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M Sc Dalila Cunha de Oliveira
“Manipulação de Medicamentos e 
Cálculos Farmacêuticos”
Manipulação de Medicamentos e 
Cálculos Farmacêuticos
Conteúdo do Curso 
Parte 1:
- Legislação
- Biossegurança
- Desenvolvimento de Procedimentos Operacionais Padrões
Parte 2:
- Laboratório (Estrutura, Equipamentos)
- Cálculos aplicados a manipulação de medicamentos
Manipulação de Medicamentos
Farmácia de Manipulação
• MEDICAMENTO - produto farmacêutico, tecnicamente obtido 
ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou 
para fins de diagnóstico;
• PREPARAÇÃO MAGISTRAL - Medicamento preparado 
mediante manipulação em farmácia, a partir de fórmula 
constante de prescrição médica.
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/glossario/glossario_p.htm
VANTAGENS DO MEDICAMENTO 
MANIPULADO
• Medicamento personalizado, prescrito e manipulado 
especificamente para atender às necessidades de cada paciente.
VANTAGENS DO MEDICAMENTO 
MANIPULADO
• Possibilidade de associação terapêutica, simplificando a ingestão de vários 
medicamentos em uma única dose.
http://www.farmaciaroval.com.br/medicamento-manipulado
VANTAGENS DO MEDICAMENTO 
MANIPULADO
• Manipulação de medicamentos isentos de substâncias 
alergênicas 
• Administração de medicamentos em dosagens mais flexíveis, 
personalizadas de acordo com: sexo, peso e idade.
VANTAGENS DO MEDICAMENTO 
MANIPULADO
• Aquisição de medicamento na quantidade necessária para o 
tratamento, evitando sobras, desperdícios e automedicação. 
VANTAGENS DO MEDICAMENTO 
MANIPULADO
• Adequação da forma farmacêutica, medicamento mais fácil de 
ser ingerido por idosos e crianças, inclusive com adição de 
aroma e sabor, tornando o produto mais palatável.
http://www.farmaciaroval.com.br/medicamento-manipulado
Farmácia de Manipulação
• Produz medicamentos de diversas classes farmacológicas 
• Múltiplas formas farmacêuticas
• Requer padronização para a produção
Legislação
• Determina ações que regulam e padronizam as práticas nas 
farmácias
Conduta do farmacêuticos e demais profissionais
Recursos Humanos
Planta Física 
Capacitação de Funcionários
Armazenamento
Dispensação entre outros
LEGISLAÇÃO
Onde encontrar ? 
Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais 
http://www.anfarmag.com.br/legislacao
http://www.anfarmag.com.br/legislacao
Legislação
• A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
regulamenta o funcionamento das farmácias magistrais com o
objetivo de garantir a qualidade e segurança dos
medicamentos manipulados.
• Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
revoga:
Resolução RDC nº 33, de 19 de abril de 2000 
Resolução RDC nº 354, de 18 de dezembro de 2003 
Resolução RDC nº 214, de 12 de dezembro de 2006
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
1-DEFINIÇÕES
3-RESPONSABILIDADE 
TÉCNICA 
2.1 Documentos necessários
2.2 Prescrição
4- INSPEÇÕES 
SANITÁRIAS
2- CONDIÇÕES 
GERAIS 
5- ANEXOS 
1-Definições
• Glossário descrevendo diversos itens contidos na farmácia de 
manipulação:
 Água purificada: é aquela que atende às especificações farmacopéicas
para este tipo de água.
 Boas práticas de manipulação em farmácias (BPMF): conjunto de 
medidas que visam assegurar que os produtos manipulados sejam 
consistentemente manipulados e controlados, com padrões de 
qualidade apropriados. 
 ...
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
1-DEFINIÇÕES
3-RESPONSABILIDADE 
TÉCNICA 
2.1 Documentos necessários
2.2 Prescrição
4- INSPEÇÕES 
SANITÁRIAS
2- CONDIÇÕES 
GERAIS 
5- ANEXOS 
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
2.1 Documentos necessários
a) estar regularizada nos órgãos de Vigilância Sanitária competente, 
conforme legislação vigente; 
b) atender às disposições deste Regulamento Técnico e dos anexos que 
forem aplicáveis; 
c) possuir o Manual de Boas Práticas de Manipulação; 
d) possuir Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela 
ANVISA, conforme legislação vigente;
e) possuir Autorização Especial, quando manipular substâncias sujeitas a 
controle especial. 
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
2.1 Documentos necessários
a) estar regularizada nos órgãos de Vigilância Sanitária competente, 
conforme legislação vigente; 
b) atender às disposições deste Regulamento Técnico e dos anexos que 
forem aplicáveis; 
c) possuir o Manual de Boas Práticas de Manipulação; 
d) possuir Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela 
ANVISA, conforme legislação vigente;
e) possuir Autorização Especial, quando manipular substâncias sujeitas a 
controle especial. 
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
2.1 Documentos necessários
a) estar regularizada nos órgãos de Vigilância Sanitária competente, 
conforme legislação vigente; 
b) atender às disposições deste Regulamento Técnico e dos anexos que 
forem aplicáveis; 
c) possuir o Manual de Boas Práticas de Manipulação; 
d) possuir Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela 
ANVISA, conforme legislação vigente;
e) possuir Autorização Especial, quando manipular substâncias sujeitas a 
controle especial. 
Manual de Boas Práticas de Manipulação de 
Medicamentos
Programas de procedimentos internos, claramente organizados e 
descritos contendo os processos da empresa como:
Treinamento de 
funcionários
Controle de pragas 
urbanas
Programa de garantia da 
qualidade
Gerenciamento dos 
resíduos dos serviços de 
saúde (PGRSS).
Manutenção preventiva 
de equipamentos
Manual de Boas Práticas de Manipulação de 
Medicamentos
• CONTEÚDO:
• I – OBJETIVO
• II – ORGANIZAÇÃO E PESSOAL
• III- PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs
• IV – INFRAESTRUTURA FÍSICA
• V – EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIOS E UTENSÍLIOS
• VI - CONTROLE DO PROCESSO DE MANIPULAÇÃO
• VII - GARANTIA DE QUALIDADE
• ANEXO I- PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE 
SAÚDE (PGRSS)
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
2.1 Documentos necessários
a) estar regularizada nos órgãos de Vigilância Sanitária competente, 
conforme legislação vigente; 
b) atender às disposições deste Regulamento Técnico e dos anexos que 
forem aplicáveis; 
c) possuir o Manual de Boas Práticas de Manipulação; 
d) possuir Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela 
ANVISA, conforme legislação vigente;
e) possuir Autorização Especial, quando manipular substâncias sujeitas a 
controle especial. 
Autorização de Funcionamento de Empresa
x
Autorização especial
www.anvisa.gov.br
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
1-DEFINIÇÕES
3-RESPONSABILIDADE 
TÉCNICA 
2.1 Documentos necessários
2.2 Prescrição
4- INSPEÇÕES 
SANITÁRIAS
2- CONDIÇÕES 
GERAIS 
5- ANEXOS 
Prescrição de medicamentos manipulados
Prescrição de medicamentos manipulados
a) Legibilidade e ausência de rasuras e emendas;
b) Identificação do profissional prescritor com o número de registro no 
respectivo Conselho Profissional, endereço do seu consultório ou da 
instituição a que pertence;
c) Identificação do paciente;
d) Endereço residencial do paciente ou a localização do leito hospitalar 
para os casos de internação;
Prescrição de medicamentos manipulados
e) Identificação da substância ativa segundo a DCB ou DCI, 
concentração/dosagem, forma farmacêutica, quantidades e respectivas 
unidades;
f) Modo de usar ou posologia;
g) Duração do tratamento;
i) Local e data da emissão;
h) Assinatura e identificação do prescritor.
A ausência de qualquer um dos itens do pode acarretar o não 
atendimento da prescrição.
Prescrição de medicamentos manipulados
Medicamentos Controle Especial 
Portaria n.º 344, de 12 de maio de 1998
LISTAS
A1 (SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES)
A2 (SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES DE USO EM CONCENTRAÇÕES ESPECIAIS)
A3 (LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS)
B1 (SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS)
B2 (SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS ANOREXÍGENAS)
C1 (OUTRAS SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL)
C2 (SUBSTÂNCIAS RETINÓICAS)
C3 (SUBSTÂNCIAS IMUNOSSUPRESSORAS)
C4 (SUBSTÂNCIAS ANTI-RETROVIRAIS)C5 (SUBSTÂNCIAS ANABOLIZANTES)
Medicamentos Controle Especial-Prescrição
Prescrição Substâncias da Portaria n.º 344
Entorpecentes e Psicotrópicos
Prescrição Substâncias da Portaria n.º 344
Psicotrópicos (B) e Psicotrópicos Anorexígenos (B2)
Prescrição Substâncias da Portaria n.º 344
Retinoides
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
1-DEFINIÇÕES
3-RESPONSABILIDADE 
TÉCNICA 
2.1 Documentos necessários
2.2 Prescrição
4- INSPEÇÕES 
SANITÁRIAS
2- CONDIÇÕES 
GERAIS 
5- ANEXOS 
Responsabilidade Técnica (Prescrição)
Responsável pela manipulação, avaliação das prescrições antes da 
manipulação:
 Concentração,
 Viabilidade e compatibilidade físico-química e farmacológica 
 Dose e via de administração
Solicitar confirmação expressa do profissional prescritor. Na ausência ou 
negativa de confirmação, a farmácia não pode aviar e/ou dispensar o 
produto.
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
1-DEFINIÇÕES
3-RESPONSABILIDADE 
TÉCNICA 
2.2 Prescrição
2.1 Documentos necessários
4- INSPEÇÕES 
SANITÁRIAS
2- CONDIÇÕES 
GERAIS 
5- ANEXOS 
O que vai ser inspecionado?
• CONDIÇÕES GERAIS
• RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO
• INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
• MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
• LIMPEZA E SANITIZAÇÃO
• MATÉRIAS-PRIMAS E MATERIAIS DE EMBALAGEM
• MANIPULAÇÃO
• CONTROLE DE QUALIDADE
• ROTULAGEM E EMBALAGEM
O que vai ser inspecionado?
• CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE
• DISPENSAÇÃO
• GARANTIA DE QUALIDADE
• MANIPULAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DE BAIXO ÍNDICE TERAPÊUTICO
• MANIPULAÇÃO DE HORMÔNIOS, ANTIBIÓTICOS, CITOSTÁTICOS E 
SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL
• MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS ESTÉREIS
• MANIPULAÇÃO DE PREPARAÇÕES HOMEOPÁTICAS
INSPEÇÕES
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
• IMPRESCINDÍVEL (I) aquele que pode influir em grau crítico na 
qualidade
• NECESSÁRIO (N) aquele que pode influir em grau menos crítico na 
qualidade,
• RECOMENDÁVEL (R) aquele item que pode influir em grau não crítico na 
qualidade
• INFORMATIVO (INF) aquele que oferece subsídios para melhor 
interpretação dos demais itens
Roteiro de Inspeção para Farmácia
(Anexo VII Resolução RDC nº 67) 
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
1-DEFINIÇÕES
3-RESPONSABILIDADE 
TÉCNICA 
2.1 Documentos necessários
2.2 Prescrição
4- INSPEÇÕES 
SANITÁRIAS
2- CONDIÇÕES 
GERAIS 
5- ANEXOS 
Resolução RDC nº 67, 
de 08 de outubro de 2007
Anexos
BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS 
OBJETIVOS
• Estabelecer os requisitos mínimos de Boas Práticas de Manipulação em 
Farmácias (BPMF) observando a manipulação, conservação e 
dispensação de preparações magistrais, bem como aquisição de 
matérias-primas e materiais de embalagem.
ABRANGÊNCIA
• Este Regulamento Técnico se aplicam a todas as Farmácias que realizam 
qualquer das atividades nele previstas.
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007 
Anexo I
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
Anexo I
CONDIÇÕES GERAIS
• A farmácia é responsável pela qualidade das preparações 
magistrais e oficinais que manipula, conserva, dispensa e 
transporta.
• Assegurar a qualidade físico-química e microbiológica (quando 
aplicável) de todos os produtos de alguma maneira 
manuseados antes da sua dispensação.
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
Anexo I
FARMACÊUTICO
Responsável pela supervisão da manipulação e pela aplicação 
das normas de Boas Práticas, deve possuir conhecimentos 
científicos sobre as atividades desenvolvidas pelo 
estabelecimento, previstas nesta Resolução.
Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
Anexo I
.Saúde, Higiene, Vestuário e Conduta
• Promoção da saúde e prevenção de acidentes, agravos e
doenças ocupacionais, priorizando as medidas promocionais e
preventivas, em nível coletivo, cumprindo Normas
Regulamentares (NR) sobre Segurança e Medicina do Trabalho
BIOSSEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA
“É a condição de segurança alcançada
por um conjunto de ações destinadas a prevenir,
controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às
atividades que possam comprometer a saúde 
humana, animal, vegetal e o ambiente”.
RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
BIOSSEGURANÇA
RESOLUÇÃO RDC Nº 306, DE 2004
Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos 
de Serviços de Saúde
Farmácia deve dispor de Programa de Biossegurança
Prevendo conduta em caso de acidentes (pessoal e ambiental)
Recolhimento de resíduos conforme legislação específica
BIOSSEGURANÇA
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Gratuito, orientação quanto ao uso.
Quantidade suficiente e com reposição periódica, 
FUNCIONÁRIOS:
Adequadamente paramentados,
Utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs),
Assegurando a sua proteção e a do produto contra contaminação,
Realizar a troca dos EPIs sempre que necessária.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Óculos de 
segurança
Protetor 
auricular 
Máscara
Luva
Jaleco 
Pró-pé
Gorro
Biossegurança
A paramentação, e a higiene das mãos e antebraços, 
devem ser realizadas antes do início da manipulação.
Biossegurança- Lavagem das mãos
Biossegurança- Lavagem das mãos
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Exaustor nas bancadas Capela de Exaustão
Chuveiro e lava-olhos
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Placas de aviso
Iluminação de 
Emergência Extintores
LEGISLAÇÃO- atualizações!
RDC nº 44/2009
Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da 
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias 
e dá outras providências.
RDC Nº 52/2011
Proibição do uso das substâncias anfepramona, femproporex e mazindol, medidas de controle da 
prescrição e dispensação da substância sibutramina, seus e dá outras providências. 
RDC Nº 103/2016
Atualização das Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob 
Controle Especial da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998, e dá outras providências.
RDC Nº 52, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011 
Art. 1º Fica vedada a fabricação, importação, exportação, 
distribuição, manipulação, prescrição, dispensação, o aviamento, 
comércio e uso de medicamentos ou fórmulas medicamentosas 
que contenham as substâncias anfepramona, femproporex e 
mazindol, seus sais e isômeros, bem como intermediários. 
Art. 2º Fica vedada a prescrição, a dispensação e o aviamento de 
medicamentos ou fórmulas medicamentosas que contenham a 
substância sibutramina acima da Dose Diária Recomendada de 15 
mg/dia (quinze miligramas por dia). 
http://www.brasil.gov.br/saude/2011/10/anvisa-decide-banir-emagrecedores-a-base-de-anfetaminas-mas-libera-sibutramina
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/04/20/venda-de-remedios-para-emagrecer-e-aprovada-no-senado
Resolução RDC nº 103/2016, 
Atualização das Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, 
Precursoras e Outras sob Controle Especial da Portaria SVS/MS nº 344, de 
12 de maio de 1998, e dá outras providências.
Procedimento Operacional Padrão (POP)
Objetivo:
• Estabelecer uniformidade na execução de um processo ou
função;
• Instruções detalhadas descritas para alcançar a
uniformidade na produção ou prestação de serviço
• Ser controlado e limitado aos seus usuários, e eventuais
revisões e atualizações devem ser devidamente aprovadas
antes da implementação.
Procedimento Operacional Padrão (POP)
• Cabeçalho contendo o tipo do documento, 
• Título
• Logotipo da empresa ou instituição
• Área responsável, responsáveis, 
• Datas da elaboração, aprovação e autorização, 
Procedimento Operacional Padrão (POP)
• Objetivos, 
• Campo de aplicação, 
• Abrangência ou aplicabilidade, 
• Responsabilidades, 
• Abreviações, 
• Definições,
• Descrição dos procedimentos, 
• Referências e anexos. 
• A paginação, a versão e o número da última 
revisão podem estar no rodapé.
Procedimento Operacional Padrão (POP)
Exemplo:
Procedimento 
Operacional 
Padrão (POP)
• Laboratório Sólidos;
• Laboratório Citostáticos;
• LaboratórioHormônios;
• Laboratório Antibióticos.
FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO-
Estrutura da área de Produção de Medicamentos
FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO-
Estrutura área de Produção de Medicamentos
• Laboratório Semissólidos;
• Laboratório de Líquidos;
• Laboratório Homeopatia.
• Laboratório Controle de Qualidade
FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO-
Áreas de suporte a Produção de Medicamentos
• Área Paramentação;
• Área Lavagem;
• Área Controle de Qualidade;
O QUE É PRODUZIDO NO LABORATÓRIO DE SÓLIDOS?
• Cápsulas
• Sachets (Shakes)
• Comprimidos
O QUE É PRODUZIDO NO LABORATÓRIO DE 
SÓLIDOS?
• Cápsula dura 
Seções cilíndricas (corpo e tampa) que se encaixam são 
arredondadas. Preenchida com princípios ativos e 
excipientes na forma sólida (gelatina ou outros). 
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/pdf/volume1.pdf
Laboratório de sólidos
• Insumos e excipientes
• Cápsulas
• Balança
• Encapsuladora automática ou manual
• Compressora
• Gral e pistilo
• Exaustão
• Desumidificador
• Ar condicionado
Laboratório de sólidos
Procedimento Manipulação de Cápsulas
2- Ligar a balança e 
aguardar 30 minutos
3-Recebimento da ficha de 
pesagem 
(ordem de manipulação)
1-Limpar a balança
4-Conferência 
(Receita, Rótulo, Nome 
paciente)
5- Separar os Princípios 
ativos e excipientes
6- Pesar cada item, 
tarando a balança após a 
pesagem de cada item
7-Homogeneizar os ativos 
e excipiente
8-Encapsular de acordo 
com o tamanho e cor de 
capsula na ficha de 
pesagem
9-Enviar as capsulas para o 
setor de conferência.
Rotulagem
Laboratório de Sólidos
BALANÇA
Espátulas Recipiente para pesagem 
Laboratório de sólidos
 Balança
 Aferição diária  REGISTROS
 Calibração periódica (empresa terceirizada)
2- Ligar a balança e 
aguardar 30 minutos
1-Limpar a balança
Laboratório de sólidos
Nivelar a balança
Laboratório de sólidos
Ficha de Pesagem ou Ordem de manipulação
3-Recebimento da ficha de 
pesagem 
(ordem de manipulação)
Laboratório de sólidos
Rótulo
4-Conferência 
(Receita, Rótulo, Nome 
paciente)
Laboratório de sólidos
Insumos
• Identificados 
• Protegidos da Luz e da umidade 
• Organizados
• Fracionados
5- Separar os Princípios 
ativos e excipientes
Laboratório de sólidos
• Pesagem monitorada
6- Pesar cada item, 
tarando a balança após a 
pesagem de cada item
Laboratório de sólidos
Homogeneização
7-Homogeneizar os ativos 
e excipiente
Homogeneização
• Almofariz ou gral com pistilo • Tamis
Laboratório de sólidos
Encapsulamento
Bancada
Exaustor
Cápsulas 
Encapsuladora: automática, manual
Desumidificador
8-Encapsular de acordo 
com o tamanho e cor de 
capsula na ficha de 
pesagem
Laboratório de sólidos
• Encapsulamento Manual
https://www.youtube.com/watch?v=WvTDdz9Heb0
Encapsulamento Manual
Laboratório de sólidos
Laboratório de sólidos
• Encapsulamento Semi-automático
Laboratório de sólidos
Prensa excêntrica comprimidos
Laboratório de sólidos
• EMBALAGEM
Laboratório de sólidos
Conferência
• Rotulagem 
• Etiquetas de avisos e tarjas
• Controle de Qualidade (descrição das características organolépticas, 
Peso médio, etc) 
9-Enviar as capsulas para o 
setor de conferência.
Rotulagem
CONTROLE DE QUALIDADE
• Devem ser realizados os seguintes ensaios, de acordo com a, 
em todas as preparações magistrais e oficinais
O QUE É PRODUZIDO NO LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e 
LÍQUIDOS?
Medicamentos de uso externo
• Cremes, pomadas
• Loções
• Shampoo
• Esmaltes
• Soluções nasais e otológicas
Laboratório de semissólidos e líquidos
• Insumos (sólidos e líquidos e veículos)
• Balança
• Gral e pistilo
• Capela de exaustão
• Vidrarias e utensílios
• Manta aquecedora com agitação
• Ar condicionado
• Lixeiras com tampa
Excipientes x Veículos
• Excipientes são as substâncias que completam 
a massa ou volume especificado. É uma sustância 
farmacologicamente inativa usada como veículo para 
o princípio ativo.
• Veículos podem se apresentar na forma líquida ou 
semissólida e nesse último caso também são 
chamados de excipientes. O veículo pode se constituir 
de solução, suspensão ou emulsão. 
EXEMPLOS:
• Creme
• Loção
• Pomada
• Solução
Forma Farmacêutica semissólidas
Forma Farmacêutica semissólidas
Pomada
• As pomadas são compostas por substâncias como a parafina 
liquida ou vaselina. 
• A pasta é um subtipo de pomada, apresenta uma grande 
quantidade de sólidos disperso na base da formulação.
• Os cremes são emulsões estáveis entre fase aquosa e fase 
oleosa.
• Loção preparação líquida aquosa ou hidroalcoólica, com 
viscosidade variável.
• Os géis são constituídos por uma parte líquida confinada 
dentro de uma matriz polimérica, essa matriz é formada por 
substâncias gelificantes como ágares e gelatinas.
Forma Farmacêutica semissólidas
Creme, Loção e Gel 
ANVISA. Farmacopeia Brasileira, 5a Edição, Brasil, 2010.
ANVISA. Formulário Nacional. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
Laboratório de semissólidos
Procedimento
2- Ligar a balança e 
aguardar 30 minutos
3-Recebimento da ficha de 
pesagem
(ordem de manipulação)
1-Limpar a balança
4-Conferência 
(Receita, Rótulo, Nome 
paciente)
5- Separar os Princípios 
ativos e excipientes 
(Bases)
6- Pesar cada item, 
tarando a balança após a 
pesagem de cada item
7-Preparar a formulação 
conforme a forma 
farmacêutica
8- Embalar de acordo com 
a forma farmacêutica
9-Enviar a formulação para 
o setor de conferência.
Rotulagem
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
5- Separar os Princípios 
ativos e excipientes 
(Bases)
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
-Pesagem de líquidos e sólidos
Vidro Relógio ou
Barquinhas
6- Pesar cada item, 
tarando a balança após a 
pesagem de cada item
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
-Pesagem e Mistura
Becker (Plástico ou Vidro)
7-Preparar a formulação 
conforme a forma 
farmacêutica
Espátulas 
(Metal, Silicone, plástico)
-Pulverização, Trituração de sólidos e Mistura 
Gral com Pistilo 
(Porcelana ou Vidro)
7-Preparar a formulação 
conforme a forma 
farmacêutica
Espátulas (Silicone ou plástico)
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
-Mistura de líquidos
7-Preparar a formulação 
conforme a forma 
farmacêutica
Manta aquecedora 
com agitação
Agitador magnético
Barra Magnética 
Laboratório semi -sólidos
AUTOMAÇÃO
Mistura
7-Preparar a formulação 
conforme a forma 
farmacêutica
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
AUTOMAÇÃO
-Pulverização, Trituração de sólidos e Mistura 
Moinho de rolas
7-Preparar a formulação 
conforme a forma 
farmacêutica
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
8- Embalar de acordo com 
a forma farmacêutica
Embalagens “ Tradicionais”
Capacidade da embalagem x quantidade manipulada
Pote (semissólidos)
Tipo de formulação: 
Creme, Gel
Frasco (semissólidos) 
Tipo de formulação: 
Loção Cremosa, Shampoo
Bisnaga alumínio (semissólidos)
Tipo de formulação: 
Creme,Gel
(Insumos Fotossensíveis)
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
Frasco (Líquidos) 
Tipo de formulação: 
Solução, Shampoo, Sabonete Líquido
Frasco Vidro (Líquidos) 
Tipo de formulação: 
Solução Fotossensível, 
Solução Otológica 
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
Embalagens “Atrativas”
Pote (semissólidos)
Tipo de formulação: 
Creme, Gel
Frasco (semissólidos) 
Tipo de formulação: 
Loção Cremosa, Serum
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
Frasco (Líquidos) 
Tipo de formulação: 
Solução Nasal
Embalagens Específicas
Frasco (Líquidos) 
Tipo de formulação: 
Esmalte
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
Embalagens Específicas
Envelope “Sachet” 
(Semissólidos) 
Tipo de formulação: 
Creme dose única, lenços umedecidos
Bisnaga alumínio e 
Aplicador vaginal 
Tipo de formulação: 
Creme vaginal
LABORATÓRIO DE SEMISSÓLIDOS e LÍQUIDOS
9-Enviar a formulação para 
o setor de conferência.
Rotulagem• Rotulagem 
• Etiquetas de avisos
CONTROLE DE QUALIDADE• Devem ser realizados os seguintes ensaios, de acordo com a, 
em todas as preparações magistrais e oficinais
Homeopatia
Introdução
• Criada pelo médico alemão Cristiano Frederico Samuel 
Hahnemann no ano de 1976.
• Chegou ao Brasil em 1840 pelo médico Dr. Benoit Jules Mure. 
• Cura pelos semelhantes (substâncias que causam sintomas 
“semelhantes” aos da doença a ser tratada)
• Espaço físico específicos
O QUE É PRODUZIDO NO LABORATÓRIO HOMEOPÁTICO?
• Glóbulos
Sacarose
• Líquidos (gotas)
Solução Hidro alcoólica
Laboratório Homeopático
• Insumos (matrizes) (CH, DH)
• Excipientes (Alcool, água, 
glóbulos, lactose)
• Pipetas ou conta gotas
• Vidraria volumétrica
• Gral e pistilo
• Alcoômetro
• Balança
Homeopatia
Procedimento de Preparo- Gotas (Líquidos)
Matriz 
Homeopática 
Medicamento 
Homeopática
Álcool 
30ºGL
• São esferas compostas de sacarose ou sacarose e lactose.
• Impregnar com a Matriz homeopática (5%) (AL 70ºGL ou superior)
• Aguardar secagem em temperatura ambiente
Homeopatia
Procedimento de Preparo- Glóbulos
Laboratório Homeopático
Automação Agitação
Laboratório Homeopático
Volumetria
Repipetador
Cálice Graduado
Cânula e bulbo 
(Conta-gotas)
Laboratório Homeopático
Placa de Petri
Gral com Pistilo
Vidro Âmbar
Laboratório Homeopático
Alcoômetro
ProvetaAlcoômetro Utilizando Alcoômetro
Controle da Qualidade
• Conjunto de medidas destinadas a verificar a qualidade de 
cada lote de medicamentos e demais produtos.
• Estabelecer critérios para a aquisição de matéria-prima e 
materiais de embalagem, criação de POP. 
• As especificações técnicas de todas as matérias-primas e dos 
materiais de embalagem devem ser autorizadas, atualizadas.
O QUE SE FAZ NO LABORATÓRIO DE CONTROLE DA 
QUALIDADE?
Atividades realizadas para assegurar que os ensaios necessários 
sejam executados e que o insumo ou material de embalagem não 
seja disponibilizado para uso até que o mesmo cumpra com as 
especificações pré-estabelecidas
O QUE SE FAZ NO LABORATÓRIO DE 
CONTROLE DA QUALIDADE?
Análise de documentos e laboratoriais de matérias-primas
Análise dos Cerificado emitidos pelo Fornecedor
Análises Físico Químicas
Análises Microbiológicas
Laboratório de
Controle a Qualidade
1- Segregar as matérias 
primas recebidas 
(quarentena) 
3-Conferência Etiquetas
(Identificação, data 
Fabricação validade)
2-Analisar os certificados 
dos fornecedores
4- Proceder Análises Físico 
Químicas/Microbiológicas
5- Emitir certificado de 
análise
6- Liberar as matérias 
primas que estão em 
conformidades
Controle da Qualidade
• Procedimento para identificação e segregação de materiais.
Exemplo: 
• MATERIAL REJEITADO – ETIQUETA VERMELHA 
• MATERIAL EM ANÁLISE – ETIQUETA AMARELA 
• MATERIAL APROVADO – COM ETIQUETA VERDE
1- Segregar as matérias 
primas recebidas 
(quarentena) 
Especificações de Matérias-Primas
Devem constar de no mínimo:
a) Nome da matéria-prima, DCB, DCI ou CAS, quando couber;
b) Matéria-prima vegetal - nome popular, nome científico, parte 
da planta utilizada;
c) Nome e código interno de referência, quando houver;
d)Referência de monografia compêndios reconhecidos pela 
ANVISA. Na ausência pode ser utilizada como referência a 
especificação estabelecida pelo fabricante.
2-Analisar os certificados 
dos fornecedores
Especificações de Matérias-Primas
e) Requisitos quantitativos e qualitativos com os respectivos 
limites de aceitação;
f) Orientações sobre amostragem, ensaios de qualidade, 
metodologias de análise e referência utilizada nos 
procedimentos de controle.
g) Condições de armazenamento e precauções.
h) Periodicidade, quando couber, com que devem ser feitos 
novos ensaios de cada matéria-prima para confirmação das 
especificações farmacopeias.
Controle de Qualidade
BalançaEstufa de secagem
3-Conferência Etiquetas
(Identificação, data 
Fabricação validade, peso)
Controle de Qualidade
Ponto de Fusão Espectrofotômetro
4- Proceder Análises Físico 
Químicas/Microbiológicas
Controle de Qualidade
Reagentes Vidrarias
Controle de Qualidade 
Equipamentos de Proteção 
Coletiva 
Certificado de Análise
Emitido pelo Controle da Qualidade
5- Emitir certificado de 
análise
Cálculos Farmacêuticos
“A diferença entre o remédio e o veneno está na 
dosagem”. 
(Paracelso – Médico e físico do séc. XVI) 
CÁLCULOS FARMACÊUTICOS
Equivalência
Fator de Correção
Base/Sal
Quantidade de 
Insumos
Fator de Correção Quantidade a ser 
manipulada
Unidades de Medida
MASSA
Micrograma (mcg) 
Miligrama (mg)
Grama (g)
Quilograma (Kg)
VOLUME
Mililitro (mL)
Litro (L)
Cálculos Farmacêuticos Quantidade de 
Insumos
Qual é a quantidade do princípio ativo (cetoconazol)
necessário para preparar a seguinte formulação:
Cetoconazol 2%
Shampoo qsp 200 ml
1-) Regra de 3 (Simples)
Permite encontrar um quarto valor que não conhecemos em um 
problema, dos quais conhecemos apenas três deles
100 x= 400
x = 400 / 100
x= 4 gramas
Gramas(g) Volume 
2 ----------100
x ----------200
Quantidade necessária do 
princípio ativo 
Cetoconazol
Abreviação usada para
dizer que uma formulação é
suficiente pra completar um
a certa requisição.
Cálculos Farmacêuticos
I) Qual é a quantidade de capsulas a ser manipulada? 
Passo 1: Determinar a quantidade de capsulas para 1 dia 
1 cap almoço + 1 cap jantar = 2 cap por dia
Passo 2: determinar a quantidade de capsulas para o tratamento (60 dias) 
2 cap dia x 60 dias = 120 cápsulas 
Prescrição:
Chá verde (Camellia sinensis) 250 mg 
qsp 1 cápsula
Posologia:
Tomar 1 cap antes do almoço e 1 cap antes do jantar, 
todos os dias por 60 dias 
Quantidade a ser 
manipulada
Cálculos Farmacêuticos
Um paciente precisa tomar 5g de Carbonato de Cálcio 3 vezes ao dia por 7 
dias mas não consegue ingerir cápsulas nem comprimidos, apresentados 
com 500mg. Para transformar numa forma líquida:
• Quantos comprimidos serão necessários? 
Resp: 5g(dose)= 10 comprimidos/dose 
10 comprimidos x 3 (vezes ao dia) x 7 dias = 
210 comprimidos ou cápsulas
• Qual o volume final da preparação a ser obtida? 
Resp : Considerando cada dose =15ml, 
serão 15ml x 3 x 7 (vezes ao dia) = 315ml
Quantidade a ser 
manipulada
Prescrição:
Chá verde (Camellia sinensis) 250 mg 
qsp 1 cápsula
Posologia:
Tomar 1 cap antes do almoço e 1 cap antes do jantar, 
todos os dias por 60 dias 
Cálculos Farmacêuticos
II-) Princípio ativo (Chá verde)
250 mg ---------1 cap
x ------ 120 cap
x= 30000 mg
Conversão de Unidades 
mg  g
1 g---------- 1000 mg 
x----------- 30000 mg
x= 30 g 
Quantidade necessária 
do princípio ativo
Chá verde
Quantidade de 
Insumos
Pergunta:
II) Calcular quantidade do Princípio 
ativo?
Cálculos Farmacêuticos
Exemplo I
Fluoxetina...............................20 mg 
Fármaco: Fluoxetina 
Matéria-prima utilizada: Cloridrato de Fluoxetina (FEq = 1,12)
Rótulo: Fluoxetina (como cloridrato) 20 mg 
Registro nos Livros Oficiais: Cloridrato de Fluoxetina 22,4 mg
Equivalência
Fator de Equivalência (FEq): fator utilizado para fazer o cálculo da conversão :
Massa do sal ou éster para a massa do fármaco ativo, ou 
Substância hidratada para a substância anidra.
Cálculos Farmacêuticos
• Exemplo II
Sulfato de Salbutamol: fazer a conversão para Salbutamol.
Fórmula Molecular do Salbutamol:
C13H21NO3 
Peso Molecular do Salbutamol: 239,31 g 
Equivalente-Grama da base: 239,31 g
Fórmula Molecular do Sulfato de Salbutamol: 
(C13H21NO3 ) 2.H2 SO4 
Peso Molecular do Sulfato de Salbutamol: 576,71 g
Equivalente-Grama do sal: 288,35 g 
Fator de Correção 
Sulfato SalbutamolSalbultamol
1,20
Fator de Correção
Base/Sal
Cálculos Farmacêuticos
Fator de Correção (FCr): fator utilizado para corrigir diluições, 
teor de princípio ativo, teor elementar de um mineral e umidade 
de uma substância. 
Essas correções são feitas baseando-se nos certificados de 
análise das matérias-primas ou nas diluições feitas na própria 
farmácia.
Cálculos Farmacêuticos
Para calcularo Fator de Correção (FCr):
Divide-se 100 pelo teor da substância ou do elemento.
Prescrição:
Betacaroteno.......................................10 mg/cápsula 
Substância disponível: Beta Caroteno 11%
Cálculo: 10 mg x 9,09 = 90,9 mg de Betacaroteno por cápsula
Fator de Correção 
Cálculos Farmacêuticos
No certificado de análise emitida pelo fornecedor, a matéria prima 
"metrotexato" apresentou umidade de 8%.
Qual é o seu fator de correção?
Umidade de 8% que dizer que 8% da matéria era umidade.
Sendo assim essa matéria prima só é metrotexato em 92% dela.
Fc = 100 %/ 92% = 1,08.
Fator de Correção 
Leitura complementar
Explicações e exemplos sobre 
Fator de Correção e Fator de Equivalência
Leitura complementar
Informações sobre, insumos, formulações, testes de controle de qualidade
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/index.htm
Leitura complementar
Referências
• Resolução - RDC nº 138, de 29 de maio de 2003
• Resolução RDC nº 306, de 7 de Dezembro de 2004
• Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007
• Resolução RDC nº 467, de 28 de novembro de 2007
• Resolução RDC Nº 44, DE 17 de agosto de 2009
• Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998
• http://anfarmag.com.br/home

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