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Resenha Critica - Artigo Wall Mart

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Resenha Crítica de Caso
CLAUDEMIR OLIVEIRA RODRIGUES
 Trabalho da disciplina Custos e Operações Logisticas
 		 	 Tutor: Prof.(a) 
Geraldo Gurgel Filho 
Uberlândia
2020
Resenha Critica
Wall Mart, 2007
	Em meados de 2007 o Wall Mart era segunda maior empresa do mundo, empregava quase 2 milhões de pessoas e gerenciava mais de 6.700 lojas em 14 países pelo globo. Os serviços prestados pelo Wall Mart eram de serviços financeiros a entregas de flores. Além disso, as lojas ofereciam mercadorias de descontos e alimentação em geral, e atraiam inúmeras pessoas para suas lojas. Nesse momento, cerca de 175 milhões de consumidores visitavam as lojas semanalmente.
	Durante os períodos de 2005 e 2006 o Wall Mart viu o preço de suas ações no mercado financeiro despencarem, puxadas pelos resultados negativos de suas vendas líquidas, nesse mesmo período. Contrastando com o seu principal concorrente no mercado, a Target. 
	Diante desse cenário, o Wall Mart precisou buscar melhorias que garantissem melhores resultados operacional. Manteve o seu movimento agressivo sobre o mercado de descontos em geral, quanto ao mercado de descontos especializados.
	As lojas do Wall Mart possuíam um formato peculiar, e que remontavam a fundação da empresa em 1962. Em 2007, a cadeia operou cerca de aproximadamente 1.100 lojas de desconto. Já em meados de 1988 o Wall Mart iniciou o projeto de lojas de Supercentros, e em 2007 contava com 2.200 lojas supercentro. Os supercentros são lojas de serviços diversos, onde se encontram desde mercadorias de mercearias, a salões de cabeleireiros a agências bancárias.
	Em 2007 os executivos do Wall Mart planejavam uma mudança de padrão para as lojas, com a expectativa de atrair uma parcela de clientes que ainda eram pouco freqüentes nas lojas, e assegurar a manutenção dos clientes da sua base. A técnica seria utilizar novos formatos de lojas, e estratégias de merchandising. A idéia era crias seis segmentos de lojas, levando em consideração classes sociais, grupos demográficos e estilos de vida. Isso levava em conta desde a estrutura física das lojas, ao mix de mercadorias e serviços oferecidos em cada loja.
	Entre 2003 e 2004 o Wall Mart foi eleito como a empresa mais admirada nos Estados Unidos, e em 2006, se viu em 12ª posição na mesma avaliação. E essa queda repentina na avaliação teve um motivo claro, o fato de a empresa haver deixado de lado a preocupação com seus colaboradores, tratando a qualidade de vida no trabalho como um mero fator. Isso acabou por gerar insatisfação não só dos colaboradores, mas também da sociedade como um todo. Os baixos salários, falta de benefícios e a metodologia utilizada para a gestão de pessoas foi um dos principais fatores que levaram a alguns sindicatos a moverem ações judiciais, pessoais e até coletivas contra a empresa.
	Sentindo o peso, o Wall Mart passou já em meados de 2005 a investir em relações públicas, com a finalidade de mudar essa visão que a sociedade tinha da empresa. Contratou uma empresa especializada em relações públicas e manteve sua busca pela eficiência no gerenciamento dos recursos humanos, e adotou um programa de gerenciamento de recursos humanos, através do qual o gerente da loja, tinha antecipadamente uma noção da necessidade de mão de obra para a operação. No entanto, esse sistema não foi muito bem visto por alguns líderes de sindicatos, devido a sua imprevisibilidade, o que gerava desconforto gerado na vida dos trabalhadores, e também pela redução de salários. Já os executivos apontavam os ganhos na prestação de serviços ao consumidor.
	Em meados de 1991 o Wall Mart dava início a sua expansão de mercado fora dos mercados americanos. Em 2007 tinha mais de 1900 pontos de vendas nas Américas, fora os pontos dos Estados Unidos. Além de 330 no Reino Unido e 460 na Ásia, nesse momento, cerca de 23% do faturamento do Wall Mart vinham das operações internacionais.
	Além das Américas o Wall Mart também buscou expansão para mercados do pacífico e acessou o mercado Sul Coreano através da aquisição de quatro lojas locais e logo após as converteu para Wall Mart. Porém, em 2006, operando 15 Supercentros em solos Koreanos, viu se forçado a vender essas lojas para uma rede local. Os seguintes anos de prejuízo deixaram claro que manter-se no mercado Coreano seria quase que impossível.
	Em 1996 o Wall Mart abriu duas lojas na China, Em meados de 2007 já contava com 70 lojas em solos chineses, em 2006 o Wall Mart fez uma proposta para adquirir uma rede de lojas chinesas com mais de 100 lojas em 20 províncias. O Wall Mart estava de olha em uma fatia de mercado mundial altamente consumidora e com grande potencial. No entanto haviam várias particularidades que deveriam ser seguidas para adequar-se ao mercado local, dentre elas a sindicalização das lojas e a questão de negociações obscuras com fornecedores, prestadores de serviços e serviços públicos, inclusive com pagamentos de propinas. 
	Em meados de 2002 foi a vez do mercado Japonês, o Wall Mart realizou o investimento em uma rede de varejista que passava por dificuldades financeiras, e consolidou assim a sua entrada no mercado do sol nascente. Em 2005 o Wall Mart adquiriu a participação majoritária da rede Seyiu com 405 lojas no Japão. A estratégia de negócios utilizada pelo Wall Mart não foi bem aceita pelo mercado Japonês, apesar de oferecer produtos com preços baixos, não conseguia atrair clientes em potencial. A cultura Japonesa ligava preços baixos a produtos de má qualidade. No primeiro semestre de 2006, já sob comando do Wall Mart, a rede Seiyu teve um prejuízo de cerca de US$465,00 milhões.
	Outro mercado promissor e que estava nos planos do Wall Mart era a India. E em 2006 através de uma Join Venture com uma empresa local, a rede Wall Mart poderia lançar sua cadeia de lojas em solo indiano. E em 2007 teve sua primeira loja aberta.
	A década de 1990 foi um divisor de águas para os grandes varejistas de descontos em geral. Nesse período grandes redes encerraram suas operações, enquanto que outras se fortaleceram e se consolidaram no mercado, somando vendas bilionárias e oferecendo serviços diversificados nas suas áreas de venda. 
	A estratégia adotada pelo Wall Mart previa a abertura de mais 4000 lojas só nos Estados Unidos, idéia essa que em meados de 2006 foi revista á fim de satisfazer os acionistas, que viam a canibalização de lojas antigas com a abertura de novas lojas em mercados que já atuavam. Assim, em 2006 foram inauguradas 660 lojas em todo o mundo, e adotando além da redução de numero de lojas a redução do espaço físico das lojas que foi dos 18 mil metros quadrados para 16 mil metros quadrados. Trabalhando nesse modelo a redução de estoques.
	Agora com a empresa consolidada nos principais mercados consumidores, a preocupação dos executivos passou a ser em relação ás políticas de crescimento, aquisição ou implantação de novas lojas, investimento nas lojas já existentes buscando o aumento das vendas na base de lojas, expansão global.
	Outra preocupação seria com a concorrência, como se portar diante dos seus principais concorrentes?
	Vejo que o Wall Mart adotou um projeto de lucro sobre volume de vendas, expandindo suas redes de lojas buscando atender o máximo possível de clientes. A estratégia de vendas não incluía uma preocupação profunda com o mercado a ser atendido, as lojas seguiam um padrão e eram pouco alteradas conforme o mercado onde se instalavam. Havia bastante tecnologia empregada em seus processos, principalmente na logística, porém um ponto muito importante e pouco relevante para a empresa era a gestão de pessoas. Esse seria um ponto em potencial a ser trabalhado mais a fundo, gerando uma visão mais humana da empresa e atraindo clientes de um grupo importante da sociedade.
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