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exer lesão meniscal do joelho unip

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CONTEÚDO 9 – LESÕES MENISCAIS DO JOELHO
MENISCOS
ANATOMIA DOS MENISCOS
Os meniscos são estruturas fibro-cartilaginosas que se situam entre os
côndilos femorais e o platô tibial. Os côndilos femurais é de formato
arredondado e o platô tem um formato relativamente plano.
A não concordância das superfícies articulares é compensada pela
interposição dos meniscos.
Se seccionarmos um menisco veremos que possui três faces:
* Superior concava, em contato com os côndilos;
* Periférica cilíndrica, onde se fixa a cápsula sendo a face mais profunda;
* Inferior, quase plana, situada na periferia da glenóide interna e da glenóide
externa.
Os meniscos se assemelham com uma meia lua com um corno anterior e outro
posterior, sendo que os cornos do menisco externo estão mais próximos entre
si do que os do menisco interno.
O menisco externo tem formato semelhante a um anel completo em forma de
O, já o menisco interno se parece com uma meia lua em forma de C. Estes
meniscos não se encontram livres entre as superfícies articulares, sendo que
mantém conexões importantes do ponto de vista funcional.
Na face periférica existe a inserção da cápsula. Cada corno se fixa no platô
tibial, na altura da superfície preespinhal (cornos anteriores) e retro espinhal
(cornos posteriores): o corno anterior do menisco externo fica adiante da
espinha externa; o corno posterior do menisco externo fica por trás da espinha
esterna; o corno posterior do menisco interno em ângulo posterior-interno da
superfície retro espinhal; o corno anterior do menisco interno em ângulo antero-
interno da superfície preespinhal.
Os cornos anteriores se unem pelo ligamento transverso que se adere a patela
através dos tractos de tecido adiposo. O ligamento lateral interno fixa suas
fibras mais posteriores no bordo interno do menisco interno. O ligamento
lateral externo se separa do menisco externo pelo tendão poplíteo que envia
uma expansão fibrosa para o bordo posterior do menisco externo. Existem
fibras do ligamento cruzado posterior que se fixam nos cornos posteriores do
menisco externo para formar o ligamento menisco-femural. O tendão do
semimembranoso envia expansão fibrosa para o bordo posterior do menisco
interno. 
 
BIOMECÂNICA DOS MENISCOS
A) DESLIZAMENTO DOS MENISCOS NA FLEXÃO E EXTENSÃO.
O ponto de contato entre os côndilos e as glenóides retrocede sobre as
glenóides durante a flexão e avança em caso de extensão, e os meniscos
seguem este movimento.
Na extensão a parte posterior das glenóides ficam descobertas. Na flexão os
meniscos cobrem a parte posterior da glenóide.
Se analizarmos de vista superior e partirmos da extensão observaremos que os
meniscos retrocedem de forma desigual. Na flexão o menisco externo
retrocede duas vezes mais que o menisco interno, ou seja, o deslizamento do
menisco interno é de 6 mm, o menisco externo é de 12 mm.
Ao mesmo tempo que deslizam, os meniscos se deformam, já que possuem
pontos fixos que são os cornos e, o resto é móvel. O menisco externo deforma
e desliza mais que o menisco interno, visto que suas inserções dos seus
cornos estão mais próximas.
Os meniscos tem um papel importante como meios de união elástica
transmissores das forças de compressão entre a tíbia e o fêmur.
Na extensão os côndilos tem nos glenóides o seu maior raio de curva e os
meniscos estão perfeitamente intercalados entre as superfícies articulares,
elementos que favorecem a transmissão das forças de compressão durante a
extensão da patela.
No caso da flexão os côndilos tem nos glenóides seu menor raio de curva e os
meniscos perdem parcialmente o contato com os côndilos, estes elementos
juntos com a distensão dos ligamentos laterais favorecem favorecendo a
mobilidade em acordo com a estabilidade.
Existem dois fatores que advém dos movimentos dos meniscos.
Passivos: os côndilos empurram os meniscos para frente como uma cereja que
escapa entre os dedos.
Ativos: na extensão os meniscos deslizam para frente graças a tensão da
subida da patela que arrasta também o ligamento transverso. Além do que o
cruzado posterior do menisco externo se vê impulsionado para frente devido a
tensão do ligamento meniscofemural em conjunto com a tensão do ligamento
cruzado posterior.
Na flexão: o menisco interno é impulsionado para trás pela expansão do
semimenbranoso, que se insere no bordo posterior, a medida que o cruzado
anterior é impulsionado para trás pelas fibras do ligamento cruzado anterior. O
menisco externo é impulsionado para trás pela expansão do poplíteo.
B) DESLIZAMENTO AXIAL DOS MENISCOS
Durante os movimentos de rotação axial os meniscos seguem exatamente os
deslizamentos dos côndilos sobre as glenóides.
Rotação externa da tíbia sobre o fêmur, o menisco externo é impulsionado para
a parte anterior da glenóide externa, a medida que o menisco interno se dirige
para a parte posterior.
Rotação interna, o menisco interno avança anteriormente e o menisco externo
retrocede.
Os deslizamentos meniscais são passivos arrastados pelos côndilos,fator ativo
a tensão de deslizamento da patela em relação a tíbia, esta tração arrasta um
dos meniscos para frente.
FUNÇÃO DOS MENISCOS
Contribuem na estabilidade, sendo um dos complexos estabilizadores,
centralizando os côndilos durante os movimentos, evitando sobrecarga do
complexo ligamentar.
Distribuem as pressões, fazendo com que o peso corporal não seja transmitido
diretamente ao ponto de contato entre o fêmur e a tíbia.
Ameniza as pressões, servindo como uma espécie de almofada, principalmente
quando o joelho é submetido a forças excessivas.
Facilitam a nutrição da cartilagem, promovendo uma melhor distribuição do
líquido sinovial por toda a superfície da cartilagem articular.
Baseado em exames artroscópicos e pneumoartrográficas, que os meniscos
são vascularizados internamente em seu terço justacapsular e desde que se
forneçam condições de repouso, os meniscos regeneram. O tecido do menisco
regenerado é muito similar ao original, tecido fibrocartilaginoso.
MENISCO MEDIAL
O menisco medial se liga à borda superior do platô por pequenos ligamentos
coronários. Estes ligamentos são de difícil palpação; no entanto, quando o
menisco se solta (devido à ruptura dos ligamentos coronários), a área da linha
articular pode se achar sensível. A margem anterior do menisco medial é
palpada com dificuldade, profundamente no interior do espaço articular. O
menisco possui alguma mobilidade e, quando a tíbia é rodada internamente,
seu bordo medial se torna mais saliente e acessível à palpação;
contrariamente, quando se retrai não sendo mais palpável. Quando o menisco
se rompe, a área medial da linha articular se mostra sensível à palpação. As
rupturas do menisco medial são muito mais freqüentes do que as do menisco
lateral.
MENISCO LATERAL
O menisco lateral é melhor palpado quando o joelho se acha levemente fletido,
desaparecendo completamente quando o membro se estende ao máximo. O
menisco lateral é preso à borda do platô tibial pelos ligamentos coronários que,
quando rotos, levam o menisco a se desprender. Nesta circunstância, a região
será sensível à palpação.
Se inserir o polegar firmemente no interior do espaço articular lateral, poderá
perceber a margem anterior do menisco lateral. O menisco está ligado ao
músculo poplíteo e não ao ligamento colateral lateral, sendo, portanto, mais
móvel do que o menisco medial. Talvez devido à sua mobilidade, raramente a
área da linha articular lateral se mostra sensível à palpação. Eventualmente, se
desenvolve um cisto no menisco lateral, que à palpação se mostra como uma
nodulação firme e resistente.
LESÃO MENISCAL
As lesões do menisco medial são 20 vezes mais freqüentes que as lesões do
menisco lateral. O menisco medial adere firmemente à cápsula articular e ao
ligamento colateral medial, de modo a ficar mais exposto aos traumatismos.
 
LESÃO MENISCAL MEDIAL
O menisco medial é parte do complexo ligamentar medial, sendo inserido na
cápsula em toda a sua extensão, além de apoiar-se sobre uma superfície
côncava. Isto permite menor mobilidadedurante os movimentos articulares. É
considerado o menisco da estabilidade.
ETIOLOGIA
Consideramos três tipos de lesões meniscais mediais:
* Traumáticas;
* Degenerativas;
* Congênitas.
A) LESÕES DE ETIOLOGIA TRAUMÁTICA
São decorrentes de traumas rotacionais ou axiais, que fraturam a estrutura
meniscal. Admitimos que a presença de instabilidade favorece a ocorrência de
lesão e então subdividimos as lesões traumáticas em: com e sem instabilidade.
Os paciente portadores de lesões traumáticas informam a data do início dos
sintomas e a relacionam com o trauma. Nos casos com instabilidade articular,
prévia ao trauma, a lesão meniscal é descrita como um agravamento do
episódios anteriores de instabilidade.
O paciente refere um quadro inicial rico em sintomas, seguido em geral de
períodos de acalmia. A atividade física é fator desencadeante de sintomas. Nos
portadores de instabilidade os derrames articulares são mais freqüentes após
os episódios clínicos.
A freqüência de derrames está relacionada a lesões condrais, comuns nas
instabilidades.
Na atividade diária, a articulação é sensível a períodos de prolongada flexão
assim como a subida de escadas ou rampas.
Nos casos mais avançados, há queixa de falseio, que significa um brusco e
repentino bloqueio da contração muscular.
Os bloqueios são raros e, na maioria das vezes, conseqüentes a espasmos
musculares e não à interposição do fragmento meniscal.
A ocorrência de bloqueios, por interposição do fragmento meniscal, é mais
freqüente nos paciente portadores de lesões em "alça de balde" (lesões
longitudinais), que, em mais de 90% dos casos, está associada à instabilidade
anterior.
LESÃO LONGITUDINAL (ALÇA DE BALDE)
A causa geralmente é uma força de torção sobre o joelho fletido ou em semi-
flexão. Há três tipos de rupturas, todas começam como uma fenda longitudinal,
se a fenda se estende através de todo o menisco dá origem a lesão em "alça de
balde" na qual os fragmentos estão presos pelas extremidades sendo este tipo
mais comum. A "alça de balde", isto é, o fragmento central se desloca para o
meio da articulação de forma que o côndilo femural rola sobre a tíbia com o
fragmento meniscal interposto. Desde que a forma do côndilo faz com que ele
ocupe mais espaço dentro da articulação com o joelho extendido, a principal
conseqüência desta lesão é a limitação ou bloqueio para extensão.
Em conseqüência do trauma o paciente cai e passa s sentir dores na região
ântero-medial do joelho.
B) LESÕES DE ETIOLOGIA DEGENERATIVA
São conseqüência dos processos degenerativos articulares decorrentes do
envelhecimento ou de seqüelas traumáticas ou inflamatórias. Isto é, desgaste
do menisco por hiperuso, torções repetitivas do joelho ou mau alinhamento
deste.
Os paciente portadores de lesões degenerativas não sabem precisar o início
dos sintomas, a não ser em raros casos de pequenos traumas em flexão que
lesam os meniscos degenerados.
Os sintomas são basicamente noturnos. Obrigando o paciente a procurar
posição apropriada para conciliar o sono. A atitude em flexão é quase a regra,
levando o examinador com freqüência a supervalorizar o varo do joelho
examinado. Derrames são freqüentes, pis a meniscopatia degenerativa está
freqüentemente associada a lesões condrais. A posição em flexão prolongada
é dolorosa, assim como a subida de escadas e rampas. O falseio e o bloqueio
são excepcionais.
C) LESÕES DE ETIOLOGIA CONGÊNITA
Ocorrem em meniscos congenitamente mal formados, como, por exemplo o
menisco discóide.
Os pacientes portadores de lesão de causa congênita, em geral, apresentam
sintomatologia semelhante aqueles de causa traumática, porém, sem história
de trauma proporcional. Em geral um movimento da vida diária leva a sintomas
que sugerem lesão meniscal traumática, obviamente demonstrando uma
patologia prévia. As alterações congênitas são raras no menisco medial.
LESÃO MENISCAL LATERAL
O menisco lateral também poderá apresentar lesões traumáticas,
degenerativas e congênitas.
As lesões traumáticas são conseqüentes a traumas rotacionais, as lesões
degenerativas são representadas pelos cistos de menisco externo, e as lesões
congênitas, pelo menisco externo discóide.
As desigualdades morfológicas e funcionais dos compartimentos medial e
lateral do joelho têm uma tradução clínica diferenciada também para os
meniscos. Enquanto no menisco medial predominam lesões no corpo posterior
e lesões longitudinais como "alça de balde", no menisco lateral a grande
incidência é de lesões horizontais e transversas (radiais), tendo também
presença, combinações dessas lesões e processo degenerativo.
A) LESÕES TRAUMÁTICAS DO MENISCO LATERAL
LESÃO TIPO "BICO-DE-PAPAGAIO" ("PARROT-BEACK")
Descrita por Smillie, é uma lesão peculiar e bastante encontrada no menisco
lateral e nada mais é do que a associação de uma lesão horizontal com uma
transversal. As lesões horizontais são as mais clássicas encontradas nesse
menisco. Elas advêm da própria estrutura e organização das fibras colágenas
horizontais que permeiam os 2/3 externos do menisco sob ação do
componente cinemático de fricção sobre a sua superfície e da maior
mobilidade fisiológica do menisco lateral.
LESÕES TRANSVERSAS OU RADIAIS
São mais encontradas na borda livre do menisco lateral, podendo-se estender
até o meio do menisco. Essa lesão tem suporte anátomo-patológico na
presença de fibras de colágeno que ocorrem transversalmente ao menisco e
predominam nessa região. Ela é mais freqüente no terço médio do menisco e
pode evoluir para lesões mais complexas com freqüência de traumas.
LESÕES LONGITUDINAIS 
Não são comuns no menisco lateral, mas, quando presentes, geralmente estão
relacionadas com instabilidade anterior do joelho e se localizam de preferência
no terço posterior.
Além dessas lesões já descritas, é necessário lembrar que o menisco lateral
apresenta algumas lesões ditas especiais ou deferentes: lesões cística do
menisco lateral, intersticiais e do menisco discóide.
LESÕES INTERSTICIAIS 
São lesões que existem na intimidade dos meniscos e que passaram a ter
comprovação mais definida após os exames com a ressonância magnética.
O trauma no menisco provoca um foco de mucina, que é hipocelular, condrócito
deficiente e com produção de mucopolissacárides, que elevam a intensidade
do sinal da RM. O menisco lateral por sofrer constantes pressões de
deslizamento entre suas superfícies é sede freqüente dessa patologia.
LESÕES NO MENISCO DISCÓIDE
Ocorre quase exclusivamente no menisco lateral e tem prevalência em alguns
grupos étnicos, indicando a possibilidade de uma predisposição genética para
essa aberração embriológica. Apesar de existirem controvérsias etiológicas e
de classificação, os meniscos discóides são encontrados na sua forma
completa ou incompleta e no também chamado tipo Wrisberg (ligamento
meniscofemoral posterior).
Então são basicamente de dois tipos: o primeiro tipo de lesão é o menisco
discóide com uma estrutura muito espessa nas suas bordas e uma parte
central fina que se movimenta em forma de ondas quando o joelho faz
flexoextensão. Podem ocorrer lesões na parte central (horizontais e/ou
degenerativas) ou na periferia (lesões longitudinais).
O segundo tipo é o de lesão no menisco discóide, quer na parte central quer na
periferia; o menisco é uniformemente espesso e apresenta um processo de
degeneração mucóide na sua parte central. Na periferia são comuns as lesões
longitudinais que interferem na função do joelho e produzem sintomas e
bloqueios. O menisco tipo Wrisberg é espesso e largo, parecendo um menisco
de forma normal, mas consideravelmente volumoso. O que ocorre neste tipo de
menisco é a ausência de sua fixação do corno posterior. Em geral não tem
lesões, sendo apenas livre de inserção no corno posterior.
Exigem algumas considerações importantes por serem às vezes detectadas
em crianças e em jovens em fase ainda imatura. Clinicamente, o menisco
lateral discóide é bem tolerado por um longo período de vida e é mencionado
ter sido encontrado em pacientes já idosos quando se submeterama cirurgias
artroscópicas, em artroplastia e até mesmo em cadáveres.
B) LESÕES DEGENERATIVAS DO MENISCO LATERAL
CISTO DE MENISCO LATERAL
Em 1904, Ebner fez a primeira descrição do ciclo da cartilagem semilunar do
joelho. Essa lesão ficou por longo tempo mal definida no aspecto clínico e em
relação a sua etiopatogenia. Somente em 1954, Breck apresentou uma revisão
da literatura com 1.210 casos, verificando que a maioria deles foi encontrada
em trabalhos da indústria pesada de minas ou em soldados, o que o levou a
afirmar ser o trauma a causa provável da lesão. Smillie, nas suas publicações,
considerou a lesão cística do menisco lateral como bastante comum e que a
lesão meniscal estaria presente na maioria das vezes.
LESÃO CÍSTICA DO MENISCO LATERAL 
É uma lesão complexa, de características horizontal e radial, com componente
degenerativo; acomete o menisco na sua parte média e através de um foco do
tecido degenerado ou de um pertuito; permite o transvazamento de massa
degenerativa e de líquido sinovial para a periferia do menisco, formando um
cisto.
ETIOPATOGENIA 
A etiologia do cisto do menisco lateral passou por uma fase em que foi
considerado como um simples gânglio ou como degeneração mucóide. No
presente, admite-se que o cisto contenha um líquido histologicamente similar
ao fluido sinovial e que sempre associado com lesões meniscais.
Na patogênese da formação do cisto do menisco, o trabalho de Barrie de 1979
ressaltou que os cistos são associados a lesões do menisco do tipo horizontal
e observou trajetos ou pertuitos entre o fim da lesão na cartilagem meniscal e o
cisto, concluindo que o cisto é preenchido por líquido sinovial. Ferrer-Roca &
Vilalta, em 1980, explicaram os fatores mecânicos que causam as lesões
horizontais no menisco lateral.
A fisiopatologia seria de trauma sobre a região lateral do joelho, possivelmente
com rotação, provocando deslocamento da superfície superior do menisco
lateral, que é menos fixa, sobre a inferior apoiada na tíbia e com menor
capacidade de deslizamento. Tanto na avaliação macroscópica como
microscópica do menisco lateral, existem fatores que propiciam a formação da
lesão horizontal: à luz polarizada percebe-se uma faixa perfurante que divide o
menisco numa parte superior e outra inferior, mas que não chega até a borda
interna do menisco. Na borda interna, prevalecem fibras colágenas radiais e por
isso as lesões meniscais nessa região são de características transversais.
O mecanismo patológico para a formação do cisto seria a lesão horizontal, que
bombeia o líquido sinovial em direção à periferia do menisco na fase de apoio e
pressão sobre o joelho. O trauma e o conseqüente processo degenerativo
geram uma zona de permissibilidade ou mesmo um trajeto para o líquido
sinovial por dentro do menisco, que a seguir encontra na parte externa, extra-
articular do joelho, anterior ao ligamento colateral lateral, um ambiente frouxo,
facilitando o abaulamento das estruturas sinovial e capsular, o que facilita a
formação do cisto.
Reagan e cols, em 1989, discutiram a etiopatogenia da lesão cística, que se
iniciaria por um trauma no menisco lateral, produzindo um foco hemorrágico
seguido de degeneração local. Essa área degenerativa poderia se espalhar
centralmente, produzindo lesão meniscal sintomática ainda sem lesão cística.
Outra situação seria a da área degenerativa se dirigir tanto para o centro como
para a periferia, produzindo lesão meniscal e cisto do menisco. Sugeriram
também que a área degenerativa poderia progredir somente para a periferia,
aparecendo um cisto sem lesão meniscal. Essa última hipótese é contestada
por vários autores como Nisonson, Helfet e Souza, que não encontram cistos
do menisco lateral sem uma nítida presença de lesão no menisco.
Segundo Smillie, a lesão cística do menisco lateral "é uma condição que pode
ser considerada como ocorrência comum". O paciente com lesão cística no
menisco lateral tem queixas de dor ao longo da face lateral do joelho e exibe,
ao exame clínico, uma massa tipo cística ao nível da interlinha lateral, dolorosa
á palpação e que melhora com repouso. Apresenta também o clássico "sinal de
desaparecimento", que é um sinal físico de diminuição do tamanho do cisto
quando o joelho é fletido. A grande maioria dos autores sugere que a
associação entre o trauma, o cisto e a lesão no menisco lateral são
indissociáveis. A queixa de dor é provavelmente devida à lesão do menisco, que
progride com a continuidade da agressão pela atividade física ou pelo esporte.
Souza, estudando pacientes que tinham sintomatologia bastante similar a
outros que eram portadores de cisto do menisco lateral, mas que ainda não
apresentavam o cisto, sugeriu que eles teriam "lesões meniscais pré-císticas",
que possivelmente evoluiriam com o tempo, para se tornarem císticas, se não
tratadas precocemente por cirurgia artroscópica, com ressecção parcial da
lesão radial inicial ou mesmo das lesões horizontais e degenerativas quando
presentes.
C) ALTERAÇÕES CONGÊNITAS DO MENISCO LATERAL
MENISCO LATERAL DISCÓIDE
O menisco lateral discóide é condição rara, ocorrendo com mais freqüência no
compartimento lateral do joelho, havendo, relativamente, poucos casos
descritos de menisco discóide medial.
Com freqüência é unilateral, havendo relato de casos bilaterais, tanto laterais,
como mediais. Não há predileção por sexo, sendo esta condição raramente
diagnosticada na infância.
A síndrome de "Snapping Knee" é descrita como manifestação típica do
menisco discóide lateral.
A etiologia foi atribuída por Smillie, em 1948, à falha no desenvolvimento
embrionário, hipótese refutada por Kaplan, cujos estudos embriológicos
provaram não haver, no desenvolvimento do menisco humano, etapa em que
apresente aspecto discóide. Kaplan também mostrou as alterações de inserção
posterior e o papel do ligamento de Wrisberg na etiopatogenia.
Várias classificações para o menisco discóide foram propostas, baseadas em
aspetos embriológicos (tipos primitivos, intermediário e infantil de Smillie),
artrográficos (os seis tipos de Hall) e artroscópicos (tipos completo,
imcompleto e ligamento de Wrisber e de Watanabe).
Na maioria dos trabalhos pesquisados, o tratamento instituído foi
meniscectomia total.
 
Menisco Discóide
A - (Incompleto)
B - (Completo)
C - (Wrisberg)
 
 
EXAMES E TESTES 
EXAME FÍSICO
No exame físico pode ser observado atrofia do quadríceps, derrame articulares
e dor a palpação na interlinha articular (teste de Smile), principalmente nos
cantos posteromedial e posterolateral.
Deve-se sempre comparar o grau de extensão entre ambos os joelhos para se
detectar algum travamento. A sintomatologia é característica: dor ao agachar,
dor ao se movimentar após um repouso prolongado, dor durante longas
caminhadas e bloqueios ou sensação de travamento.
TESTES DIAGNÓSTICOS ESPECÍFICOS
A) TESTE DE MCMURRAY 
É realizado com o paciente deitado em posição supina. Realiza-se flexão
forçada do joelho. Com uma das mãos colocadas na face posterior do joelho,
palpa-se a interlinha articular, enquanto o joelho é estendido e rodado
internamente ou externamente. Durante a extensão com rotação interna, palpa-
se a interlinha postero-lateral para se pesquisar lesão do menisco lateral. Já na
extensão com rotação externa, palpa-se a interlinha postero-medial para se ver
lesões do menisco medial. O teste será positivo quando se sente um click a
palpação da interlinha durante a extensão do joelho, geralmente entre a flexão
máxima e 90 graus (corno posterior).
 
 
 
B) TESTE ESTALIDO REDUTOR 
É aplicável àqueles pacientes com joelho fixo devido à ruptura ou
deslocamento do menisco. A posição requerida para o teste é a mesma que
para o teste de McMurray, o paciente em decúbito dorsal, o examinador segura-
lhe o calcanhar e o pé com uma das mãos e o joelho com a outra de modo o
polegar e os outros dedos toquem cada um dos lados da linha articular. O
objetivo do procedimento do estalido redutor é o de trazer de volta a seu lugar a
porção rota ou deslocada do menisco.Para fazê-lo, flexione o joelho enquanto
ele é rodados interna e externamente. Em seguida, rode e estenda a perna até
que o menisco deslize de volta a posição original, quando então você ouvirá o
estalido característico. Este teste destravará o joelho que estiver fixo
(resultante de ruptura do menisco) e permitirá a extensão completa da
articulação o teste de McMurray também é capaz de destravar a articulação do
joelho produzindo o estalido redutor.
C) TESTE DE COMPRESSÃO DE APLEY
É realizado com o paciente em posição de pronação, com o joelho a noventa
graus de flexão, o pé e a perna tracionados e rodados, provocando dor no caso
de haver lesões de estruturas capsulares e ligamentares. Na mesma posição,
realiza compressão no eixo longitudinal da perna enquanto se realiza rotação e
flexo-extensão do joelho. O teste é positivo para lesão meniscal quando leva a
dor ou estalido na interlinha.
 
O teste de tração auxilia distinguir entre os problemas de origem ligamentar e
os causados por lesão dos meniscos. Este teste deve seguir o teste de
compressão atendendo à lógica semiótica. Permaneça na mesma posição e
mantenha a estabilização da face posterior da coxa. Aplique tração à perna
enquanto roda a tíbia interna e externamente. Esta manobra reduz a pressão
sobre o menisco deslocando o esforço para as estruturas ligamentares medial
e lateral. Se os ligamentos estiverem lesados, o paciente se queixará de dor; no
entanto, se o menisco estiver roto sem que haja qualquer lesão ligamentar, o
paciente não acusará dor.
D) TESTE DO "FINAL DE EXTENSÃO" ABRUPTO 
Destina-se a avaliar a presença de falhas na extensão completa da aritculação
do joelho na maioria dos casos, é secundária a ruptura de menisco, derrame
intracapsular ou às estruturas frouxas intrínsecas à articulação. Com o
paciente em decúbito dorsal, segure-lhe o calcanhar e dobre o joelho até atingir
a flexão completa. Em seguida, deixe que o joelho se estenda passivamente. O
joelho se estenderá completamente, sendo que o final do movimento se dará de
maneira abrupta. No entanto, demonstrável por atrito que impede a
continuação da extensão, provavelmente deve haver ruptura de menisco ou
outro bloqueio similar. 
 
 
 
 
 
E) TESTE DE APREENSÃO P/ DESLOCAMENTO E SUBLUXAÇÃO DA PATELA 
Destina-se a determinar se a patela está propensa ao deslocamento lateral. Se
você suspeitar de que o paciente é portador de deslocamento recorrente da
patela, tente deslocá-la manualmente ao mesmo tempo em que observa a face
e as reações do paciente ao teste. Peça-lhe para deitar em decúbito dorsal com
as pernas apoiadas sobre a mesa, estando o quadríceps relaxado. Se houver
suspeita de que a patela possa deslocar-se lateralmente, pressione seu polegar
de encontro à borda medial da patela. Não havendo qualquer problema, a
reação será pequena; no entanto, se a patela começar a se deslocar, a
expressão do paciente torna-se apreensiva demonstrando angústia.
 
F) TESTE DE COMPRESSÃO DA PATELA 
Se propõe a determinar o estado das superfícies articulares da patela e do
sulco troclear do fêmur. O paciente deverá estar em decúbito dorsal com as
penas relaxadas e em posição neutra. Primeiramente, empurre a patela
distalmente, no interior do sulco troclear. Em seguida, peça-lhe para contrair o
quadríceps, enquanto que, ao mesmo tempo, você palpa e impõe resistência à
patela, que se moverá sob seus dedos.
O movimento da patela dever ser de deslizamento uniforme; qualquer
irregularidade de suas superfícies articulares causa crepitação durante a
movimentação da patela. Se o teste for positivo, o paciente em geral se queixa
de dor e desconforto. Clinicamente, os paciente referem mais dor ao subir
escadas e ao se levantar da cadeira. Estas queixas são compatíveis com esta
condição, já que, durante estas atividades, a superfície irregular da patela é
forçada de encontro ao sulco troclear. Outras patologias como condromalácia
da patela, defeitos osteocondrais ou alterações degenerativas no interior do
sulco troclear podem precipitar os sintomas doloroso durante aquelas
atividades.
 
 
EXAMES COMPLEMENTARES
* Raio X nas incidências de frente, perfil e axial de patela são utilizados para
descartar outras patologias;
* A artrografia esta em desuso;
* A ressonância magnética é um método excelente para fazer diagnostico
quando associada ao exame clinico;
* A artroscopia pode ser diagnostica ou terapêutica, sendo normalmente
utilizada quando se acredita ser necessário o tratamento cirúrgico. O
ortopedista faz três incisões no joelho de aproximadamente 3mm sendo que na
primeira é introduzido soro fisiológico para "distender" ou aumentar de
tamanho a junta.
O artroscópio é colocado na segunda via, enquanto pela terceira são
introduzidos os instrumentos utilizados na cirurgia. As patologias mais
freqüentemente tratadas artroscopicamente são as lesões dos meniscos, dos
ligamentos cruzados, da cartilagem articular (traumática e degenerativa) e
realização de biópsias. 
TRATAMENTOS
O tratamento vai desde uma fisioterapia (tratamento conservador) quando a
lesão é diagnosticada na fase aguda e possível cicatrização até uma
artroscopia, cirurgia (tratamento cirúrgico) realizada por meio de micro-câmera
de vídeo, com incisões menores que 0,5 cm, e que permitem um retorno rápido
e completo à atividade física.
A) CONSERVADOR
O tratamento conservador está indicado nas lesões menores que 1 centímetro
e nas lesões estáveis (desvio menor que milímetros). O joelho deve ser
imobilizado com uma perneira ou órtese por 4 a 6 semanas e a carga parcial
com muletas liberada. Durante a imobilização são realizados exercícios
isométricos, e após a retirada exercícios de fortalecimento e amplitude
articular.
Existem dois tipos de meniscectomia: parcial e total.
Na parcial apenas os fragmentos soltos e instáveis são removidos, preservando
o anel periférico e a irrigação do menisco.
Na total, todo ele é retirado, sendo só utilizada em raros casos, como alguns
tipos de menisco discóide.
O tratamento realizado será:
1ª a 2ª Semana
* Crioterapia;
* Visar ADM (amplitude de movimento articular) normal;
* Alongamentos;
* Exercícios de cadeia cinética aberta (livre = sem carga);
* Isométricos.
3ª a 4ª Semana
* bicicleta ergométrica.
* exercícios de propriocepção.
* exercícios de cadeia cinética aberta com carga.
* exercícios de cadeia cinética fechada
B) CIRÚRGICO
MENISCECTOMIA
A meniscectomia parcial, procurando manter-se a maior área meniscal
possível. O uso das artroscopiatorna a meniscectomia parcial mais precisa e
permite uma avaliação global da articulação. Na impossibilidade do domínio da
técnica artroscópica, deve ser feita a artrotomia medial, para a avaliação da
articulação e a ressecção parcial do fragmento meniscal comprometido. Os
pacientes portadores de lesões meniscais mediais traumáticas sem
instabilidade e alterações congênitas são passíveis de tratamento isolado da
lesão meniscal. Nos principais portadores de lesões meniscais degenerativas e
lesões traumáticas com instabilidade, a correção da lesão meniscal deverá ser
associada ao tratamento da patologia básica. Quando existe uma desinserção
do menisco em relação a cápsula, este deve ser reinserido.
SUTURA MENISCAL
As indicações para sutura meniscal são lesões isoladas do menisco maiores
que 1 centímetro, lesões na periferia do menisco (área vascularizada) e em
pacientes menores de 45 anos sem lesão ligamentar do joelho ou após
reconstrução ligamentar.
No pós-operatório, o joelho fica uma semana imobilizado, e após isto se inicia a
mobilização ativa do joelho, com carga parcial com auxilio de muletas na
marcha.
Com quatro a seis semanas, carga total é permitida, e com 6 meses o retorno
ao esporte.
CONCLUSÃO
A vida ativa, que levamos hoje em dia, causa intensa sobrecarga aos joelhos,
onde os mesmos sofrem traumatismos, ocasionando as ditas "lesões".
Além dos traumatismos existem as alterações degenerativas e congênitas, que
acometem uma das estruturas mais importantes, que são os meniscos, pois
este tem um papelfundamental como cochin para a distribuição de forças, não
sobrecarregando as outras estruturas, fornecendo estabilização a articulação.
Observamos que há uma freqüência maior das lesões traumáticas de menisco
medial, por apresentar menor mobilidade em relação ao menisco lateral e estar
diretamente fixado ao ligamento colateral medial.
O avanço nas técnicas operatórias aliado a uma reabilitação mais acelerada e
com embasamento científico passou a permitir um retorno mais precoce das
pessoas às suas atividades profissionais e esportivas.
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMANHO, Gilberto Luís. Patologia do Joelho. São Paulo: Sarvier, 1996.
HOPPENFILD, Stanley. Propedêutica Ortopédica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.
DANGELO J. G. e FATTINI C. A. Anatomia Humana Básica. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1995
GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1991.
KAPANDJI, A. I. Fisiologia Articular - Membro Inferior. 5 ed. São Paulo: Manole,
1999.
 
 
Exercício 1:
São funções dos meniscos, EXCETO:
A)
Contribuem na estabilidade, sendo um dos complexos estabilizadores, centralizando os
côndilos durante os movimentos, evitando sobrecarga do complexo ligamentar.
B)
Distribuem as pressões, fazendo com que o peso corporal não seja transmitido diretamente
ao ponto de contato entre o fêmur e a tíbia.
C)
Ameniza as pressões, servindo como uma espécie de almofada, principalmente quando o
joelho é submetido a forças excessivas.
D)
Facilitam a nutrição da cartilagem, promovendo uma melhor distribuição do líquido sinovial
por toda a superfície da cartilagem articular.
E)
Aumentam a mobilidade articular, melhorando a congruência articular femoro-tibial e
aumentando a área de contato entre o fêmur e a tíbia.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
C) 
D) 
E) 
Exercício 2:
As lesões de menisco de origem traumática geralmente são desencadeadas por mecanismos
de:
A)
Stress em valgo
B)
Stress em varo
C)
Anteriorização da tíbia em relação ao fêmur
D)
Posteriorização da tíbia em relação ao fêmur
E)
Traumas rotacionais ou axiais
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
D) 
C) 
A) 
B) 
E) 
Exercício 3:
São testes específicos para avaliação de lesão meniscal, EXCETO:
A)
Teste de McMurray
B)
Teste de Estalido Redutor
C)
Teste de Compressão de Apley
D)
Teste de Tração de Apley
E)
Teste do final da extensão abrupto
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
E) 
A) 
B) 
C) 
D) 
Exercício 4:
“É aplicável àqueles pacientes com joelho fixo devido à ruptura ou deslocamento do menisco.
A posição requerida para o teste é o paciente em decúbito dorsal, o examinador segura-lhe o
calcanhar e o pé com uma das mãos e o joelho com a outra de modo o polegar e os outros
dedos toquem cada um dos lados da linha articular. O objetivo do procedimento do estalido
redutor é o de trazer de volta a seu lugar a porção rota ou deslocada do menisco. Para fazê-lo,
flexione o joelho enquanto ele é rodados interna e externamente. Em seguida, rode e estenda
a perna até que o menisco deslize de volta a posição original, quando então você ouvirá o
estalido característico. Este teste destravará o joelho que estiver fixo (resultante de ruptura do
menisco) e permitirá a extensão completa da articulação.”
 
A descrição do teste acima refere-se ao:
A)
Teste de McMurray
B)
Teste de Estalido Redutor
C)
Teste de Compressão de Apley
D)
Teste de Tração de Apley
E)
Teste do final da extensão abrupto
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) 
B) 
Exercício 5:
“Destina-se a avaliar a presença de falhas na extensão completa da articulação do joelho na
maioria dos casos, é secundária a ruptura de menisco, derrame intracapsular ou às estruturas
frouxas intrínsecas à articulação. Com o paciente em decúbito dorsal, segure-lhe o calcanhar
e dobre o joelho até atingir a flexão completa. Em seguida, deixe que o joelho se estenda
passivamente. O joelho se estenderá completamente, sendo que o final do movimento se
dará de maneira abrupta. No entanto, demonstrável por atrito que impede a continuação da
extensão, provavelmente deve haver ruptura de menisco ou outro bloqueio similar.”
A descrição do teste acima refere-se ao:
A)
Teste de McMurray
B)
Teste de Estalido Redutor
C)
Teste de Compressão de Apley
D)
Teste de Tração de Apley
 
E)
Teste do final da extensão abrupto
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) 
B) 
C) 
D) 
E) 
Exercício 6:
“É realizado com o paciente deitado em posição supina. Realiza-se flexão forçada do joelho. Com uma das
mãos colocadas na face posterior do joelho, palpa-se a interlinha articular, enquanto o joelho é estendido e
rodado internamente ou externamente. Durante a extensão com rotação interna, palpa-se a interlinha
postero-lateral para se pesquisar lesão do menisco lateral. Já na extensão com rotação externa, palpa-se a
interlinha postero-medial para se ver lesões do menisco medial. O teste será positivo quando se sente um
click a palpação da interlinha durante a extensão do joelho, geralmente entre a flexão máxima e 90 graus
(corno posterior).”
 
A descrição do teste acima refere-se ao:
A)
Teste de McMurray.
 
B)
Teste de Estalido Redutor.
C)
Teste de Compressão de Apley.
D)
Teste de Tração de Apley.
E)
Teste do final da extensão abrupto.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 7:
“É realizado com o paciente em posição de pronação, com o joelho a noventa graus de flexão, o pé e a
perna tracionados e rodados, provocando dor no caso de haver lesões de estruturas capsulares e
ligamentares. Na mesma posição, realiza compressão no eixo longitudinal da perna enquanto se realiza
rotação e flexo-extensão do joelho. O teste é positivo para lesão meniscal quando leva a dor ou estalido na
interlinha.”
 
A descrição do teste acima refere-se ao:
A)
Teste de McMurray.
 
B)
Teste de Estalido Redutor.
C)
Teste de Compressão de Apley.
D)
Teste de Tração de Apley.
E)
Teste do final da extensão abrupto.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
B) 
C)

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