Buscar

AULA ALIMENTOS FUNCIONAIS pronto

Prévia do material em texto

Universidade Federal de Mato Grosso
Dietoterapia e Fisiopatologia II
Nutricionista Caroline Corrêa Menezes
Mestranda em Nutrição, Alimentos e Metabolismo
Alimentos Funcionais
ANVISA:
“As alegações de propriedade funcional utilizadas nos chamados “alimentos funcionais” estão relacionadas ao papel metabólico ou fisiológico que um nutriente (ex. fibras) ou não nutriente (ex. licopeno) tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções do organismo. Isso significa que estes alimentos contêm ingredientes que podem auxiliar, por exemplo, na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, na proteção das células contra os radicais livres, no funcionamento do intestino, na redução da absorção do colesterol, no equilíbrio da flora intestinal, entre outros, desde que seu consumo esteja associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis.”
Alimentos Funcionais
2
Alimentos Funcionais
A obesidade é um dos mais importantes problemas de saúde pública do século 21.
O balanço energético negativo é considerado o principal mecanismo para tratar o excesso de peso corporal.
Muitos extratos vegetais tem despertado interesse devido a sua capacidade de aumentar o gasto energético por meio de vários mecanismos, como por exemplo a termogênese.
Termogênese: 
É um processo de conversão de nutrientes em energia (calor) essencial para a homeostase do corpo, termoregulação, manutenção do metabolismo saudável e controle do peso corporal.
(Ray I et al, 2016)
Termogênicos
Indivíduos obesos possuem certo grau de inflamação e, possivelmente, alteração na via de sinalização da insulina e disfunção mitocondrial, além de uma maior dificuldade na mobilização de estoques de gorduras para serem oxidados.
(Ray I et al, 2016)
Substâncias funcionais relacionadas a perda de peso
Camellia sinensis
Cinnamomum spp
Curcuma Longa
Zingiber officinale
Óleo de Coco
Capsaicina
Camellia sinensis
(Gamboa-Gómez CL et al, 2015; Rains TM et al, 2011)
O Chá verde é uma das plantas mais estudadas devido a sua diversidade de funções, incluindo propriedades antioxidantes, efeitos antidiabéticos, antibacterianos, antiinflamatórios, antiobesidade e tratamento da síndrome metabólica.
A camellia sinensis é constituída por polifenóis (que correspondem à 42% da sua composição) além de cafeína, teanina, teaflavina, tearubiginas, quercetina, e outros compostos fenólicos como ácido gálico e ácido clorogênico.
Camellia sinensis
(Yang CS et al, 2016)
O efeito termogênico da camellia sinensis se deve a associação da cafeína e catequinas, o que não foi observado com quantidades equivalentes de cafeina isolada. 
A cafeína e os polifenóis são os principais responsáveis pelas ações na redução de gordura corporal.
A Epigalocatequina-2-galato (EGCG) é uma das mais citadas nos estudos.
Grupo Teste (n=11): 350ml bebida (540 mg de catequina +80mg de cafeína), 12 semanas consecutivas.
Grupo Placebo (n=11): 350ml bebida (0g de catequinas + 40mg de cafeina), 12 semanas consecutivas.
Resultados: densidade do tecido adiposo marrom na região supraclavicular aumentou 19% no grupo teste.
Camellia sinensis
(Nirengi S et al, 2016)
Grupo Baixa Catequina (500ml de C. sinensis com 149,5mg de catequina): 42 sujeitos adultos com sobrepeso.
Grupo Alta Catequina (500ml de C. sinensis com 246,5mg de catequina): 42 sujeitos adultos com sobrepeso.
Grupo Placebo (500ml de C. sinensis sem catequina): 40 sujeitos adultos com sobrepeso.
Refeição contendo ~1800kcal, 57% de CHO, 13% de PTN, 30% de LIP. 
Resultados: diminuição no IMC, peso corporal, área de gordura visceral, área de gordura subcutânea, área total de gordura nos grupos que receberam baixa ou alta dose de catequinas em relação ao grupo placebo.
Camellia sinensis
(Kobayashi M et al, 2016)
Revisão sistemática:
Indivíduos com síndrome metabólica dose diária de 690mg a 928mg de catequinas por 8 a 12 semanas.
Redução do IMC e da circunferência de cintura.
 Melhora do metabolismo lipídico.
Camellia sinensis
(Amiot MJ et al, 2016)
Orientação nutricional:
(J AM DIET ASSOC.,2004)
Camellia sinensis
Esquentar a água até pouco antes de ferver e despejá-la nas folhas de chá bem devagar e do alto, o que ajuda na redução do processo oxidativo. A infusão deverá ficar abafada por um período de 2-3 minutos. Proporção de água e ervas deve ser : para cada litro de água, quatro colheres de sopa de erva fresca ou duas colheres de erva seca. 
ADA Reports. Position of the American Dietetic
Association: functional foods. J Am Diet Assoc.
2004; 104(5):814-26.
11
Ingredientes:
-1 litro de água
-4 colheres de sopa de folhas de chá verde fresco ou 2 colheres de folhas secas.
Modo de Preparo:
-Esquentar a água até pouco antes de ferver e despejá-la nas folhas de chá bem devagar e do alto.
-Abafar de 2 a 3 minutos. 
Recomendações:
(J AM DIET ASSOC.,2004)
Camellia sinensis
Não é recomendado armazenar por longo tempo, pois ocorre perda dos compostos fenólicos. Os chás podem ser preparados em uma quantidade suficiente para ser ingerido ao longo do dia, porém, é importante lembrar que ele nunca deve ser reaquecido.
Devem ser ingeridos longe das refeições, para não atrapalhar a absorção dos nutrientes, e evitar seu consumo a noite, para não prejudicar o sono, devido a presença de cafeína.
ADA Reports. Position of the American Dietetic
Association: functional foods. J Am Diet Assoc.
2004; 104(5):814-26.
12
Consumo:
Ingerir em horários longe das principais refeições, e evitar tomar de noite.
Armazenamento:
Os chás podem ser preparados em uma quantidade suficiente para ser ingerido ao longo do dia, porém, não deve ser reaquecido.
Capsaicina
As pimentas vermelhas são membros do gênero Capsicum que contêm compostos pungentes chamados capsaicinoides. Nestes, estão incluídos dihidrocapsaicina, nordihidrocapsaicina e capsaicina, sendo este último o principal reponsável por cerca de 70% do ardor das pimentas vermelhas.
As doses de capsaicina tipicamente usada em humanos vão de 30 a 150mg por dia.
(Stohs SJ et al, 2016)
Capsaicina
(Azhar Y et al, 2016)
Filizola SA (São Paulo, SP, Brasil) 
WCS (Curitiba, PR, Brasil), 
A massa corporal de cada participante foi determinado (com roupas leves) usando balanças digitais portáteis móveis (Filizola, PL 180) com um máximo de capacidade de 180 kg e precisão de 100 g.
A altura foi mensurada usando um estadiômetro conectado a uma fita métrica de 220 cm (precisão 1 mm). 
O IMC foi calculado dividindo a massa corporal (kg) pela altura (m) ao quadrado. 
14
Capsaicina propriedades antiobesidade, antidiabética, antiinflamatorias e indutora da termogênese.
Efeito termogênico estimulação da liberação das catecolaminas, (norepinefrina e epinefrina) da medula adrenal e ativação de receptores capazes de aumentar o gasto energético e diminuir a gordura corporal.
Meta-análise: ingestão de capsaicina ou capsinoides 
aumento do gasto energético (58,56kcal/dia). 
diminuição do quociente respiratório aumento na oxidação de gordura.
 efeito expressivo em indivíduos com IMC > 25kg/m2. 
Capsaicina
(Zsiborás C et al, 2016)
Revisão de literatura:
Consumo de 10g de pimenta vermelha (30mg de capsaicina) por humanos liberação de catecolaminas e aumento do gasto energético em ~ 30%.
Capsaicina
(Kim J et al, 2016)
Efeitos adversos: 
- irritação dos olhos, das membranas mucosas e do trato respiratório, náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia ardente.
Capsaicina
(Stohs SJ et al, 2016)
A canela é uma especiaria indígena, pertencente á familia Lauracea, usada inicialmente como agente aromatizante. Cerca de 250 espécies foram identificadas, das quais quatro são mais utilizadas:
Cinnamomum burmanni-canela da Indonésia
Cinnamomum loureiroi- canela vietnamita
Cinnamomum aromaticum- canela chinesa
Cinnamomum verum- canela mexicana
Cinnamomum spp
Possui efeito antioxidante, anti-inflamatório, hipolipemiante, antimicrobiano, anticancerígeno, hipotensor, antiobesidade e hipoglicemiante.
(Kawatraet al, 2015)
Cinnamomum spp
(Howard ME, White ND, 2013; Kim Y et al, 2016)
Canela cassia  mais associada ao tratamento da hiperglicemia em pacientes diabéticos, na dosagem entre 1 e 6g/ dia por até 4 meses, sendo sugerida a prescrição em cápsulas para essa finalidade.
- efeitos na sensibilidade à insulina e ação hipoglicemiante na dosagem de 1 a 2g/dia.
Grupo Teste (n=15 adultos não diabéticos): 100ml de decocção de canela (6g de canela) imediamente após TTGO.
Grupo Placebo (n=15 adultos não diabéticos): apenas TTGO.
Resultado: diminuição da glicose pós-prandial.
Mecanismo: polifenóis da canela aumentam a subunidade β do receptor da insulina.
Cinnamomum spp
(Bernardo MA et al, 2015)
Cúrcuma Longa
(Karry SK et al, 2015)
Também chamada açafrão-da-terra: especiaria proveniente de rizomas da planta pertencente à familia Zingiberaceae.
Efeitos antioxidantes, hepatoprotetores, aticancerígenos, antimicrobianos e anti-inflamatórios.
Componente bioativo curcumina.
Biodisponibilidade aumentada quando associada a cúrcuma longa e semente de pimenta preta.
Piperina potente inibidor da glucuronidação hepática e intestinal.
Cúrcuma Longa
(Shoba G et al, 1998; Panahi Y et al, 2016; Derosa G t al, 2016)
Em humanos, a administração oral de 2000mg de curcumina associada a 20mg (1%) de piperina aumentou a biodisponibilidade da curcumina em 2000%.
Em ratos a curcumina reduz a quantidade de AGL, triglicerídeos e melhora a resistência à insulina e hiperglicemia, sugerindo seu potencial antidiabético.
Meta-análise de ensaios clínicos randomizados efeito significativo na redução das concentrações de IL-6 circulantes mais evidente em pacientes com graus mais elevados de inflamação sistêmica.
Cúrcuma Longa
(Panahi Y et al, 2016)
Avaliação Bioquímica:
23
Estudo randomizado, duplo-cego controlado por placebo:
Indivíduos com síndrome metabólica (n=58) dose diária de 1g curcumina (500mg 2x/dia) + piperina 1% (5mg/cápsula) por 8 semanas. 
Resultado: reduções nas concentrações de TNF-α, IL-6, TGF-β e MCP-1.
Zingiber officinale
(Lete I, Allué J, 2016)
Origem e composição dos suplementos de óleo:
24
Planta pertencente à familia Zingiberaceam cultivada principalmente na Ásia e regiões tropicais.
Gingeróis principais componentes do gengibre fresco.
Shogaóis especialemente o 6-shogaol constituintes mais abundantes do gengibre seco. 
Propriedades farmacológicas: alívio da enxaqueca, efeito neuroprotetor, antiemético, hepatoprotetor, atividade antioxidante, anti-inflamatória, antitumoral, antimicrobiana e antidiabética.
Zingiber officinale
(Wang J et al, 2013; Mozzafari-Khosravi et al, 2014)
Ratos: administração por gavagem de 50mg/kg/dia de extrato alcoólico de gengibre (4,4% de 6-gingerol e 1,1% de 6-shogaol), 5 semanas.
Resultado: atenuou a hiperinsulinemia induzida por frutose e suprimiu a expressão de CD68 e F4/80 (importantes marcadores de acúmulo de macrófagos no tecido adiposo) TNF-α, IL-6 e MPC-1.
Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placeboconsumo diário de 3g de gengibre em pó durante 8 semanas. 
Resultado: redução da glicemia de jejum, hemoglobina glicada e melhora dos índices de resistênica à insulina.
Zingiber officinale
(Rahmani AH et al, 2014)
Segurança de uso e toxicidade: a dose de 0,5 a 1,0g de pó de gengibre, ingerida 2 a 3 vezes ao dia por um período de 3 meses a 2,5 anos não causou quaisquer efeitos adversos.
O extrato de gengibre em diferentes doses (100 a 1000mg/kg) administrado a ratas grávidas durante 10 dias não causou toxicidade materna nem prejuízo no desenvolvimento dos fetos;
Meta-analise (mulheres grávidas) 1,5g/dia de gengibre melhorou os sintomas de náuseas, sem risco de efeitos colaterais ou eventos adversos. Ex: abortos espontâneos.
Óleo de Coco
O óleo de coco é frequentemente usado no tratamento de obesidade em virtude do seu alto teor de TCM, uma vez que tais lipídios são facilmente oxidados e normalmente não são armazenados no tecido adiposo, diminuindo assim a taxa de metabolismo basal (TMB). No entanto, o uso de óleo de coco na dieta permanece controverso devido aos possíveis efeitos negativos dos acidos graxos saturados e sua associação com dislipidemia.
(DebMandal et al, 2011)
Óleo de Coco
(Debmandal et al, 2011)
Classificado como gordura saturada, porém com a predominância de ácidos graxos de cadeia média (AGCM)
AGCM  rapidamente absorvidos no intestino, não participam do ciclo de colesterol e não são estocados em depósitos de gorduras.
Estudos em animais
Ratos Wistar divididos em 3 grupos alimentados com dieta controle; dieta com óleo de coco e dieta com banha de porco.
Resultados: 
 - dieta hiperlipídica com banha de porco causa obesidade e 
 acúmulo de lipídios no fígado.
 - dieta rica em óleo de coco não causa obesidade, mas causa
 diabetes e esteatose hepática. 
(Muller et al, 2012)
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/64063
29
Óleo de coco e outros suplementos: apesar do alto teor de gordura saturada, o óleo de coco parece ter efeitos benéficos para a saúde cardiovascular, desde que consumido em doses moderadas.
Conclusão: ainda são necessários mais estudos para indicação efetiva deste suplemento.
(Naghii et al, 2012)
Estudos em animais
Naghii MR, Darvishi P, Ebrahimpour Y, Ghanizadeh
G, Mofid M, Hedayati M, Asgari AR.
Effect of combination therapy of fatty acids,
calcium, vitamin D and boron with regular
physical activity on cardiovascular risk factors
in rat. J Oleo Sci. 2012;61(2):103-11.
a retirada da gordura trans traz benefícios no perfil lipídico e no risco cardiovascular. No entanto,
não se sabe se a substituição da gordura trans por gordura saturada, principal fonte de gordura do óleo de coco, poderá ser benéfica. Sabemos que gordura saturada está associada à elevação do colesterol total
30
40 mulheres entre 20 e 40 anos, com dieta hipocalórica e prática de atividade física, foram divididas em dois grupos: 
 Grupo óleo de coco: 12 semanas
 Grupo óleo de soja: 12 semanas
Resultados: A suplementação de óleo de coco não alterou o perfil lipídico e a perda de peso foi idêntica nos dois grupos. Porém, houve redução de circunferência abdominal e uma tendência a resistência insulínica no grupo com óleo de coco em relação ao óleo de soja. 
(Assunção et al, 2009)
Estudos em humanos
Dificuldades nos estudos:
Os motivos são a falta de acurácia dos métodos de investigação nutricional, além da grande variação intraindividual da ingestão alimentar, variação genética, variação entre sexos, entre outras.
Em relação à perda de peso, os estudos com suplementos a base de óleo de coco são extremamente escassos e de baixo grau de evidência.
Assunção ML, Ferreira HS, Santos EAF, Cabral
Jr R, Florêncio MMT. Effects of dietary
coconut oil on the biochemical and anthropometric
profiles of women presenting abdominal
obesity. Lipids. 2009; 44:593–601.
31
Dificuldades nos estudos
Falta de acurácia dos métodos de investigação nutricional, além da grande variação intra-individual da ingestão alimentar, variação genética, variação entre sexos, entre outras.
Em relação à perda de peso, os estudos com suplementos a base de óleo de coco são contraditórios devido a variabilidade nas metodologias utilizadas.
(Lipoeto et al, 2004)
Lipoeto NI, Agus Z, Oenzil F, Wahlqvist ML,
Wattanapenpaiboon N. Dietary intake and
the risk of coronary heart disease among
the coconut-consuming Minangkabau in
West Sumatra, Indonesia. Asia Pac J Clin
Nutr 2004;13 (4):377-384.
http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/viewFile/408/396
32
Óleo de Coco
(Menezes CC et al, 2016)
A dieta contendo óleo de coco promoveu balanço energético positivo, possivelmente devido à redução da termogênese, que resultou em aumento da deposição de gordura visceral e resistência à insulina. Essas alterações foram acompanhadas de aumento da cetogênese e da albumina sérica, a qual possivelmente contribuiu para desidratação celular. Ressalta-se que osanimais que consumiram a dieta com óleo de coco apresentaram aumento da fração colesterol-HDL, considerada cardioprotetor por sua ação antioxidante. Entretanto, esses últimos resultados devem ser analisados com cautela, considerando que a dieta desencadeou vários fatores de riscos cardiovasculares anteriores.
Referências Bibliográficas
Amiot MJ, et al. Effects of dietary polyphenols on metabolic syndrome features in humans: a systematic review. Obes Rev; 17(7):573-86, 2016.
Assunção ML, et al. Effects of dietary coconut oil on the biochemical and anthropometric profiles of women presenting abdominal obesity. Lipids. 2009; 44:593–601.
Azhar Y, et al. Phytochemicals as novel agents for the induction of browning in white adipose tissue. Nutr Metab (Lond); 13:89, 2016.
Bernardo MA, et al. Effect of cinnamon tea on postprandial glucose concentration. Journal of Diabetes Reserch; 2015, 2015.
DebMandal M, Mandal S. Coconut (Cocos nucifera L.: Arecaceae): in health promotion and disease prevention. Asian Pacific Journal of Tropical Medicine. 2011; 241-247.
Derosa G, et al. Effect of curcumin on circulating ubterleukin-6 concentrations: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Pharmacol Res; 111: 394-404, 2016.
Gamboa-Gómez CL, et al. Plants with potential use on obesity and its complications. Excli J; 14:809-31, 2015.
Howard ME, White ND. Potencial benefits of cinnamon in typo 2 diabetes. AM J Lifestyle Med; 7(1): 23-26, 2013.
Karri SK, et al. Investigation of acute, sub acute, chronic oral toxicity and mutagenicity of coleus forskohii briq. Hydroethanolic extract, standardized for 10% forskolin in experimental animals. Ljppr Human; 5(1):219-238, 2015.
Referências Bibliográficas
Kawatra P, Rajagopalan R. Cinnamon: Mystic powers pf a minute ingredient. Pharmacolognosy Res; 7 (Suppl 1): S1-S, 2015.
Kim J, et al. Nutrition supplements to stimulate lipolysis: A review in relation to endurance exercise capacity. J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo); 62(3): 141-61, 2016.
Kim Y, et al. Polyphenols and glycemic control. Nutrientes; 8(1):E17, 2016.
Kobayashi M, et al. Green tea beverages enriched with catechins with a galloyl moiety reduce body fat in moderately obese adults: a randomized double-blind placebo-controlled trial. Food Funct; 7(1):498-507, 2016.
Lete I, Allué J. The effectiveness of ginger in the prevention of nausea and vomiting during pregnancy and chemotheraphy. Integr Med Insights; 11:11-17, 2016.
Liau KM, et al. An open-label pilot study to assess the efficacy and safety of virgin coconut oil in reducing visceral adiposity. ISRN Pharmacology. 2011;2011:949686, 1-7.
LIPOETO, N.I, et al. N. Dietary intake and the risk of coronary heart disease among the coconut-consuming Minangkabau in West Sumatra, Indonesia. Asia Pac J Clin Nutr 2004;13 (4):377-384.
Marques N, Losh R. Fitoterapia funcional aplicada à prática esportiva. São Paulo: Valéria Paschoal Editora Ltda, 2017.
MULLER, C.D.Mecanismos fisiopatogênicos do uso do óleo de coco em dieta hiperlipídica em modelo animal. Salão de Iniciação Científica (24. :2012 out. 1-5 : UFRGS, Porto Alegre, RS).
Referências Bibliográficas
NAGHII, M.R, et al. Effect of combination therapy of fatty acids, calcium, vitamin D and boron with regular physical activity on cardiovascular risk factors in rat. J Oleo Sci. 2012;61(2):103-11.
Nirengi S, et al. Daily ingestion of catechin rich beverage increases brow adipose tissue density and decreases extramyocellular lipids in healthy young women. Springerplus; 5(1):1363, 2016.
Panahi Y, et al. Effects of curcumin on serum, cytokine concentrations in subjects with metabolic syndrome: A post-hoc analysis of a randomized controlled trials. Pharmacol Res; 82:578-82, 2016.
Rahmani AH, et al. Active ingredients of ginger as potential candidates in the prevention and treatment of diseases via modulation of biological activities. Int J Physiol Pathophysiol Pharmacol; 6 (2): 125-36, 2014.
Rains TM, et al. Antiobesity effects of green tea catechins: a mechanism review. J Nutr Biochem; 22(1):1-7, 2011.
Ray I, et al. Obesity: Ann Immunometabolic Perspective. Front Endocrinol (Lausanne); 7: 157, 2016.
Shoba G, et al. Influence of pipperine on the pharmacokinects of curcumin in animals and human volunteers. Planta Med: 64(4):353-6, 1998.
Stohs SJ, Badmav V. A review of natural stimulant and non-stimulant thermogenic agents. Phytother Res.; 30 (5): 732-40, 2016.
Wang J, et al. Improvement of liquid fructose-induced adipose tissue insulin resistance by ginger treatment in rats is associated with suppression of adipose macrophage-related proinflammatory cytokines. Evid Based Complement Alternat Med; 2013, 2013.
Yang, CS, et al. Mechanisms of body weight reduction and metabolic syndrome alleviation by tea. Mol Nutr Food Res; 60(1):160-174, 2016.
Zsiborás C, et al. Capsaicin and capsiate could be appropriate agents agents for treatment of obesity: a meta-analysis of human studies. Crit Rev Food Sci Nutr; 21:0, 2016.
Referências Bibliográficas

Continue navegando

Outros materiais