, que propiciou a criação das cidades e de atividade econômica que permitiu a construção da maior parte da infra-estrutura paranaense.
A Região da fundação de Ontiveros,fica à margem esquerda do Rio Paraná e da Ciudad Real de Guahira que fica junto ao Rio Paraná e finalmente a de Villa Riccadel Espirito Santo na direção do Rio Ivahi, exite a presença no Norte do Paraná de uma Colônia Militar em Jathai, na margem do rio Ivaí. Mas foi a partir do final do século XIX com a implantação da cafeicultura que se iniciou o processo de desenvolvimento da região.
A história conta que houveram duas etapas no desenvolvimento da cafeicultura sendo a primeira, responsável pela ocupação dos vales dos rios Paranapanema, Cinzas e Itararé, comandada por paulistas e mineiros, deu início ao plantio do café em regiões próximas a fronteira paulista e a formação dos primeiros núcleos de povoamento: Tomazina (1865), Santo Antonio da Platina (1866), Wenceslau Brás (1867) e Jacarezinho (1900). Como decorrência ainda desta fase surgem, já no começo do século XX, outras cidades como: Cambará (1904), Bandeirantes (1921), Cornélio Procópio (1924) e Andirá (1926). O resultado desta primeira fase foi a formação do que convencionamos chamar de Norte Velho. 
A segunda fase da colonização do Norte do Paraná foi aquela responsável pela criação das principais cidades como Maringá, Londrina, Cianorte, Paranavaí. A segunda etapa deste processo é mais recente e se localiza no território compreendido pelas bacias dos rios Paranapanema, Tibagi e Ivaí, portanto a oeste da primeira. À medida que esta nova expansão da cafeicultura adentra o estado, vai tomando rumo noroeste. Iniciada no final dos anos 20 esta foi a fase mais dinâmica da cafeicultura. 
Várias empresas colonizadoras de capital privado atuaram nesta etapa, planejando tanto o assentamento de produtores rurais, quanto a formação de cidades que deveriam oferecer serviços urbanos necessários ao campo, onde se praticava a cafeicultura acompanhada de outros cultivos temporários como o arroz, o milho e o feijão. Dentre as empresas colonizadoras a Companhia de Terras do Norte do Paraná- CTNP, posteriormente chamada de Companhia de Melhoramento do Norte do Paraná- CMNP, foi a que exerceu a maior influência na região. Formada inicialmente por capital inglês, passou para a propriedade de empresários paulistas durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1928 a CTNP possuía cerca de 516 mil alqueires.
ARegião Oeste do Paraná está, na atualidade, subdivididaem 50 municípios. Limita-se, a leste, com a Região Centro-Sul do Paraná; ao sul, com aRegião Sudoeste do Paraná e com a Argentina, tendo o rio Iguaçu como divisa; ao norte, coma Região Centro Ocidental do Paraná e, mais a noroeste, com a Região Noroeste do Paraná,tendo o rio Piquiri como divisa e, a oeste, com o Paraguai e o Mato Grosso do Sul, com o rioParaná fazendo a divisa.
 O território da região Oeste do Paraná delimita-se como está constituído e forma-se pelos eixos A e B, considerando os fatos que ocorreram em três etapas distintas, sendo a primeira, que compreende o período de 1514 até 1853 e os fatos que marcaram essa época foram a disputa entre portugueses e espanhóis pelo domínio do que é hoje o Estado do Paraná e pelo direito de se apropriar dos indígenas que existiam na região; o surgimento das reduções jesuíticas; o estabelecimento das divisas entre Brasil e Argentina pelo tratado de Santo Ildefonso e a criaçãoda Província do Paraná em 1853. A segunda etapa foi entre o período da criação da Província do Paraná até a chegada dos primeiros colonizadores no ano de 1946 e teve como fatos importantes, a ocupação do território da atual região Oeste pelos obreiros argentinos; o surgimento da trilhas dos ervateiros e o isolamento da Região do restante do País. A última etapa compreender o período entre a chegada dos primeiros colonizadores até o ano de 1964 e os fatos que marcaram foram a colonizaçãoda Região, a transformação das trilhas em ligações rodoviárias, o surgimento da atividade agropecuária forte e o processo de modernização tecnológica voltada para a agricultura (IBGE, 1996).
No Estado do Paraná, a Região Oeste foi a última região a ser colonizada e se formaram os Eixos A e B a partir das ligações rodoviárias, sendo isso, herança do período de ocupação.
10. A modernização da agricultura ocorreu na sua região? Comente o que aconteceu. 
A Região Sudoeste do estado do Paraná é formada por pequena propriedades rurais, as quais tem como base o trabalho familiar e a maneira como a modernização foi introduzida não se torna compatível com as pequena propriedades, mesmo estando territorializada, o agricultor familiar subordina-se à lógica excludente e que concentra o capital (SANTOS, 2008).
O Sudoeste do Paraná resultou de conflitos que ocorreram desde a década de 50 por pequenos produtores, comerciantes, representantes políticos bem como por empresas de colonização de terras.A modernização na agricultura que dá as feições territoriais mas não é o único elemento que constitui a região. Aspectos como pequenas propriedade a pobreza rural, o esvaziamento das pequenas cidades, a subordinação do trabalhador às agroindústrias, diversificação industrial e das atividades de serviçosem alguns municípios marcam e demarcam esse espaço (SANTOS, 2008).
Embora o processo de modernização daagricultura esteja presente no cotidianodas pessoas do Sudoeste do Paranáatravés de produtos que expressam aforma de produzir, como a soja, ocorremmanifestações muito particulares quedestoam da lógica imposta pelo tipo demodernização agrícola adotado no país,principalmente no que se refere aotamanho das propriedades e na utilizaçãodo trabalho familiar (SANTOS, 2008). 
Estas e outrascontradições apresentam-se no território, onde os indicadores damodernização tecnológica comoinsumos químicos, implementos emáquinas agrícolas têm utilizaçãoelevada demonstrando a presença deuma forma de produzir inerente aoprocesso em curso no Brasil.Simultaneamente, aumenta em muitosmunicípios o número de pequenasunidades produtivas, da utilização daforça animal, de financiamentos (SANTOS, 2008)..
A modernização agrícola, no Sudoestedo Paraná, provoca diferentes alteraçõesnas relações produtivas e sociais. Omesmo processo que possibilita aemancipação econômica de uns, provocaa sujeição de tantos outros.
REFERÊNCIAS
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Ocupação do Norte e Oeste do Paraná. Brasília, 1996.
MOTA, L. T. História do Paraná: relações socioculturais de pré-história à economia cafeeria. Maringá, 2012.
SANTOS, R. A dos. O processo demodernização da agricultura no Sudoeste doParaná. (tese de doutorado). Programa de Pós-graduaçãoem Geografia. UNESP, PresidentePrudente, 2008.